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* * Avaliação Geriátrica e Gerontológica * * Diagnóstico é de grande importância na prática da fisioterapia em idosos; Obter informções precisas a partir da história clínica – selecionar testes adequados para exame funcional a fim de compreender melhor os resultados obtidos. * * O diagnóstico em fisioterapia geriátrica é um processo dinâmico, requer busca de evidências na literatura; * * Começou a ser utilizado, no Reino Unido, no final da década de trinta Os primeiros artigos sobre a necessidade e a importância de uma avaliação geriátrica especializada foram publicados pela médica britânica Marjory Warren, que, por isso, é considerada a mãe da Geriatria. * * Os benefícios e utilidades da AGA são: 1. Nível individual: a. Complementa o exame clínico tradicional e melhora a precisão diagnóstica; b. Determina o grau e a extensão da incapacidade (motora, mental, psíquica); c. Identifica risco de declínio funcional; d. Permite uma avaliação de riscos e possibilidades no estado nutricional; * * e. Serve de guia para a escolha de medidas que visam restaurar e preservar a saúde (farmacoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia); f. Identifica fatores que predispõem à iatrogenia e permite estabelecer medidas para sua prevenção; g. Estabelece parâmetros para o acompanhamento do paciente; * * h. Serve de orientação para mudanças e adaptações no ambiente em que o paciente vive, no sentido de reduzir as desvantagens e preservar sua independência. (Ex: instalação de barras de apoio nos banheiros, elevação dos assentos dos vasos sanitários, aumento da iluminação, troca de degraus por rampas); i. Estabelece critérios para a indicação de internação hospitalar ou em instituição de longa permanência (asilo). * * 2. Nível populacional: a. Serve como uma medida precisa em estudos clínicos onde se avalia a capacidade funcional e a qualidade de vida; b. Identifica populações de risco; c. Permite um investimento em saúde, qualidade de vida e bem-estar; d. Serve para planejamento de ações e políticas de saúde * * A Organização Mundial de Saúde conceitua e classifica três diferentes domínios em que um determinado dano ou lesão pode causar disfunção para o paciente (BRASIL, 1995): 1. Deficiência (Impairment) – anomalia ou perda da estrutura corporal, aparência ou função de um órgão ou sistema; 2. Incapacidade (Disability) – restrição ou perda de habilidades; 3. Desvantagem (Handicap) – restrições ou perdas sociais e/ou ocupacionais experimentadas pelo indivíduo * * QUADRO 1 – Exemplos de Dano, Deficiência, Incapacidade e Desvantagem FONTE: BRASIL, 1995 * * * * Capacidades Problemas médicos Problemas psicossociais Alterações funcionais Fragilidade Capacidade Funcional Habilidade para auto-cuidado Impacto da idade e co-morbidades na vida do idoso * * AVALIAR FUNCIONALMENTE COM INSTRUMENTOS DE RASTREIO SIMPLES E VALIDADOS; ENTREVISTA DETALHADA E OBSERVAÇÃO DIRETA; INTERVENÇÕES DEVEM ATINGIR DIFERENTES NÍVEIS DE ABRAGÊNCIA DO PROBLEMA. * * MULTIDIMENSIONAL – ASPECTOS CLÍNICOS, FUNCIONAIS E SOCIAIS E SUA INTER - RELAÇÃO; SUBSÍDIOS QUE VISAM AUMENTAR A ACURÁCIA; DIAGNÓSTICA CLÍNICA E FUNCIONAL, DIRECIONAR INTERVENÇÕES E PREDIZER RESULTADOS * * Idosos Coexistência de múltipla morbidades ou situações IDEAL: Equipe para a avaliação completa: Médicos Fisioterapeutas Psicólogos Fonoaudiólogo Enfermeiros Assistente social Nutricionistas Odontólogos Terapeutas Ocupacionais * * * * Tempo maior Deficiências sensoriais (auditiva ou visual) Presença de sintomas não específicos; Falta de memória Disfunções cognitivas Não relatam alguns sintomas por acharem que é NORMAL Permitir que o idoso fale da vida, de suas realizações e assuntos de importância pessoal: Facilita a relação terapeuta-paciente * * Tradicionalmente a queixa principal é o ponto focal da anamnese – no idoso é outro enfoque Lista de Problemas * * A doença pode ser detectada por meio de pistas