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Direito: Capacidade, Ramificações e Princípios

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31.O que é capacidade civil plena?
Capacidade civil plena é a capacidade atribuída a todos os maiores de 18 anos que possam responder por suas próprias ações, que estejam aptas a exercer todos os atos advindos da capacidade jurídica. A capacidade é a regra, ou seja, pelo código civil toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
 
32. Diferencie incapacidade relativa de incapacidade absoluta.
Pessoas relativamente incapazes são aquelas com deficiência moderados, entre 16 e 18 anos incompletos, os excepcionais sem desenvolvimento total completo, os alcoólatras dependentes e os viciados em tóxicos ou deficientes mentais. 
As pessoas absolutamente incapazes são aquelas menores de 16 anos, os enfermos ou deficientes mentais, os que não tiverem necessário conhecimento sobre seus atos e os que não podem exprimir vontade própria.
33. Explique o que é emancipação?
Emancipação de menor é o direito do menor de administrar os seus próprios bens. É um ato jurídico que concede a uma pessoa que não tenha atingido a maioridade, a capacidade para a prática dos atos da vida civil, sem a tutela dos pais.
34. Cite algumas características de cada ramo do Direito abaixo:
a) Penal.
É o conjunto de normas que ligam ao crime como fato a pena como conseqüência e disciplinam também relações jurídicas disto derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das sanções penais e tutelar o direito de liberdade em face do direito de punir do Estado.
b) Tributário. 
A receita relativa a arrecadação de tributos (impostos, taxas e contribuições) tornou-se tão complexa que as normas que regulam suas imposição e arrecadação tiveram que ser separadas do Direito Financeiro para formar um novo ramo.
c) Constitucional
A Constituição Federal é democrática e foi promulgada para limitar e garantir os direitos do Estado e dos cidadãos. 
F= Formal > é escrita, documentada. (característica quanto ao Conteúdo) 
E = Escrita > Todos os documentos são reunidas em um só livro. (Característica quanto à forma) 
D = Dogmática > elaborada por um Poder Constituinte (Característica quanto à elaboração) 
d) Ambiental 
È um conjunto de normas jurídicas relacionadas à proteção do meio ambiente. Pode ser conceituado como direito transversal ou horizontal, pois abrange todos os ramos do direito, estando intimamente relacionado com o direito constitucional, direito administrativo, direito civil, direito penal, direito processual e direito do trabalho.
e) Trabalhista 
quando o regulamento contiver disposições menos vantajosas do que a convenção coletiva, a sentença normativa ou a lei, não prevalecerão as cláusulas desfavoráveis, diante do princípio da hierarquia das normas jurídicas trabalhistas; o regulamento pode ser alterado pelo empregador, porém, as cláusulas regulamentares que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente.
f) Processual
Princípio da isonomia - Neste princípio defende-se não a igualdade absoluta, mas a chamada igualdade proporcional, que estabelece que todos são iguais na medida de suas diferenças e peculiaridades.
Princípios do contraditório e ampla defesa - Este princípio estabelece que todas as provas arroladas no processo devem ter em aberto uma contestação pela parte contrária, bem como os atos do juiz devem ser de amplo conhecimento das partes.
Princípio da ação - É estabelecido que aquele que busca o direito deve provocar o sistema judiciário, e assim, a partir deste estímulo inicial, o poder público poderá agir na busca da realização da justiça.
g) Civil
Das pessoas : toda pessoa é sujeito de direito física – ser humano que possui os atributos físicos, psíquimicos e morais e tem personalidade jurídica, sendo titular de direitos e deveres na esfera civil.
Das pessoas Naturais: designaçao atribuída as pessoas físicas – ser humano que possui os atributos físicos, psíquicos e morais e tem personalidade jurídica, sendo titular de direitos e deveres na esfera civil.
Da capacidade: É a aptidão para gozar de direitos e assumir obrigações. O Direito Brasileiro prevê a capacidade de Direito ou civil, inerente a toda pessoa, e a incapacidade apenas de fato ou de exercícios do Direito, ou seja, para a pratica dos atos da vida civil. 
h) Empresarial 
Individualismo: o lucro como resultado a ser alcançado é um objetivo individual.
