Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MECÂNICA TÉCNICA 1 Curso: Técnico em Automação Industrial Irineu dos Santos Yassuda Avisos Notas: • Serão duas provas, um no primeiro e outra no segundo bimestre. Haverá exercicios semanais no primeiro bimestre e uma serie no segundo. As provas terão peso 9 e as series peso 1. A Nota final será a média dos dois bimestres. • Uma terceira prova será dada apenas a quem ficar com nota entre 4 e 6, a nota desta prova substitui a media. Calculadora: • É necessário o uso de calculadora no curso e nas provas. • Deve ser calculadora cientifica (aquela que possui as funções seno, conseno e tangente). Recuperação Continua • Será dada semanalmente 1 hora de reforço para os alunos com maior dificuldade, os alunos que tiverem dificuldade com os exercicios a presença no reforço é obrigatória. BIBLIOGRAFIA BASICA: • BEER, Ferdinand Pierre.; JOHNSTON, E. Russel; DEWOLF, John T. Resistencia dos materiais. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. • GIOVANNI, José Ruy.; BONJORNO, José Roberto. Matemática completa: volume único. São Paulo: FTD, 2002. • MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 10ª ed. São Paulo: Érica, 2008. COMPLEMENTAR: • SHACKELFORD, James. Ciência dos materiais. 6ª.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. INTRODUÇÃO O que é mecânica? Mecânica pode ser definida como a ciência que descreve e prediz as condições de repouso ou movimento de corpos sob a ação de forças. É dividida em três partes: 1. Corpos rígidos; 2. Mecânica dos corpos deformáveis; 3. Mecânica do fluídos. INTRODUÇÃO A Mecânica dos corpos rígidos se divide em: • Estática: é a parte da mecânica que estuda os corpos sob a ação de forças que se equilibram, assim a aceleração destes é nula. http://www.scenicreflections.com/download/325043/Stonehenge_(WDS)_Wallpaper/ INTRODUÇÃO • Cinemática: é a parte da mecânica que estuda a descrição dos movimentos dos corpos, sem se sem se preocupar com a análise de suas causas. Figura: http://brincadeirakids.blogspot.com.br INTRODUÇÃO • Dinâmica: é a parte da mecânica que estuda o movimento dos corpos e as causas desse movimento. INTRODUÇÃO Isaac Newton (1643-1727). ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. . Os conceitos básicos usado na Mecânica são: 1. Espaço; 2. Tempo; 3. Massa e 4. Força. INTRODUÇÃO Espaço: É associado à noção de posição de um ponto P. A posição de P pode ser definida por três comprimentos medidos a partir de um determi9nado ponto de referência, ou de origem, segundo três direções dadas. Estes comprimentos são conhecidos como coordenadas de P. crédito ESA : http://www.esa.int/goce INTRODUÇÃO Coordenadas cartesianas Criado pelo filósofo francês René Descartes, tal sistema define um plano cuja origem se situa na interseção entre dois eixos perpendiculares chamados eixo das abscissas (ou eixo dos x) e eixo das ordenadas (ou eixo dos y). ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. INTRODUÇÃO Tempo: Para definir um evento não é suficiente definir sua posição no espaço. O tempo ou instante em que o evento ocorre também dever ser considerado. INTRODUÇÃO A medição de intervalos de tempo, a cada dia com maior precisão, é de grande interesse científico e tecnológico. Alguns processos físicos ocorrem em intervalos de tempo extremamente curtos (por exemplo, fenômenos atômicos envolvem tempos de 10-15s). Outros há que duram vários anos (o intervalo de tempo decorrido entre reaparições de alguns cometas é de algumas dezenas de anos). http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/tempo/i ntro/ jpl.nasa.gov INTRODUÇÃO Massa: O conceito de massa é usado para caracterizar e comparar os corpos com base em certas experiências mecânicas fundamentais. Dois corpos de mesma massa, por exemplo, serão atraídos pela Terra da mesma maneira; eles oferecerão também a mesma resistência à mudança de seu estado de movimento ou repouso pela aplicação de uma força. Erroneamente associada ao conceito físico de peso. INTRODUÇÃO Força: A força representa a ação de um corpo sobre outro. Pode ser exercida por contato ou a distância, como no caso das forças gravitacionais e forças magnéticas. INTRODUÇÃO Força é caracterizada por: • ponto de aplicação, • intensidade; • direção • e sentido. Um força é representada por um vetor. http://www.iae.cta.br/ALA/conceitos.php INTRODUÇÃO Na mecânica newtoniana, espaço, tempo e massa são conceitos absolutos e independentes, já força depende dos outros três. Um exemplo desta dependência é a segunda lei de Newton expressa como: F=m.a http://professor.bio.