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Rede de Atenção e Proteção à Pessoa Idosa em Situação de Risco para a Violência (1)

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REDE DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO 
Debora Brito Naves
Vulnerabilidade da População Idosa
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como idoso um limite de 65 anos ou mais de idade para os indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos. A vulnerabilidade social do idoso decorre da diversidade de circunstâncias relacionadas a questões culturais, sociais, econômicas e de saúde. 
A Política Nacional do Idoso (PNI), estabelece direitos sociais, garante a autonomia, integração e participação dos idosos na sociedade, como instrumento de direito próprio de cidadania e o Conselho Nnacional do idoso, criado pela mesma lei, viabiliza o convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade, através de sua participação na formulação das políticas públicas, projetos e planos destinados à sua faixa etária.
As políticas públicas governamentais têm procurado implementar modalidades de atendimento aos idosos nos Centros de Convivência, (Núcleos de Convivência do Idoso (NCI), Creci@ - Centro de Referência da Cidadania do Idoso, Centro Dia, Centro de Acolhida Especial para Idosos e ILPIS) espaços estes destinados à prática de atividade física, cultural, educativa, social e de lazer, como forma de estimular sua participação no contexto social que se está inserido 
Na Política Nacional da Saúde do Idoso, foram definidas diversas diretrizes para promover o envelhecimento saudável, manter a capacidade funcional, prevenção de agravos à saúde e para assistência às necessidades de saúde do idoso, extensiva aos âmbitos ambulatorial, hospitalar e domiciliar. 
Uma outra forma de vulnerabilidade é a violência contra o idoso e segundo a INPEA (2013), a violência contra pessoa idosa é definida como todo ato único ou repetido ou em omissão que cause dano ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança. O artigo 19 do Estatuto do Idoso trata da obrigatoriedade da comunicação dos casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos contra o idoso que podem ser feito pelo: Disque Denúncia - DISQUE 100, Grande Conselho Municipal do Idoso (GCMI), Conselho Estadual do Idoso, Grupo de Atenção Especial de Proteção ao Idoso, Ministério Público do Estado de São Paulo, Núcleo especializado de Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Comissão dos Direitos dos Advogados Idosos, Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso (Depi) e pelas Delegacias Especializadas de Proteção ao Idoso.
Vulnerabilidade da População Negra
Ao longo da história desde a abolição da escravatura observamos que a população negra luta por igualdade em todos os ambitos da sociedade, porem ainda não alcançaram. Guimarães (2001) afirma que o meio ambiente que exclui e nega o direito natural de pertencimento coloca o negro brasileiro em condições de vulnerabilidade. A vulnerabilidade social da população negra aponta para uma inserção social desqualificada/desvalorizada e a vulnerabilidade programática destaca a invisibilidade de suas necessidades específicas nas ações e programas de assistência e prevenção, homens e mulheres negros vivem em um constante estado defensivo.
Quando falamos de vulnerabilidade como impossibilidade de exercício de cidadania, podemos afirmar que os jovens negros são os que mais enfrentam problemas de acesso aos serviços em todos os níveis. Pinho Et Al. (2002) afirmam que os jovens negros são incluídos entre os desiguais, que ocupam os piores níveis de escolaridade, apresentam dificuldades para ingresso no mercado de trabalho e quando se inserem neste, ocupam as mais desvalorizadas funções. São também aqueles que, por sua irreverência, vestimenta ou linguajar, são prioritariamente discriminados nos serviços de saúde.
Para atender a esta população no inicio de 2003, foi criada a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/SEPPIR, e em novembro do mesmo ano esta Secretaria firma um Termo de Compromisso com o Ministério da Saúde, onde se reconhece que, para a efetivação do princípio da eqüidade, o racismo deva ser considerado como um dos determinantes sociais das condições de saúde e que também devam ser considerados os processos de vulnerabilização aos quais estão expostos os diferentes segmentos populacionais, com destaque para a população negra.
O serviço SOS Racismo está instalado na sala S03 do Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa de São Paulo e tem um Disque Denúncia contra o preconceito, a discriminação e a intolerância racial e cultural que realizará convênios com instituições públicas, organizações não governamentais e universidades com o objetivo de garantir atendimento jurídico e psicológico às vítimas da discriminação e do preconceito.
As denúncias contra o racismo podem ser feitas pelo: DISQUE DENÚNCIA e pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI).
