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INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo expor de forma sucinta e sistematizada as ações desenvolvidas na 2ª aula prática de microbiologia, que teve como tema “TÉCNICAS DE SEMEADURA, BIOSSEGURANÇA E MANIPULAÇÃO“. As vidrarias de laboratório são em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. Entretanto, as vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado é mais trabalhado que quaisquer outros vidros, por isso mais caros. Os materiais de metal podem servir para suporte e manuseio das vidrarias. Existem também materiais de porcelana, de borracha ou plástico e materiais que são fontes de aquecimento. Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratório realizando as práticas que fazem parte de sua formação acadêmica, dirimindo ao máximo os riscos de acidentes e complicações inerentes ao uso inadequado, ao desrespeito das normas preconizadas. Prevenir acidentes é dever de cada um, portanto, devemos trabalhar com calma, cautela, dedicação e bom senso, seguindo sempre as recomendações estudadas, prevenindo e minimizando os possíveis acidentes. Os meios de cultivo, também chamados meios de cultura, são mistura de substâncias, (polímeros sintéticos, carboidratos, proteínas e etc.) que se destinam ao cultivo artificial de micro- organismos. As técnicas de semeadura permitem que o cultivo destes micro-organismos nos meios de cultura seja eficiente e que as seguintes finalidades sejam atingidas: crescimento bacteriano, isolamento bacteriano, estudo da morfologia colonial, pesquisa de patogenicidade e pesquisa das características bioquímicas. Os meios de cultivo devem conter as substâncias exigidas pelas bactérias para o seu crescimento e multiplicação. Para que possam fazer a síntese de sua própria matéria nutritiva devem dispor de fontes de carbono (proteínas, açucares), fontes de nitrogênio (peptonas) e fontes de energia. São também necessários alguns sais inorgânicos, vitaminas e outras substâncias favorecedoras do crescimento. Os meios de cultivo podem ser classificados quanto à consistência, quanto à função e quanto à natureza. Quanto a consistência eles podem ser: líquidos, semissólidos e sólidos. Quanto a sua função eles podem ser meios simples, meio de enriquecimento, meios seletivos, meios diferenciais ou meios de manutenção. Já quanto à natureza eles podem ser meios animados ou inanimados. Os meios de cultivo são preparados e armazenados seguindo um rigoroso controle de qualidade, pois devem ser mantidas as suas propriedades nutricionais a esterilidade até o momento de sua utilização. OBJETIVO Fazer com que o aluno possa usufruir do laboratório realizando as práticas, que fazem parte de sua formação acadêmica, dirimindo ao máximo os riscos de acidentes e complicações inerentes ao uso inadequado e ao desrespeito às normas preconizadas. Seguir as normas adotadas pela Disciplina a fim de se familiarizar com condições de segurança exigidas durante o desenvolvimento dos trabalhos, bem como preparar o aluno para exercer atividades de Microbiologia, como futuro pesquisador ou profissional clínico, com consciência dos potenciais riscos que poderão ocorrer em casos de negligência ou falta de atenção. Possibilitar ao aluno a oportunidade de elaborar um procedimento que permita estudar micro-organismo existentes em diversos materiais e ambientes e avaliar a presença de colônias, sua abundância e diversidade. Executar e entender o fundamento das principais técnicas assépticas na pratica de bacteriologia incluindo: manobras na zona de segurança ao redor do bico de Bunsen; esterilização (flambagem) de alças e agulhas bacteriológicas; abertura correta de tubos de ensaio com rolhas de algodão; abertura de placas de Petri; flambagem da boca de tubos e frascos estéreis; executar semeadura em meio líquido; executar a semeadura em meio sólido pela técnica do esgotamento; descrever as características morfológicas de uma colônia. MATERIAIS E MÉTODOS Devido ao caráter informativo e teórico, a aula fez-se através da leitura feita pelo Professor Vinicius Rodrigues, das regras gerais, exposição de materiais, normas do Laboratório de Microbiologia, fazendo o uso de demais materiais como tubo de