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SEQUENCIA DIDÁTICA VARIAÇÕES LINGUISTICAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
LAURA MOYSETES
JADHE ANDRADE
ARTHUR YERRO
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS TRABALHADAS INTERDISCIPLINARMENTE COM ESTUDANTES DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DAS HQs.
GÊNERO TEXTUAL: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQs)
Durante muito tempo, as Histórias em Quadrinhos (HQs) não foram consideradas um gênero textual, porém, com o passar do tempo, estas ganharam espaço, não apenas por seu valor atrativo disseminado principalmente pelo público infanto-juvenil, mas também por ser uma excelente ferramenta de ensino/aprendizagem.
De acordo com Mendonça (2005), as HQs possuem características geralistas nas quais a progressão de tempo é demonstrada quadro a quadro, sendo organizadas e apresentadas através de desenhos, balões e legendas. Por meio desta construção sustentada pela junção de elementos visuais e verbais, apresentam os elementos básicos de uma narração (enredo, personagens, lugar, tempo e desfecho). 
TRABALHANDO VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS EM SALA DE AULA
INTRODUÇÃO
Vivemos em um Brasil colorido por gente, flora, fauna, culturas, aromas, sabores, crenças, gingas, enfim, plural, multiétnico, multicultural. Desta maneira, ao observarmos todas as diferenças e singularidades existentes em cada brasileiro, é impossível que em pleno século XXI tentemos buscar uma unidade em sejam quais forem os contextos a que se refira o nosso País. 
É neste emaranhado de diversidade que travamos um diálogo sobre as variações linguísticas existentes no território brasileiro, ressaltando que as mesmas são marcas extremamente significativas de povos com características próprias, que apesar de falarem o mesmo idioma, conseguiram adequá-lo e/ou transformá-lo no tempo e no espaço.
OBJETIVOS
2.2.1 OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno desenvolver a compreensão a partir das variadas formas e recursos de linguagem expressos visual e verbalmente pelas Histórias em Quadrinhos, fazendo desta um canal de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. 
2.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
Levar a compreensão através do lúdico;
Proporcionar prática de leitura a partir do gênero trabalhado;
Formular questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
Discutir problemas sociais, econômicos e políticos de uma maneira menos engessada.
Analisar o uso da língua e suas variações;
Diferenciar fala e escrita
Entender a língua como sendo plural e heterogênea;
Compreender as variações linguísticas no meio histórico/temporal e histórico/social.
Identificar as variedades linguísticas que concorrem para a construção de sentido.
MATERIAS DIDÁTICOS
Gibis Turma da Mônica;
Data show;
Vídeo “Chico Bento no Shopping”;
Vídeo “Como fazer histórias em quadrinhos”;
Folhas de papel ofício;
Canetas coloridas;
3.4 TEMPO DE EXECUÇÃO: QUATRO PARTES - SEIS AULAS.
	
Primeira parte do processo:
Aula 01: Variações linguísticas.
Abordar as variações linguísticas no campo nacional dando uma definição sucinta de que em um país multicultural como o Brasil existem vários dialetos singulares que não impedem, de certa forma, o entendimento no meio de um diálogo.
Segunda Parte do processo:
Aulas 02 e 03: Variações geográficas e sociais (aula dividida em duas partes).
Apresentar aos alunos as variações que existem na fala e na escrita no Brasil, mostrando que elas definem a cultura de cada local e, consequentemente, as questões sociais, pois foi definido durante a história um dialeto considerado padrão e as demais regiões que não o seguem são desvalorizados. O foco principal se torna desconstruir esse preconceito.
Terceira parte do processo:
Aula 04: Preconceito linguístico.
Mostrar as variantes regionais, conceito e definição do que é preconceito linguístico, dando exemplos no contexto teórico de forma lúdica. Apresentar aos alunos alguns dos mitos presentes no livro “Preconceito Linguístico”, de Marcos Bagno, discutindo criticamente sobre os mesmos.
Quarta parte do processo:
Aulas 05 e 06: História em quadrinhos.
Serão utilizados HQs e vídeos do Chico Bento em que se vê claramente o conflito das linguagens comunicativas entre a pessoa da cidade e do campo. No vídeo pode-se perceber a linguagem falada, na qual o sotaque e variantes da língua estão em destaque, mostrando a diferença explícita que há com a norma padrão.
Na segunda parte da aula serão propostas as confecções de quadrinhos pelos alunos nas quais deverão ser apresentadas situações que envolvam variações linguísticas e/ou preconceito linguístico.

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