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SEMANA 6-Redação Instrumental

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SEMANA 6
O Promotor de Justiça, ao fazer a Denúncia, assim se expressa: O Representante do Ministério Público, ao final assinado, no uso de suas atribuições e na melhor forma de Direito, vem, com base no incluso inquérito policial, oferecer DENÚNCIA contra: FULANO DE TAL, pelo cometimento de fato delituoso que passa a narrar: [...] Já a Defesa fala de seu lugar discursivo, pelo qual apresenta argumentos na tentativa de convencimento e persuasão da autoridade julgadora, buscando passar para a sociedade uma figura diferente daquela que o Promotor de Justiça e o Juiz fizeram de seu cliente. Não é sem propósito a importância da modalização que consiste na atitude do operador do Direito em relação ao conteúdo objetivo de sua fala, daquilo que ele diz ou afirma. Vimos que um dos elementos discursivos mais empregados na modalização consiste na seleção lexical ou vocabular mais conveniente ao fortalecimento da tese do cliente, pois, em muitos casos, uma mesma realidade pode ser apresentada por vocábulos positivos, neutros ou negativos, tal como acontece em: sacrificar/matar/assassinar; cidadão/réu/ assassino/delinquente.
 Questão 1 
Redija, agora, uma narrativa jurídica sobre o caso concreto abaixo, selecionando todas as informações relevantes em ordem cronológica e verifique, ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, quando, onde, como(passo a passo da narrativa jurídica/Denúncia). 
Caso Concreto
 Ana Carolina Vieira foi encontrada morta na última quarta-feira, 4/11/2015, em São Paulo. Sendo o autor do crime Anderson Leitão, ex companheiro da vítima. Sendo desde 3 de setembro de 2015, após discussão a vítima decide terminar o relacionamento com Anderson.
Após o termino, foram constantes as perseguições e ameaças que Ana vivenciava. Familiares são testemunhas e áudios gravados por Ana, que já estão com a Delegacia de Polícia, corrobora a existência e intensidade das ameaças. Em um desses áudios Ana diz: “Eu não aguento mais o Anderson me ligando. Meu Deus! É uma tortura! Eu não sei mais o que fazer. O que eu faço?". Em outro áudio, ela revela que já havia sido ameaçada de morte: "Ele disse que ia me matar, que ia me esquartejar."
Igor Holanda, irmão de Ana, revelou em seu depoimento, nesta quinta-feira, 5/11/2015, que Anderson, em 1º e 2/11/2015, se passou por ela em conversas pelo WhatsApp para esconder da família a morte de Ana. Segundo Igor, Ana foi morta no fim de semana e, Anderson usou o celular da vítima para responder mensagens enviadas pela mãe dela . Após ligações e não conseguir falar com Ana, no domingo 1/11/2015, Anderson envia mensagem: “ Mãe, tá tudo bem. Estou na praia com minhas amigas. Te amo. Beijos”
A melhor amiga da vítima, que prefere não se identificar , diz que na última sexta-feira (30) ele chegou de Fortaleza e foi direto pro apartamento dela. Após muita insistência , no domingo (1º/11/15), ela deixou ele subir. 
O quê? Homicídio de Ana Carolina.
Quem? Anderson é o autor do crime e Ana é a vítima.
Como? Estrangulamento.
Por quê? Anderson não aceita término do relacionamento com Ana.
Quando? 4/11/2015
Onde? Fortaleza-Ceará

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