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS É importante ressaltar que toda medida em Física está associada à ideia de comparação, isto é, adotamos uma certa quantidade como padrão e o resultado da medida é a comparação com esse padrão. Os quatro conceitos fundamentais visto na seção anterior estão associados às chamadas unidades mecânicas, isto é, as unidades de comprimento, tempo, massa e força. MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Estas unidades não podem ser escolhidas independentemente se a equação F=m.a dever ser satisfeita. As três primeiras unidades podem ser definidas arbitrariamente, elas são denominadas unidades fundamentais, já a quarta é derivada das demais. As unidades mecânicas selecionadas deste modo formam um sistema coerentes de unidades. DUVIDAS???? MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Sistema Internacional de Unidades (SI) é adotado pela grande maioria das nações, incluindo o Brasil, como padrão. As unidades básicas são as unidade de quilograma (massa (kg)), segundo (tempo (s)) e o metro (comprimento (m)). calibraend.blogspot.com MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Efetuar medidas com precisão cada vez maior é um desafio tecnológico nos dias de hoje. O seu interesse é tão grande que seu estudo é objeto de um ramo da Ciência conhecido como Metrologia. A Metrologia consiste no estudo do melhor método de obter a medição precisa de diferentes grandezas, estabelece as unidades de medição dessas grandezas aceitas universalmente e define critérios de apresentação das unidades internacionalmente aceitas. http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Medições de Distância: Dependendo do tamanho do objeto a ser medido, são necessários aparelhos ou métodos diferentes. É possível medir com precisão adequada desde insetos pequenos até o diâmetro da Lua e dos planetas ou, então, distâncias entre dois sulcos de um disco a laser até a distância entre a Terra e a Lua. Na vida cotidiana, você certamente já deve ter usado uma régua ou uma fita métrica (de costura) ou, ainda, uma trena. Esses instrumentos são adequados para medir a largura e o comprimento de uma folha de papel, o comprimento de uma saia e o tamanho de uma sala, respectivamente. http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Medições de Distância: Atualmente, o metro é definido por: "O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299792458 de segundo." http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Os múltiplos e submúltiplos decimais do metro mais utilizados são: http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Existem instrumentos delicados e precisos, apropriados para se medir dimensões bem pequenas. Por exemplo, o paquímetro e o micrômetro. O paquímetro é adequado para se medir o diâmetro de uma agulha fina, o diâmetro de esferas de rolamento, profundidade de sulcos em peças de aparelhos que requerem alta precisão. O micrômetro é utilizado para medir espessuras de folhas, fiose diâmetros de tubos com alta precisão. http://www.mitutoyo.com.brhttp://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Medições de tempo Podemos ter intervalos de tempo extremamente curtos e outros que duram vários anos (o intervalo de tempo decorrido entre reaparições de alguns cometas é de algumas dezenas de anos). Para cada intervalo de tempo decorrido, lançamos mão de métodos ou instrumentos diferentes. A questão da confiabilidade e da precisão da medida também influem na escolha do instrumento de medida de tempo. Existem instrumentos e técnicas de medidas de tempo para fenômenos que ocorrem no cotidiano, medidas de tempo muito longas e medidas de tempo muito curtas. http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS A medida de tempo entre dois eventos se faz através da comparação com um tempo padrão. O tempo padrão mais