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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Engenharia Mecânica MIQUELINO ALVES DE OLIVEIRA Belo Horizonte 2012 MIQUELINO ALVES DE OLIVEIRA Laboratório de Física I – Relatório de Prática Experimental Histerese Mecânica Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação de disciplina Laboratório de Física I, no curso de Engenharia Mecânica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor Euzimar Marcelo Leite Belo Horizonte 2012 “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento.” (Isaac Newton) Resumo Neste relatório apresentaremos os métodos e resultados da prática relacionada à histerese mecânica. O método consiste em submeter um determinado material a tração, avançando além do limite da elasticidade e após, reduzirmos a tração. Verifica-se que o material não retorna às suas dimensões originais. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 A palavra histerese deriva do grego antigo e significa retardo. ................................... 6 Quando um material ou sistema é submetido a algum estímulo, como tração, por exemplo, suas propriedades são alteradas naquele instante em que o estímulo atua. A histerese é exatamente a tendência que esse sistema ou material possui em conservar as propriedades originais anteriores a este estímulo na ausência do mesmo. .......................................................................................................................... 6 2. DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 7 5. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 13 1. INTRODUÇÃO A palavra histerese deriva do grego antigo e significa retardo. Quando um material ou sistema é submetido a algum estímulo, como tração, por exemplo, suas propriedades são alteradas naquele instante em que o estímulo atua. A histerese é exatamente a tendência que esse sistema ou material possui em conservar as propriedades originais anteriores a este estímulo na ausência do mesmo. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Objetivo Geral O objetivo da prática é analisarmos o efeito de histerese em uma tira de elástico que será tracionada. 2.2. Objetivo Específico Determinar a área de trabalho feito pelas forças dissipativas. 2.3. Materiais Utilizados • Elástico • Anilhas de Ferro • Suporte • Régua • Origin 2.4. Descrição do Experimento Geral Com o elástico preso ao suporte acrescentamos as anilhas de ferro como força de tração no mesmo. Acrescentando uma a uma, medimos o deslocamento do elástico. Após seis medidas, as anilhas foram retiradas, também uma a uma e o deslocamento contrário foi observado. Onde: F(N) = Força peso aplicada pelas anilhas ∆l(m) = Deslocamento do elástico com acréscimo de força. ∆l’(m) = Deslocamento contrário do elástico com decréscimo de força. 2.5. Descrição do Experimento Específico As integrais de ∆l e ∆l’ nos dão as áreas desses gráficos. Já a área de trabalho das forças dissipativas é dada pela seguinte equação: Área = Área ∆l – Área ∆l’ 3. RESULTADOS Tabela 1.1: Resultados do efeito de histerese Gráfico 1.1: Força por ∆l F(N) ∆l(m) ∆l’(m) 0 0 0.02 0,5 0.004 0,07 1,0 0.008 0.013 1,5 0.013 0,040 2,0 0.021 0.029 2,5 0,030 0.037 3,0 0,046 0.046 Gráfico 1.2: Força por ∆l’ Como demostrado acima Área = Área ∆l – Área ∆l’, portanto: ∫ ∆l = 0,0495 m/2 ∫ ∆l’ = 0,0655 m/s2 Logo: Área = 0,0495 – 0,0655 Área = 0,016 m/s2 Gráfico 1.3: Trabalho das forças dissipativas 4. CONCLUSÃO Analisando o histerese observa-se que a força de reação tem módulo igual à tração exercida em virtude da terceira lei de Newton. O sinal negativo significa apenas que a força que o elástico exerce tem sentido oposto da deformação, indicado que esta é uma força restauradora. Caso a deformação continuar crescendo, a partir de certo ponto é vencido o limite de elasticidade, não sendo obedecida a lei de Hooke. Se iniciarmos um processo de redução da tração, o material não voltará as suas dimensões originais, desse modo permanecendo uma deformação residual. Nessa experiência utilizamos uma gominha para trações crescentes, fazendo com o que o limite de elasticidade seja ultrapassado, colocamos algumas anilhas de peso 0,5N. Contudo, concluímos que dessa forma chega-se ao domínio de deformação da gominha. Assim caracteriza-se a elasticidade intrínseca do material. 5. REFERÊNCIAS LIMA, Evandro Conde. WERKHARIZER, Fernando Eustáquio. RESENDE, Flávio de Jesus. SILVEIRA, Tomas de Aquino. MOURA, Vânia Aguiar. FREITAS, Welerson Romaniello. DFQ - Departamento de Física e Química, Belo Horizonte, 2011. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Mecânica. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_fUAI/histerese - Acesso em 29 de setembro de 2012. 1. INTRODUÇÃO A palavra histerese deriva do grego antigo e significa retardo. Quando um material ou sistema é submetido a algum estímulo, como tração, por exemplo, suas propriedades são alteradas naquele instante em que o estímulo atua. A histerese é exatamente a tendência que esse sistema ou material possui em conservar as propriedades originais anteriores a este estímulo na ausência do mesmo. 2. DESENVOLVIMENTO 5. REFERÊNCIAS
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