TGE SISTEMAS ELEITORAIS

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17/03/17
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Teoria Geral do Estado
Sistemas Eleitorais
Outubro/2017
Prof. Fábio Góis
Universidade Potiguar
17/03/17
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SISTEMAS ELEITORAIS
1.	SUFRÁGIO
DERIVADO DO LATIM, SUFRAGIUM (APROVAÇÃO, APOIO), É UM DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO DE NATUREZA POLÍTICA, QUE TEM O CIDADÃO DE ELEGER, SER ELEITO E DE PARTICIPAR DA ORGANIZAÇÃO E DA ATIVIDADE DO PODER.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ART. 1º, PARÁGRAFO ÚNICO
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
 II - a cidadania;
 III - a dignidade da pessoa humana;
 IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
 V - o pluralismo político.
 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
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SUFRÁGIO – O DIREITO QUE DECORRE DE O PODER EMANAR DO POVO.
VOTO – O EXERCÍCIO DESSE PODER NA SEARA ELEITORAL
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1.1	QUANTO À EXTENSÃO:
•	UNIVERSAL - CONSISTE NA POSSIBILIDADE DE O POVO (ELEITORES) MANIFESTAR SUA VONTADE PARA A FORMAÇÃO DO GOVERNO.
PRINCÍPIO DA DEMOCRACIA.
SISTEMA ADOTADO NO BRASIL.
•	RESTRITO – CONSISTE NAQUELE QUE POR DETERMINADA CONDIÇÃO ECONÔMICA OU FATOR DISCRIMINATÓRIO IMOTIVADO AS PESSOAS NÃO TÊM O PODER E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO PODEM EXERCÊ-LO, SEJA DIRETAMENTE, SEJA POR MEIO DE REPRESENTANTES.
EXEMPLO: PAÍSES EM QUE OS ANALFABETOS OU MULHERES NÃO VOTAM.
NO BRASIL AS MULHERES SE TORNARAM ELEITORAS NA DÉCADA DE 30 DO SÉCULO PASSADO. OS ANALFABETOS SOMENTE EM 1985 TIVERAM ESSE DIREITO (LEI 7.332/1985).
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1.2	QUANTO À IGUALDADE:
•	IGUAL – ALÉM DO DIREITO DO ELEITOR EXERCER O SUFRÁGIO ATRAVÉS DO VOTO, QUE SEU VOTO TENHA A MESMA IMPORTÂNCIA DE QUALQUER OUTRO VOTO.
•	DESIGUAL – NESSE CASO O ELEITOR PODE VOTAR MAIS DE UMA VEZ OU SEU VOTO TEM UM VALOR SUPERIOR DE ALGUNS.
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2.	O VOTO
É O EXERCÍCIO DO SUFRÁGIO NA SEARA ELEITORAL.
É O INSTRUMENTO DE MANIFESTAÇÃO DA ESCOLHA DO ELEITOR.
OBS.: HOJE VOTA-SE NO BRASIL, EM APARELHOS ELETRÔNICOS, TORNANDO AS APURAÇÕES MUITO MAIS RÁPIDAS E SEGURAS, EM SUBSTITUIÇÃO PELA CÉDULA DE PAPEL COM O NOME DO CANDIDATO.
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CARACTERISTICAS DO VOTO:
2.1. VOTO SECRETO OU PÚBLICO:
- SECRETO – É AQUELE EM QUE O ELEITOR NÃO DÁ PUBLICIDADE AO SEU VOTO, OU SEJA, NINGUÉM SABE QUEM O ELEITOR ESCOLHEU COMO SEU REPRESENTANTE. ADOTADO NO BRASIL.
- PÚBLICO OU ABERTO – É AQUELE EM QUE O ELEITOR APRESENTA PUBLICAMENTE QUEM É SEU CANDIDATO.
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2.2. VOTO OBRIGATÓRIO OU FACULTATIVO:
- OBRIGATÓRIO – CONSISTE NA NECESSIDADE DE O ELEITOR COMPARECER ÀS URNAS NO DIA DO PLEITO, E, CASO NÃO O FAÇA, DEVE JUSTIFICAR O MOTIVO DA AUSÊNCIA, SOB PENA DE SER MULTADO E TER SEU TÍTULO DE ELEITOR CANCELADO.
- FACULTATIVO – TRAZ A FACULDADE DE ESCOLHA DO ELEITOR PARA VOTAR OU NÃO NAQUELE PLEITO.
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OBS.:
1.	AQUELES QUE DEFENDEM O VOTO FACULTATIVO DIZEM QUE A LIBERDADE ESTÁ NÃO SÓ NA ESCOLHA DE UM DETERMINADO CANDIDATO, MAS NA POSSIBILIDADE EM OPTAR POR NÃO VOTAR.
