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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA T3139 Tribo - eletrização EDUARDO RIBEIRO BARBOSA – 2015.05.45389-5 PROFESSOR: NITERÓI – RJ Agosto/2017 1 – INTRODUÇÃO Eletrização por Atrito: Este processo foi o primeiro de que se tem conhecimento. Foi descoberto por volta do século VI a.C. pelo matemático grego Tales de Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas. Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possível comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente (ganha elétrons) e outro positivamente (perde elétrons). O processo de eletrização por atrito, ou tribo eletrização, é responsável, em parte, pelo acúmulo de cargas nas nuvens e, nesse caso, a manifestação mais clara desse acúmulo de cargas é a existência de raios, que são descargas elétricas extremamente perigosas. Entretanto, como o ar atmosférico é um material isolante, os raios não ocorrem a todo momento. Para que ocorram, o valor do campo elétrico produzido no ar por um objeto carregado deve ter uma intensidade maior do que um certo valor crítico chamado rigidez dielétrica. É importante notar que não apenas o ar, mas todos os materiais, sejam isolantes ou condutores, possuem rigidez dielétrica. Nos condutores, em geral, essa grandeza tem valores muito menores que nos isolantes, e essa é uma característica que os diferencia. Assim, com um campo elétrico pouco intenso é possível produzir movimento de cargas num condutor, enquanto num isolante o campo necessário deve ser muito mais intenso. Existem basicamente três processos de eletrização conhecidos. Por atrito, por contato (condução) e por indução. A eletrização por atrito ocorre basicamente com materiais considerados isolantes. Um dos materiais, quando friccionado com outro material, perde elétrons e fica carregado positivamente. O outro material ganha estes elétrons ficando carregado negativamente. Já no processo de indução, exige-se um material condutor para ser utilizado como induzido. Na eletrização por contato, é necessário que pelo menos um dos dois seja condutor de eletricidade. Isto porque otimiza a distribuição das cargas pelo respectivo corpo. Portanto, a eletrização é máxima se os dois materiais envolvidos são condutores, pois as cargas vão fluindo até atingir um equilíbrio eletrostático. A série tribo elétrica foi criada para classificar os materiais que se eletrizam por atrito, quanto à facilidade de trocarem cargas elétricas. Série tribo elétrica é, portanto, o termo utilizado para designar uma listagem de materiais em ordem crescente quanto à possibilidade de perder elétrons. Ou seja, quanto maior a facilidade em adquirir cargas positivas, mais alta é a posição que ocupa na tabela. É o caso do atrito entre lã e PVC. Deste modo, foram classificados conforme o quadro abaixo. Maior facilidade em obter carga positiva Pele humana seca Couro Pele de coelho Vidro Cabelo humano Nylon Lã Chumbo Pele de gato Seda Alumínio Papel Neutros Algodão Aço Maior facilidade em obter carga negativa Madeira Âmbar Borracha dura Níquel e cobre Prata e latão Ouro e platina Poliéster Isopor Filme de PVC Poliuretano Polietileno PVC Teflon Nota-se então que a otimização na transferência de cargas elétricas acontece quando são atritados corpos dos extremos do quadro. Ou seja, quando são atritados aquele que ocupa a posição mais alta do quadro com o que ocupa a posição mais baixa da tabela. Isto é uma consequência da conservação das cargas elétricas, pois os elétrons perdidos pelos corpos do topo do quadro são absorvidos pelos corpos da posição mais baixa da tabela. O atrito de um corpo com o vizinho imediatamente abaixo ou imediatamente acima, segundo esta classificação, é menos favorável à troca de elétrons. 2 – OBJETIVO 3 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1º Experimento: Professor Primeiro pegou – se um canudo e uma toalha de rosto, e começou a atritar um ao outro para que por meio do atrito um dos materiais “ficasse” positivo e o outro negativo. Assim começou a atritar o canudo na toalha de rosto para que pode - se entrar em atrito. Feito isso digamos que a toalha de rosto estava neutra e o canudo negativo, atritando a toalha ficou negativa e o canudo positivo. Por causa que o canudo perdeu os seus elétrons. Logo, colocou o canudo em contato com o quadro negro e ali o mesmo permaneceu em contato com o quadro negro, como se tivesse colado o canudo no quadro. De fato, que foi feito esse procedimento algumas vezes, pois não obteve êxito de imediato. Logo em seguida, começou com uma toalha de rosto e um canudo a atritar um ao outro, feito isso aproximou o canudo aos pedaços de papeis picados, os papeis foram atraídos ao canudo ocorrendo indução, aonde o papel ficou neutro. Os elétrons e prótons se dividiram no papel, sendo que os elétrons ficaram para o lado aonde estava o canudo, lembrando que os elétrons são negativos e o canudo está positiva. 2º Experimento Assim como o 1º experimento que o professor fez de mesmo modo fizemos, só que com materiais diferentes. Sendo assim, em primeiro pegamos uma caneta e um pano e começamos a atritar um ao outro para que por meio do atrito um dos materiais “ficasse” positivo e o outro negativo. Assim começamos a atritar a caneta e um pano para que pode - se entrar em atrito. Feito isso digamos que o pano estava neutro e a caneta negativo, atritando o pano ficou negativo e a caneta positivo. Por causa que a caneta perdeu os seus elétrons. Logo após, colocamos a caneta em contato com a parede que de mesmo modo permaneceu, como se tivesse sido colada, de fato que tivemos que fazer isso por algumas vezes pois, não conseguimos realizar de imediato. Logo em seguida, começamos com um pano e com uma caneta a atritar um ao outro, feito isso aproximou a caneta aos pedaços de papeis picados, os papeis foram atraídos ao canudo ocorrendo indução, aonde o papel ficou neutro. Os elétrons e prótons se dividiram no papel, sendo que os elétrons ficaram para o lado aonde estava a caneta, lembrando que os elétrons são negativos e a caneta está positiva. 3.1 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Pedaços de papel picado, 1 toalha de rosto, quadro negro, caneta bic, canudo, parede. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 5 – CONCLUSÃO De acordo com o descrito experimento, concluiu-se que este experimento 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Halliday, D., R. Resnick, et al. (2008). Fundamentos de Física, LTC http://www.dfq.feis.unesp.br/docentes/MarceloII/01-Eletrostatica.pdf
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