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BIOQUÍMICA SDE0024 Profa. Dra. Edjane Fabiula Buriti da Silva edjanefabiula@hotmail.com Respiração Celular Plano de Ensino ... Historicamente, sabe-se que a glicólise produz apenas duas moléculas de ATP para cada molécula de glicose metabolizada. Na respiração celular cada molécula de glicose na oxidação aeróbia completa até dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) pode gerar de 30 a 32 moléculas de ATP; • Ciclo do Ácido Cítrico; • Transporte de Elétrons; • Fosforilação Oxidativa. Respiração Celular Ocorre na Mitocôndria É anfibólico, atua tanto no catabolimo como no anabolismo; Também denominado de Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico; Catabolismo Decomposição Oxidativa dos Nutrientes Anabolismo Síntese Redutora de Biomoléculas Respiração Celular Conversão do piruvato em acetil-CoA No primeiro estagio ocorre a conversão do piruvato em acetil-CoA e CO2 pelo complexo da piruvato- desidrogenase (PDH); O complexo PDH e um grupo de três enzimas, a piruvato-desidrogenase (E1), diidrolipoil-transacetilase (E2) e diidrolipoil-desidrogenase (E3); Todas localizadas nas mitocôndrias de células eucarióticas e no citosol de bactérias; A reação geral catalisada pelo complexo PDH é uma Respiração Celular A descarboxilação oxidativa é um processo de oxidação irreversível no qual o grupo carboxil é removido do piruvato na forma de uma molécula de CO2 e os dois carbonos remanescentes são convertidos ao grupo acetil da acetil-CoA Respiração Celular Ciclo do Ácido Cítrico A primeira reação do ciclo é a condensação da acetil CoA que doa seu grupo acetil ao composto de quatro carbonos oxaloacetato, formando o composto de seis carbonos, o citrato. Essa reação é catalisada pela enzima citrato-sintase; Respiração Celular Na segunda etapa, a enzima aconitase catalisa a transformação reversível do citrato a isocitrato, pela formação intermediária do ácido tricarboxílico cis- aconitato. A aconitase pode promover a adição reversível de H2O à ligação dupla do cis-aconitato de duas maneiras diferentes: uma leva a formação do citrato e a outra a isocitrato Respiração Celular O isocitrato formado é então descarboxilado (descarboxilação oxidativa) pela enzima isocitrato- desidrogenase para produzir o composto de cinco carbonos, α-cetoglutarato (também chamado de oxoglutarato); Respiração Celular O α-cetoglutarato perde uma segunda molécula de CO2, em um outro processo de descarboxilação oxidativa, na qual o α-cetoglutarato é convertido a succinil-CoA e CO2 pela ação do complexo da α-cetoglutarato-desidrogenase NAD+ e o aceptor de elétrons e CoA e o transportador do grupo succinil. Respiração Celular A succinil-CoA, assim como a acetil-CoA, possuí uma ligação tio-éster com uma energia livre padrão de hidrólise grande e negativa. A energia liberada pelo rompimento desta reação é utilizada na próxima etapa do ciclo do ácido cítrico para conduzir a síntese de uma ligação fosfoanidrido no GTP ou ATP. Respiração Celular O succinato formado a partir da succinil-CoA é oxidado (sofre uma desidrogenação) a fumarato pela enzima succinato-desidrogenase; Essa enzima contem três grupos ferro-enxofre diferentes e uma molécula FAD covalentemente ligada Respiração Celular Em seguida, a enzima fumarase catalisa a hidratação da ligação dupla do fumarato para formar o malato, composto seguinte do ciclo; Respiração Celular Na última reação do ciclo do acido cítrico, a enzima malato desidrogenase, ligada a um NAD, catalisa a oxidação de malato a oxaloacetato; A transferência de um íon hidreto para o NAD gera outra molécula de NADH. O oxaloacetato esta então pronto para reagir com outra molécula de acetil-CoA. Respiração Celular O ciclo do ácido cítrico além de ser fundamental ao metabolismo gerador de energia; É importante para a biossíntese de outras moléculas como por exemplo os aminoácidos; Os intermediários gerados pelo ciclo são utilizados como material de partida para a biossíntese das novas moléculas . Respiração Celular Fosforilação Oxidativa A fosforilação oxidativa é a culminação do metabolismo produtor de energia da respiração celular; Todos os passos oxidativos da degradação de carboidratos, gorduras e aminoácidos convergem para este estágio final; A energia da oxidação dessas moléculas governa a síntese de ATP. Em eucariotos, a fosforilação oxidativa ocorre nas mitocôndrias, mais especificamente nas membranas mitocondriais internas que formam as cristas mitocondriais. Respiração Celular Durante a fosforilação oxidativa, os carreadores ativados NADH e FADH2 gerados na glicólise ou no ciclo do ácido cítrico, doam seus elétrons de alta energia; Uma cadeia de transportadores de elétrons (ou cadeia respiratória) que está presente na membrana mitocondrial interna os recebe; Ao realizar este processo, esses carreadores são então oxidados à NAD+ e FAD; Os elétrons são rapidamente passados ao longo da cadeia até o oxigênio molecular (O2) para formar uma molécula de H2O. Respiração Celular A energia liberada durante a passagem dos elétrons ao longo da cadeia transportadora é utilizada para bombear prótons (H+) através da membrana mitocondrial interna e o gradiente de prótons resultante é o que promove a síntese de ATP, por meio do complexo ATP-sintase. Respiração Celular Dessa forma, a cadeia respiratória serve como um dispositivo que converte a energia presente nos elétrons de alta energia da NADH em ligações de fosfato de alta energia do ATP. Esse mecanismo quimiostático de síntese de ATP é chamado fosforilação oxidativa por envolver tanto o consumo de O2 quanto a síntese de ATP pela adição de um grupo fosfato ao ADP. Respiração Celular Profa. Dra. Edjane Fabiula Buriti da Silva edjanefabiula@hotmail.com BIOQUÍMICA SDE0024
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