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ESTUDO DIRIGIDO IMUNOLOGIA

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ESTUDO DIRIGIDO
IMUNOLOGIA
CONTEÚDO PARA AV1
FRANCISCO EDSON PINHEIRO UCHOA
FISIOTERAPIA 2017.2
Quais os componentes da imunidade inata e adquirida, e suas funções?
Resposta: 
IMUNIDADE INATA (FAGÓCITOS)
BASÓFILO: liberam histamina e heparina em infecções.
Os basófilos são células de defesa do nosso organismo, ou seja, são um dos subtipos de leucócitos (glóbulos brancos). Estas células são muito importantes no funcionamento de nosso sistema imunológico.
 
Função
 
Durante o combate a uma infecção em nosso corpo, os basófilos liberam duas importantes substâncias. A heparina, que é um importante anticoagulante. A outra é a histamina, que atua como vasodilatadora nas alergias.
EOSINOFILOS: produzem histaminas em infecções.
Os eosinófilos, ou também conhecidos como acidófilos, são células do sistema imunológico responsáveis pela ação contra parasitas multicelulares e certas infecções nos vertebrados. Eles constituem uma pequena porcentagem (1-3%) dos leucócitos granulócitos circulantes de indivíduos normais sendo que em um adulto são encontrados entre 0 e 400 eosinófilos por milímetro cúbico de sangue. Tanto em parasitoses e casos de alergia há um aumento no número de eosinófilos, também chamado de eosinofilia.
NEUTROFILOS: fagocitam o patógeno.
Os neutrófilos, também conhecidos por leucócitos polimorfonucleares fazem parte do sistema imunológico. Por possuírem capacidade de fagocitose eles acabam sendo os principais responsáveis na defesa primária contra bactérias e fungos, constituindo cerca de 60 a 70% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos possuem vida média de 6 a 7 horas, podendo viver até 4 dias no tecido conjuntivo, onde, após desempenharem sua função de defesa, morrem por um processo chamado apoptose.
MASTOCITOS: liberam histamina quando o tecido e lesado.
Os mastócitos são células de vida longa originados da linhagem hematopoética que, após a sua maturação, ainda mantêm sua capacidade proliferativa. Por serem intimamente ligados na ativação da resposta imune de linfócitos T, os mastócitos têm grande importância na defesa contra helmintos e bactérias.
 mastócito é uma célula que participa da reação inflamatória secretando para a matriz várias das moléculas acumuladas no seu citoplasma, como por exemplo a histamina.
 
É uma célula de forma ovalada, tem um núcleo central e uma grande quantidade de grânulos no citoplasma. Localiza-se preferencialmente próximo de vasos sanguíneos.
MACRÓFAGOS: fagocitam patógenos e apresentam o antígeno
O macrófago é uma célula derivada de um tipo de leucócito, o monócito, que é formado na medula hematopoiética. Os monócitos circulantes saem do sangue atravessando a parede dos vasos sanguíneos e se estabelecem no tecido conjuntivo. No tecido conjuntivo se transformam em macrófagos.
Os macrófagos são considerados fagócitos profissionais, isto é, células cuja função primária é a de fagocitar partículas, sejam elas restos celulares, partículas inertes ou microorganismos. Há outros tipos de células que eventualmente podem fagocitar e que não são portanto fagócitos profissionais. Atualmente se sabe que além de fagocitar, o macrófago tem uma enorme importância no desenrolar da resposta imunitária produzindo e secretando um grande número de moléculas que, entre outras funções:
- atraem outras células para um local em que esteja ocorrendo uma reação inflamatória
- regulam o funcionamento de células envolvidas na resposta imunitária
- podem induzir a produção aumentada de células envolvidas em uma resposta inflamatória e/ou imunitária.
MONÓCITOS: diferenciam os macrófagos.
