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DP APS Estrutura organizacional

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
DP 2º semestre.
Maria Liliam Lima de Matos RA: N932FF-5
SÃO PAULO
2017
Maria Liliam Lima de Matos RA: N932FF-5
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
DP 2º semestre.
Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 2º semestres, do(s) curso(s) de Administração da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre.
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1.	REVISÃO CONCEITUAL	5
1.1.	Abordagem comportamental	5
1.1.2. Vantagens e desvatagens da Teoria comportamental	13
1.2. Abordagem Sistemática 14
1.1.2. Vantagens e desvatagens da Teoria Sistemática 18
��2.	Estudo de caso 19	
2.1.	Perfil da organização 19
2.1.2.	Produtos e Clientes	19
2.1.3.	Quadro de Pessoal	20
2.1.4.	Principais Insumos	20
3. Estudo do caso Comportamental	20
4. Estudo do caso Sistemático	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS 26 �
�
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir apresenta um conceito de bases da visão sistêmica e comportamental que a empresa tem. Dentro da evolução do pensamento administrativo a importância de cada um e o que essas teorias trouxeram de novo para a empresa uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores (teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas.
Revisão conceitual
Abordagem comportamental
Teoria Comportamental da Administração
Objetivos:
Caracterizar uma das mais democráticas teorias administrativas e sua fundamentação sobre a natureza. Definir os estilos de administração, os sistemas administrativos e suas características. Caracterizar as organizações como sistemas sociais cooperativos e como sistemas de decisões. Definir o comportamento organizacional e as relações entre participantes e organizações, sem conflitos e suas interações. Estabelecer um balanço crítico da contribuição behaviorista à administração.
A Teoria Comportamental da administração veio significar uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro de um contexto organizacional. (Chiavenato, 1993)
Origens da teoria comportamental
Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert A. Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação – com os devidos reparos e correções – das principais idéias da Teoria das Relações Humanas..
A Teoria comportamental é, no fundo, um desdobramento da teoria das relações humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica. Se bem que compartilha com alguns dos seus conceitos fundamentais, utilizando-os apenas como ponto de partida, rejeita as concepções ingênuas e românticas da teoria das relações humanas.
A Teoria comportamental critica severamente a teoria clássica e deu-se a incorporação da sociologia da burocracia, ampliando o campo da teoria administrativo.
Com a Teoria Comportamental deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia, ampliando o campo da teoria administrativa. Também com relação à Teoria da Burocracia, a Teoria Comportamental mostra-se muito crítica, principalmente no que se refere ao “modelo de máquina” que aquela adota como representativo da organização. (Chiavenato, 2014)
Hierarquia das necessidades de Maslow
Abraham H. Maslow (1908-1970), um dos maiores especialistas em motivação humana, apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciarão. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão às necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto-realização). Vejamos o detalhamento destas necessidades:
Necessidades fisiológicas. Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, de sono e repouso, de abrigo etc. Quando todas as necessidades humanas estão insatisfeitas, a maior motivação será a das necessidades fisiológicas e o comportamento do indivíduo terá a finalidade de encontrar alívio da pressão que essas necessidades produzem sobre o organismo.
Necessidades de segurança. Constituem o segundo nível das necessidades humanas. São necessidades de segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaça ou privação e fuga do perigo. As necessidades de segurança têm grande importância no comportamento humano, uma vez que todo empregado está sempre em relação de dependência com a empresa, na qual ações administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou insegurança  quanto à sua permanência no emprego.
Necessidades sociais. Surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. Dentre as necessidades sociais estão a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor. Quando as necessidades sociais não estão suficientemente satisfeitas, o indivíduo torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam.
Necessidades de estima. São as necessidades relacionadas com a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito. A satisfação das necessidades de estima conduz a sentimentos de autoconfiança, força, prestígio, poder, capacidade e utilidade.
Necessidades de auto-realização. São as necessidades humanas mais elevadas e que estão no topo da hierarquia. Estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento contínuo. Essa tendência se expressa por meio do impulso que a pessoa tem para tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser.
As necessidades fisiológicas e as de segurança, constituem as necessidades primárias porque se referem à própria sobrevivência do indivíduo, enquanto as demais necessidades que estão na parte superior da hierarquia são necessidades secundárias e, portanto, mais ligadas ao comportamento do indivíduo sob o ponto de vista psicológico e social.
