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Palestra direito tributario

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universidade de cuiabá - unic
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AVALIAÇÃO PARCIAL - PRIMEIRO BIMESTRE DO 8º SEMESTRE
Palestra Referente Reforma Tributária de Qualidade
Atividade Avaliativa do Curso de Direito da Instituição Universidade de Cuiabá - UNIC.
Professor: Dejango Riber Oliveira Campos
Cuiabá 
2017
Palestra dia 30/07/2017 Reforma Tributária de Qualidade
No dia 30/07/2017 na XX Conferência da semana Jurídica do Estado de Mato Grosso na palestra apresentada pelo professor Jose Clovis Cabrera com o Tema Reforma Tributária de Qualidade, foram abordados as principais características de tributos sobre bens e serviços em Diretrizes a Reforma, dos quais são possíveis extrair: a base ampla de bens e serviços; o Crédito Financeiro e devolução imediata de créditos acumulados; Desoneração completa das exportações e investimentos; Incidência sobre o valor líquido de impostos; Alíquota única; Cobrança no destino; Sem exceções, sem isenções e sem regimes especiais.
Pois diante da dificuldade de reformar o sistema atual foi proposto como contribuição para a discussão, a criação de um novo imposto (no modelo IVA), que substituiria progressivamente os cinco tributos existentes PIS/Cofins/IPI/ICMS/ISS, apena pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) o modelo seria complementado por um imposto seletivo, federal, com incidência monofásica sobre bens e serviços com externalidades negativas (como fumo ou bebidas).
Sendo o tributo do tipo IVA um mecanismo ágil de devolução de saldos credores acumulados propondo que o mecanismo de devolução de saida credores do IBS tenha as seguintes caracteristicas: Restituição dos créditos acumulados no prazo máximo de 60 dias apos o encerramento do período de apuração, a menos que o contribuinte seja notificado de procedimento de fiscalização; Incidência de juros moratórios (Selic) após o prazo de 60 dias; Decorridos 180 dias sem que o pedido de restituição tenha sido denegado ou satisfeito, o contribuinte terá o direito de transferência do saldo credor para qualquer outro contribuinte do tributo.
Nessa situação a utilização de tecnologia e da base de dados da NF-e e do SPED são centrais para o bom funcionamento do regime de devolução de créditos. 
Foram abordados que em suas caracteristicas gerias o CCiF entende que o IBS deveria ter apenas uma alíquota, a exemplo dos melhores IVAs do mundo. No entanto, para que não contamine a mudança de modelo, foi proposto que a discussão sobre alíquotas e isenções seja feita em um segundo momento, assim como discussão sobre eventuais regimes especiais Exemplo: substituição tributária.
Este método destaca também que o objetivo do IBS deve ser o de arrecadar, e aponta que esta arrecadação pode ser alcançados de forma mais eficiente através de outros instrumentos (como recursos orçamentários); Sociais (e.g. desoneração da cesta básica); Regionais (e.g. Zona Franca de Manaus); Setoriais.
Em relação aos Estados e Municípios a proposta CCiF apresentada permitiria autonomia na fixação da alíquota estadual do IBS (após o período de teste), (que é a que garante a manutenção da receita do conjunto dos Estados); as Vendas interestaduais: alíquota do destino Distribuição da receita, após transição, seria proporcional ao consumo (princípio do destino); e a arrecadação do IBS é centralizada, a distribuição seria feita com base na arrecadação local ajustada pelas transações interestaduais.
Além de na Transição garantir a manutenção da receita dos Estados e Municípios nos primeiros anos, com os seguintes métodos: Convergência para distribuição da receita pelo princípio do destino seria longa (40 anos); Diferencial de alíquota em relação à alíquota de referência: distribuição imediata pelo destino; Modelo dispensa compensação de perdas; Negociação política provavelmente exigirá reforço da Política de Desenvolvimento Regional.
Permitindo ainda que os Municípios tenham três alternativas: Alíquota própria (municipal) de IBS; Participação na receita estadual do IBS (alíquota para o conjunto dos municípios do Estado); Adicional de alíquota nas vendas a consumidor final.
Quanto a aplicação para a empresas, as que se enquadra no Simples teriam duas opções: manter o regime atual, sem apropriação ou transferência de créditos ou a adesão integral ao IBS, com redução da alíquota do Simples correspondente aos cinco tributos substituídos pelo IBS. Em relação às empresas do Lucro Presumido seria aplicado o regime normal do IBS.
Nos comentários finais foram abordados que a proposta do CCiF não é um modelo fechado, mas uma contribuição para o debate sobre a reforma tributária.
Os principais destaques dos benefícios da mudança ofertada pela proposta é a melhoria significativa do ambiente de negócios; o Aumento relevante da produtividade e do PIB potencial; e o Aumento do investimento com a redução do custo e redução da insegurança jurídica.
Todos os pontos levantados e questionados no sentido de debater o modelo atual de tributação, sendo apresentadas novas formas de soluções tributárias, demonstram que estamos caminhando em direção a reforma tributária conforme abordado pelo então palestrante.

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