2.	OS QUE DEFENDEM A OBRIGATORIEDADE DIZEM QUE, SE TODO PODER EMANA DO POVO, ESTE NÃO PODE NEGAR SEU PODER INDO ÀS URNAS, NEM QUE SEJA PARA ANULAR O VOTO.
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2.3.	VOTO IGUAL OU DESIGUAL: (VER ÍTEM I.2.)
2.4.	VOTO DIRETO OU INDIRETO:
- DIRETO – QUANDO OS ELEITORES ESCOLHEM SEM INTERMEDIÁRIOS SEUS REPRESENTANTES E GOVERNANTES.
- INDIRETO - QUANDO OS REPRESENTANTES SÃO ESCOLHIDOS POR DELEGADOS DOS ELEITORES. EX.: NA ITÁLIA.
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OBS.:
1. NO BRASIL O VOTO É DIRETO, EXCETO NA HIPÓTESE DA VACÂNCIA DO CARGO DE PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA REPÚBLICA NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS DO MANDATO PRESIDENCIAL.
2. NO BRASIL O VOTO É DIRETO, SECRETO, OBRIGATÓRIO E IGUAL; ALÉM DE SER: PERIÓDICO, DE QUATRO EM QUATRO ANOS, PESSOAL, POIS NINGUÉM PODE VOTAR POR OUTRA PESSOA, E UNIVERSAL, POIS O VOTO DEVE SER GARANTIDO AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.
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3.	SISTEMAS ELITORAIS PARA A ESCOLHA DOS REPRESENTANTES DO PODER
3.1	SISTEMA PROPORCIONAL – CONSISTE EM CADA PARTIDO ELEGER O NÚMERO DE REPRESENTANTES DE ACORDO COM SUA FORÇA ELEITORAL.
ESSA FORÇA É MEDIDA PELO CHAMADO QUOCIENTE ELEITORAL, DIVIDINDO-SE O NÚMERO DE VOTOS VÁLIDOS PELOS NÚMEROS DE LUGARES (CADEIRAS) A PREENCHER NO LEGISLATIVO.
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SISTEMA ADOTADO NO BRASIL ART. 45 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 PARA ELEIÇÃO DE DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E DOS VEREADORES
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar nº 78, de 1993)
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
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3.2	SISTEMA MAJORITÁRIO – CONSISTE NA REPRESENTAÇÃO, EM UM DETERMINADO TERRITÓRIO, AO CANDIDATO QUE OBTIVER A MAIORIA (ABSOLUTA OU RELATIVA) DE VOTOS.
NO BRASIL A ESCOLHA DOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO (PRESIDENTE E VICE, GOVERNADOR E VICE E PREFEITO E VICE) É FEITA PELO SISTEMA MAJORITÁRIO POR MAIORIA ABSOLUTA, EM UM OU DOIS TURNOS SE NECESSÁRIO (ART. 29, II, DA CF/1988). JÁ A ESCOLHA DOS SENADORES FEDERAIS SEGUE O SISTEMA MAJORITÁRIO POR MAIORIA SIMPLES (ART. 28 DA CF/1988).
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3.3	SISTEMA DISTRITAL (PURO OU MISTO)
PURO – DIVIDE O ELEITORADO EM UM NÚMERO DE DISTRITOS EQUIVALENTE AO DE CADEIRAS NO LEGISLATIVO. OS PARTIDOS APRESENTAM SEUS CANDIDATOS E GANHARÁ O MAIS VOTADO EM CADA DISTRITO. (FRANÇA)
MISTO – É AQUELE EM QUE O ESTADO É DIVIDIDO NUM NÚMERO DE DISTRITOS EQUIVALENTE À METADE DO NÚMERO DE VAGAS NO LEGISLATIVO. METADE DOS DEPUTADOS É ELEITA PELOS DISTRITOS E A OUTRA METADE, POR LISTAS DE CANDIDATOS FEITAS PELOS PARTIDOS. (ALEMANHA)
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REPRESENTAÇÃO POLÍTICA: OS PARTIDOS POLÍTICOS
1.	CONCEITO – O PARTIDO POLÍTICO É UMA ASSOCIAÇÃO DE CIDADÃOS, CHAMADOS “MEMBROS DO PARTIDO”, QUE SE REUNEM EM TORNO DE UM MESMO IDEAL NA CONDUÇÃO DO GOVERNO OU DOUTRINA, VISANDO ALCANÇA-LO POR MEIO DE UM PLANO DE AÇÃO GOVERNAMENTAL OU PROGRAMA, MEDIANTE O APOIO DA POPULAÇÃO, SEJA COMO MILITANTES AUXILIARES NA PROPAGANDA DO PARTIDO, SEJA SIMPLESMENTE COMO SIMPATIZANTES OU APOIADORES MORAIS, ECONÔMICOS OU INTELECTUAIS, SEJA COMO ELEITORES, E QUE TEM POR FUNÇÃO EXPRIMIR E ORGANIZAR AS VONTADES POPULARES NA BUSCA DO PODER.