Toda necessidade quando satisfeita não é motivadora de comportamento. Quando as necessidades fisiológicas estão satisfeitas e o indivíduo não mais está temeroso a respeito do seu bem-estar, surgem as necessidades sociais como importantes motivadoras do comportamento: são as necessidades de participação, de associação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade e de afeto. Quando essas necessidades não são satisfeitas, o indivíduo se torna resistente, antagônico e hostil e se comporta de maneira a impedir que os objetivos da organização sejam atingidos. Todavia, esse comportamento é consequência e não causa. As necessidades sociais não motivam até que as necessidades mais baixasestejam razoavelmente satisfeitas.
A teoria da hierarquia de necessidades de Maslow pressupõem os seguintes aspectos:
Somente quando um nível de necessidade está satisfeito ou adequadamente atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento. Em outros termos, quando uma necessidade de nível mais baixo é atendida, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidades para que um nível mais elevado possa se desenvolver.
Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades. Algumas pessoas, graças às circunstâncias de vida, chegam a se preocupar fortemente com necessidades de auto-realização. Outras estacionam nas necessidades sociais, enquanto muitas outras ficam preocupadas exclusivamente com necessidades de segurança e fisiológicas, sem que consigam satisfazê-las adequadamente.
Quando as necessidades mais baixas estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades localizadas nos níveis mais elevados começam a dominar o comportamento. Contudo, quando alguma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o comportamento, enquanto gerar tensão no organismo. As necessidade mais importante ou mais premente monopoliza o indivíduo e tende automaticamente a organizar a mobilização das diversas faculdades do organismo para atende-la.
Cada pessoa sempre mais de uma motivação. Todos os níveis atuam conjuntamente no organismo, denominando as necessidades mais elevadas sobre as mais baixas, desde que estas estejam suficientemente satisfeitas ou atendidas. Toda necessidade está intimamente relacionada com o estado de satisfação de outras necessidades. Seu efeito sobre o organismo é sempre global e conjunto e nunca isolado.
Qualquer comportamento motivado é como um canal pelo qual muitas necessidades fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente.
Qualquer frustração ou possibilidade de frustração da satisfação de certas necessidades passam a ser consideradas ameaças psicológicas. Essas ameaças é que produzem as reações gerais de emergência no comportamento humano. 
Teoria dos dois fatores de Herzberg
Frederick Herzberg, psicólogo e professor americano de Administração da Universidade de Utah, formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas:
Fatores higiênicos – ou fatores extrínsecos pois estão localizados no ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Os principais fatores higiênicos são: salário, benefícios sociais, tipos de chefia ou condições físicas e ambientais de trabalho.
As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores higiênicos são ótimos,eles apenas evitam a insatisfação dos empregados; se elevam a satisfação não conseguem sustentá-la por muito tempo. Quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.
Fatores motivacionais – ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. O efeito dos fatores motivacionais sobre as pessoas é profundo e estável. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas. (Chiavenato, 2014)
Teoria X e Teoria Y
McGregor, um dos maiores contribuintes no estudos da Teoria Comportamental, compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).
Teoria X
É a concepção tradicional de administração e baseia- se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano:
As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza, evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.
Falta-lhes ambição, não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência.
Sua própria natureza as leva a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.
Sua dependência torna-as incapazes de autocontrole e autodisciplina, elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração. (Chiavenato, 2014)
Teoria Y
É a moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental. A Teoria Y baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana, a saber:
As pessoas não têm desprazer inerente em trabalhar. A aplicação do esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar.
As pessoas não são, por sua natureza intrínseca, passivas ou resistentes às necessidades da empresa, elas podem tornar-se assim, como resultados de sua experiência negativa em outras empresas. 
As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento adequados e capacidade para assumir responsabilidades. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter a dedicação e esforço de alcançar os objetivos empresariais.
A capacidade de alto grau de imaginação e de criatividade na solução de problemas empresariais é amplamente – e não escassamente – distribuída entre as pessoas. Na vida moderna, as potencialidades intelectuais das pessoas são apenas parcialmente utilizadas. (Chiavenato, 2014)
Teoria Z
Através do ambiente organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos humanos é muito mais otimizado e pode ser melhor aproveitado, exigindo dos gerentes a descoberta de como utilizar o potencial representado pela força de trabalho disponível do que pelos limites da natureza humana. Sua idéia contradizem as formulações de Taylor, reconhecendo as dificuldades das relações interpessoais no ambiente de trabalho, as variáveis que afetam o comportamento e a satisfação das necessidades individuais. A teoria Y desenvolve um estilo altamente democrático, através do qual administrar é um processo de criar oportunidades e proporcionar orientação quanto a objetivos. 
