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PROCESSO CIVIL ENADE RESPOSTAS 1 5

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ENADE – DIREITO PROCESSUAL CIVIL
	QUESTOES 1-5
Durante o processamento de uma ação em que se formula pedido inibitório para impedir o réu de lançar comercialmente um vídeo em que, em tom de sátira, se contam os eventos relativos a um crime ocorrido na década de 1950, inclusive com a divulgação de imagens pessoais e nomes, alegando o autor o “direito ao esquecimento”, o juiz percebe tratar-se de um “caso difícil”, com enorme repercussão social. Assim, indaga-se: 
Poderia o juiz valer-se de “amigos da corte” (amicus curiae) para pluralizar o debate em questão? Explique.
R: No caso em questão, como é um assunto de grande repercussão social, não deveria o juiz aceitar o alegamento do Autor do “direito ao esquecimento”, e sim, poderia o juiz valer-se do amicus curiae, para pluralizar o debate em questão, cujo instituto inclusive protege casos em que a repercussão e geral, tenha relevância social e que pessoa tenha capacidade de dar contribuição ao processo. Vale ressaltar, no entanto, que, se a causa não representar potencial para gerar efeito multiplicador e se envolver apenas direitos individuais, será possível negar a intervenção do amicus curiae, o que não e o caso em questão. 
Qual a natureza jurídica do amicus curiae no Direito Brasileiro? Justifique.
R: Existe muita polemica em relação a Natureza Jurídica desse instituto, mas prevalece, entre os ministros do STF, que o amicus curiae é uma forma de intervenção anômala de terceiros.
Conforme se sabe, ainda que a citação seja um ato do juiz, solene, o ordenamento, excepcionalmente levando em consideração princípios de envergadura constitucional, prevê a possibilidade de sentença sem que tenha havido citação. Esclareça estas hipóteses, indicando, ainda, se referidas sentenças são de mérito ou não.
R: O art. 332 (CPC/2015) disciplina as hipóteses excepcionais em que, constatando-se de antemão não haver necessidade de fase instrutória, o magistrado está autorizado a proferir sentença de improcedência, liminarmente (antes da citação do réu), com sentença de mérito. 
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
Marli propôs Ação de Divorcio em face de Jorge, discutindo-se no mesmo a partilha do único bem que adquiriram juntos na Constancia do casamento por esforço comum. O processo encontra-se em trâmite perante a 04 Vara de Família da Comarca da Capital. O bem consiste em um automóvel, marca Fiat, modelo Pálio, ano 2015, cor branca, no valor de R$22.000,00 (vinte e dois mil reais) que está na posse do varão. Ocorre que Jorge está anunciando o veiculo para venda, consoante se comprova com os anúncios publicados em jornal, havendo ainda, como testemunha o porteiro do prédio de Jorge, Maurício, que afirma que diversas pessoas compareceram a residência do mesmo, interessados no veículo. Como advogado de Marli, qual tutela provisória de urgência caberá no caso em tela visando a proteção dos interesses da mesma? Explique a sua resposta.
R: A Tutela Provisória de Urgência que caberá no caso de Marli, será a Cautelar, pois essa medida visa assegurar bens, o que é o caso em questão. A tutela provisória de urgência cautelar está disposta no art. 301 do CPC, “A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para assegurar um direito”.
Ana Clara, advogada recém-formada, ajuizou ação de cobrança para seu cliente Gilberto, em face de Teresa. Na petição inicial Ana Clara não fez a qualificação das partes, bem como deixou de atribuir valor a causa. Neste caso, como devera agir o magistrado? 
R: O magistrado deverá solicitar que a Autora emende a inicial no prazo de 15 dias. Se esta não ocorrer, devera o juiz declarar improcedência liminar do pedido.
Mariana propôs ação de indenização por danos morais e matérias em face de Eletros Ltda. A demanda foi distribuída para a 03 Vara Empresarial. Em contestação a ré alegou a incompetência relativa do juízo. Esta correta a preliminar arguida pela ré? Explique sua resposta.
R: Esta correta a preliminar arguida pela Ré, o que não seria se fosse no antigo código de 73, mudou no código de 2015, no qual a resposta do réu, disciplinada nos artigos 335 a 343 do novo código, concentra, na própria contestação, além das preliminares processuais e das defesas de mérito, a exceção de incompetência relativa, a reconvenção, a impugnação ao valor da causa, a impugnação à gratuidade da Justiça e, ainda, se for o caso, a provocação de intervenção de terceiros.

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