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O JULGAMENTO EM NUREMBERG

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TRABALHO
O JULGAMENTO DE NUREMBERG
Aluno: Agnaldo de Alcântara
Curso: Direito Noite
Matrícula: 600749839
Turma: N 3
 JULGAMENTO EM NUREMBERG
1 – Análise jurídica, legal e constitucional do filme.
R: O Tribunal de Nuremberg foi um marco na história por levar a julgamento criminosos de guerra e abrir as portas para uma melhor valorização dos direitos humanos, pouco observados graças ao império do totalitarismo. Constituído pelos aliados, levaram a pena capital e a prisão perpétua ou por vários anos cerca de 24 (vinte e quatro) líderes nazistas, que até o último minuto não acreditavam tratar-se de seres humanos as milhares de pessoas que exterminaram. Apesar de a Declaração ter sido  celebrada após a II Guerra Mundial, a relação dos direitos nela externados com os que foram violados pelos nazistas e o que esses sofreram no julgamento é relevante para percebemos a sua legitimação frente aos acontecimentos.
2 – Críticas ao Tribunal – vários atos ilegais e inconstitucionais.
R: As potências aliadas deram início ao julgamento dos grandes criminosos, a corte já tinha um caráter político, isto é, havia interesse político e um caráter vingativo já que os vencedores julgaram os vencidos.
O julgamento teve quase 1 ano de duração ininterrupto, o tribunal ficou marcado por várias contradições a maculas a princípios fundamentais de direito, que geraram diversas criticas com relação verdadeira do Tribunal Militar.
Nuremberg foi um tribunal de exceção. Juízes foram escolhidos pelos vencedores sem qualquer critério. Após o julgamento o Tribunal foi extinto, sentenças eram negocias entre os juízes. Exemplo disso os Alemães em 1945 e 1946 diziam aos aliados que eles deveriam ser eliminados, ou ainda, por que processá-los se eles já estão condenados.
Para ser um Tribunal justo e moralmente correto, deve dar garantias ás partes envolvidas, e tal respeito não foi muito bem observado durante o julgamento, gerando diversas desconfianças e crítica em relação à moral da Corte.
Questões como à imparcialidade do juiz, princípio que no julgamento de Nuremberg como hoje em dia, constitui um elemento fundamental para a garantia da justiça. Entretanto, o Tribunal composto por juízes de varias nações que venceram a guerra, não se preocupa com isso, o que nos questiona, não a respeito da competência dos juízes, mais em relação ao sentimento contraria aos nazistas que aqueles magistrados poderiam alimentar.
Dificilmente será justificada e provada colocando fim as criticas tal questão psicológica. Seria Mais justo e garantido um Tribunal onde juízes neutros se manifestassem frente ás acusações feita por um Ministério Público composto por promotores das potências aliadas vencedoras, e uma defesa composta por advogados alemães sob um sistema jurídico que favorecesse os acusados.
Fato importante foi que da Corte foi à ausência de recurso. Um aspecto sem dúvida importante em um julgamento é o duplo grau de jurisdição, que é a possibilidade de revisão, por via de recurso, das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau, e que não foi concedido aos acusados do Tribunal Militar Internacional, mesmo para os que sofreram pena capital. Infração prevista no artigo 26 do Estatuto de Nuremberg.
Art. 26 – A decisão do Tribunal relativa á culpabilidade ou á inocência de qualquer acusado deverá ser motivada e será definitiva e não suscetível de revisão, o primeiro problema era essa conciliação do sistema jurídico de várias nações incluindo a Alemanha e todas tinham seu próprio sistema jurídico. Isso inclui que a defesa foi proibida de levantar questões de política Internacional, aspecto que tinha tal importância, pois através da defesa poderia ter argumentos pra definir quem poderia ter começado ou cometido o primeiro golpe.
3 – O que foi o tribunal de Nuremberg?
R: Foi a formação inédita de um tribunal militar internacional para julgar o alto escalão nazista por crimes de guerra e contra a humanidade durante a segunda Guerra Mundial. Entre os vinte e quatro réus envolvidos, apenas vinte e um foram julgados. Deste total, vinte eram médicos, acusados de cometerem atrocidades. As varias acusações foram divididas em quatro modalidades, sendo que cada réu era acusado em uma ou mais modalidade. Sendo elas:
- Conspiração e atos deliberados de Agressão
- Crimes de Guerra
- Crimes contra a Paz
- Crimes contra Humanidade
Após todos serem julgados, os representantes proferiram as sentenças.