utilizado é o segundo. Entendemos agora o que significa medir intervalo de tempo em segundos. Tudo que fazemos no processo de medida é verificar quantas vezes o intervalo de tempo é menor (ou maior) do que o intervalo de tempo que adotamos como padrão (o segundo). Dizer que algo durou 5 segundos significa dizer que este intervalo de tempo é 5 vezes maior do que a unidade de tempo padrão. Antigamente, o segundo era definido em termos do dia solar médio, isto é, a média sobre um ano da duração do dia. Atualmente, o segundo é definido em termos da radiação característica de um átomo de (Césio 133), que é empregado em relógio atômico. http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Além das unidades de tempo usadas no quotidiano, existem ainda várias frações do segundo. A abreviatura de segundo é s e as frações, mais frequentemente utilizadas em Física, seguem, como no caso de medidas de distância, a seguinte nomenclatura: http://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Relógio é qualquer dispositivo que, através da determinação de intervalos regulares, permite medir o tempo. Os relógios e cronômetros se incorporaram, em definitivo, ao cotidiano das pessoas. A leitura do seu relógio indica o intervalo de tempo decorrido desde a meia-noite ou o meio-dia. A leitura do cronômetro indica o intervalo de tempo decorrido desde quando ele foi acionado. Oregon Scientifichttp://efisica.if.usp.br MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Medições de Massa Medição de massa com precisão, assim como de tempo e de distância, é um desafio tecnológico e científico no mundo atual. No caso da medição de massa, ela é importante também do ponto de vista econômico. Vamos imaginar uma indústria que indique na embalagem que o conteúdo corresponde a 300g de um certo produto. Se a máquina de empacotar cometer um erro de 10% e colocar 330g, a indústria terá um prejuízo de 10% no valor das suas vendas. Se colocar menos terá prejuízos na sua imagem, além de eventuais ações na justiça por violação do código do consumidor. O ideal é ter, portanto, exatamente 300g, como indica na embalagem. Por isso, saber medir com precisão é fundamental nos dias de hoje. Como em todo processo de medida, queremos comparar a massa de um corpo com aquela do quilograma-padrão. MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS A unidade de massa do sistema internacional de unidades é o quilograma, kg, que é definido como a massa do protótipo internacional depositado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres, na França. MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Outras unidades de massa: Estas são as unidades de massa mais usuais no dia-a-dia no Brasil. Em países de origem inglesa é comum usar outras unidades de massa, assim como de medidas de comprimento. MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Medir a Massa ou o Peso? Você já deve ter usado a expressão: "quanto pesa este pacote de tomates?" e a resposta "um quilo". A massa de um corpo é obtida através da força peso sob ação da aceleração da gravidade g= 9,7m/s2 em São Paulo. A força é medida em quilograma-força (kgf), em newton (N), em dina (dyn) etc. e a massa, em quilograma (kg), grama (g) etc.. Mas, no dia-a-dia, é comum essa mistura de unidades e pareceria estranho perguntarmos "quanto é a massa desse pacote de tomates?" Nem se espera que o vendedor tivesse respondido corretamente sobre o peso: "um quilograma-força"! MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS Dependendo da escala de massa utilizamos instrumentos diferentes. Existem balanças apropriadas para medições de massas muito pequenas, as microbalanças. É possível medir massas de microgramas (10-6g) com alta confiabilidade. Em farmácias de manipulação de remédios especiais, feitos sob receita médica para uma finalidade específica, as drogas são pesadas em balanças analíticas. Existem também balanças para objetos grandes como caminhões. DUVIDAS???? Mauricio de Souza Produções/ SISTEMA DE FORÇAS A Física lida com um amplo conjunto de grandezas. Dentro dessa gama enorme de grandezas existem algumas, cuja caracterização completa requer tão somente um número seguido de uma unidade de medida. Tais grandezas