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Síndromes Compressivas do Membro Superior

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13/04/2014
1
Síndromes compressivas do 
membro superior
Prof. Emmanoel Leite
Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
Curso de Fisioterapia
Disciplina: Fisioterapia em ortopedia e traumatologia
Nervos Periféricos
Os principais nervos periféricos são mistos:
Possuem fibras sensitivas / motoras / autônomas
Membros superiores
Mediano
Ulnar
Radial
Membros inferiores
Nervo ciático
Nervos Periféricos
TIPOS DE FIBRAS
Fibras sensitivas – Responsáveis sensações
cutâneas
Fibras motoras – Manutenção do tônus e
movimento muscular (voluntário ou reflexo)
Fibras autônomas – Regulam o funcionamento
vasomotor e da pele (controla a sudorese)
Etiologia das lesões
Tração neural – Mais comum em nível de plexo braquial
Laceração – Produzidos por objetos penetrantes,
lesionando diretamente o nervo
Etiologia das lesões
Compressão – Devido a uma imobilização apertada, ou
postura incorreta (sentar com a perna cruzada)
Estiramento – pode ocorrer nas luxações ou fraturas ou
devido a alguma patologia (hérnia discal / diabetes /
neoplasia)
Tipos de lesões
Divide-se em três grupos de menor a maior gravidade:
Neuropraxia
Axoniotmese
Neurotmese
13/04/2014
2
Tipos de lesões
NEUROPRAXIA
Lesão por contusão ou compressão neural, sem
que haja perda da sua continuidade.
Comprometimento motor – recuperação entre 2
semanas à 2 meses
Tipos de lesões
AXONIOTMESE
É uma lesão mais grave que acomete os axônios,
sem haver perda da continuidade anatômica
Comprometimento motor e sensitivo – recuperação
após 1 ano
Tipos de lesões
NEUROTMESE
Lesão ocasionada por laceração ou arrancamento
neural, com perda da continuidade anatômica
Comprometimento motor e sensitivo – recuperação 
após 2 anos de cirurgia
Fisiopatologia
O processo fisiopatológico segue a seguinte 
ordem:
• Sintomatologia 
relacionada a 
posição, 
parestesias.
Isquemia 
Temporária
• Sintomatologia 
mais presente 
exacerbada com 
movimento, dor 
e parestesias.
Desmielinização
• Degeneração de 
segmentos , 
atrofia de 
território do 
nervo.
Perda de 
Função
Fisiopatologia – Compressão 
neural
Hipoxia neural
Congestão venosa 
do 
plexo vascular
Lentidão 
da 
circulação
Edema neural
Diagnóstico
O exame físico deve levar em consideração que os
nervos periféricos são formados por três tipos de fibras
Em nível motor – Diminuição ou perda dos reflexos e do
tônus muscular
Em nível sensitivo – alteração ou perda das sensações
cutâneas
Em nível autônomo – alterações vasomotoras e de pele
13/04/2014
3
Comprometimento – neural MMSS Nervo Ulnar
Posterior ao epicôndilo medial
Sulco do nervo ulnar 
Medialmente no antebraço
Borda ulnar da mão
Trajeto
Síndrome do Túnel Cubital
 Segunda Causa mais comum de neuropatia compressiva
 Estreitamento do túnel com movimentos de extensão do 
membro superior, levando a compressão do nervo.
Nervo Ulnar
borda ulnar da mão
Dedo mínimo
metade ulnar do quarto dedo
sensibilidade
Nervo Ulnar
motricidade
Flexor ulnar do carpo 
Flexores profundos do 40 50 dedos
Nervo Ulnar
Lesão
Garra Ulnar
Hiperextensão das falanges 
proximais e flexão das falanges 
média e distal
Alterações
Motoras
Incapacidade de estender os dedos
Hipotrofia da eminência hipotenar
Sensibilidade
Diminuida ou ausente – toda borda ulnar
Autônoma
Pele do dedo mínimo encontra-se seca
13/04/2014
4
Síndrome do Túnel Ulnar
(Canal de Guyon)
 Compressão do Nervo Ulnar na altura do punho.