Os monócitos são células do sangue que fazem parte do sistema imunológico que têm como função defender o organismo de corpos estranhos tais como bactérias ou vírus, além de remover partículas estranhas e destruir células tumorais. São células de tamanho grande, com apenas um núcleo e ausência de grânulos em seu citoplasma.
 monócito é um dos cinco tipos principais de leucócitos existentes e originam-se na medula óssea. Após sua origem e diferenciação, os monócitos movem-se para a corrente sanguínea e permanecem nela por algumas horas até finalmente migrar para os tecidos, onde diferenciam-se em macrófagos; dependendo da localização, os macrófagos recebem diferentes nomes como micróglia no sistema nervoso, células de Kupfer no fígado e células de Langerhans na epiderme.
CÉLULAS DENDRITICAS: apresentam antígenos ao linfócito T
As células dendríticas são importantes células do sistema imunológico que têm a função de capturar microorganismos prejudiciais ao organismo; em seguida, elas apresentam estes microorganismos aos linfócitos T ou B, que são células responsáveis por regular o sistema imune, defendendo o corpo contra possíveis doenças. 
Devido a esta ação de captar e apresentar partes de organismos estranhos ao sistema imunológico, as células dendríticas fazem parte do grupo de células apresentadoras de antígenos.
Assim, quando o sistema imune se sente ameaçado, ativa este tipo de célula para identificar a ameaça e eliminá-la corretamente. Desta forma, se as células dendríticas não funcionarem corretamente, o sistema imune tem mais dificuldade para defender o corpo, existindo maior chance de desenvolver uma doença ou até câncer. 
IMUNIDADE ADQUIRIDA (LINFOCITOS)
Os linfócitos são um tipo de leucócito presente no sangue e possuem um importante papel na defesa do corpo. Eles reconhecem moléculas de organismos e/ou partículas estranhas em agentes infecciosos e combatem-nas através da resposta citotóxica mediada por células ou por resposta humoral produzindo imunoglobulinas (anticorpos). O percentual de linfócitos encontrado no sangue de pessoas saudáveis é em torno de 20 e 30% dos leucócitos totais, porém, este número varia de acordo com a saúde do paciente. Em pacientes deprimidos, ou estressados, esta porcentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta porcentagem cresce bastante. Numa rejeição de transplante, observamos grande aumento de linfócitos.
Os linfócitos são células de formato esférico com diâmetro variável entre 6 e 10μm e possuem um grande núcleo esférico central com heterocromatina disposta na forma de grumos grosseiros fazendo com que o núcleo seja corado de maneira intensa em preparações de rotina, facilitando a identificação deste tipo celular. Seu citoplasma é escasso e em preparações de esfregaço aparecem como um anel em volta no núcleo. Quando observado com microscopia eletrônica o citoplasma apresenta-se pobre em organelas e uma quantidade moderada de ribossomos livres.
Apesar de possuírem morfologia semelhante, os linfócitos podem ser classificados em três grupos diferentes de acordo com as moléculas encontradas em sua superfície celular: linfócitos B, linfócitos T e Linfócitos NK (natural killer).
LINFÓCITOS B: produzem anticorpos 
Os linfócitos B representam entre 5 e 10% dos linfócitos do sangue e são recobertos por moléculas receptoras de antígenos, quando são estimulados por algum antígeno, diferenciam-se em plasmócitose iniciam a produção anticorpos. Neste estágio, este tipo celular apresenta citoplasma característico de células secretoras, rico em retículo endoplasmático e complexo de Golgi. Além da produção de anticorpos, as células B também são responsáveis pela apresentação de antígenos para as células T. Alguns linfócitos B ativados não se diferenciam em plasmócitos dando origem as células B da memória imunitária, que reagem rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.
PLASMOCITO: secretam anticorpos
Os plasmócitos são células agranulócitas derivadas dos linfócitos B que sofreram diferenciação após respostas imunitárias exercidas por algum antígeno.
Este tipo celular é responsável pela produção dos anticorpos circulantes no sangue conhecidos como anticorpos humorais. Os anticorpos produzidos pelos plasmócitos são formados por um tipo específico de proteína chama globulina. Sua síntese ocorre no retículo endoplasmático rugoso associadoà poliribossomos. Após a síntese, essas proteínas passam para o complexo de Golgi onde sofrem modificações pós-traducionais que incluem o acréscimo de glicídios à estrutura proteica recém-sintetizada. Os anticorpos (imunoglobulinas) produzidos são armazenados em vesículas e secretados na linfa, onde posteriormente migram através da corrente sanguínea até chegar aos tecidos conjuntivos.