A teoria Y surgiu com o desenvolvimento das ciências sociais, que mostrava uma preocupação com as modificações sociais em que se passava naquela época, e principalmente com o homem, que estava tendo uma profunda modificação no seu modo de vida. Era baseada nos valores humanos e sociais, deixando de ver o homem como meramente um ser mecanicista e passando a vê-lo também com um ser social.
A teoria contradiz a Taylor por ele dizer que um operário médio produzia muito menos do que era capaz, com o equipamento disponível, daí a necessidade de ajustar o trabalhador á máquina. A administração se caracteriza pelos seguintes aspetos:  
1. É responsabilidade de a Administração proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam características como motivação, potencial de desenvolvimento e responsabilidade.
2. Os administradores têm que criar meios para que os funcionários se sintam motivados a trabalhar, já que assim também, eles possam produzir mais e melhor, mas levando em conta uma melhor condição de trabalho para o homem. 
3. As pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais em que convivem. 
4. Criar condições organizacionais e métodos de operações por meio dos quais possam atingir seus objetivos pessoais e dirigir seus esforços em direção dos objetivos da empresa. 
5. Fazer com que o objetivo do funcionário também seja o objetivo da empresa. Hoje grandes empresas investem nos funcionários, dando a eles cursos e oficinas de acordocom suas funções.
6. O motivo principal que conserva as pessoas produtivas no seu trabalho é o desejo de realizarem os seus objetivos social e pessoal. (Chiavenato, 2014)
1.1.2. Vantagens e desvantagens da Teoria Comportamental	
Vantagens: redefinição total dos conceitos administativos. Crítica às Teorias Clássica e das Relações Humanas. Amplia o seu conteúdo e diversifica a sua natureza. Tem uma crítica severa à Teoria Burocrática e encontra meio para alcançar uma melhor qualidade de vida dentro das organizações.
Desvantagens: a difícil articulação operacional para o gerenciamento das necessidades básicas e a impossibilidade da padronização do comportamento humano.  (Chiavenato, 1993)
Abordagem sistemática 
Abordagem Sistêmica da Administração
O biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy elaborou por volta da década de 50 uma teoria capaz de ir além dos problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas realizadas em cada ciência pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria - denominada Teoria Geral dos Sistemas - demonstra as várias ciências, permitindo maior aproximação entre as suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios entre elas.
Assim, os diversos ramos do conhecimento - até então estranhos uns aos outros pela intensa especialização e isolamento consequente - passaram a tratar seus objetivos de estudos como sistemas. 
A Teoria Geral da Administração passou por uma gradativa e crescente ampliação do enfoque desde a Abordagem Clássica passando pela humanística, neoclássica, estruturalista e behaviorista, até então a abordagem sistémica. Na sai época, a abordagem clássica havia sido profundamente influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início deste século: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo.
O reducionismo é o princípio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais e simples que constituem as suas unidades indivisíveis .
O pensamento analítico serve para explicar as coisas ou para tentar compreendê-las melhor. A análise consiste em decompor o todo, tanto quanto possível, em partes mais simples, independentes e indivisíveis, que são mais facilmente solucionadas ou explicadas e, posteriormente, agregar estas soluções ou explicações parciais em, uma solução ou explicação do todo.
O mecanicismo é o princípio que se baseia na relação simples de causa-e-efeito entre dois fenômenos. Um fenômeno constitui a causa de outro fenômeno , quando ele necessário e suficiente para provoca-lo. Como a causa é suficiente para o efeito, na nada além dela era cogitada para explica-lo. Essa relação empregava o que hoje chamamos de sistema fechado: o ambiente era totalmente subtraído na explicação das causas-e-efeitos não preveem as exceções. (Chiavenato, 1993)
TEORIA DE SISTEMAS
A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade.
Bertalanffy criticava a visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, sociologia, etc. E com fronteiras solidamente definidas. E espaços vazios entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.
