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Revisão Neurofuncional

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Revisão Neurofuncional
SNC:
Encéfalo e medula espinhal: Cérebro – Telencéfalo ( 2 hemisfério, E e D) e diencéfalo (tálamo) formado pelo hipotalámo, subtalámo e epitalamo ( localiza-se na parte mais interior).
Tálamo: “subgerente” do córtex (gerente). Tálamo detecta a dor, mas não identifica da onde vem a dor. 
Cerebelo
Tronco Encefálico: Mesencefalo – Ponte – Bulbo.
Encéfalo é dividido: 5 LOBOS – Parietal, Temporal (Audição), Occiptal (Visão), Frontal (Comportamento) e Insula (localiza-se na parte interior)
No LOBO parietal, encontra – se o giro pré-central que é a área motora (4 primária e 6 secundária segundo brodman) , e o giro pós-central (3,2,1 primária somestésica) que é a área sensitiva.
O líquido cefalorraquidiano do telencéfalo circula pelos ventrículos laterais (D e E) e se comunicam com o terceiro ventrículo (através de forames) onde o líquido segue para o diencéfalo, segue para o quarto ventrículo onde se localiza posteriormente ao ponte, bulbo e anteriormente ao cerebelo.
Depois do 4º ventrículo temos o Canal central da medula.
Aqueduto cerebral: área de comunicação entre 3º e 4º ventrículo.
Hidrocefalia: Acontece por duas causas, obstrução nos ventrículos ou problema na absorção ou produção do líquido.
Sistema Limbríco: é o sistema responsável pelas emoções.
Dopamina – produzida no mesencéfalo pela substância negra, a falta desta causa Síndrome de Parkinson
Áreas segundo brodman: 
Interpretação do estimulo auditivo: 41 primária, e 21 22 seundária.
Interpretação do estimulo sensitivo: 3,2,1 primária
Memorização visual: 17 primária e 18, 19 secundária
Controle dos músculos intrínsecos do globo ocular: 8, 9 terciarias
Associação do estímulo acústico visual: 37 secundária
Interpretação da palavra escrita: 39 terciaria
Área da gustação: 43 primária
Sistema Alfa e Gama
Vias Eferentes 
Sistema extrapiramidal: Ex cerebelo. Exercem influência sobre os neurônios motores da célula.
Vias Piramidal – condutoras do estímulo motor
- Tracto córtico espinhal
- Tracto córtico espinhal anterior ( T.C.E.A)
- Tracto córtico espinhal lateral (T.C.E.L) – cruzam-se 90% das fibras no bulbo
- Tracto córtico nuclear – cruzam-se na medula e segue até T6.
Desenho.
Vias Aferentes
Sensitivas
- Tracto espino talâmico anterior (T.E.T.A) pressão e tato protopático (grosso)
- Tracto espino talâmico lateral (T.E.T.L) dor e temperatura
- Fascículo grácil, toda extensão (F.G) – Sensibilidade profunda( Propriocepção, consciente e vibração)	
- Fascículo cuneiforme (F.C) vai até T6	- Sensibilidade profunda ( Propriocepção, consciente e vibração)
Desenho
TRM – TRAUMA RAQUI MEDULAR
Fases do TRM 1º fase: choque medular (depressão do S. N.) - inatividade do estímulo sináptico; - atonia / hipotonia; - arreflexia / hiporreflexia; - ausência de sinais de liberação piramidal; - instabilidade dos dados vitais; - duração: de 24hs há uma semana (em alguns casos até duas semanas)
2º fase: aguda Inicia-se após a fase de choque medular e pode durar até seis meses; Início: mesmas características da fase de choque, com estabilidade dos dados vitais; (lesões acima de T11 com características diagonais e transversais – torna-se comum, no decorrer da fase aguda, a presença de sinais de liberação piramidal – início do automatismo medular) 
3º fase: crônica Após seis meses; Lesões acima de T11 (transversais e diagonais) – características de aumento do tônus e dos reflexos tendinosos profundos. OBS: às vezes o comportamento é incompleto já na fase de choque medular. As lesões longitudinais, mesmo altas, e as lesões abaixo de T11, produzem quadros flácidos ou atônicos/hipotônicos e inatividade do arco reflexo que não sofrem alterações com as mudanças de fases.
Nível Neurológico Motor: - Teste de força muscular manual; Identificamos como nível motor neurológico o último músculo-chave que possua grau 3 sendo o anterior 4 ou 5. EX: - m. bíceps braquial = grau 4 - mm. Extensores do punho = grau 3 Nível neurológico é = C6 
OBS: o nível neurológico pode se diferenciar em cada hemicorpo quando temos lesão do tipo diagonal.
Terminologias das seqüelas: 
Tetraplegia: lesão completa, acometimento dos quatro membros e tronco (C1 a C8).
 Tetraparético: lesão incompleta, acometimento dos quatros membros e tronco (C1 a C8). 
Paraplegia: lesão completa, acometimento de MMII e tronco (abaixo de T1). 