são chamadas de grandezas escalares. Exemplos dessas grandezas são a massa e a temperatura. Uma vez especificado que a massa é 1kg ou a temperatura é 32ºC, não precisamos de mais nada para especificá-las. http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/vetores/intro/ SISTEMA DE FORÇAS Outras grandezas há que requerem três atributos para a sua completa especificação como, por exemplo, a posição de um objeto. Não basta dizer que o objeto está a 200 metros. Se você disser que está a 200 metros existem muitas possíveis localizações desse objeto (para cima, para baixo, para os lados, por exemplo). Dizer que um objeto está a 200 metros é necessário, porém não é suficiente. A distância (200 metros) é o que denominamos, em Física, de módulo da grandeza. Para localizar o objeto, é importante especificar também a sua direção e o seu sentido. Isto é, para encontrar alguém a 200 metros, precisamos abrir os dois braços indicando a direção e depois fechar um deles especificando o sentido. Na vida cotidiana, fazemos os dois passos ao mesmo tempo, economizando abrir os dois braços, mas em Física precisamos sempre especificar os dois passos. http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/vetores/intro/ SISTEMA DE FORÇAS Direção: é aquilo que existe de comum num feixe de retas paralelas. As retas r, s e t são paralelas e, assim, têm a mesma direção. As retas t e w não são paralelas e, portanto, não têm a mesma direção. Sentido: podemos percorrer uma direção em dois sentidos. Por exemplo, sobre a reta y temos dois sentidos de percurso: de A para B e de C para D. RESUMINDO: Uma grandeza vetorial é tal que sua caracterização completa requer um conjunto de três atributos: o módulo, a direção e o sentido. http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/vetores/intro/ SISTEMA DE FORÇAS Representação gráfica de vetores Um vetor é representado graficamente através de um segmento orientado (uma flecha). A vantagem dessa representação é que ela permite especificar a direção (e esta é dada pela reta que contém a flecha) e o sentido (especificado pela flecha). Além disso, o seu módulo (v) será especificado pelo "tamanho" da flecha, a partir de alguma convenção para a escala. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html SISTEMA DE FORÇAS Sistemas de forças é a reunião de duas ou mais forças atuando sobre um mesmo corpo. A força que produz o mesmo efeito que todas as outras juntas chama-se resultante. a)forças de mesma direção e mesmos sentidos: A intensidade da resultante é igual à soma das intensidades das forças componentes. A direção e o sentido permanecem os mesmos. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html SISTEMA DE FORÇAS b)forças de mesma direção e sentidos opostos: Aintensidade da resultante é igual à diferença entre as intensidades das forças componentes. A direção é a mesma e o sentido é o da maior força componente. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html SISTEMA DE FORÇAS c)forças agindo em direções diferentes: quando duas forças agindo no mesmo ponto, formam um ângulo entre si, determina-se a resultante construindo um paralelogramo de forças e a resultante é a diagonal. Quando são mais de duas forças, calcula-se primeiro de duas, a resultante calcula-se com a terceira, a nova resultante com a quarta, e assim por diante. A última resultante encontrada é a resultante representativa do sistema. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html SISTEMA DE FORÇAS d)quando as forças são paralelas e em sentido diferente, a resultante é igual a diferença das forças e tem o sentido da maior soma de forças. Quando o sentido também é o mesmo, a resultante é a soma das forças. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Conceito de Vetor. • OPERAÇÃO COM Vetor • Decomposição de Forças. CONCEITO DE VETOR Recapitulando: • Sistemas de forças é a reunião de duas ou mais forças atuando sobre um mesmo corpo. A força que produz o mesmo efeito que todas as outras juntas chama-se resultante. http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm CONCEITO DE VETOR Representação gráfica de vetores Um vetor é representado graficamente através de um segmento orientado (uma flecha). A vantagem dessa representação é que ela permite especificar a direção (e esta é dada pela reta que contém a flecha) e o sentido (especificado pela flecha). Além disso, o seu módulo (v) será especificado pelo "tamanho" da flecha, a partir de alguma convenção para a escala. http://www.grupoescolar.com/pesquisa/forcas.html OPERAÇÃO COM VETORES Lidar com grandezas escalares é muito fácil. Fazer adição de duas grandezas escalares é simples. Por exemplo, 3kg acrescidos de 2kg dá 5kg. Trabalhar com grandezas vetoriais já não é tão simples. Considere o caso da adição de duas grandezas vetoriais. Como é possível adicionar grandezas que, além do módulo, têm direções e sentidos diferentes? Ou ainda efetuar subtrações e multiplicações de grandezas vetoriais? http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm OPERAÇÃO COM VETORES Somar grandezas vetoriais, bem como realizar as demais operações, é fundamental em Física. Se aplicarmos duas forças a um corpo, qual será o resultado da adição dessas duas forças? Certamente, não podemos simplesmente somar os módulos. A melhor forma de se lidar com grandezas vetoriais é introduzir um ente conhecido como vetor. O vetor representa, para efeito de se determinar o módulo, a direção e o sentido, a grandeza física. Utilizando-se a representação através de vetores poderemos definir a soma, subtração e multiplicações de grandezas vetoriais. Ao longo do texto vamos estabelecer a distinção entre grandezas vetoriais e escalares, colocando uma flechinha sobre as primeiras. http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm OPERAÇÃO COM VETORES A representação gráfica já apresentada permite-nos executar uma série de operações com vetores (soma, subtração etc.). Podemos agora dizer, por exemplo, quando dois vetores são iguais. Eles são chamados de idênticos se tiverem o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido. A seguir, vão as definições dessas operações http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm Multiplicação por um escalar (por um número) Podemos multiplicar um vetor v por um número x. Dessa operação resulta um novo vetor (vetor resultante) com as seguintes características: R = xv a) O módulo do novo vetor é o que resulta da multiplicação do módulo de x pelo módulo de v. b) A direção do novo vetor é a mesma. c) O sentido de R é o mesmo de v se x for positivo e, sentido oposto se x < 0. OPERAÇÃO COM VETORES http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm Sejam V1 e V2 dois vetores. A soma desses vetores é um terceiro vetor, o vetor resultante VR: VR=V1+V2 Para determinarmos o módulo, a direção e o sentido desse vetor resultante, utilizamos a regra do paralelogramo. Primeiramente, desenhamos o paralelogramo definido a partir dos vetores V1 e V2 . OPERAÇÃO COM VETORES http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm OPERAÇÃO COM VETORES Sejam v1 e v2 dois vetores. A soma desses vetores é um terceiro vetor, o vetor resultante vR. vR=v1+v2 Para determinarmos o módulo, a direção e o sentido desse vetor resultante, utilizamos a regra do paralelogramo. Primeiramente, desenhamos o paralelogramo definido a partir dos vetores v1 e v2 . http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm OPERAÇÃO COM VETORES http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm OPERAÇÃO COM VETORES Subtração de vetores. Consideremos os vetores v1 e v2 . A subtração de vetores resulta em um terceiro vetor (chamado diferença), cujas propriedades são inferidas a partir da soma dos vetores v1 e (-v2). O vetor –v2 tem módulo e direção iguais ao do vetor v2 mas tem o sentido oposto. Reduzimos o problema da subtração de dois vetores ao problema da soma de v1 e –v2 . http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS Há situações em que pode ser vantajoso substituir uma força por duas outras forças perpendiculares, isto é, fazer a decomposição de F em forças componentes perpendiculares, como fazemos quando trabalhamos com vetores em geral. Vejamos, por exemplo, o caso da força da figura acima. Vamos decompor essa força em duas forças componentes sobre as direções perpendiculares x e y. Dessa forma, podemos afirmar que: F=Fx+Fy Isto é, a força F é a resultante de Fx e Fy . Isso