Bertalanffy verificou que muitos princípios e conlusões de algumas ciências têm validade para várias outras ciências, quando tratam de objetos que podem ser visualizados como sistemas, sejam eles físicos, químicos, sociais etc. Ciências que até pouco tempo atrás eram completamente estranhas entre si, talvez pela especialização avançada ou pelas características próprias de seus campos de estudos, começaram a romper o isolamento e a entrever que havia uma repetição de esforços no desenvolverem uma teoria geral de sistemas que espelhasse as semelhanças, sem prejuízo das diferenças válido para todas as ciências. (Chiavenato, 1993)
A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica. 
Os pressupostos básicos sa Teoria Geral dos Sistemas são: existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais. Essa integração parece orienta-se rumo a uma teoria dos sistemas. Essa teoria dos sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não-físicos do conhecimentos científico, especialmente as ciências sociais. Essa teoria dos sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticamente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-se do objetivo da unidade da ciência. Isto pode nos levar a uma integração muito necessária na educação cientifíca.
A Teoria Geral dos Sistemas afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados. A compreensão dos sistemas somente ocorre quando estudamos os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. 
A TGS fundamenta-se em três premissas básicas: Os sistemas existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos, as funções de um sistema dependem de sua estrutura.
O conceito de sistema passou a dominar as ciências e, principalmentem, a administração. A abordagem sistêmica hoje é tão comum que às vezes nem nos ocorre que a estamos utilizando a todo o momento.
A Teoria de Sistemas penetrou rapidamente na teoria administativa por duas razões básicas: por um lado, diante da necessidade de uma síntese e uma integração maior das teorias que a precederam, esforço tentando com considerável sucesso pela aplicação das ciências do comportamento ao estudo da organização desenvolvida. Por outro lado, a matemática, a cibernética, de um modo geral, e a tecnologia da informação, de um modo especial, vieram trazer imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização das idéias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada à administração. (Chiavenato, 2014)
Conceito de Sistemas
Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente.
Características dos Sistemas
Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema: propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos.
Globalismo ou Totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste.
Tipos de Sistemas
Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos: Sistemas físicos ou concretos: são compostos de equipamentos, de maquinaria e de objetos ou coisas reais (hardware). Sistemas abstratos: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e ideias (software).
Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados. Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental. Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas. (Chiavenato, 2014)
A Organização como um Sistema Aberto
A descrição de sistema aberto é exatamente aplicável a uma organização empresarial. Uma empresa é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente.
Influi sobre o meio ambiente e recebe influências dele. É um sistema integrado por diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas com as outras, com a finalidadede alcançar uma série de objetivos, tanto da organização como de seus participantes.
As organizações possuem as características dos sistemas abertos. É importante alinhar algumas características básicas das organizações enquanto sistemas: 
Entrada (importação): a organização recebe insumos do ambiente e depende de suprimentos renovados de energia de outras instituições ou pessoas.
Transformação (processamento): os sistemas abertos transformam a energia recebida em produtos acabados, serviços, etc.
Saída ou produto (exportação): os sistemas abertos exportam seus produtos, serviços ou resultados para o meio ambiente.
Entropia negativa: é um processo reativo de obtenção de recursos de energia
Informação como insumo, retroação negativa e processo de codificação: os sistemas abertos recebem insumos, como materiais ou energia  que são transformados ou processados.
Homeostase ou Estado Firme: a organização precisa conciliar dois processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência, a saber: o sistema aberto se caracteriza por um estado firme - um influxo contínuo de energia do ambiente exterior e uma exportação contínua dos produtos do sistema. O estado firme é observado no processo homeostático, que é a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio.
Diferenciação: como um sistema aberto a organização tende à diferenciação, multiplicação e a elaboração de funções. É também uma tendência para a elaboração de estrutura.
Equifinalidade: os sistemas abertos são caracterizados pelo princípio  de equifinalidade-  um sistema pode alcançar, por uma variedade de caminhos, o mesmo resultado final.
Fronteiras ou Limite: É a linha que serve para demarcar o que está dentro e o que está fora do sistema, isto é são as barreiras entre o sistema e o ambiente. (Chiavenato, 2014)
Sistemas Abertos
A categoria mais importante dos sistemas abertos são os sistemas vivos. Muitos autores fazem analogias entre a empresa e os organismos vivos, salientando que a empresa cresce em tamanho pelo acréscimo de partes, ingere coisas e as processa em produtos ou serviços. Nesse processo há entradas e saídas e processos intermediários necessários a vida.