De um modo geral são raramente encontrados nos tecidos conjuntivos normais, mas abundantes nos órgãos linfáticos, e em locais onde a possibilidade de corpos estranhos entrarem no organismo são maiores como no tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria e submucosa do trato gastrointestinal e sistema reprodutor feminino.
LINFÓCITO T: regula toda resposta imunológica, função regulatória 
Os linfócitos T são originados a partir de células progenitoras linfoides encontradas na medula óssea. Essas células saem da medula em direção ao timo. É nesse órgão que as células sofrem o processo de maturação e diferenciam-se em células T helper, T supressora e T citotóxica.
Os linfócitos T helper garantem a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, sendo, portanto, importantes para a produção de anticorpos. Os linfócitos T supressores finalizam a resposta humoral, ou seja, a produção de anticorpos. Já os linfócitos citotóxicos garantem a morte das células estranhas. Para isso, os linfócitos citotóxicos produzem proteínas que abrem a membrana plasmática ou induzem a célula a entrar em apoptose.
Estima-se que os linfócitos T representem 65% a 75% dos linfócitos presentes no sangue de uma pessoa.
TCD4: Iniciam respostas imunológicas
O linfócito T auxiliar, CD4+, tem a função de coordenar a função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e fungos, principalmente através da produção e liberação de citocinase interleucinas. São capazes de estimular a resposta imune humoral através de ligação direta com linfócitos B, ativados através da expressão de MHC de classe II carregado com antígeno, que interagem com o TCR.
TCD8: KILLER, matam células infectadas 
O linfócito T citotóxico, CD8+, tem como função principal a eliminação de células infectadas por parasitas intracelulares, nominalmente os vírus. Dentro dessas células, a produção de proteínas não pertencentes ao indivíduo são em parte processadas pelo proteassoma, produzindo peptídeos exógenos, que, após envio ao Retículo Endoplasmático Rugosocom auxílio da proteína TAP, são expostos na parte de fora da célula. Ao reconhecer um antígeno como não próprio, o linfócito citotóxico libera grânulos contendo perforinas e granzimas que causam dano direto às células adjacentes, além de fatores como o ligante de Fas e TNFα que induzem apoptose na célula alvo, prevenindo o espalhamento da infecção.[6]	
CÉLULAS NATURAL KILLER: Destrói células infectadas.
As células NK, ou células matadoras naturais, fazem parte do sistema imune inato. Essas células são capazes de distinguir células infectadas ou tumorais e atacá-las sem necessidade de estímulo. Sua resposta imunitária é inespecífica,diferentemente dos linfócitos T e B, que produzem respostas pela ação de antígenos.
QUAIS AS FUNÇÕES DOS ANTICORPOS?
E uma proteína produzida por um globo branco especifica chamado de linfócito B, 
Função e de reconhecer o antígeno, um anticorpo iar reconhecer apenas um antígeno, causando uma resposta imunológica adaptativa.
Proteger o corpo contra invasores patológicos estão presentes no plasma sanguíneo.
Anticorpos são glicoproteínas, também chamadas de imunoglobulinas, que possuem como principal função garantir a defesa do organismo. Essas glicoproteínas de defesa atuam de diferentes formas para evitar que uma partícula invasora cause danos à saúde. Elas podem ser encontradas no plasma, em compartimentos citoplasmáticos, na superfície de algumas células, no líquido intersticial e até mesmo no leite materno.
Os anticorpos são produzidos por plasmócitos, que se formam após a diferenciação de um leucócito chamado de linfócito B. A produção de anticorpos ocorre após a estimulação do linfócito por determinado antígeno, como um vírus ou uma bactéria.