Simplicidade ou Informalismo:  Em relações habituais de mercado, é possível realizar um contrato de compra e venda, por exemplo usando a oralidade, sem maiores formalismos e tramites, o que visa dentro do pensamento empresarial o desenvolvimento econômico. Fragmentalismo:  Apresar de características próprias (autonomia) o Direito Empresarial esta vinculado a outros ramos do Direito, sua existência depende da harmonia desde com outros diplomas legislativos.
Elasticidade: Por estar ligado a um mercado não só nacional, mas internacional, as regras do Direito Empresarial estão em constantes mudanças e atualizações, adaptam-se as relações de comercio.
Dinamismo: Por estar sempre se adaptando às novas formas de produção, novas tecnologias, acarretando assim a existência de novas práticas comerciais.
i)Internacional
Direito internacional Publico: É o ramo do Direito voltado a regular uma sociedade internacional descentralizada, em que não há um governo mundial que subordine os Estados, e em que estes necessitam se articular para tratarem de temas de interesse comum, estabelecendo regras que precisam, antes de mais nada, ser cumpridas de boa fé.
Direito internacional humanitário é acima de tudo um direito autônomo, mesmo que a priori pareça paradoxal a existência de um direito da guerra, já que por um lado a guerra consiste, na maior parte dos casos, numa violação do direito e por outro, por ser esta mesma violação que vai condicionar a aplicabilidade do Direito Humanitário. 
j) consumidor 
Princípio da eficiência
A eficiência corresponde a um princípio relativamente novo. De sorte que, o prestador do serviço público deve sempre buscar o aperfeiçoamento do serviço, incorporando os melhores recursos e técnicas possíveis, sob pena de defasagem na prestação.
Princípio da cortesia
A cortesia corresponde ao atendimento público de forma urbana, educada e solícita. Pois como se vê à frente neste trabalho, o consumidor é o destinatário final do serviço, não podendo ser discriminado ou mal-tratado. Toda a sua reclamação ou pedido de informação devem ser respondidos. A lei consumerista, bem como a própria Constituição da República de 1988, confere ao cidadão direitos que o resguarde de abusos cometidos pelas prestadoras, tudo de acordo com a abordagem a ser discorrida no presente trabalho.
Princípio da dignidade da pessoa humana
A dignidade da pessoa humana é princípio fundamental. E é um valor já preenchido ab initio, pois todo ser humano tem a dignidade tão somente pelo fato de ser pessoa.[2: .]
Ela é a primeira garantia das pessoas e a última instância de guarida dos direitos fundamentais. Ainda que não seja definida, é visível sua violação, quando ocorre.
 
35. O que é fonte no Direito? Quais os tipos e explique-os. 
Fontes são os meios que servem de origem ao Direito, são as formas de
manifestação do Direito.
Fontes primárias
No caso em tela, o Juiz jamais poderia deixar de resolver a referida situação,
alegando não ter lei específica para a solução do problema que se refere à retirada e
transplante de um dos rins do comerciante, já que, a legislação vigente, admite a
utilização de fontes secundárias.
Fontes secundárias 
jurisprudência, costumes, doutrina, analogia e
princípios gerais do Direito.
36. Defina Lei, Costume, Doutrina, Jurisprudência, Princípios, Equidade.
Lei
É na lei que se busca o Direito em primeiro lugar.
Em sentido amplo, a lei é representada por diversas normas jurídicas, tais como:
 A Constituição, que é a lei maior.
 A lei editada pelo Poder Legislativo, que pode ser complementar ou ordinária.A Analogia
O Art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil estabelece que “quando a lei foromissa, o Juiz decidirá o caso de acordo com a analogia...”.
Portanto, a analogia é uma forma de integração da norma jurídica, que é aplicada pelo Juiz diante de uma omissão legislativa, através da comparação com uma outra norma jurídica que possa ser aplicada em razão da semelhança entre as situações.