Paraparético: lesão incompleta, acometimento de MMII e tronco (abaixo de T1). 
Escala de A.I.S. (promovida pela associação americana de lesão medular) Graduação:
 A – Ausência da função motora e sensitiva abaixo do nível da lesão. (OBS: ausência do segmento sacral); 
B – Ausência motora com preservação sensitiva abaixo do nível da lesão, incluindo segmento sacral. 
C – Preservação sensitiva e motora abaixo do nível da lesão incluindo o segmento sacral com força muscular inferior a grau 3
D – Preservação sensitiva e motora com músculos abaixo do nível da lesão com graus iguais ou superiores a 3.
 E – Indivíduo sem alterações motoras e sensitivas, às vezes podem apresentar alterações de reflexos.
Lesões transversais e diagonais acima de T11 – são comuns espasticidades e presença de sinais de liberação piramidal – lesão de neurônio motor superior (teste de Babinsk positivo)
Lesões Longitudinais – causa flacidez
Complicações após o TRM 
Deformidades: São alterações osteo-articulares. Podem ser: - Estruturadas ou fixas: não permitem mobilidade articular; - Não estruturadas ou não fixas: quando permitem alguma (pequena) mobilidade articular; Etiologia: imobilização, encurtamentos/contraturas, espasticidade, fraturas e ossificação heterotópica. 
2- Ossificação Heterotópica: é a osteogênese nos tecidos moles abaixo do nível da lesão. Podem ser causadas por falta de mobilização e microtraumas. 
3- Trombose Venosa Profunda (TVP): é causada por estase venosa, hipercoagulação e lesões das paredes dos vasos. São mais comuns na fase aguda devido à flacidez ou hipotonia e deficiência de movimento. Quadro clínico: edema rígido envolvendo toda a região. 
4- Dor: -Acima da lesão: desequilíbrio muscular; -No nível da lesão: dor em faixa podendo estar associada à artrodese, rastilhos, fragmentos ósseos gerando pinçamento de raízes nervosas. -Abaixo do nível da lesão: disestesia – dor em forma de queimação que ocorre mesmo em lesões completas. 
5- Complicações Respiratórias: pneumonias e atelectasias 
6- Disrreflexia Autonômica: é definida como o conjunto de impulsos aferentes, vindos de um local ofensor que adentram na medula espinhal e iniciam reflexos constritores segmentares que na coluna torácica produzem reflexos autonômicos que não são inibidos por centros corticais superiores devido à lesão. É uma desregularão do SNA (simpático e parassimpático) devido à falta do controle suprasegmentar. Ocorre em lesões acima do segmento T6. Características: Aumento da PA, diminuição da FC, sudorese, ruborização de face, piloereção, cefaléia, calafrios.... Etiologias: estímulos provenientes da bexiga, do intestino, de escaras, infecções, posturas e até fatores climáticos. 
7- Úlceras de Decúbito: é um processo destrutivo, isquêmico que ocorre devido à pressão dos tecidos interpostos entre a pele e as proeminências ósseas. Fases: pressão, hiperemia, hiperemia fixa, isquemia e necrose. Locais mais acometidos: maléolos, calcâneo, cotovelos, escápulas, joelhos, região sacra, isquiática, interglútea, trocantérica, occipital e arcos costais. 
Prognóstico: Depende do nível e da classificação funcional da lesão, patologicamente esperamos até dois anos para que alguma resposta neurológica aconteça. 
Objetivos/Tratamentos Fase aguda: Durante esta fase, enfatizam-se os cuidados respiratórios, a prevenção das complicações, a manutenção da ADM, e a facilitação dos movimentos ativos na musculatura disponível. Exemplos: Respiratórios: exercícios diafragmáticos; Mobilização e posicionamento: exceto quando contra-indicado (evitar flexão do quadril com a perna reta acima de 60º e com a perna dobradaacima de 90º devido a tensão sobre a coluna vertebral) Uma vez estabelecida à fratura ou que se tenham completado o método de estabilização o paciente é liberado para a posição vertical. Cuidados: hipotensão arterial...
Sistema de Irrigação
Tronco braqueocefalico
A. carótida comum E
A. subclávia E
A. subclávia D
A. carótida comum D						desenho
Arco aórtico
A.A. carótida interna
A.A carótida externa
A. vertebral D e E 
Sistema de irrigação do Encéfalo (artérias)
AA vertebrais
A basilar
AA cerebrais posteriores
AA carótidas internas 
AA cerebrais médias
AA cerebrais médias (grande calibre) 					desenho
A comunicante anterior
A comunicante posterior
AA cerebilares inferiores posteriores
AA cerebilares inferiores anteriores
AA cerebilares superiores
ÁREA DE VASCULARIZAÇÃO:
Artéria Cerebral Média: vasculariza principalmente o lobo parietal, depois o frontal, temporal, occipital e pequena parte do tronco encefálico.
Artéria Cerebral Anterior:vasculariza o lobo frontal e secundariamente o parietal.
