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Direito Processual Penal Sujeitos do Processo Penal ❶ SUJEITOS PROCESSUAIS Principais ou Essenciais juiz e as partes Secundários, Acessórios ou Colaterais pessoas que têm direitos perante o processo, podendo existir ou não, sem afetar a relação processual (o ofendido, que pode ser assistente de acusação, o fiador do réu) Terceiros sujeitos que não têm direitos processuais, e que apenas colaboram com o processo como os interessados (MP nos crimes de ação pública condicionada à sua requisição) e os não interessados (testemunhas, peritos...) ❷ PARTES Juiz art. 92 CRFB/88 Juiz 1º Grau concurso de provas e títulos Juiz 2º Grau desembargadores Garantias vitaliciedade + inamovibilidade + irredutibilidade de subsídios Funções - art. 251 CPP Manter a ordem + Prover à regularidade do processo fazer cumprir os princ. constitucionais Capacidade Objetiva competência para o processo - art. 69 CPP Subjetiva capacidade funcional + capacidade especial relativa ao exercício jurisdicional suspeição/impedimento 2 Ministério Público art. 127 e 129 I CRFB/88 art. 257 CPP Função depende do momento processual Recorrer em nome do réu, mesmo que tenha pedido sua condenação, pode solicitar sua absolvição Fiscal da Lei garantir a correta aplicação da lei no processo penal Função de autor Assistente de Acusação art. 268 a 273 CPP art. 129 I CRFB + art. 257 CPP MP promover privativamente a ação penal pública É o ofendido ou o seu representante legal, que ingressa na ação penal, no polo ativo como um sujeito processual secundário. Auxilia o MP na acusação, mas não se submete ao MP Defensor Defensor Constituído particular - art.266 CPP Defensor Dativo - art. 263 CPP Nomeado pelo juiz, não necessariamente é o Defensor Público Quando a parte não é hipossuficiente, é obrigado a pagar honorários destinado à Escola da Magistratura Defensor Ad Hoc - art. 265 § 2º CPP Apenas para dar legitimidade formal ao ato, mas nem sempre será o ato materialmente legal 3 Vítima ou Testemunha art. 201 CPP – Vítima Condução coercitiva ou Debaixo da Vara não tem direito de ficar em silêncio, e só pode ocorrer se a vítima assinar a “notificação / comunicação da data do depoimento” Comunicação à vitima dos atos processuais relativos ao réu (ingresso, saída, audiência...) proteção Direito ao Esquecimento Poderá ser solicitado pela vitima a qualquer momento segredo de justiça retirar o caráter público do processo Réu aplicação apenas após o cumprimento da pena Réu Maior de 18 anos Menor de 18 responde pelo ECA CONDIÇÕES DA AÇÃO L - legitimidade das partes I - interesse de agir P - possibilidade jurídica do pedido + JC - justa causa 4 Sistemas Processuais Penais 5 INQUISITÓRIO ACUSATÓRIO Principio unificador Juiz é o gestor das provas Partessão gestoras das provas Funçõesacusar, defender e julgar Juiz Separadas Atos processuais Sigilosos Publicidade(regra) Réu Objeto da investigação Sujeitode direitos Garantias Não há ampla defesa,contraditório ou devido processo legal Todas (mais garantista) Provas Taxativas e a confissãoé a rainha Livre convencimento do juiz e devidamentemotivadas Presunção Culpabilidade Inocência Julgador Parcial Imparcial, equidistante daspartes Princípios aplicados ao Processo ❶ PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL art. 5º LIV CRFB Direito indisponível Assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais apenas mediante uma sequência de procedimentos formais previamente positivados em lei, o cidadão poderá ter um direito subjetivo restringido como forma de sanção por haver incorrido em ato ilícito. ❷ PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO art. 5º LV CRFB art. 8º 1 do Pacto de San Jose da Costa Rica Toda pessoa tem o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela 6 ❸ PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA art. 5º LV CRFB Defesa Técnica Direito indisponível e necessária Todos devem ter um profissional habilitado e diligente efetivamente defender Se o processo se desenvolver sem defensor nulidade absoluta Juiz pode declarar Auto Defesa