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A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que Pudesse Existir

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A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que Pudesse Existir
Abordagem Tradicional
Na abordagem tradicional de ensino o homem vem ao mundo como uma folha em branco uma “Tabula rasa”.
Uma criança (aluno) é considera um “Receptor passivo” um “Adulto em miniatura” que precisa receber uma atualização. Nessa concepção os professores são portadores do conhecimento e os alunos só tem o dever de ouvir esse conhecimento que é transmitido para os alunos. Uma representação disso é o aluno sendo o sujeito e o professor o objeto portador do conhecimento
S ← O
Esse método mesmo sendo muito rígido ainda é muito respeitado por muitos, ainda mais por grandes impressas pois esse método cria o aluno para o mercado de trabalho. Um aluno formado nesse sistema pois é conduzido a seguir ordens sem questionar as pessoas que estão em um posto superior alguém que abdica o seu senso de questionamento de seguir a lógica.
Lendo o livro logo se percebe que a Escola da Ponte se trata de uma visão que se contrapõe ao modelo Tradicional de ensino-aprendizagem, em que o processo é centrado na aula em que o professor fala e o aluno apenas escuta ou de assuntos que fogem do real interesse dos alunos. Ao decorrer da leitura dos relatos do Rubens Alves fica nítido a total diferença dos métodos de ensino junto a críticas ao modelo tradicional como em trechos como esse:
“Não temos classes separadas, 1º ano, 2º ano, 3º ano... Também não temos aulas, em que um professor ensina a matéria. Aprendemos assim: formamos pequenos grupos com interesse comum por um assunto, nos reunimos com uma professora e ela, conosco, estabelece um programa de trabalho de 15 dias, dando-nos orientação sobre o que deveremos pesquisar e os locais onde pesquisar. Usamos muito os recursos da Internet. Ao final dos 15 dias nos reunimos de novo e avaliamos o que aprendemos. Se o que aprendemos foi adequado, aquele grupo se dissolve, forma-se um outro para estudar outro assunto.”
“Na Escola da Ponte o mais importante que se ensina é esse espaço. Nas nossas escolas: salas separadas - o que se ensina é que a vida é cheia de espaços estanques; turmas separadas e hierarquizadas - o que se ensina é que a vida é feita de grupos sociais separados, uns em cima dos outros. Consequência prática: a competição entre as turmas, competição que chega à violência (os trotes!)”
Abordagem comportamental
Nessa escola de pensamento o homem é consequência das forças existentes no meio em que vive e a modificação social só será eficiente quando houver uma infraestrutura sociocultural funcional presente, o mundo é um fenômeno objetivo. Tendo isso como bases uma experiência planejada é considera a base do conhecimento e fica clara a orientação empírica dessa abordem que o conhecimento é resultado da experiencia.
O conhecimento está intimamente ligado a transmissão cultural:
“É quase impossível o estudante descobrir por si mesmo qualquer parte substancial da sabedoria de sua cultura. Skinner “
O conhecimento deve ser transmitido assim como comportamentos éticos e morais, práticas sociais e habilidades básicas para a manipulação desse mundo/ambiente.
Nessa abordagem a escola é aceita como uma agencia de conhecimento, uma agencia que promove o comportamento ético e social no contexto inserido e Skinner abre uma crítica aos modelos tradicionais que utilizam de técnicas aversivas para modificar e controlar seus alunos ao modo em que eles querem. Sendo que para ele o modelo de ensino se faz a partir de reforços positivos.
“Esse tipo de controle é fácil de ser obtido, mas não leva a uma aprendizagem efetiva. Suas funções e consequências são incompatíveis com ideias habitualmente divulgadas: democracia, direitos humanos e etc...”
E o espaço da Escola da Ponte é partilhado por todos, sem separações por turmas ou conteúdos estabelecidos por um sistema autoritário, o que vai de encontro ao que propõem a abordagem comportamental, em que se estabelece um padrão de comportamento através de instrumentos reforçadores. Acredita-se, nesta abordagem, que reproduzir e controlar eventos sucessivos desenvolve hábitos em que o conhecimento é mantido através de mecanismos de memorização. Mas não é totalmente assim que a escola da ponte funciona Para a Escola da Ponte, a grande lição social é que todos partilharam de um mesmo mundo, todos se ajudam e não há competição.
 
Referencias
Livro MIZUKAMI ENSINO: As abordagens do processo
Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos FERNANDO BECKER
Livro: A escola que sempre sonhei e nunca pensei que pudesse existir Rubens Alves

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