Artéria Cerebral Posterior: vasculariza principalmente o lobo occipital e depois o temporal. 
Sistema Vértebro Basilar: vasculariza principalmente o tronco encefálico, cerebelo e medula espinhal. 
Quadro de seqüelas do circuito vascular encefálico:
Artéria Cerebral Média: acometimento motor: hemiplegia ou hemiparesia contralateral de predomínio braquial; acometimento sensitivo: hemiestesia contralateral com predomínio braquial;
Artéria Cerebral Anterior:acometimento motor: hemiplegia ou hemiparesia contralateral de predomínio crural (MI); acometimento sensitivo: hemiestesia contralateral com predomínio crural; alteração comportamental: dificuldade de assimilação em relação às atividades propostas; 
Artéria Cerebral Posterior: acometimento motor: hemiplegia ou hemiparesia contralateral (sem predomínio); acometimento sensitivo: hemiestesia contralateral; alterações visuais: cegueira (parcial/toral) homolateral a lesão; diplopia (dupla visão: pode ser provocada por lesão nos nervos oculomotor, troclear, abducente); nistágmo (movimento involuntário do globo ocular);
Sistema Vértebro Basilar: Normalmente acomete o tronco encefálico; lesão unilateral: seqüela contralateral (hemiplegia, hemiparesia); lesão bilateral: seqüela bilateral (tetraplegia, tetraparesia);
- AVE isquêmico trombótico:
-ocorre mais no período de repouso;
-a manifestação pode progredir em dias, 
podendo chegar até uma semana; 
-os trombos se instalam normalmente em 
vasos de grande calibre;
-são comuns Ataques Isquêmicos 
Transitórios (A.I.T) prévios;
-as seqüelas são maiores;
- AVE isquêmico embólico:
 está associado ao deslocamento de partículas as quais param em vasos de menor
calibre. 
- é súbita;
- obstrui vasos de menor calibre;
- acontece mais em atividade;
- seqüelas menores;
- são partículas, coágulos que ganham a vascularização do encéfalo e interrompem a passagem do f luxo sanguíneo naquele local;
- AVE isquêmico lacunar: são isquemias que acometem as profundezas de encéfalo e o tronco encefálico, através da obstrução por micro
-êmbolos das artérias perfurantes e micro
-circulação. Produz seqüelas mínimas, quase sempre motoras e raramente déficits sensitivos (as seqüelas motoras são de ordem paréticas (leves).
SÍNDROME DE BROWN-SEQUARD
Hemisecção medular (lesão de um dos lados 
da medula);
Causa: feridas cortantes (ex: facada..), 
tumores, hérnia discal interna....
SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR 
Lesão que atinge a medula anteriormente ; 
Causa: protrusão anterior do disco intervertebral; traumas (fratura-luxação); tumores meníngeos e ósseos. 
Aspectos clínicos: 
Perda das funções motoras (bilateral): 
Lesão do trato corticoespinhal; 
Perda da sensibilidade superfícial (dor e temperatura - bilateral): 
Lesão do trato espinotalâmico; 
Sensibilidade profunda: preservada (bilateral) 
SÍNDROME MEDULAR CENTRAL 
Lesão que atinge a região central da medula; 
Ocorre mais comumente na região cervical; 
Causas: lesões hipertensivas da região medular central (tumores, estenose congênita ou degenerativa do canal vertebral); 
Aspectos Clínicos 
Perda da função motora: MMSS mais acometidos do que os MMII (paciente recupera a marcha mas possui dependência para AVDs dos membros superiores) 
Sensibilidade: possui alterações sensitivas superficiais e profundas (normalmente parciais) – tendem a ser menos grave que as deficiências motoras. 
Com a completa preservação dos tratos sacrais, serão mantidas normais as funções vésico-intestinais. 
SÍNDROME MEDULAR POSTERIOR 
Acometimento da coluna posterior da medula espinhal; 
Causas: traumas, tumores com acometimento posterior; 
Aspectos clínicos 
Sensibilidade profunda: acometimento total (FG / FC); Há perda da propriocepção e das sensações epicríticas (EX: discriminação entre dois pontos, estereognosia..) abaixo do nível da lesão; 
Pode haver acometimento parcial motor e sensitivo superficial (TCEL / TETL) – mas, normalmente estão preservadas; 
	
SÍNDROME DO CONE MEDULAR E DA CAUDA EQUINA 
Acometimento do cone medular / cauda eqüina; 
Causas: traumas, tumores e hérnias discais; 
As lesões podem ser: 
Completas: não muito comum; 
Incompletas: + freqüentes; 
Aspectos Clínicos 
Atonia (flacidez): nas lesões completas; 
Hipotonia: nas lesões parciais; 
Arreflexia tendinosa: nas lesões completas; 
Hiporreflexia tendinosa: nas lesões parciais; 
Ausência de reflexos de liberação piramidal (Babinsk); 
Paciente apresenta bexiga flácida ou arreflexa; 
Alterações sensitivas;

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