 O túnel ulnar ou canal de Guyon é formado
dorsalmente pelo retináculo flexor, anteriormente
pelo ligamento palmar do carpo e medialmente pelo
osso pisiforme, ele contém o nervo ulnar, a artéria e
a veia ulnar.
 Dentro do canal o nervo ulnar se divide em um
ramo superficial sensitivo e um ramo profundo
motor.
Tipos lesões dependendo do sítio anatômico:
 Tipo I: lesão proximal ou dentro do canal; evolui com
alterações sensitivas e motoras. Fraqueza de todos os
músculos intrínsecos e déficit sensitivo em região
hipotenar, 5 dedo e face ulnar do 4 dedo.
 Tipo II: compressão é apenas no ramo motor profundo;
evolui com fraqueza dos interósseos, e dependendo da
localização, pode poupar os músculos hipotênares
 Tipo III: compressão é distal ao término do canal de
Guyon e causa apenas alterações sensitivas, sem déficit
motor.
Síndrome do Túnel Ulnar
(Canal de Guyon)
Síndrome compressiva do nervo 
mediano
Prof. Emmanoel Leite
Nervo Mediano
Trajeto
Medialmente ao tendão do bíceps
Profundamente entre a Ulna e o Rádio 
Túnel do Carpo
Nervo Mediano
sensibilidade
Palma da mão
Metade radial do 40 dedo até o polegar
Nervo Mediano
motricidade
Flexores de punhos e dedos – exceto 
o flexor ulnar do carpo e flexores profundos dos 
40 e 50 dedos
Oponente do polegar 
13/04/2014
5
Síndrome Compressiva
Nervo Mediano
O nervo mediano pode sofrer compressão em qualquer parte do 
seu trajeto. Entretanto, sem dúvida, o local mais frequente é no 
túnel do carpo
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Síndrome Compressiva
Anatomia
Síndrome do túnel do carpo
É uma neuropatia compressiva do nervo mediano devido à alguma 
condição que diminui o tamanho do túnel do carpo ou amplia os 
tecidos dentro desse túnel
Síndrome do túnel do carpo
Pode estar relacionada com ocupações que exigem uma 
utilização repetida das mãos, tais como escrever num teclado 
de computador ou realizar trabalhos manuais repetitivos
USO EXECESSIVO DOS FLEXORES
Outros Fatores
Tabagismo – reduz circulação periférica
Diabetes – neuropatia periférica
Trauma – Provoca edema
Obesidade – acúmulo de líquido / gordura
Etiologia
Síndrome do túnel do carpo
Dor no trajeto do nervo:
Inicial: à noite
Tardio: diurna
Parestesia noturna no trajeto do nervo
Sensação de choque à percussão no canal do carpo
Perda da função:
Déficit na flexão de punho e dedos
Oposição do polegar
Preensão – pinça / garra
Quadro Clínico
Nervo Mediano
Lesão
Alterações
Motoras
Incapacidade de realizar oponência
Hipotrofia da eminência tenar
Sensibilidade
Diminuida ou ausente – toda área do mediano
Autônoma
Pele encontra-se seca no trajeto do nervo
13/04/2014
6
Síndrome do túnel do carpo
Teste de Phalen -
Diagnóstico Clínico
Síndrome do túnel do carpo
Tratamento - Fisioterapia
pompagem
Bandagem Funcional
Repouso
Alongamento
Massoterapia
Termoterapia
US
Reeducação funcional
Nervo Radial
Trajeto
Posterior ao epicôndilo lateral
Lateralmente no antebraço
Borda dorsal radial da mão
Nervo Radial
sensibilidade
Borda dorsal radial da mão
Tabaqueira anatômica
Nervo Radial
motricidade
Extensores de punhos e dedos
Supinador do antebraço
Nervo Radial
Lesão
Alterações
Predominantemente motora, apresenta-se 
com paralisia típica dos extensores dos 
dedos
Total incapacidade de extensão ativa do 
punho

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