4 – Qual foi seu objetivo?
R: Logo após a Segunda Guerra Mundial, um tribunal se reuniu em Nuremberg, na Alemanha, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. De 1945 a 1949, o Tribunal de Nuremberg julgou 199 homens, sendo 21 deles líderes nazistas. As acusações foram desde crimes contra o direito internacional até de terem provocado de forma deliberada a Segunda Guerra Mundial.
5 - Análise dos seguintes princípios constitucionais, destacando a aplicação no tribunal:
Legalidade:
 A legalidade é um importantíssimo instrumento que protege o individuo baseando nele não temos que praticar ou deixar de praticar algo senão em virtude da lei quando entramos no Direito Penal observamos duas de suas características importantes, uma o principio da irretroatividade da lei e a outra seria o principio da reserva legal. O principio “NULLUM CRIMEN NULLA POENA SINE LEGE”, que consta inclusive como uma cláusula pétrea de nossa Constituição Federal. No Filme Julgamento em Nuremberg podemos observar que a não presença de nenhuma dessas características. Tendo em vista um tribunal de exceção ter se estabelecido e em seu estatuto, precisamente no ART 6º, tipificando crimes não antes normatizados em nenhum a constituição de guerra tais como crimes contra paz e crimes contra a humanidade ao contrario do exemplo de crimes penais de guerra já previstos em Haia. Com esse raciocínio acima os juristas afirmam a legalidade do Tribunal Militar Internacional baseado em ineditismo dos crimes cometidos e também pelo bem tutelado, caso houvesse apenas observância de direito positivo não haveria ilicitude por parte dos nazistas, já que amplamente amparados pelas leis da Alemanha Nazista.
Contraditório:
Mais do que uma principio ele é considerado uma obrigação por parte de qualquer Estado minimamente democrático. Este principio vem de que as partes julgadas tem o direito de se defender do que são julgadas mostrando o seu lado da história e sendo então feita uma analise das duas partes a o exeqüente e o executado. No julgamento esse direito foi infringido, pois de certa forma foi manipulado para que chegasse a conclusão que os países exeqüentes queriam que o tribunal chegasse.
Da Ampla Defesa:
A ampla defesa é uma habilitação técnica e abrangente do defensor, que utiliza de todos os meios legais para chegar a uma defesa de boa utilidade para o réu. Muitas vezes provas ilegais poderiam ser aceitas em juízo desde que seja comprovado o estado de necessidade. Durante o julgamento nenhum dos réus pode se valer de advogados de confiança e outra questão abrangente nessa questão seria de questões políticas internacional, já que a União Soviética seria prejudicada por ter participação na invasão da Polônia em 1937 já por outro lado o artº26 do estatuto do tribunal vedava o direto a recurso.
Do Duplo grau de jurisdição:
O duplo grau seria da possibilidade de recurso a uma instância superior com objetivo de revisão de forma ou matéria com isso diminui a possibilidade de erro judiciário além de aproximar a justiça de um ideal perseguido. Faz parte de ampla defesa, porém há casos em que a jurisdição quer seja por matéria ou por foro privilegiado é único não permitido uma revisão em outra instância nesse caso há uma revisão por colegiado ou remédios jurídicos como embargo infringente, como já mencionado no acima o artº26 do estatuto do Tribunal Militar Internacional vedava o direito a recurso infringindo o principio processual do duplo grau de jurisdição.
6 – Foi um tribunal de exceção?
R: Pode se considerar que o Tribunal MilitarInternacional foi um Tribunal de Exceção. Sua criação foi exclusiva para julgar os criminosos de Guerra do III Reich. Com ele foram criados artigos penais em seu estatuto, que não existiam antes do fato da Guerra, criando com isto um legado sem precedentes para a Humanidade, onde tais tribunais julgam dando uma satisfação e deixando como exemplo para a Sociedade Mundial.
7 – Poderá alguém ser condenado por ato não considerado crime? Isso aconteceu no tribunal?