O sistema aberto mantém um intercâmbio de transações com o ambiente. Os sistemas de circuito aberto, no o organismo vivo, se mantêm constantemente no mesmo estado, apesar da matéria e energia que o integram se renovarem constantemente. 
Existem diferenças fundamentais entre os sistemas abertos e os sistemas fechados: o sistema aberto está em permanente interação dual com o ambiente. Dual no sentido de que o influencia e é por ele influenciado, o sistema fechado não interage com o ambiente. O sistemas aberto tem a capacidade de crescimento, mudança adaptação ao ambiente e até auto-reprodução, naturalmente, sob certas condições ambientais, o sistema fechado não tem essa capacidade. É contingência de o sistema aberto competir com os outros sistemas o que não ocorre com o sistema fechado. (Chiavenato, 1993)
Vantagens e desvantagens da Teoria Sistemática
Vantagens: Uma das principais vantagens da teoria sistémica foi pôr em evidencia as relações da organização com o seu meio ambiente, uma segunda consequência prática refere-se ao papel do gestor: Este passa a ter que saber interpretar o que passa em redor da sua empresa e a gerir o delicado equilíbrio entre as forças externas e os seus processos internos. A terceira vantagem está diretamente ligada à equifinalidade dos sistemas: Esta propriedade alerta o gestor para a existência de alternativas de organização para atingir o mesmo fim. 
Desvantagens: A Teoria trata com excessiva cientificidade os problemas organizacionais. O paralelismo acentuado pode levar a falsa ideia de que a empresa funciona tal e qual um sistema biológico. Outra crítica é a desproporcional ênfase ao ambiente, pois embora a vitalidade e sucesso da empresa estejam relacionados a ele, tal condição não deve ser exagerada. O ambiente interno da empresa não deve ser constantemente alterado em função das variações ambientais externas, que não tiveram impacto ainda avaliado. (Chiavenato, 1993)
Estudo de caso
2.1. Perfil da empresa
Fundada em 1991, a World Tennis já foi a primeira rede de lojas especializadas em tênis e hoje é a maior rede do Brasil com 250 lojas espalhadas por todo país. Atualmente a marca é sinônimo de qualidade, inovação, diversidade de produtos, o que levou ao “Selo de Excelência em Franchising” durante nove anos seguidos (de 2003 a 2011). Seu maior intuito é levar ao público a qualidade dos produtos e serviços.
Tem uma grande facilidade em se adaptar, flexibilizar-se, e se comprometer com os desafios de seus clientes. É uma empresa que atua na área de comercio varejista focada em materiais esportivos. Trabalha no mercado de varejo a mais de 20 anos, tendo como natureza vender seus produtos além de promover o bem estar dos clientes.
É uma empresa Privada que tem como atividade principal o comercia de tênis e materiais esportivos. Esta empresa segundo o BNDES se enquadra em uma média-grande empresa, uma vez que seu faturamento seja maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões. 
2.1.2. Produtos e clientes
A empresa World Tennis, tem como principais produtos, os calçados esportivos e acessórios para os mesmos, como por exemplo, meias e limpa tênis. Seu público alvo caracteriza-se das pessoas em geral, principalmente praticantes de atividade física, corredores, jovens, e pessoas que usam tênis casualmente. 
2.1.3. Quadro de pessoas
Cada loja possui de 5 a 8 funcionários, totalizando uma média de 11 mil colaboradores. O nível de escolaridade do cargo de vendedor exige no mínimo que esteja cursando o Ensino Médio, ou que tenha o mesmo completo, aos cargos de gerencia, exige que se esteja cursando o ensino superior, ou que tenha o mesmo completo. E aos cargos de supervisão, exige obrigatoriamente o ensino superior completo.
2.1.4. Principais insumos 
Os principais insumos são os fornecedores que produzem a matéria-prima para o grande comercio de artigos esportivos do Brasil, destacando-se como as principais, as empresas Nike, Mizuno, Asics, Olympikus, Rebook, entre outras que produzem a principal matéria prima, os calçados esportivos.
Estudo do caso abordagem comportamental
As ciências do comportamento marmam, através da teoria comportamental, a mais profunda influência sobre a administração, seja através de novos conceitos sobre o homem e suas motivações ou sobre a organização de seus objetivos.
