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Curso: Engenharia Civil Lentes e Espelhos 1. Marcelo Batista Hoffmann 201602870403 Estácio Brasília 1. OBJETIVOS 1.1 Estudar lentes e espelhos; e 1.2 Analisar o comportamento da luz em espelhos e lentes. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 2.1 Lentes Lentes são instrumentos cuja função é desviar os raios de luz. É um meio transparente limitado por duas superfícies refringentes, de tal modo que a onda luminosa ao atravessá-la sofre desvios, mais especificamente, duas refrações. O que determina seu comportamento é o seu formato e seu índice de refração, este primeiro pode ter mais influência, uma vez que na grande maioria das lentes, o índice de refração é maior do que o ar, se está imersa neste meio. As lentes esféricas podem ser classificadas em: Lentes de bordos delgados, convexas ou convergentes, nas quais a luz sofrerá uma convergência de seus raios, e Lentes de bordos espessos, côncavas ou divergentes, nas quais a luz sofre um fenômeno de divergência. A Figura 1, traz as representações para cada tipo de lente. Lentes convergentes Lentes divergentes Figura 1: Lentes e suas representações As superfícies refringentes das lentes são chamadas de dioptros. As lentes que são limitadas por dois dioptros esféricos possuem dois centros de curvatura ( C1 e C2), e a linha determinada por estes centros é chamada de eixo principal. A Figura 2 mostra os elementos de uma lente, neste caso biconvexa. O centro ótico (P) é o ponto central da lente e apresenta como propriedade: todo raio luminoso que por ele passa, atravessa a lente sem sofrer desvio angular, há apenas um desvio lateral que nas lentes delgadas pode ser considerado desprezível. Figura 2: Elementos de uma lente biconvexa Considerando então uma lente esférica delgada, temos que o trajeto do raio luminoso AO ao atravessar a lente é conforme a Figura 3: Figura 3: Lente delgada biconvexa 2.2 Espelhos planos e esféricos 2.2.1 Planos O espelho plano se caracteriza por apresentar uma superfície plana e polida, onde a luz que é incidida reflete de forma regular. Para obter um bom grau de reflexão, é necessário que a variação do poder refletor com o ângulo de incidência do espelho seja a menor possível. O exemplo mais comum de espelho plano é o vidro, que permite a formação de imagens nítidas. Quando estendemos o braço direito, por exemplo, na frente de um espelho, a imagem refletida estenderá o braço esquerdo, ou seja, refletindo ao contrário. Esse fenômeno é chamado de enantiomorfismo e é uma das características da reflexão de imagens em espelhos planos. Outras características dos espelhos planos são: - a imagem refletida tem o mesmo tamanho do objeto; - cada objeto corresponde a uma imagem; - imagem e objeto não se sobrepõem. Ainda podemos afirmar que no caso dos espelhos planos, o raio incidente, o raio refletido e a normal à superfície se situam no mesmo plano e o ângulo de reflexão e o de incidência possuem a mesma medida. 2.2.2 Esféricos Chamamos espelho esférico qualquer calota esférica que seja polida e possua alto poder de reflexão. É fácil observar-se que a esfera da qual a calota acima faz parte tem duas faces, uma interna e outra externa. Quando a superfície refletiva considerada for a interna, o espelho é chamado côncavo, já nos casos onde a face refletiva é a externa o espelho é chamado convexo. Assim como para espelhos planos, as duas leis da reflexão também são obedecidas nos espelhos esféricos, ou seja, os ângulos de incidência e reflexão são iguais, e os raios incididos, refletidos e a reta normal ao ponto incidido. Para os espelhos côncavos de Gauss pode ser verificar que todos os raios luminosos que incidirem ao longo de uma direção paralela ao eixo secundário passam por (ou convergem para) um mesmo ponto F - o foco principal do espelho. No caso dos espelhos convexos é a continuação do raio refletido é que passa pelo foco. Tudo se passa como se os raios refletidos se originassem do foco. 3. MATERIAL