Após sua produção, os anticorpos começam a interagir com os antígenos para garantir a defesa do organismo. Vale destacar que normalmente ocorre uma interação maior entre o anticorpo e o antígeno que causou sua produção, entretanto, pode haver a interação com outros antígenos (reações cruzadas).
QUAIS OS LINFOIDES PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS?
PRIMÁRIO: são órgãos onde se originam ou se diferenciam linfócitos. timo e medula óssea vermelha
SECUNDÁRIOS: são órgãos onde os linfócitos existem em grande quantidade e onde exercem importantes funções: Linfa, linfonodos, baço, tonsilas e adenoides.
No corpo humano existem diversos locais onde há produção de células linfoides maduras que vão agir no combate a agressores externos. Alguns órgãos linfoides se encontram interpostos entre vasos sanguíneos e vão dar origem a células brancas na corrente sanguínea. Outros estão entre vasos linfáticos, e vão filtrar a linfa e combater antígenos que chegam até eles por essa via. Outros ainda podem ser encontrados fazendo parte da parede de outros órgãos, ou espalhados pela sua mucosa. Os tecidos linfoides são classificados em primários e secundários. Os primários representam o local onde ocorrem as principais fases de amadurecimento dos linfócitos. O timo e a medula óssea são tecidos primários, pois é o local onde amadurecem os linfócitos T e B respectivamente. Os tecidos primários não formam células ativas na resposta imune, formam até o estágio de pró-linfócitos. Os tecidos linfoides secundários são os que efetivamente participam da resposta imune, seja ela humoral ou celular. As células presentes nesses tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, que migraram pela circulação e atingiram o tecido. Neles estão presentes os nodos linfáticos difusos, ou encapsulados como os linfonodos, as placas de Peyer, tonsilas, baço e medula óssea.	
CARACTERIZE A IMUNIDADE PASSIVA E IMUNIDADE ATIVA, EXEMPLIFIQUEM.
ATIVA: quando entramos em contato com agentes externos o organismo produz os anticorpos. Ex: Vacinas
PASSIVA: quando o organismo não produzem os anticorpos, precisa receber. Ex soro antiofídico.
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto por meio da placenta e também pelo leite.
Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos dois meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos contêm anticorpos.
O QUE SÃO PAMPS, FUNÇÕES?
PAMPS – padrões moleculares associados ao patógeno , sua função e de reconhecimento de agentes patogênicos.
PAMPs (Padrões Moleculares Associados a Patógenos) são substâncias microbianas (características de patógenos) que estimulam a imunidade inata. Dentre eles podem ser citados os ácidos nucleicos (como RNA de fita simples e RNA de fita dupla, presentes nos vírus), proteínas (como as estruturaspilina e flagelina encontradas nas bactérias), lipídeos de parede celular (LPS - bactérias Gram negativas; ácido lipoteicoico - bactérias Gram positivas) e carboidratos (como as mananas e glucanas dectina, presentes em fungos).
QUAL A FUNÇÃO DOS APCs:
Estão presentes em todos os tecidos do corpo, e tem funções de capturar, preocessar e transportar os antígenos ate os órgão linfoides secundários, onde as resposta de um linfócito t podem ser iniciadas.
As células apresentadoras de antígeno (APC) são parte do sistema imune inato capazes de realizar fagocitose de microrganismo patogênicos presentes no hospedeiro.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO
O sistema imunológico, também chamado de imune ou imunitário, é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela retirada de agentes ou moléculas estranhas do organismo de todos os seres vivos, com a finalidade de manter a homeostasia dinâmica do organismo. O funcionamento do sistema imune consiste na resposta coletiva e coordenada das células e moléculas diante dos agentes estranhos; isto caracteriza a resposta imune.
O sistema imune é dividido em dois tipos de imunidade que caracterizam dois tipos de respostas: a imunidade inata ou natural (resposta imune inata) e a imunidade adquirida ou adaptativa (resposta imune adquirida).
Imunidade inata
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em todos os indivíduos.
Os principais componentes da imunidade inata são:
Barreiras físicas e mecânicas: Retardam/impedem a entrada de moléculas e agentes infecciosos (pele, trato respiratório, membranas, mucosas, fluidos corporais, tosse, espirro).