verbais ou não verbais; Buscar relatos sobre qualidade de vida - o sono e apetite – saúde física e mental. * * Falar claramente e lentamente (frases simples); Gritar não resolve – distorção do som; Voltar a face bem próximo ao paciente; Não tratar como se fosse uma criança; Não deixá-lo confuso, ofendido ou na defensiva; O acompanhante não deve responder as perguntas direcionadas ao idoso e não deve entrar na sala sem a permissão do paciente. * * Dados Pessoais e clínicos História clínica e lista de problemas * * 1º Perguntar sobre doenças que ocorre mais comumente no idoso; Realização de tratamentos já ocorridos; História de imunizações; Cirurgias – procedimento e indicações; Revisão dos sistemas corpóreos. * * Tipos de droga, dosagens, frequência e propósito da indicação (prontuário); Drogas tópicas também devem ser questionadas; Drogas utilizadas por conta própria; Pedir para trazer todos os remédios (comunidade). * * Quantidade e qualidade da alimentação; Número e freqüência das refeições/dia; Dieta especial por médicos ou por conta própria (vitaminas, fibras); Uso de álcool; Padrão financeiro – acessibilidade; * * Podem não ser detectados facilmente; Cuidados psiquiátricos passados; Episódios de muita tristeza, desespero ou choro – instalação da depressão; DEVE –SE APLICAR: ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (Yesavage) MINI-MENTAL * * Escala de Depressão Geriátrica (EDG) constitui o instrumento mais empregado para avaliar sintomas depressivos em populações geriátricas, sendo usada em pesquisa e em contextos clínicos (Blank et al., 2004). Criada por Yesavage et al. (1983), a EDG passou a ser considerada uma escala com propriedades de validade e confabilidade satisfatórias para rastreamento de depressão no idoso (Ertan e Eker, 2000; Hoyl et al., 1999), sendo traduzida para o português e adaptada para aplicação no Brasil por Stoppe Júnior et al. (1994). Vários estudos foram realizados posteriormente no Brasil, empregando-se a tradução para o português da EDG em duas versões (30 e 15 itens) em diferentes contextos clínicos em São Paulo, tanto para idosos atendidos ambulatorialmente (Almeida e Almeida, 1999; Ribeiro et al., 1994) quanto em enfermarias de geriatria (Mascarenhas et al., 1996). J Bras Psiquiatr, 56(2): 102-107, 2007 ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (Yesavage) * * ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (ABREVIADA DE YESAVAGE) 1- Satisfeito(a) com a vida? (não) 2 - Interrompeu muitas vezes suas atividades? (sim) 3 - Acha sua vida vazia? (sim) 4- Aborrece-se com freqüência? (sim) 5- Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? (não) 6- Teme que algo ruim lhe aconteça? (sim) 7- Sente-se alegre a maior parte do tempo? (não) 8- Sente-se desamparado(a) com freqüência? (sim) 9- Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? (sim) 10- Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? (sim) 11- Acha que é maravilhoso estar vivo(a) agora? (não) 12 - Vale a pena viver como vive agora? (não) 13- Sente-se cheio(a) de energia? (não) 14- Acha que sua situação tem solução? (não) 15- Acha que tem muita gente em situação melhor? (sim) Quando a resposta: for diferente do exemplo entre parênteses = 0 for igual ao exemplo entre parênteses = 1 Pontuação total: 0-5: Normal 6-9: depressão leve >10: depressão estabelecida Yesavage, J. A. et al. Psychiat. Res. 1983;17(1):37-49 * * Instrumento mais utilizado mundialmente, possuindo versões em diversas línguas e países. Já foi validado para a população brasileira. Fornece informações sobre diferentes parâmetros cognitivos, contendo questões agrupadas em sete categorias, cada uma delas planejada com o objetivo de avaliar "funções" cognitivas específicas como a orientação temporal (5 pontos), orientação espacial (5pontos), registro de três palavras (3 pontos), atenção e cál ulo (5 pontos), recordação das três palavras (3pontos), linguagem (8 pontos) e capacidade construtiva visual (1 ponto). O escore do MEEM pode variar de um mínimo de 0 pontos, o qual indica o maior grau de comprometimento cognitivo dos indivíduos , até um total máximo de 30 pontos, o qual, por sua vez, corresponde a melhor capacidade cognitiva. O MEEM inclui 11 itens, dividido em 2 seções. A primeira exige respostas verbais a questões de orientação,memória e atenção, a segunda leitura e escrita e cobre habilidades de nomeação, seguir comandos verbais e escritas, escrever uma frase e copiar um desenho (polígonos) 1. Todas as questões são realizadas na ordem listada e podem receber escore imediato somando os pontos atribuídos a cada tarefa completada com sucesso. O escore máximo é 30. * * MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL 1) Em que dia estamos?( ) ano ( ) semestre ( ) mês ( ) dia ( ) dia da semana 2) Onde nós estamos?( ) Estado ( ) Cidade ( ) Bairro ( ) Hospital ( ) Andar 3) Repita as palavras (um segundo para dizer cada uma, depois pergunte ao idoso todas as três): ( ) caneca ( ) tijolo ( ) tapete Se ele não conseguiu repetir as três, repita até que ele aprenda todas as três. Conte as tentativas e registre. _ 4) O(a) Sr.(a) faz cálculos? ( ) sim ( ) não Se a reposta for positiva, pergunte: Se de 100 reais forem tirados 7, quanto resta? E se tirarmos mais 7 reais, quanto resta? (Total de cinco subtrações.)1. (93) ___________ ( ) 2. (86) __________ ( ) 3. (79) ___________ ( ) 5. (72) __________ ( ) 5. (65) ___________ ( ) 5) Repita as palavras que disse há pouco _____________________ ( ) ____________________ ( ) ____________________ ( ) 6) Mostre um relógio de pulso e pergunte-lhe: O que é isto? Repita com o lápis. Relógio ( ) Lápis ( ) 7) Repita o seguinte: NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ. 8) Siga uma ordem de três estágios: Tome um papel com sua mão direita ( )Dobre-o ao meio ( ) Ponha-o no chão ( ) 9) Leia e execute o seguinte: (mostra-se um cartão escrito com a seguinte frase: FECHE OS OLHOS) 10) Escreva uma frase, seu nome ou o que vc. quiser: 11) Copie este desenho: * * Identificar: ano/estação do ano/dia da semana mês/dia do mês/ local/andar/bairro/cidade/estado Registro: 3 pontos Memorizar: "caneca,tijolo,tapete” Atenção e cálculo: 5 pontos Subtrair 7 de 100, e sucessivamente por 5 vezes Memória de evocação: 3 pontos Repetir: "caneca,tijolo,tapete” Linguagem Nomear "lápis e relógio" - 2 pontos Repetir: "nem aqui, nem ali, nem lá" - 1 ponto Seguir comando em 3 etapas: "pegue este papel com a mão direita, dobre ao meio e ponha no chão" - 3 pontos Seguir comando escrito: "feche os olhos" - 1 ponto Escrever sentença com sujeito, verbo e predicado- 1 ponto Copiar o desenho- 1 ponto Adaptado de: Folstein, M. E. et al. J Psychiat. Res. 1975;12:189-198 CLASSIFICAÇÃO: 30 PONTOS – COGNITIVO NORMAL <20 PONTOS – DÉFICIT COGNITIVO PEQUENO <10 PONTOS - DÉFICIT COGNITIVO GRANDE Está classificação foi adaptada para a prática de geriatria. * * Doenças típicas dos idosos com padrões hereditários: Alzheimer; Câncer; Diabetes; Hipertensão; ... Entre outras... * * Padrão de habitação; Ergonomia do local; Se é possível ter visitação; Descrição do dia-a-dia normal; Freqüência e natureza das atividades sociais; Relação com familiares e/ou cuidadores; * * A dor pode ser influenciada por: Depressão Ansiedade Dificuldade de socialização Chamar atenção Otimismo/pessimismo DEVE-SE APLICAR A: ESCALA (VISUAL E ANALÓGICA) DE BORG * * É de fácil aplicação, alta precisão e sensibilidade. É a mais utilizada e aceita nos meios científicos, pois permite a mensuração imediata da intensidade da dor. Em uma linha que identifique (com palavras ou símbolos) nas extremidades um valor mínimo (à direita) e um valor máximo (à esquerda), o indivíduo marca a quantidade de dor que está sentindo no momento da avaliação. Escala de Dor de Faces: Consiste no desenho de faces alinhadas, sendo uma face neutra e as outras correspondentes às sensações variáveis de dor. É bastante utilizada nos casos