R: Não, porém no Tribunal a Defesa não teve sua liberdade de expressão de defender como queria ou o como seria o correto. Defesa foi à conciliação de sistemas jurídicos no Tribunal que eram bastante distintos, uma vez que a Corte era composta por cinco nações diferentes, contando a Alemanha, e para complicar ainda mais quase todas tinha seu sistema jurídico próprio. Norte-americano e britânicos utilizavam o modelo anglo-saxão, enquanto que franceses e alemães o romano-germânico, e ainda havia o novel sistema jurídico dos soviéticos. Desta forma, optou-se por um misto dos dois primeiros, com certa prevalência do modelo anglo-saxão, já que era o modelo comum as duas potências idealizadoras da idéia do Tribunal. Assim, a acusação foi amplamente favorecida, já que sua maioria era composta de norte-americanos e britânicos, ficando a vontade com os procedimentos que para os sistemas continentais. A defesa viu se prejudicada, pois composta a maioria de advogados alemães, que apesar de seus trabalhos, ficou encurralado diante do modelo jurídico que não estavam acostumados, sendo que precisou muitas vezes de amigos advogados norte-americanos e britânicos, sendo que a defesa foi proibida de levantar questões de política internacional, pois através desses argumentos poderia definir quem começou o primeiro golpe. Podemos então concluir, que os crimes contra humanidade julgados neste tribunal foram criados para a condenação dos julgados.
8 – Existiam crimes contra a humanidade ou foram criados para condenação dos julgados?
R: O tribunal internacional foi instituído em junho de 1945. Em julho houve a Conferência de Londres, uma conferência extremamente complicada, porque, afinal de contas, eram três sistemas jurídicos que se encontravam aqui para em um amálgama de um Direito Internacional completamente novo, julgar não mais Estados, mas sim pessoas. Estiveram presentes nessa conferência os chefes de estado de Inglaterra, França, Rússia e os Estados Unidos (vencedores da guerra) e iniciaram um movimento de repulsa e punição aos responsáveis pelos horrores do nazismo. Estes se encontraram em Londres, assinando um acordo que criou o Tribunal de Nuremberg, (oficialmente o primeiro Tribunal Militar Internacional), onde as regras que definiram quais os crimes seriam julgadas, assim como as regras para os processos e para o julgamento, foram estabelecidas através da Carta de Londres. Foi uma negociação extremamente complicada, até por causa de diferenças ideológicas. A par dos problemas entre o direito anglo-saxônico da com. on Law e o direito continental europeu, havia, sobretudo, uma diferença gritante de visão sobre Justiça e Direito em relação ao Direito socialista, mas tiverem que se sentar e definir o que fariam.Mediante isso, juízes e promotores representantes destas quatro pátrias formaram o tribunal, no intuito previamente estabelecido de condenar os maiores aliados de Hitler. Nunca antes desse tribunal, Crimes de Guerra eram tratados como crime, ou seja, não existia legislação precedente para penalizar essas pessoas. O Direito Internacional não tratava com clareza desses fatos, atípicos na época. Porém como poderiam ser julgadas pessoas cuja tipicidade do crime que haviam cometido era questionável? O primeiro ministro do Reino Unido durante a segunda guerra mundial, o Sir Wiston Churchill, achava que criminosos dessa espécie deveriam ser enforcados sumariamente, visto que haviam cometido crimes contra a humanidade. Já o presidente dos Estados Unidos da América, o Sr. Harry Truman discordava argumentando que deveria ser criado um Tribunal Internacional, para que estes réus tivessem um julgamento justo como qualquer outro criminoso, uma vez que se assim não fosse feito, os países vencedores da guerra estariam cometendo o mesmo crime que os nazistas, matar sem julgar. Os crimes de que foram acusados os réus eram: crimes de agressão, crimes contra a paz; crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Neste sentido, o Tribunal achou evidências significativas de um teor sistemático de violência, terrorismo e brutalidade pelo governo alemão nos territórios ocupados por suas forças, como também averiguou com provas testemunhais e documentais à morte de milhões de pessoas nos campos de concentração.Porém, percebemos que não havia como condenar os acusados e aplicar a justiça apenas de acordo com o direito posto, positivado, visto que, não havia leis internacionais que tratassem a respeito de crimes de guerra. O tribunal de Nuremberg buscou os princípios e valores que norteiam o direito para dá base a sua condenação, procurando mostrar que acima do principio da legitimidade existem princípios superiores, como a dignidade da pessoa humana, pois enquanto seres humanos nascemos com direitos inerentes a nós que estão acima de leis postas, e que são à base de sustentação própria direito e da humanidade, visto que o direito natural a vida, igualdade e liberdade faz presente desde inicio da existência do homem, não podendo desassociar-se dele, pois é natural dele mesmo e não há como estes direitos serem inferiores a qualquer outro principio. Foi nessa linha de pensamento que o tribunal fez prevalecer à justiça no seu sentido mais amplo, não rígido apenas ao direito posto, mostrando que o direito e sua aplicação mesmo sem a existência de leis positivas deve transcender doutrinas para que justiça não deixe de existir, buscando sempre a fonte de sua existência: o próprio homem e os direitos naturais que são inerentes a ele.