Barreiras fisiológicas: Inibem/eliminam o crescimento de microrganismos patogênicos devido à temperatura corporal e à acidez do trato gastrointestinal; rompem as paredes celulares e lisam (rompem) células patogênicas através de mediadores químicos (lisozimas, interferon, sistema complemento);
Barreiras celulares: Endocitam/fagocitam as partículas e microrganismos estranhos, eliminando-os (linfócitos natural killer e leucócitos fagocíticos – neutrófilos, monócitos e macrófagos);
Barreira inflamatória: Reação a infecções com danos tecidulares; induzem células fagocitárias para a área afetada.
A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
	A imunidade adquirida (adaptativa ou específica) não se encontra presente desde o nascimento. É adquirida. À medida que o sistema imunológico de um indivíduo se depara com substâncias estranhas (antígenos), os componentes da imunidade adquirida aprendem a melhor forma de os atacar e começam a desenvolver uma memória para cada um deles. A imunidade adquirida é também denominada específica porque planeja um ataque a um antígeno específico previamente encontrado. Suas características são as capacidades de aprender, adaptar e lembrar.
A imunidade adquirida leva tempo para se desenvolver após a primeira exposição a um novo antígeno. Entretanto, posteriormente, o antígeno é lembrado e a resposta subsequente àquele antígeno é mais rápida e eficaz comparada à resposta que ocorreu após a primeira exposição.
A resposta imune adquirida, mediada pelos linfócitos B e T, apresenta uma série de propriedades que administram a resposta destes. São elas:
Especificidade: o sistema imunológico reconhece os diversos antígenos e produz uma resposta imunológica específica para cada um deles.
Diversidade: o sistema imune é capaz de reconhecer milhares de antígenos diferentes e produzir uma resposta adequada para cada um deles.
Memória imunológica: a exposição do sistema imunológico a antígenos faz aumentar sua habilidade em responder a esse mesmo antígeno novamente. As respostas subsequentes ao mesmo antígeno são normalmente mais rápidas, maiores e qualitativamente diferentes da primeira. Uma vez produzidas, as células de memória têm vida longa e são capazes de reconhecer esse antígeno por anos.
Especialização: o sistema imune responde por vias distintas a diferentes antígenos, maximizando a eficiência dos mecanismos de defesa. Assim, os linfócitos B e T se especializam entre as diferentes classes de microrganismos ou pelos diferentes estágios da infecção do mesmo microrganismo.
Discriminação ou Auto-tolerância: capacidade de reagir que os linfócitos B e T apresentam contra moléculas estranhas, mas não apresentam contra suas próprias moléculas.
Auto-limitação da resposta: as células B e T ativadas produzem moléculas que auxiliam o término da resposta imune. Para B são as imunoglobulinas G4 (IgG4) e para T são as interleucinas 4 e 10 (IL-4 e IL-10).
Linfócitos
Os linfócitos permitem ao organismo lembrar os antígenos e distinguir o que próprio do que não é próprio do corpo e é prejudicial (inclusive vírus e bactérias). Os linfócitos circulam através da corrente sanguínea e do sistema linfático, passando para os tecidos quando a sua presença é necessária.
O sistema imunológico pode lembrar de cada antígeno deparado, pois após um encontro, alguns linfócitos desenvolvem-se em células de memória. Estas células vivem por um bom tempo, durante anos ou mesmo décadas. Quando estas células se deparam com um antígeno pela segunda vez, o reconhecimento é imediato e a resposta é rápida, enérgica e específica contra este antígeno específico. Esta resposta imunológica específica constitui a razão pela qual os indivíduos não contraem a varicela ou o sarampo mais de uma vez e o motivo pelo qual a vacinação pode evitar determinadas doenças.
Os linfócitos podem ser células T ou células B.
Células T
As células T são produzidas no timo. Elas podem potencialmente reconhecer um número praticamente ilimitado de antígenos distintos. Para evitar o ataque dos próprios tecidos do organismo, elas precisam distinguir os antígenos próprios dos não próprios. Normalmente, somente as células T que ignoram os antígenos próprios do organismo (antígenos próprios) amadurecem e deixam o timo.
