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A contribuição de Recaséns Siches

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A contribuição de Recaséns Siches 
A lógica do razoável 
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 DISCIPLINA: 
 
HERMENÊUTICA JURÍDICA
Componentes:
Andrea dos Santos Figuerêdo
Elison Gabriel da Silva e Silva
Francisco de Assis Castro Santana
José Romário de Oliveira Sena
Matheus Henrique Fraga Barros 
Rodolfo Cruz Melo 
Zilmara Silva Lima
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LÓGICA DO RAZOÁVEL
Para a nova interpretação, não se pode utilizar, para a lógica jurídica, das mesmas características da lógica matemática ou formal, pois os juízos jurídicos são de valor. Os procedimentos decisórios e o raciocínio jurídico não obedecem a esquemas predeterminados, mas sim a utilização do lógos do razoável, de Luís Recaséns Siches ( ).
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
Construção do pensamento: uma lógica propriamente jurídica. Aplicar o direito significa uma abordagem na relação entre ser e dever-ser.
 Siches:“Una norma jurídica es un pedazo de vida humana objetivada”. A norma passa do estado estático para o mundo do ser, trazendo suas problemáticas.
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
A atividade decisória é atividade de sentido que parte de textos normativos, interagindo com outras práticas alheias ao sistema jurídico. Cria textos que individualizam discursos normativos, atuando in concreto, a partir da interpretação de outros discursos, construídos in abstracto. 
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
A atuação da razão prática é uma atuação que apela para o uso discursivo.Ao mesmo tempo, porém, a razão prática avoca a introdução da noção filosófica de lógos do razoável.Tal aspecto de individualização normativa chama-se de atividade prudencial (prudentia). (Eduardo Bittar). 
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
Na atividade de construção do sentido das normas, ou na ausências destas (lacunas), bem como no conflito (antinomia), necessário se mostram os fenômenos semióticos (sistemas de significação) e sóciossemióticos para o entendimento da complexidade que se reveste o ato de julgar.
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
  “O lógos do humano, para Siches, é uma aposta numa lógica específica aos dados da ação, da razão prática; uma aposta num raciocínio humano que lida com o contingente da decisão (de acordo com as possibilidades, inconstâncias, irregularidades, fluxos e refluxos dos valores)”. (Eduardo Bittar).
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
“É exercida em função da ponderação de variantes circunstanciais, de modo que sua produção impede que se cristalize ad perpetuum, permanecendo claramente variante”; Operacionaliza-se em função de necessidades práticas e ocorrências fenomênicas que demandam uma ação, no caso, jurídico-decisória pelo discurso perfomativo, de modo que ocorre dentro de práticas sóciojurídicas de sentido, imersa numa cultura”;
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
Apela para a prudentia humana, que extrai soluções e vivencia experiências in casu, a partir de variáveis situacionais e vivenciais”; Constrói no uso discursivo e argumentativo a situação de exercício da razão jurídica, em comunicação e historicamente”;Em meio a juízos de intertextualidade, o poder estabelece sentido, em face da necessidade de decidir, à medida que encerra a cadeia interpretativa, atribuindo sentidos às normas jurídicas;
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
  “Não se exerce como expressão da opinião singular e não necessariamente como expressão da opinião coletiva, mas obedece a parâmetros de entendimentos jurídicos majoritários, o que reclama o estudo das palpitações da teoria da argumentação e do convencimento na busca do sentido mais plausível e sustentável”. (Eduardo Bittar).
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LÓGICA DO RAZOÁVEL 
A redução da lógica jurídica pela formal compromete a aceitação da entrada e saída de valores no universo das práticas jurídicas.O razoável, o prudencial, o ponderável, o meio-termo são partes constitutivas das práticas jurídicas sobre o justo.
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JULGADO: LÓGOS DO RAZOÁVEL
 “O Direito, como fato cultural, é fenômeno histórico. As normas jurídicas devem ser interpretadas consoante o significado dos acontecimentos que, por sua vez, constituem a causa da relação jurídica. O CPP data do início de 40. O país mudou sensivelmente, a complexidade da conclusão dos inquéritos policiais e a dificuldade da instrução criminal são cada vez maiores. O prazo de conclusão não pode resultar de mera soma aritmética. Faz-se imprescindível raciocinar com o juízo da razoabilidade para definir o excesso de prazo. O discurso jurídico não é simples raciocínio de lógica formal.” (STJ, RHC 1.453, Rel. Min. Vicente Cernicchiaro, DJU 09/12/91,p).

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