significa que as forças Fx e Fy , atuando juntas, produzem o mesmo efeito de força F atuando sozinha. Portanto, a força F da figura acima pode ser substituída pelo par de forças Fx e Fy . http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS Vamos considerar o triângulo retângulo em amarelo da figura ao lado. A partir dele temos que: Fy=F sen α Fx= F cos α http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/decomposicao-forcas.htm EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL Introdução Existe na natureza uma tendência de não se alterar o estado de movimento de um objeto, isto é, um objeto em repouso tende naturalmente a permanecer em repouso. Um objeto com velocidade constante tende a manter a sua velocidade constante. Essa tendência natural de tudo permanecer como está é conhecida como inércia. No caso da Mecânica, essas observações a respeito do comportamento da natureza levou Newton a enunciar a sua famosa Lei da Inércia, que diz: "Qualquer corpo em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso) tende a manter-se em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso)." http://efisica.if.usp.br/mecanica/ensinomedio/inercia/intro/ EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP DIAGRAMA DE CORPO LIVRE O diagrama de corpo livre representa um esboço do ponto material que mostra todas as forças que atuam sobre ele. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP EXEMPLO DE DIAGRAMA DE CORPO LIVRE Esfera Corda CE Ponto C Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP MOLAS, CORDAS E POLIAS Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em proporção direta com a força que atua sobre ela. A equação da força atuante na mola é: F=k.s onde k=constante da mola e s a deformação.Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP MOLAS, CORDAS E POLIAS Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção do mesmo. Dispositivo que desvia a direção da força em um cabo. EXERCICIO 1 1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor de 250kg mostrado na figura. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP EXERCICIO 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP EXERCICIO 2 Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola é l’AB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB = 300N/m. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP EXERCICIO 2 Diagrama de corpo livre: Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP EXERCICIO 2 • Comprimento deformado da mola: lAB = l‘AB +sAB lAB = 0,4+0,453 lAB =0,853 • Comprimento do cabo AC: 2 = lAC × cos30º+ lAB lAC = 1,32m Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP FORÇA NORMAL Como a terceira lei de Newton enuncia que para toda ação existe uma reação, se o corpo comprime a mesa, ou seja, se ele aplica força sobre ela, haverá a respectiva reação que é denominada de força normal. Temos que ficar atentos ao fato de que a força normal não se trata de uma força de reação da força peso. A força normal nada mais é do que a reação da compressão que é exercida sobre a superfície. Partindo desses princípios, podemos definir a força normal como sendo a força aplicada ao corpo pela superfície com a qual ele está em contato. Ela surge em virtude da compressão que o corpo exerce na superfície, a qual reage aplicando uma força no corpo Para entendermos melhor vejamos dois exemplos: http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/forca-normal.htm FORÇA NORMAL 1. PLANO HORIZONTAL No exemplo ao lado, uma caixa de peso P é apoiado sobre uma superfície horizontal. No exato instante em que a mesa é submetida à ação de uma força igual ao peso da caixa, ela reage, aplicando sobre a caixa uma força perpendicular , N oposta a P. Agora a caixa é submetida a duas forças: seu peso P e a força normal N. Como elas são opostas e de mesma intensidade, a resultante das forças sobre a caixa é zero. Nota: Não se deve confundir a força normal como uma reação ao peso, pois na verdade ela é uma reação à superfície de contato com o corpo. No exemplo a seguir vamos ver que a força normal e o peso não tem a mesma direção. http://www.ierpni.com.br/educacao-transito/forca_normal.htm FORÇA NORMAL 2. PLANO INCLINADO. No exemplo