Podemos então concluir, que os crimes contra humanidade julgados neste tribunal foram criados para a condenação dos julgados.
	
9 - Os julgadores eram imparciais? E a necessidade de imparcialidade do Juiz?
R: Os países vencedores escolheram os juízes e elaboraram normas que dificultavam a defesa dos réus. As penas impostas contrariavam todos os princípios defendidos pelo próprio Tribunal Militar Internacional, que foi criado para que não mais na história da humanidade fossem realizadas atrocidades como a tortura, o enforcamento e queima de corpos. O julgamento baseou-se mais em provas materiais do que em testemunhos, possuiu condições especiais por muitos dos processos contra os réus terem derivado de leis que foram criadas após o fim da guerra pelas nações vencedoras, além de serem leis que não ditavam condutas necessariamente na Alemanha, mas nos países aliados.
10 - Eles fizeram justiça ou foram justiceiros?
R: Foram Justiceiros. Á ausência de recurso Sem dúvida alguma um aspecto importantíssimo garantidor da Justiça em um julgamento é o instituto do recurso, ou duplo grau de jurisdição, que é a “Possibilidade de revisão, por via de recurso, das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau” e que não foi concedido aos acusados do Tribunal Militar Internacional, mesmo para os que sofreram pena capital. Está infração de princípio basilar do direito estava previsto no artigo 26 do Estatuto de Nuremberg: Art. 26 – A decisão do Tribunal relativa à culpabilidade ou à inocência de qualquer acusado deverá ser motivada e será definitiva e não suscetível de revisão.Neste sentido, observamos que as questões supracitadas além de gerarem críticas a respeito do Tribunal, uma vez que demonstravam a busca da justiça (vingança) a qualquer preço, também foram extremamente prejudiciais aos acusados, demonstrando o ar de justiceiros, fazendo com que a defesa foi amplamente prejudicada em seus trabalhos desde a instituição da Corte.
11 - Aplicação do Direito Positivo e Direito Natural no Tribunal?
R: Uma das falhas do Positivismo jurídico, contudo, é queeste acredita somente nas normas que o legislador faz. Em sentido contrario, os partidários do pluralismo jurídico acreditam que existem várias sociedades autônomas em relação ao Estado e que são capazes de formular normas jurídicas. Governos totalitários podem se aproveitar dos fundamentos do jus positivismo, onde o Estado é o [único capaz de formular leis, para que atos arbitrários e desumanos praticados em seus governos possam ser legitimados sob o manto e a aura da legalidade. Percebe-se que o regime nacional-socialista formulou normas jurídicas arbitrárias que afetaram milhares de pessoas de diversos grupos étnicos. Dentro destas medias estava a norma que proibia casamentos inter-raciais. Sob a ótica do legalismo, era uma lei. Também nos deparamos ali com que as leis estabeleciam a criação de guetos para os judeus e o envio destes para campos de concentração, assim como normas que permitiam a aniquilação de vários judeus nas chamadas câmaras de gás e que autorizavam a perseguição de minorias, por toda sorte de motivos. Era lei, mas a questão que percorre: era uma lei legitima e dotada de valores morais autênticos. Então sabemos que o Direito natural esteia-se na vontade divina e naquilo que é considerado justo, dentro de um critério filosófico de justiça. Portanto para o direito natural uma lei que nasce corrupta não deve ser observada.
Aluno: Agnaldo de Alcântara
Curso: Direito Noite
Matrícula: 600749839
Turma: N 3

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