Direito disponível Réu tem de se defender mesmo sem advogado como de estar presente, acompanhar oitiva de testemunhas, da reconstituição dos fatos art. 185 § 2º CPP Videoconferência ❹ PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO art. 5º LXXVIII CRFB “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação” art. 400 CPP Prazo máximo de 60 dias para AIJ Doutrina considera 120 dias 7 ❺ PRINCÍPIO DA VERDADE REAL art. 156 CPP Juiz tem que buscar a verdade real dos fatos Não foi recepcionado pela CRFB art. 156 I CPP - Juiz atuar de oficio CPP juiz pode mandar produzir provas CRFB juiz não pode produzir provas, colide com princípio in dubio pro reo e com sistema acusatório Doutrina nunca! Supremo sim, pode atuar de ofício apenas no processo, devido a função social de trazer a verdade art. 156 II CPP ❻ PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL artigo 5°LII CRFB Processado Ninguém será processado senão pelo órgão do Ministério Público, dotado de amplas garantias pessoais e institucionais, de absoluta independência e liberdade de convicção e com atribuições previamente fixadas e conhecidas. 8 ❼ PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL art. 5º LIII CRFB Sentenciado Garantia de ser julgado pelo Poder Judiciário através de um juiz competente, investido de jurisdição e imparcial Vedar a criação dos tribunais de exceção, uma vez que o juiz já está previamente investido em seu cargo ❽ PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ art. 399 § 2º CPP Atos de instrução vinculam o juiz ao processo Oitiva das vítimas Oitiva das testemunhas Interrogatório do réu ato mais importante que vincula o processo em caso de cisão dos atos ❾ PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO art. 93 IX CRFC c/c art. 155 CPP Fundamente a decisão legitima a sentença Juiz tem a liberdade de valorar as provas de acordo com a sua consciência e com o seu convencimento, desde que motivadamente e não extrapolando o que consta do processo 9 ❿ PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DAS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS art. 5º LVI CRFB art. 157 CPP Provas Ilegítimas violam normas processuais e princípios constitucionais da mesma espécie Provas Ilícitas violam disposições de direito material ou princípios constitucionais penais Provas Ilícitas por Derivação Prova derivada fica contaminada pelo vício da prova original Teoria dos frutos da árvore envenenada Exceções Prova parece ser derivada, porém entende-se que não houve nexo causal entre o ato ilícito e a colhida da prova. Prova poderia ser colhida de outra maneira e provavelmente a seria fonte independente 10 ≠ Princípios aplicados à Defesa do Réu ❶ PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ou NÃO CULPABILIDADE art. 5º LVII CRFB “até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” Sentença condenatória mantida em 2º grau é suficiente para prender Supremo Regra é a liberdade, mas a prisão pode ser necessária garantir que o ônus da prova cabe a acusação e não a defesa PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO Deve-se privilegiar a garantia de liberdade em detrimento da pretensão punitiva do Estado ❷ PRINCÍPIO DO SILÊNCIO ou DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO art. 5º LXIII CRFB Silêncio não pode ser interpretado contra o réu Nemo tenetur se detegere Pode calar-se ou mentir Interrogatório 1ª Fase - Interrogatório Subjetivo não se aplica o princípio, se mentir pode responder por falsa identidade 2ª Fase – Interrogatório Objetivo pode usar o silêncio / mentira apenas sobre os fatos; 11 ❸ PRINCÍPIO DA NÃO IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL art. 5º LVIII CRFB art. 3º da Lei 12.037 de 2009 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando for essencial às investigações policiais, segundo despacho judicial 12 Aplicação da Lei Processual ❶ APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO art. 1º CPP Princípio da Territorialidade (locus regit actum) Tratados, Convenções e Regras de Direito Internacional ❷ APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO art. 2º CPP Princípio da Aplicação ou Efeito Imediato Aplicação imediata Atingindo inclusive os processos já em curso LEI PENAL ≠ LEI PROCESSUAL Lei retroagirá apenas para beneficiar, a norma mais favorável ao réu Sentença transitado em julgado juiz da Vara de Execuções Penais a aplicação da lei mais benéfica Lei processual Leva em consideração a data da realização do ato e não do cometimento da infração Vigora desde logo, tendo sempre efeito ex tunc 13 Interpretação da Lei Processual ❶ INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA art. 3º CPP Norma traz uma formulação genérica que deve ser interpretado de acordo com as hipóteses anteriormente elencadas Apenas quando a lei permitir admite-se apenas a analogia in bonam partem ❷ INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA art. 2º CPP Texto legal diz menos do que pretendia o legislador, de modo que o intérprete estende o alcance da norma 14 Inquérito Policial ❶ CONCEITOS Condições da Ação Penal Legitimidade das partes Interesse para agir Possibilidade jurídica do pedido Justa Causa mínimo probatório relativo à autoria e materialidade do crime inquérito policial a Inquérito Policial É um procedimento administrativo pré-processual que busca a justa causa Legitimidade ativa é do Estado Apuração dos indícios de materialidade e autoria do crime Serve de fundamentação para denuncia e queixa-crime Justa Causa Natureza administrativa, de caráter informativo, preparatório para a ação penal Sistema inquisitório a Peças de informação todo e qualquer conj. indiciário resultante das atividades desenvolvidas fora do inquérito Polícia Judiciária - art. 144 CRFB órgão responsável pela investigação de crimes comuns e respectiva autoria Delegado de Polícia / Federal Preside e conduz Instaura de ofício a partir do conhecimento da existência do fato ilícito; 15 ❷ DESTINATÁRIOS Direto Vítima crime de ação penal privada MP crimes de ação penal pública Indireto Juiz após recebimento do MP ou vítima para analise com fundamentação ❸ CARACTERÍSTICAS ① Procedimento Escrito art. 9º CPP Procedimento formal e escrito Atos orais serão reduzidos a termo ② Sigiloso art. 20 CPP Publicidade apenas as partes e ao juiz Exceções Súmula Vinculante 14 defensor ter acesso aos elementos já documentados no IP ação de reclamação art. 7º XIV Estatuto da OAB advogado terá acesso aos autos até sem procuração mandado de segurança 16 ③ Oficialidade art. 4º CPP Sempre realizado num órgão oficial Polícia Civil Polícia Federal Autoridade adm. de prerrogativa de foro ④ Autoritariedade art. 4º CPP Autoridades policiais preside o inquérito MP pode investigar? Favorável Teoria dos Poderes Implícitos quem pode o mais, pode o menos MP controla e requisita instauração, ele pode investigar - art. 129 VII e VIII CRFB Negativo CRFB não está previsto art. 144 § 1º IV CRFB Polícia Federal exercer com exclusividade funções de Polícia Judiciária STF 17 ⑤ Oficiosidade art. 5º I CPP De ofício o delegado instaura o IP Não há oficiosidade, pois depende da permissão da vítima Ação Publica Condicionada a representação Ação Privada ⑥ Indisponibilidade art. 17 CPP Autoridade policial não pode mandar arquivar o inquérito Pode sugerir o arquivamento Verificação Preliminar das Informações - VPI art. 5º § 3º CPP Verificar a procedência da notícia crime ou elementos indispensáveis à instauração do inquérito Delegado tem poder de arquivar a VPI 18 ⑦ Inquisitivo Sistema inquisitivo Todas funções exercidas pelo delegado Não tem ampla defesa nem contraditório Todas as provas colhidas na fase do inquérito devem ser reproduzidas em juízo, para que o juiz possa valorá-las no momento da sentença. ⑧ Dispensabilidade art. 12, 27, 39 § 5º e 46 § 1º CPP Imprescindível para a validação da justa causa Se o crime contiver provas evidenciando os indícios de materialidade e autoria não será preciso ❹ ATRIBUIÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL art. 4º CPP Limitação territorial Delegado circunscrição ou atribuição Promotor atribuição Juiz competência Se a circunscrição não for cumprida, não há problema 19 ❺ FORMAS DE INSTAURAÇÃO De Oficio art. 5º I CPP Ação Penal Publica Incondicionada Por requisição do juiz art. 5º II 1ª parte CPP Manda diretamente ao delegado Doutrina Juiz faz as vezes de órgão acusador, fere o sistema acusatório e a imparcialidade do juiz Por requisição do MP art. 5º II 2ª parte CPP Manda o delegado instaurar e se ele não o fizer, poderá responder por prevaricação Por requerimento do ofendido art. 5º II parte final CPP Súplica da vítima Notitia criminis Ofendido ou representante legal comunica a ocorrência do fato ilegal e requer a abertura do IP Indeferido pelo delegado impetrar Mandado de Segurança ou levar ao conhecimento do MP Delatio criminis quando terceiro relata o crime 20 Comunicação de qualquer pessoa art. 5º § 3º CPP Verbalmente ou por escrito Verificação Preliminar das Informações - VPI Pelo auto de prisão em flagrante - APF art. 8º e 306 CPP Obrigatório a instalação do inquérito Nota de culpa será anexada ❻ DILIGÊNCIA OU RECONSTITUIÇÃO OU REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS art. 7º CPP art. 5º LXIII CRFB Princípio do Silêncio Limitadores Não contrariar a moralidade e a ordem pública (moral pública e inviolabilidade da honra e imagem) Direito de não produzir provas contra si mesmo nem declarar-se culpado Réu só participa se quiser 21 ❼ PRAZOS Regra Geral - art. 10 CPP 10 dias réu preso 30 dias réu solto Exceções Justiça Federal 15 + 15 dias réu preso 30 dias réu solto Lei de Drogas - art. 51 da Lei 11.343 30 dias x 2 réu preso 90 dias réu solto Contagem do Prazo Prazo Processual - art. 798 § 1º CPP Início no dia seguinte do fato gerador Não pode iniciar ou terminar em finais de semana ou feriados Envolvem o andamento do processo Prazo Penal - art. 10 CP Início no dia do fato gerador Dias corridos Envolvem liberdade, extinção de punibilidade, decadência, prescrição 22 ❽ CURADOR art. 15 CPP Indiciado menor de 18 anos ECA Emancipação civil não tem efeitos criminais em nenhum dos polos deverá ser representada ❾ INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO art. 21 CPP Não foi recepcionado pela CRFB art. 5º LXII, LXIII Prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz e família Preso será informado de seus direitos, sendo assegurado a assistência da família e de advogados art. 136 § 3º IV Estado de Defesa é vedada a incomunicabilidade do réu ❿ ARQUIVAMENTO Inquérito Policial concluso Crime de Ação Pena Privada Encaminhado à Vara Criminal Vítima Prazo decadencial de 6 meses - art. 38 CPP Queixa-crime inicial oferecida em juízo 23 Crime de Ação Pena Pública Encaminhado ao MP MP Denuncia justa causa está clara Devolução à delegacia para maiores diligências Solicitar o arquivamento ao juiz Juiz Arquivar Não concordar (art. 28 CPP) encaminha ao Procurador Geral de Justiça PGJ ou PGE Oferecer denuncia discordou do arquivamento do MP Designará outro MP para oferecer a denúncia Insistir no arquivamento com juiz juiz arquiva 24 ⓫ ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO art. 28 CPP Súmula 524 STF MP deixa de mencionar na denúncia algum fato criminoso que estava contido no inquérito, ou ainda, deixa de denunciar algum indiciado, sem se manifestar expressamente os motivos que o levaram a tal omissão Espécies Subjetivo omissão de sujeito Objetivo omissão de tipo penal Tipo Derivado omissão da qualificadora Entendimentos Majoritários Jurisprudência – STF Não existe arquivamento implícito. Para arquivar é necessário que seja requerido e arrazoado. Corrigir o “esquecimento” edita e inclui Doutrina Existe arquivamento implícito. É uma construção decorrente da inércia, da desídia do MP, mas para desarquivar é necessário provas materialmente novas 25 ⓬ DESARQUIVAMENTO art. 18 CPP - Desarquivamento Outras provas (novas) Arquivamento em decorrência de carência de prova (falta de base para denúncia) Súmula 524 STF - Ação Penal Arquivado IP não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas Ação Penal lastreada no IP Novas provas que já tenham sido efetivamente produzidas Materialmente nova modifica o conteúdo probatório (justa causa) que tinha no IP ⓭ VERIFICAÇÃO PRELIMINAR DE INFORMAÇÃO - VPI art. 5º § 3 CPP “Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito” Delegado tem poder de arquivar Para validação de denuncias anônimas tem que ser feito o VPI, e se OK incorrerá o inquérito policial 26 ≠ ⓮ INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO art. 69 da Lei 9.099/95 Autor do fato após a lavratura do termo circunstanciado (narrativa dos fatos) Encaminhado ao juizado imediatamente ou assumir o compromisso de comparecer Sem prisão em flagrante ou fiança Infrações de menor potencial ofensivo Contravenções penais Crimes com pena máxima < 1 ano Ação penal pública dependente de representação 27 28 Ação Penal ❶ AÇÃO PENAL PÚBLICA Legitimado é o MP oferece a denúncia ① Princípios Princípio da Obrigatoriedade ou Legalidade art. 24 CPP MP se observar a presença da justa causa é obrigado a denunciar Exceção Transação Penal em Audiência Preliminar art. 76 da Lei 9.099/95 Aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa a ser especificada Doutrina majoritária considera como uma outra forma de aplicação do princípio da Obrigatoriedade Princípio da Divisibilidade MP pode oferecer denúncia a apenas um dos réus Processo pode ser desmembrado em tantos quantos forem os réus, não sendo necessária a persecução penal através de uma única ação 29 Princípio da Indisponibilidade art. 42 CPP MP não pode desistir da ação após denuncia Exceções Transação Penal em AIJ art. 79 c/c 76 da Lei 9.099/95 Sursis Processual art. 89 da Lei 9.099/95 Suspensão condicional do processo de 2 a 4 anos Pena ≤ 1 ano Cumprir as condições nunca será processado, e o extingue o processo sem mérito ② Espécies Ação Penal Pública Incondicionada MP se observar a presença da justa causa é obrigado a denunciar Prazos - art. 46 CPP 15 dias indiciado preso 30 dias indiciado solto 30 Ação Penal Pública Condicionada à Representação da Vítima MP oferece a denúncia, mas se submete à vontade da vítima Representação condição de procedibilidade Prazo - art. 38 CPP 6 meses inicia no dia em que se tem ciência do autor do crime Decadencial Retratação É irretratável depois de oferecida a denúncia - art. 25 CPP Retratação da representação apenas dentro do prazo Ação Penal Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça art. 145 PÚ c/c 141 I CP art. 7 § 3º CPP Requisição condição de procedibilidade Sem prazo decadencial Pode ocorrer retratação da requisição 31 ❷ AÇÃO PENAL PRIVADA ① Princípios Princípio da Oportunidade Vítima que oferece a queixa se ela quiser art. 38 CPP Prazo decadencial de 6 meses art. 49, 50 e 57 CPP - Renúncia Expressa ou Tácita Se aplica 1 dos autores, a todos se aproveita Princípio da Disponibilidade Vítima dispõe da ação penal privada a qualquer momento, e esta será extinta art. 51, 55 a 57 CPP - Perdão Durante o processo Ato Bilateral réu tem que aceitar para extinguir o processo art. 60 CPP - Perempção Não promover andamento processual durante 30 dias seguidos 32 Princípio da Indivisibilidade art. 48 CPP “Queixa contra qualquer dos autores do crime, obrigará o processo de todos” Formas do MP garantira a indivisibilidade art. 45 CPP aditar e incluir art. 49 CPP renuncia do direito de queixa devido ao princ. da oportunidade, se aplica a todos ② Espécies Ação Penal Privada Legitimado vítima, representante legal Queixa crime Substituição processual separação entre quem tem o dever de punir (Estado) e o legitimado Sucessão processual como da morte, ou declaração de ausência - art. 31 CPP art. 38 CPP Prazo decadencial de 6 meses art. 107 V CP Extinção da punibilidade Renuncia do direito de queixa crime Perdão aceito 33 Ação Penal Privada Personalíssima art. 236 CPP Legitimado contraente enganado Contrair casamento induzido pelo erro essencial do outro contraente Sem sucessão processual morte do legitimado extingue a punibilidade art. 38 CPP Prazo decadencial de 6 meses Ação Penal Privada Subsidiária da Pública art. 5º LIX CRFB art. 29 CPP art. 38 2ª parte CPP Súmula 714 STF Crimes de ação penal pública (condicionada ou incondicionada) Queixa-subisidiária Inércia do MP após o prazo (15 ou 30 