Em outras palavras: a analogia ocorre quando o Juiz, diante da omissão da lei “toma
emprestada” uma norma jurídica de uma outra área, para aplicar a uma situação semelhante.
Costume
O costume é o uso geral, constante e notório, observado na convicção de corresponder a uma necessidade jurídica. Regra de conduta habitualmente obedecida, na sua força coativa credencia-o como fonte formal do Direito”. 
 O costume é, em síntese, “um uso juridicamente obrigatório”.
A Doutrina
É a interpretação das leis por parte dos estudiosos. Os Doutrinadores se
manifestam através de livros, manuais, artigos, pareceres, compêndios, teses, palestras, aulas, comentários à lei etc.
A doutrina não vincula os operadores do Direito nas suas decisões, mas possuem poder de convencimento na medida do poder persuasivo das teses do doutrinador.
Através dos doutrinadores é possível compreender melhor o sentido das leis e aplicá-las melhor.
Equidade 
Disposição para reconhecer a imparcialidade do direito de cada um; equivalência ou igualdade.
Característica de algo ou alguém que revela senso de justiça, imparcialidade, isenção, neutralidade.
37. Por que se diz que a CF/88 é denominada de “Lei das leis”?
A Constituição Federal é a Lei maior, nela estão todas as normas imprescindíveis para o ordenamento jurídico. Ela está acima de todas as leis, ou seja, todas as demais leis estão subordinadas a ela e em consonância com ela e, cuja única forma de mudá-la, é por meio de emenda muito mais dificultosa pelos seus critérios e por um processo muito mais rígido que o ordenamento infraconstitucional. Quanto a sua origem ela pode ser promulgada/votada, ou seja, tem a participação do povo; ou outorgada imposta pelo poder vigente.
38. Os fundamentos da República Federativa do Brasil estão expostos no Artigo 1o da Constituição Federal de 1988, e são os seguintes: 
Soberania: É o poder do Estado, a soberania existe de duas formas:
a. Externa: é o poder independente, ou seja, no plano internacional deve-se respeitar a soberania.
b. Interna: é um poder supremo, nenhum pode ser maior que o Estado.
Cidadania:
a. Nacionalidade: é aquele que nasce no território brasileiro; quando ele nasce fora do Brasil, mas os pais moram no Brasil; quando é um brasileiro nato. 
b. Sufrágio: Voto (exercício). É fálio.
** Todo titular de direitos fundamentais deve ter sua cidadania respeitada.
Dignidade da pessoa humana: É a razão de existência de estado democrático de direito. Os direitos fundamentais são essências para a realização da dignidade da pessoa humana.
Valores sociais do trabalho x livre iniciativa: Inicialmente são contraditórios, o trabalho não esta no mesmo patamar do capital. Um não estar a serviço do outro. Por isso temos que ter normas de contensão da livre iniciativa.
Pluralismo político: É a pluralidade de idéias, pluralidade de ideologias. Deve ser garantida no Estado democrático a pluralidade de idéias, que todos possam expressar suas idéias. O partido político surge quando varias pessoas defendem a mesma idéia.
39. Cite as Leis que compõem o ordenamento jurídico brasileiro, conforme pirâmide da hierarquia das leis.
a) emendas à Constituição, destinadas a promover mudanças no texto constitucional
b) leis complementares, cuja função é dar um conteúdo substancial aos temas previstos no texto constitucional,  detalhando uma questão sem interferir no texto constitucional. Tais leis são admitidas em casos expressos previstos na constituição;
c) leis ordinárias, utilizadas para regulamentar todas as matérias, à exceção daquelas reservadas às leis complementares;
d) medidas provisórias, editadas pelo presidente da república em situações importantes e urgentes. A natureza destas medidas é temporária e devem ser submetidas ao Congresso Nacional para possível aprovação legislativa. Após o exame pelo Congresso Nacional, as medidas provisórias deverão ser convertidas em lei ordinária, caso aprovadas. No caso de rejeição tácita ou expressa, perdem a eficácia ex tunc, cabendo ao Congresso Nacional regular as relações jurídicas que surjam a partir de então.

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