Vulnerabilidade da população com necessidades especiais
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, é a primeira do País em âmbito estadual a ser criada com a compromisso de defender os interesses desse público. Com a intenção de realizar uma ação conjunta e potencializar os resultados, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência assinou protocolos em parcerias com outras Secretarias de Estado nas áreas da Educação, Habitação, Saúde, Emprego e Relações do Trabalho e Economia e Planejamento, assim como acordos de cooperação com entidades ligadas à pessoa com deficiência e também com empresas privadas. As ações da Secretaria constituem um sistema integrado de elementos para a construção de uma sociedade inclusiva baseada na diversidade e na pluralidade de ideias, tendo como objetivo central garantir o exercício da cidadania da pessoa com deficiência, assegurando a ela uma vida digna em uma sociedade mais justa. Para isso, a Secretaria conta com gestores altamente qualificados, com larga experiência e militância na área da deficiência. 
 	O Plano Estadual de Direitos das Pessoas com Deficiência (PED) 2008-2010 orienta as ações da Secretaria. Seus objetivos são: Garantir o acesso de todos aos recursos, direitos e serviços básicos necessários à participação na sociedade, combatendo todas as formas de discriminação que levam à exclusão. Garantir a inclusão social ativa de todos por meio da promoção de ampla participação no mercado, na educação, na cultura, no lazer e nas práticas esportivas. Garantir que as políticas de defesa de direitos e de inclusão social sejam bem geridas e contem com o envolvimento de todas as instâncias do governo.
Onde denunciar:	
As denúncias poderão ser representadas perante: Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora com Deficiência (CONADE), Conselhos Estaduais ou Municipais dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Ministério Público Federal ou Estadual, Ministério Público do Trabalho, Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais do Trabalho, Defensoria Pública da União ou dos Estados, Ordem dos Advogados do Brasil ou Advogados e Associações criadas há pelo menos 1 (um ano) e que incluam entre suas finalidades institucionais a proteção à pessoa com deficiência. 
Vulnerabilidade da população LGBT
 	Dentro da Secretaria da Justiça e da defesa da cidadania foi criada em 2009, a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, pelo decreto estadual nº 54.032, com o objetivo de elaborar políticas públicas para a promoção dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais-LGBT. A Coordenação conta com o apoio do Comitê Inter secretarial de Defesa da Diversidade Sexual, composto pelas secretarias do Estado de São Paulo.
A Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual promove, elabora, coordena, desenvolve e acompanha programas, projetos e atividades, visando à efetiva atuação em favor do respeito à dignidade da pessoa humana da população LGBT, independente da orientação sexual e da identidade de gênero.
Uma dasfrentes de atuação da Coordenação é receber e encaminhar denúncias de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, com base na Lei Estadual 10.948/01, além de dar encaminhamento às denúncias de discriminação contra os portadores do vírus HIV ou pessoas com AIDS, com base na Lei Estadual 11.199/02.
Também desenvolve projetos de capacitação e formação a partir da temática "Direitos Humanos e Diversidade Sexual", envolvendo servidores públicos do Estado de São Paulo. A coordenação é responsável ainda por monitorar e acompanhar o cumprimento das metas e ações que compõem o Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia do Estado de São Paulo.
Todo caso de discriminação pode ser denunciado nos seguintes órgãos competentes: Disque Denúncia Direitos Humanos- Disque 100, Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania Largo, Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
REFERENCIAS
Guia de Direitos. Disponível em: <http://www.guiadedireitos.org/> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Direitos da criança e do adolescente. Disponível em: 
<http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=206&Itemid=61> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Racismo. Disponível em: 
<http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1037&Itemid=260> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Prefeitura de São Paulo – Idosos <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/rede_socioassistencial/idosos/index.php?p=3203> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Coordenação de Políticas para Idosos – Prefeitura de São Paulo - Campanha contra violência ao idoso
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/idosos/programas_e_projetos/index.php?p=151358> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – SOS Racismo
 <http://www.al.sp.gov.br/participe/sos-racismo/> Acesso em 09 de novembro de 2016.
FERREIRA. Antonio José. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em: <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-direitos-das-pessoas-com-deficiencia> Acesso em 09 de novembro de 2016.
Diversidade Sexual e a Cidadania LGBT – Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: < http://www.recursoshumanos.sp.gov.br/lgbt/cartilha_diversidade.pdf> Acesso em 09 de novembro de 2016.

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