NECESSÁRIO 3.1 Fonte de luz; 3.2 Colimador; 3.3 Disco dividido em graus; 3.4 Conjunto de espelhos; 3.5 Conjunto de lentes; 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 Colocar a fonte de luz com colimador na extremidade do disco (graus), no painel óptico; 4.2 Colocar o conjunto de espelhos (lado plano) sobre o centro do disco e ligar a fonte de luz; 4.3 Observar o comportamento da luz; 4.4 Repetir os procedimentos acima para os seguintes lados: acoplado, côncavo e convexo; 4.5 Repetir os procedimentos 4.1 a 4.3 para as seguintes lentes: plano-côncava, bicôncava, plano-convexa, biconvexa e prisma triângulo; 5. DADOS COLETADOS e RESULTADOS OBTIDOS Espelho/lente Procedimento Resultados obtidos Espelho plano - os raios incidentes, a normal e os raios refletidos estão em um mesmo plano; - o ângulo de reflexão ser igual ao angulo de incidência; - feixe de luzes paralelos. Espelho acoplado - os raios incidentes, a normal e os raios refletidos estão em um mesmo plano; - os raios incidentes e os refletidos formam um ângulo de 90°. Espelho côncavo - os raios incidentes, a normal e os raios refletidos estão em um mesmo plano; - feixe de raios paralelos ao eixo principal, incide sobre o espelho côncavo, refletem convergindo os raios de luz para um ponto. Espelho convexo - os raios incidentes, a normal e os raios refletidos estão em um mesmo plano; - feixe de raios de luz, paralelos ao eixo principal, incide em um espelho convexo, refletem divergindo os raios de luz Lente plano-côncava - feixe de raios de luz, paralelos ao eixo principal, incide em uma lente divergente, ele emerge divergindo os raios de luz. Lente bicôncava - feixe de raios de luz, paralelos ao eixo principal, incide em uma lente divergente, ele emerge divergindo os raios de luz. Lente plano-convexa - feixe de raios paralelos ao eixo principal, incide sobre uma lente convergente, emerge convergindo os raios de luz para um ponto. Lente biconvexa - feixe de raios paralelos ao eixo principal, incide sobre uma lente convergente, emerge convergindo os raios de luz para um ponto. Lente prisma triângulo Os raios incidentes e emergentes são paralelos Fenômeno de refração total em duas faces (ângulo crítico) 6. ANALISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Após o término do experimento e análise dos resultados, verificamos que as teorias de raios incidentes sobre os espelhos, nos quais a prática foi válida, uma vez que foi importante a visualização dos raios refletidos nos espelhos curvos, quando estes incidiam paralelamente ao eixo da normal do espelho, incidiam no foco do espelho, e no centro de curvatura do mesmo. Dessa forma, comprovou-se que em um espelho plano o ângulo de reflexão é o mesmo da incidência. Enquanto que num espelho curvo (côncavo ou convexo), quando um raio incide paralelamente ao eixo da normal, o mesmo é refletido sobre o foco do mesmo, e quando um raio incide sobre o centro de curvatura do mesmo, reflete simetricamente no mesmo plano, com a mesma medida do ângulo de incidência. No entanto, quando tratou -se de lentes biconvexas,pode-se comprovar que quando os raios incidem paralelamente, refratam sobre o foco das lentes, e a imagem é chamada de real, uma vez que se formam do outro lado da lente. Enquanto que na lente plano-côncava a imagem é formada no mesmo plano em que os raios são incidentes, o que torna a imagem virtual. Dessa forma, o estudo de óptica é tão necessário para a raça humana quanto interessante, uma vez que ajuda em várias áreas do conhecimento, seja biológica, com a correção dos defeitos da visão, miopia, hipermetropia entre outros, ou até mesmo na área científica, quando se aprofunda no uso de lentes para ampliar imagens que até então não eram visualizadas a olho nu, com a criação de dispositivos que melhoram a visão, como é o caso do microscópio. 7. BIBLIOGRAFIA - www.ucb.br; - www.ebah.com.br; - www.mundoeducação.bol.uol.com.br; - www.sofisica.com.br; e - www.poli.usp.br
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