em que o paciente tem dificuldade para se comunicar. Registra-se o número equivalente à face selecionada pelo paciente quando solicitado a classificar a intensidade de sua dor, de acordo com a mímica representada em cada face desenhada no papel. A expressão de felicidade corresponderá à classificação “Sem Dor”, enquanto a expressão de tristeza corresponderá à classificação de “Dor Máxima”. * * Componentes: Sinais vitais (FC/FR/PA) – sempre!! Inspeção Palpação Avaliação Articular e ADM Força e massa muscular Exame neurológico Avaliação postural AVALIAÇÃO FUNCIONAL * * Atividade de vida diária(AVD’s) São atividades de cuidado pessoal que a própria pessoa pode realizar todos os dias: comer, vestir-se , tomar banho, transferências. Índice de BARTHEL Escala de KATZ Atividades instrumentais de vida diária(AIVD’S) São atividades que possibilitam qualquer pessoa viver com independência em casa: preparar refeições, atividades caseiras, tomar medicamentos, usar o telefone, atividades sociais. Escala de Lawton * * O índice de Barthel é um instrumento que avalia o nível de independência do sujeito para a realização de dez atividades básicas de vida: comer, higiene pessoal, uso dos sanitários, tomar banho, vestir e despir, controlo de esfíncteres, deambular, transferência da cadeira para a cama, subir e descer escadas (Mahoney e Barthel, 1965). Na versão original a pontuação da escala varia de 0-100 (com intervalos de 5 pontos). A pontuação mínima de zero corresponde a máxima dependência para todas as actividades de vida diárias (AVD) avaliadas, e a máxima de 100 equivale a independência total para as mesmas AVD avaliadas. Desde a sua publicação (Mahoney e Barthel, 1965) que o IB tem sido amplamente utilizado com o objetivo de «quantificar» e monitorizar a (in)dependência dos indivíduos para a realização das ABVD(atividades básicas de vida diária). MAHONEY F.I., BARTHEL D.W. Functional Evaluation: The Barthel Index. Maryland State Med J, 1965; 14: 61-5. * * 0-4 incapacidade muito severa-incapaz; 5- 9 incapacidade severa; 10-14 incapacidade moderada; 15-19 incapacidade leve-levemente acometido; 20- independente. * * Dentre as escalas de avaliação funcional, o Índice de Katz é vastamente utilizado e enfatiza a habilidade necessária para realizar as tarefas essenciais no dia-a-dia. Atividades como banho, alimentação, higiene pessoal e transferência são algumas medições realizadas para mensurar o nível de dependência do indivíduo idoso (KATZ, 1963; BRORSSON, 1984;) * * ESCALA DE ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA (KATZ) 1-BANHO- I - Não recebe assistência. A- Assistência para uma parte do corpo. D - Não toma banho sozinho. 2- VESTUÁRIO- I -Veste-se sem assistência. A -Assistência para amarrar sapatos.D- Assistência para vestir-se. 3- HIGIENE PESSOAL - I- Vai ao banheiro sem assistência. A- Recebe assistência para ir ao banheiro. D- Não vai ao banheiro para eliminações fisiológicas. 4- TRANSFERÊNCIA - I- Deita, levanta e senta sem assistência. A - Deita, levanta e senta com assistência.D- Não levanta da cama. 5- CONTINÊNCIA I- Controle esfincteriano completo. A – Acidentes ocasionais. D- Supervisão, uso de cateter ou incontinente. 6- ALIMENTAÇÃO I- Sem assistência. A - Assistência. para cortar carne/manteiga no pão. D- Com assistência, ou sondas, ou fluidos IV. I- Independência A- Dependência parcial D - Dependência total Adaptado de: Katz, S. et al., JAMA 1963;185(12):914-916. * * Em 1969, Lawton e Brody elaboraram uma escala para avaliar a AIVD (atividades instrumentais de vida diária), com oito atividades: uso de telefone, fazer compras, preparo de refeição, fazer faxina, lavar roupa, usar meio de transporte, tomar medicações e controle financeiro. Os itens são classificados quanto à assistência, à qualidade da execução e à iniciativa. * * ESCALA DE ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (Lawton) a) Telefone - 3 - recebe e faz ligações sem assistência; 2 - assistência para ligações ou telefone especial; 1 - incapaz de usar o telefone b) Viagens- 3 - viaja sozinho; 2 - viaja exclusivamente acompanhado 1 - incapaz de viajar c) Compras - 3 - faz compras, se fornecido transporte; 2 - faz compras acompanhado 1 - incapaz d) Preparo de refeições- 3 - planeja e cozinha refeições completas; 2 - prepara só refeições pequenas; 1 - incapaz e) Trabalho doméstico- 3 - tarefas pesadas; 2 - tarefas leves, com ajuda nas pesadas 1 - incapaz f) Medicações - 3 - toma remédios sem assistência; 2 - necessita de lembretes ou de assistência; 1 - incapaz de tomar sozinho g) Dinheiro - 3 - preenche cheque e paga contas, 2 - assistência para cheques e contas 1 – incapaz Resultado:________________________ 1 - dependência total 2 - dependência parcial 3 - independência Adaptado de:Lawson, M.P. & Brody, E. M. Gerontologist 1969;9:179-186. * * AVALIAR: Mobilidade e marcha; Equilíbrio (ESCALA DE TINETTI); quedas Incontinência urinária (frauda geriátrica) e fecal Padrão ventilatório; Circulação; Cognição... * * - Desenvolvido por Tinetti (1986) consiste em uma escala de 16 tarefas que são avaliadas por meio da observação do examinador. São atribuídos pontos de 0-2 na realização das tarefas totalizando no máximo 48 pontos. O escore abaixo de 19 pontos e entre 19 e 24 pontos representam respectivamente um alto e moderado risco de quedas. - Segundo Tinetti (1996), a mobilidade é a habilidade de se locomover em um ambiente, sendo uma função complicada e, composta de múltiplas manobras. Estas manobras, por sua vez, dependem de uma integração de múltiplos características: físicas, cognitivas e psicológicas. - A avaliação descrita abaixo pode ser utilizada clinicamente para identificar: 1. Componentes da mobilidade da pessoa que provavelmente estão afetando as atividades da vida diária; 2. Possíveis justificativas para dificuldades em manobras particulares (a observação direta da função orienta a procura para a compreensão das anormalidades); 3. Outros problemas, que a pessoa é susceptível à (p.exemplo: quedas); 4. Intervenções que auxiliam na reabilitação e na prevenção e que podem melhorar a mobilidade. TINETTI, M.E. Performance-oriented assessment of mobility problems in elderly patients. The journal of the american geriatric society. V.34, p.119-26, 1986. * * * * * * Avaliação Fisioterapeutica em Geriatria e Gerontologia Escala de Tinetti Índice de Barthel Escala de Katz Escala de Depressão Geriátrica (Yesavage) Mini-exame do Estado Mental (Mini-Mental) Escala de Lawton (idoso da comunidade) Escala analógica e visual de Borg * * EXAMES COMPLEMENTARES (RX, RM, TC) TESTES ESPECIAIS * * Determinação do nível de melhora que pode ser obtido pela intervenção e pelo tempo. PLANO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Intervenção a ser utilizada Duração Freqüência * * OBJETIVOS GERAIS: Manter a Saúde em idades avançadas; Manter a funcionalidade; Prevenir aparecimento de doenças. OBJETIVOS ESPECÍFICOS * * CONDUTA IMPORTANTE INSERIR ATIVIDADES LÚDICAS SEM INFANTILIZAR O IDOSO. * * IDOSOS APRESENTAM DIVERSAS CONDIÇÕES DE COMORBIDADES – RESERVA FUNCIONAL DIMINUÍDA; APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE QUADROS PATOLÓGICOS-DIFÍCIL DIRECIONAMENTO TERAPÊUTICO; ENVELHECIMENTO INDIVIDUALIZADO E HETEROGÊNEO; SUB-RELATO DE CONDIÇÕES CLÍNICAS, EXPECTATIVAS DO IDOSO E FAMÍLIA. MEDIDAS EDUCATIVAS E PREVENTIVAS. * * Idoso institucionalizado X Idoso residente em comunidade * * Escala original tem 30 questões que evitam a esfera de queixas somáticas, perguntas fáceis de ser entendidas e pequena variação nas possibilidades de resposta, podendo ser auto-aplicada ou aplicada por entrevistador treinado. * É chamada de mini pq enfoca aspectos cognitivos apenas da função mental e exclui humor e funções anormais; o MEEM avalia oito de 11 principais aspectos do estado cognitivo,omitindo abstração, julgamento e expressão *
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