Três aspectos são importantes na Teoria Comportamental: as organizações surgem quando os objetivos a serem alcançados são demasiado complexos para um indivíduo sozinho. Os indivíduos são, eles mesmos, organizações complexas, insto representa alguma vantagem para eles, essas vantagens pode ser compreendida pela satisfação e necessidades pessoais. Há uma variedade de conceitos de necessidades com listas, argumentos e concepções diferentes acerca do grau de profundidade em que elas existem.
Os behavioristas preferem fazer alterações organizacionais para obter melhorias no comportamento humano e organizacional. Para eles, há um potencial enorme nas organizações, para um ataque direto ao comportamento, sem esforço intermediário para alterar atitudes ou personalidades. É possível controlar a estrutura de reconhecimentos e recompensas, os estímulos ou sinais apresentados ao indivíduo, para provocar sua reação, o regulamento que governa sua atuação e a percepção exata do que é bem visto na organização, através de táticas como o caminho mais curto para os altos postos ou a ênfase sobre a estabilidade ou mudança, volume ou qualidade. Este imenso potencial de mudança de comportamento pode ser utilizado sem se retirar quantidade razoável de recursos e de tempo da atividade produtiva, sem violar a intimidade e sem continuidade entre o que se diz permitir e o que se permite, realmente. O desenho e a administração da estrutura são a chavede tudo. É possível planejar as tarefas e determinar papéis para o indivíduo médio mais do que esperar que o elemento humano tenha qualidades sobre-humanas para desempenhar um papel impossível. (Chiavenato, 1993)
Análise organizacional a partir do comportamento 
A Teoria Comportamental analisa a organização sob o ponto de vista dinâmico do seu comportamento e está profundamente preocupada com o indivíduo como indivíduo. Porém, a análise organizacional varia conforme cada autor behaviorista, a saber.
Há autores cuja preocupação se centra no indivíduo, suas predisposições, reações e personalidades dentro da organização. Já tem outros autores que consideram a organização como um meio para proporcionar ao indivíduo uma série de recompensas com distintos graus de satisfação e que salientam que as organizações devem tratar de oferecer aos seus membros o mais alto nível de motivação e de recompensa. E outros autores que consideram a organização como um conjunto de indivíduos comprometidos em um processo de tomadas de decisões. (Chiavenato, 1993)
Estudo do caso abordagem sistemático 
De todas as teorias apresentadas até agora, a Teoria de Sistemas é a menos criticada, talvez pelo fato salientado por Motta de que ainda não houve tempo para análise mais aprofundada, uma vez que as obras mais importantes dessa parece concordar com a preocupação estrutural-funcionalista típica das ciências sociais dos países capitalistas de hoje. Motta aponta ainda o fato de que a teoria de sistemas evitou tratar dos temas negligenciados pela teoria behaviorista e estruturalista, procurando apenas desenvolver algumas de suas idéias através de um método. Com insto, os autores da Teoria de Sistemas puseram-se a salvo de críticas dos estruturalistas e behavioristas. (Chiavenato, 1993)
Características básicas da análise sistêmica
As principais características da moderna teoria da administração baseada na análise sistêmica as seguintes
Ponto de vista sistêmico: a moderna teoria visualiza a organização como um sistema constituído de cinco partes básicas: entrada, processo, saída, retroação e ambiente. A TGS inclui todos os tipos de sistemas. Biológicos, físicos e comportamentais.
Abordagem dinâmica: a ênfase da teoria moderna é sobre o dinâmico processo de interação que ocorre dentro da estrutura e uma organização. Esta abordagem contrasta com a visão clássica que enfatiza quase que somente a estrutura na estrutura estática.
Multidimensional e multinivelada: a moderna teoria considera a organização do ponto de vista micro e macroscópico. A organização é micro quando considerada dentro do seu ambiente é macro quando se analisam as suas unidades internas. A teoria sistêmica considera todos os níveis e reconhece e portando a interação existente entre as partes em todos os níveis.
Multimotivacional: a teoria de sistemas reconhece que um ato pode ser motivado por muitos desejos ou motivos. As organizações existem porque seus participantes esperam satisfazer certos objetivos através delas. Esses objetivos não podem ser reduzidos a um objetivo único, como o lucro.
Probabilística: a teoria moderna tende a ser probabilística. Suas frases estão saturadas de expressões como “em geral”, “pode ser” etc., demonstrando que muitas variáveis podem ser explicadas em termos preditivos e não com certeza.