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2.	HISTÓRICO
A EXISTÊNCIA DE PARTIDOS É TÃO ANTIGA QUANTO A DO ESTADO.
ANTIGUIDADE
•	OS PATRÍCIOS E PLEBEUS EM ROMA;
•	OS GUELFOS E GUIBELINOS NAS CIDADES MEDIEVAIS DA ITÁLIA.
MODERNOS
•	TORIES E WIGS NA INGLATERRA;
•	OS JACOBINOS E GIRONDINOS NA FRANÇA REVOLUCIONÁRIA;
•	OS REPUBLICANOS E DEMOCRATAS DOS ESTADOS UNIDOS;
•	OS LIBERAIS E SOCIAL-DEMOCRATAS DA EUROPA ATUAL E NO BRASIL.
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3.	PRINCÍPIOS
3.1.	PRINCÍPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA NO BRASIL:
LIBERDADE DA ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA - CONSISTE COMO SENDO LIVRE A FUSÃO, A INCORPORAÇÃO OU A CRIAÇÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS (ART. 17 CF/1988).
AUTONOMIA E FIDELIDADE – SÃO PRINCÍPIOS EM QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS POSSUEM AUTONOMIA PARA DEFINIR SUA ESTRUTURA INTERNA, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO, DEVENDO SEUS ESTATUTOS ESTABELECER NORMAS DE FIDELIDADE PARTIDÁRIA. (ART. 17, §1º)
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CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: 
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
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§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
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4.	SISTEMAS PARTIDÁRIOS
É NO SÉCULO XIX QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS FORAM SE IMPONDO E GANHANDO RELEVO. PARA DAVID HUME (FILÓSOFO ESCOCÊS) EM SEUS ESSAYS, MORAL AND POLITICAL, AFIRMAVA QUE OS SISTEMAS PARTIDÁRIOS SÃO REALIDADES HISTÓRICAS E QUE PODERIAM SER DIVIDIDOS EM PARTIDOS PESSOAIS (BASEIAM-SE NA AMIZADE) E PARTIDOS REAIS (DE INTERESSE, DEPRINCÍPIO E DE AFEIÇÃO). 
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ATUALMENTE A DENOMINAÇÃO MAIS UTILIZADA PARA OS SISTEMAS OU CORRENTES PARTIDÁRIAS SÃO PARTIDOS DE ESQUERDA, DE DIREITA OU DE CENTRO, COMBINADOS AINDA OS PARTIDOS DE CENTRO-ESQUERDA E DE CENTRO-DIREITA.
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SURGEM OS TRÊS SISTEMAS:
4.1.	UNIPARTIDARISMO – SÓ ADMITE UM PARTIDO COMO REPRESENTANTE DA POPULAÇÃO INTEIRA.
EXEMPLOS:
UNIÃO SOVIÉTICA DE 1917 ATÉ SUA EXTINÇÃO EM 1991;
REPÚBLICA POPULAR DA CHINA;
REPÚBLICA SOCIALISTA DE CUBA.
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4.2.	BIPARTIDARISMO – ADMITE APENAS DOIS PARTIDOS POLÍTICOS QUE DIVIDEM O PODER SUCEDENDO-SE EM VITÓRIAS ELEITORAIS NAS QUAIS UM DELES GANHA O GOVERNO DO PAÍS E O OUTRO OCUPA OFICIALMENTE O PAPEL DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO RECÉM-INSTITUIDO. EX.: EUA.
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NO BRASIL IMPÉRIO (1822-1889) – PARTIDO LIBERAL E O PARTIDO CONSERVADOR;
PERÍODO DO GOVERNO MILITAR (1964-1984) – O PARTIDO DO GOVERNO (ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL – ARENA) OU DA OPOSIÇÃO (MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO –MDB)
NA INGLATERRA CONSERVADORES E TRABALHISTAS.
NOS EUA O PARTIDO DO GOVERNO E O PARTIDO DA OPOSIÇÃO.
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4.3.	PLURIPARTIDARISMO – É O SISTEMA PLURIPARTIDÁRIO, QUE PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE VÁRIAS AGREMIAÇÕES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS. 
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Obrigado!
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