anterior analisamos a situação de um corpo apoiado sobre um superfície plana onde a intensidade da força normal coincide com a intensidade do peso desse corpo. Veremos agora um caso em que além da intensidade da força normal não coincidir com o peso, a resultante das forças sobre o corpo não é zero. Fazendo o corpo escorregar pela rampa. http://www.ierpni.com.br/educacao-transito/forca_normal.htm FORÇA NORMAL • A força normal não surge somente do contato com superfícies planas e horizontais. Em qualquer situação em que um corpo tocar e comprimir um outro, surgirá uma reação normal. O termo normal é utilizado em Física para situações em que se forma um ângulo de 90° entre duas direções, daí o fato de essa reação sempre ser perpendicular à superfície de apoio. • No corpo, a força normal terá as seguintes características: • - Módulo: igual ao da compressão que a superfície recebe; • - Direção: perpendicular à superfície de apoio; • - Sentido: do apoio para o corpo. http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/forca-normal.htm VÍNCULOS ESTRUTURAIS Denominamos vínculos ou apoios os elementos de construção que impedem os movimentos de uma estrutura. Nas estruturas planas, podemos classificá-los em 3 tipos: • Vínculos de 1ª Classe (ou apoio simples); • Vínculos de 2ª Classe (ou articulação); • Engastamento de 3ª Classe (ou engaste); http://www.engprod2010cr.com.br/paginas/semestres/5/resistencia_materiais/aula _3-vinculos_estruturais.pdf VÍNCULOS ESTRUTURAIS • Vínculos de 1ª Classe (ou apoio simples) Este tipo de vínculo impede o movimento de translação na direção normal ao plano de apoio, fornecendo-nos desta forma, uma única reação (normal ao plano de apoio). Possui apenas uma incógnita, a reação é uma força que atua perpendicularmente à superfície do ponto de contato. http://www.engprod2010cr.com.br/paginas/semestres/5/resistencia_materiais/aula _3-vinculos_estruturais.pdfProf. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP VÍNCULOS ESTRUTURAIS • Vínculos de 2ª Classe (ou articulação); Este tipo de vínculo impede apenas dois movimentos; o movimento no sentido vertical e horizontal, podendo formar duas reações. (vertical e horizontal). Possui duas incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante e atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato. http://www.engprod2010cr.com.br/paginas/semestres/5/resistencia_materiais/aula _3-vinculos_estruturais.pdfProf. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP VÍNCULOS ESTRUTURAIS • Engastamento de 3ª Classe: Este tipo de vínculo impede a translação em qualquer direção, impedindo também a rotação do mesmo através de um contra momento, que bloqueia a ação do momento de solicitação. Possui três incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante que atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato e um momento. http://www.engprod2010cr.com.br/paginas/semestres/5/resistencia_materiais/aula _3-vinculos_estruturais.pdfProf. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -IFSP DIAGRAMA DE CORPO LIVRE – ANALOGIA PRÁTICA/TEÓRICA DIAGRAMA DE CORPO LIVRE – ANALOGIA PRÁTICA/TEÓRICA MECÂNICA TÉCNICA 1 Avisos BIBLIOGRAFIA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO� INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS� MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS� DUVIDAS???? MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS� MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS FÍSICAS/SISTEMA DE MEDIDAS DUVIDAS???? SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS SISTEMA DE FORÇAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: CONCEITO DE VETOR CONCEITO DE VETOR OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES OPERAÇÃO COM VETORES DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL DIAGRAMA DE CORPO LIVRE EXEMPLO DE DIAGRAMA DE CORPO LIVRE MOLAS, CORDAS E POLIAS MOLAS, CORDAS E POLIAS EXERCICIO 1 EXERCICIO 1 EXERCICIO 2 EXERCICIO 2 EXERCICIO 2 FORÇA NORMAL FORÇA NORMAL FORÇA NORMAL FORÇA NORMAL VÍNCULOS ESTRUTURAIS VÍNCULOS ESTRUTURAIS VÍNCULOS ESTRUTURAIS VÍNCULOS ESTRUTURAIS DIAGRAMA DE CORPO LIVRE – ANALOGIA�PRÁTICA/TEÓRICA DIAGRAMA DE CORPO LIVRE – ANALOGIA�PRÁTICA/TEÓRICA
Compartilhar