Linfócitos T
As células T maduras são armazenadas nos órgãos linfoides secundários (linfonodos, baço, amígdalas, apêndice e placas de Peyer no intestino delgado). Estas células circulam na corrente sanguínea e no sistema linfático. Após elas se depararem com uma célula infectada ou anormal, elas são ativadas e buscam estas células em particular.
Inicialmente, quando as células T se deparam com um antígeno, a maioria desempenha sua função, mas algumas se desenvolvem em células de memória, que lembram do antígeno e lhe respondem de forma mais vigorosa em um segundo encontro.
As células T, por vezes, por motivos não totalmente compreendidos, não distinguem o que é próprio do que não é próprio do corpo. Essa disfunção pode resultar em uma doença autoimune, em que o organismo ataca seus próprios tecidos ( Doenças autoimunes).
Células B
As células B são formadas na medula óssea. As células B possuem locais específicos na sua superfície (receptores), aos quais os antígenos podem aderir. As células B podem aprender a reconhecer um número praticamente ilimitado de antígenos distintos.
Linfócitos B
A resposta aos antígenos por parte das células B tem duas fases:
Resposta imunológica primária: Primeiramente, quando as células B se deparam com um antígeno, o antígeno adere ao receptor, estimulando as células B. Algumas células B se transformam em células de memória, lembrando aquele antígeno específico, e outras se transformam em plasmócitos. As células T auxiliares ajudam as células B neste processo. Os plasmócitosproduzem anticorpos que são específicos para os antígenos que estimulam a sua produção. Após o primeiro encontro com um antígeno, a produção de anticorpos específicos demora alguns dias. Por isso, a resposta imunológica primária é lenta.
Resposta imunológica secundária: Depois disto, no entanto, sempre que as células B se depararem com o antígeno novamente, as células B de memória rapidamente reconhecem um antígeno, se multiplicam, se transformam em plasmócitos e produzem anticorpos. Esta resposta é rápida e eficaz.
Apesar da função principal das células B ser produzir anticorpos, elas também podem apresentar os antígenos às células T.
Células dendríticas
As células dendríticas residem na pele, nos linfonodos e nos tecidos de todo o organismo. A maioria das células dendríticas ingere e destrói os antígenos em fragmentos (denominado processamento de antígeno), permitindo que as células T auxiliares reconheçam os antígenos. As células dendríticas apresentam fragmentos de antígenos às células T nos linfonodos.
Outro tipo de célula dendrítica, a célula dendrítica folicular, apresenta antígenos brutos (intactos) que foram ligados com um anticorpo (complexo anticorpo-antígeno) às células B.
Após as células T e B serem apresentadas com o antígeno, elas são ativadas.
Anticorpos
Quando a célula B se depara com um antígeno, ela é estimulada a amadurecer tornando-se um plasmócitos ou célula B de memória. Os plasmócitos liberam anticorpos (também denominados de imunoglobulinas, ou Ig).
Os anticorpos protegem o organismo das seguintes maneiras:
Ajudam as células a ingerirem os antígenos (as células que ingerem os antígenos têm o nome de fagócitos)
Inativam as substâncias tóxicas produzidas por bactérias
Atacam diretamente as bactérias e os vírus
Ativam o sistema de complemento, que possui muitas funções imunológicas
Auxiliam certas células, como as células natural killers, a matar as células infectadas ou as células cancerígenas
Os anticorpos são essenciais para combater determinadas infecções bacterianas ou fúngicas. Também ajudam a lutar contra os vírus.
Os anticorpos aderem ao antígeno formando um complexo imunológico (complexo anticorpo-antígeno). O anticorpo e o antígeno lutam juntos, como peças de um quebra-cabeça. Por vezes um anticorpo pode aderir a outros antígenos se os antígenos forem muito parecidos com o antígeno para o qual o anticorpo foi formado para reconhecer e aderir.
IMUNOLOGIA	Página 8

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