dias), abre à vítima oportunidade de oferecer queixa-subsidiária Quando 1 age o outro perder o direito de agir (denunciar ou oferecer queixa) Legitimidade concorrente Prazo decadencial à vítima Sem extinção de punibilidade MP tem legitimidade e não tem prazos decadenciais a ele 34 Ação Civil Ex Delicto art. 63 a 68 e 387 IV CPP art. 935 CC Direito de pleitear uma indenização civil pelo dano causado pela infração penal Reparação de dano prejuízo + nexo do dano Ajuizamento esfera criminar ou cível Ação de Execução - Cível Sentença penal condenatória transitada em julgado Quantum debeatur quanto se deve indenizar Prazo de 5 anos para executar Ação Indenizatória de Conhecimento - Cível Ação cível poderá ser suspensa até o julgamento definitivo da ação penal Ação Penal Ingressar como assistente de acusação Pleitear a reparação civil pelo dano causado Sentença pena + satisfação ou não do dano, ao menos ao valor mínimo 35 Sentença Penal Condenatória transitada em julgado Faz coisa julgada no cível para efeito de reparação do dano ex delicto Deverá fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados, considerando os prejuízos sofridos pela vítima Vítima pode recorrer apenas da sentença integral em apelação É um título executivo judicial no juízo cível Sentença Penal Absolvitória transitada em julgado art. 65 CPP Não faz coisa julgada com possibilidade de indenização Não estar provada a existência do fato Fato não constituir crime Extinção da punibilidade Despacho de arquivamento inquérito policial ou peças de informação Faz coisa julgada sem possibilidade de indenização Provada a inexistência do fato - art. 386 I CPP Réu não concorreu, de modo algum, para pratica do fato Excludentes de ilicitude 36 legitima defesa | estado necessidade exercício regular direito | estrito cumprimento do dever legal Competência Jurisdicional 37 38 Homicídio Simples Privilegiado Qualificado Culposo Feminicídio Suicídio Infanticídio Aborto Lesão Corporal Grave Seguida de morte Culposa Violência Doméstica Homicídio: Simples Privilegiado Qualificado Culposo Feminicídio Suicídio Infanticídio Aborto Perigo de: contágio Privilegiado Qualificado Culposo Feminicídio Suicídio Infanticídio Aborto Homicídio: Simples Privilegiado Qualificado Culposo Feminicídio Suicídio Infanticídio Aborto Homicídio: Simples Privilegiado Qualificado Culposo Feminicídio Suicídio Infanticídio Aborto 39 Crimes contra a Vida CRIMES CONTRA A PESSOA Lesões corporais Periclitação da vida e da saúde Rixa Crimes contra a Honra Crimes contra a Liberdade 40 CONCURSO DE CRIMES Heterogêneo Espécies resultados Homogêneo Concurso Material Art. 69 CP +1 conduta + 1 resultado Pena Cúmulo Material Só 1 conduta + 1 resultado Tipo Próprio¹ Impróprio² (desígnio autônomo) Pena Cumulo material¹ Exasperação² Conc.Mat.Benéfico² Concurso Formal Art. 70 CP Crimes Continuados Art. 71 CP +1 conduta +1 resultado Tipo Simples³ Qualificado⁴ Pena Exasperação³ Triplo do tempo⁴ Conc.Mat.Benéfico⁴ Teoria da Ficção Jurídica Teoria Objetivo-Subjetiva (Crime Continuado) Consumação & Tentativa Consumação é dada com a morte (crime instantâneo de efeitos permanentes) Prova da materialidade (exame de corpo de delito) Tentativa o agente pratica os atos consumatórios, mas não consegue consumar/finalizar por questões alheias a sua vontade Forma Tentada (há o dolo) Conduta Conduta típica consiste em tirar a vida de alguém Pode ser praticado de forma livre: Conduta positiva (ação) ou negativa (omissão) Por meios diretos ou indiretos Por meios morais ou psíquicos ou por meio de palavras Elemento subjetivo do crime - Voluntariedade Dolo consciente vontade de realizar o tipo Penal. O agente pode realizar por meios diretos ou eventual Comunicabilidade de circunstâncias Elementares matar alguém; se não tiver uma das elementares, torna-se conduta atípica Circunstâncias todo dado que agregado a figura típica serve aPenas para aumentar ou diminuir a Pena Doutrina Majoritária não se comunicam as circunstancias de caráter pessoal, salvo quando forem elementares do crime 41
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