Multidisciplinar: a Teoria de Sistemas é uma teoria multidisciplinar, buscando conceitos e técnicas de muitos campos de estudo como a sociologia, psicologia, teoria administrativa, economia, ecologia, pesquisa operacional etc. a teoria moderna representa uma síntese integrativa de partes relevantes de todos os campos no desenvolvimento e uma teoria geral das organizações e da administração.
Descritiva: a teoria moderna é descritiva. Ela procura descrever as características das organizações e da administração. Enquanto as teorias mais antigas eram normativas e prescritivas, preocupadas em sugerir o que fazer e como fazer, a teoria moderna contenta-se em procurar compreender os fenômenos organizacionais e deixar a escolha de objetivos e métodos ao indivíduo.
Multivariável: a teoria moderna tende a assumir que um evento pode ser causado por numerosos fatores que são inter-relacionados e interdependentes. Esta abordagem contrasta com as teorias antigas que pressupõem causação simples e de fatos único, a teoria moderna reconhece a possibilidade de que fatores causais sejam afetados por coisas que eles próprios causaram através da retroação.
Adaptativa: um dos pontos de vista mais importantes da moderna teoria administrativa é sua visão de que a organização é um sistema adaptativo. Se uma organização pretende permanecer viável em seu ambiente, ela deve continuamente adaptar-se aos requisitos cambiantes do ambiente. Assim, a organização e seu ambiente são vistos como interdependentes e em um contínuo equilíbrio dinâmico, rearranjando suas partes quando necessário em face da mudança. A moderna teoria visualiza uma organização em um sentido ecológico, como um sistema aberto que se adapta através de um processo de retroação negativa para permanecer viável. Esta abordagem adaptativa, ecológica, das organizações traz como consequência uma focalização nos resultados (output) da organização ao invés da ênfase sobre o processo ou as atividades da organização, como o faziam as antigas teorias. (Chiavenato, 1993)
Caráter integrativo e abstrato da teoria de sistemas
Muitos autores consideram a Teoria de Sistemas demasiado abstrata e conceptual e, portando, de difícil aplicação a situações gerenciais práticas. Muito embora venha predominando fortemente na teoria administrativa, e tendo uma aplicabilidade geral ao comportamento de diferentes tipos de organizações e indivíduos em diferentes meios culturais, a abordagem sistêmica é basicamente uma teoria geral compreensiva, cobrindo amplamente todos os fenômenos organizacionais. (Chiavenato, 1993)
Uma nova abordagem organizacional
A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas. Não somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. O enfoque do todo e das partes, do dentro e do fora, do total e da especialização, da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia. A visão gestáltica e global das coisas, privilegiando a totalidade e as suas partes componentes, sem desprezar o que chamamos de emergente sistêmico: as propriedades do todo que não aparecem em nenhuma de suas partes. a visão da organização e não somente de cada uma de suas partes. (Chiavenato, 1993)
O homem funcional
A Teoria de Sistemas baseia-se no conceito do “homem funcional”, em contraste com o conceito do “homo economicus” da Teoria clássica, do “homo socialis” da Teoria da Relações Humanas do “homem organizacional” da Teoria Estruturalista e do “homem administrativo” da Teoria Behaviorista. O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos, como um sistema aberto. Nas suas ações, em um conjunto de papéis, mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas. Essa interação altera ou reforça o papel. As organizações são sistemas de papéis, nas quais os indivíduos agem como transmissores de papel e pessoas focais. (Chiavenato, 1993)
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao decorrer deste trabalho observei que os processos de tomadas de decisões em uma empresa são bastante dinâmicos e que eles podem impactar não só a sua estrutura organizacional, mas, o ambiente no qual ela está inserida. Pois, as organizações são entidades sociais e, como tal, interferem e moldam a vida das pessoas (ambientes interno/externo) de diversas maneiras. E, da mesma forma que influencia a sociedade é, também por ela influenciada. E essa interação é fator determinante para a sua sobrevivência (ou não).
E este é o papel atual do administrador: estar sensível às tendências e reagir ao ambiente, tomando decisões seguras e assertivasa fim de garantir o sucesso da empresa em um futuro incerto.
REFERÊNCIAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria Geral da Administração 4. Ed. São Paulo. Volume 2, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria Geral da Administração Edição 9º, 2014.
 
http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/quem-pode-ser-cliente/
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