ensaio, béquer, erlenmeyer, pipeta graduada, pipetador, bastão de vidro, placa de Petri, alça de semeadura, bico de Bunsen, balança de precisão, chapa aquecedora, ágar e água. Após a citação de cada regra, exposição de materiais, o professor fez o uso de sua palavra para explicar o método de semeadura a ser empregado, foi utilizado o método de Pour-Plate. Após a escolha do método a ser seguido, foi realizada a leitura das instruções de uso do meio de cultura, na embalagem tinha a seguinte instrução, para cada 17,5g de ágar é utilizado 1l de água, a quantidade desejada a ser utilizada no experimento era de 300ml de água, foi necessário um pequeno cálculo para saber a quantidade exata de ágar a ser dissolvido em água. 17,5g ───── 1l X ───── 300ml X= 300ml ×17,5g X= 5,25g Após ser realizado o cálculo, foi feito a pesagem do meio de cultura em uma balança de precisão, o ágar pesado foi transferido para erlenmeyer e dissolvido em água, homogeneizado com auxílio de um bastão de vidro e chapa aquecedora. Logo após o preparo do meio de cultura foi aplicada a técnica de Pour-plate ou disseminação (método em profundidade): Transferir 1 ml da cultura para placa de Petri vazia, colocar 10 – 20 ml do meio fundido sobre a cultura e homogeneizar suavemente com movimentos circulares. Depois de aplicado a técnica de Pour-Plate foi feito o esgotamento em estrias ou estrias múltiplas: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A placa é dividida em 4 quadrantes e a inoculação pode ser feita de 2 tipos: • 1 estrias: estriar em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando atingir a metade, girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90° e estriar o meio restante. • 2 estrias: estriar até 2/3 da metade da placa, girar 90°, estriar 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90°, estriar mais 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90° e estriar o restante do meio. Objetivo: obtenção de colônias isoladas. É importante não cruzar as estrias (não tocar a alça na estria anterior), para reduzir o inóculo a cada estria e obter as colônias isoladas. Pode-se, alternativamente, flambar a alça entre as estrias e tocar a ponta da estria anterior, arrastando um pequeno inóculo para a próxima estria. Foram utilizadas placas de Petri contaminada e estéril, esse experimento seguiu todas as regras de biossegurança, manuseio correto de materiais, vidrarias, flambagem e esterilização de materiais usados nos procedimentos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A aula teve início com apresentação dos temas a serem discutidos com os alunos pressentes, já estabelecendo regras básicas, tais como fechamento completo do jaleco, a utilização de luvas, procedimento de organização do material, EPI’s, EPC’s e BPL. Depois de expor os objetivos e a forma teórica da prática a ser estudada, o professor Vinicius se dirigiu com todos alunos presentes à uma bancada com vidrariase matérias para apresentação e manuseio de equipamentos como balança de precisão e chapa aquecedora. Todos os procedimentos foram executados com base nas normas estabelecidas e BPL. Depois de realizar a experiência, todas as placas de Petri foram nomeadas e guardadas para apresentação dos resultados finais na próxima aula. Após as apresentações, experimentos realizados em laboratório o Professor fez as considerações finais e nos alertou sobre a importância do seguimento das normas e regras apresentadas. Assim encerrou-se nossa 2ª aula prática. REFERÊNCIAS Técnicas de semeadura. Biomedicina Padrão. Disponível em: < http://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/09/tecnicas-de-semeadura.html> . Acesso em: 16 de março 2017 Técnicas de Semeadura e Meios de Cultura. UFF. Disponível em: < http://www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/tecnicasdesemeadura.htm> . Acesso em: 16 de março 2017 Ciência Rural. vol.43 no.1 Santa Maria Jan. 2013 Epub Oct 30, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000100016>. Acesso em: 16 março 2017 Apresentação das Principais Vidrarias de Laboratório. UNESP. Disponível em: <http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm> . Acesso em: 16 de março 2017
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