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COLETÂNEA DE CASOS CONCRETOS EMPRESARIAL II

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COLETÂNEA DE CASOS CONCRETOS EMPRESARIAL II 
CASO CONCRETO – AULA 09 
Uma empresa formada por três amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com sede no Rio de Janeiro, uma S.A., sob a denominação social “BANCO FIMASA S.A”, teve seu capital formado com 40% das ações – todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, foram subscritas pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia. sejam negociadas em Bolsa. Na Assembleia de constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Poderia a Cia, apresentar diversidade de classes de ações ordinárias? 
QUESTÃO OBJETIVA 1 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO – FGV): Bernardino adquiriu de Lorena ações preferenciais escriturais da companhia Campos Logística S/A e recebeu do(a) advogado(a) orientação de como se dará a formalização da transferência da propriedade. A resposta do(a) advogado(a) é a de que a transferência das ações se opera: 
A) pelo extrato a ser fornecido pela instituição custodiante, na qualidade de proprietária fiduciária das ações. 
B) pela inscrição do nome de Bernardino no livro de Registro de Ações Nominativas em poder da companhia. 
C) pelo lançamento efetuado pela instituição depositária em seus livros, a débito da conta de ações de Lorena e a crédito da conta de ações de Bernardino. 
D) por termo lavrado no livro de Transferência de Ações Nominativas, datado e assinado por Lorena e por Bernardino ou por seus legítimos representantes. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO – FGV): Com relação às sociedades anônimas, assinale a opção correta. 
(A) As ações preferenciais são sempre ações sem direito de voto e com prioridade no recebimento de dividendos fixos e cumulativos. 
(B) A vantagem das ações preferenciais de companhia fechada pode consistir exclusivamente em prioridade no reembolso do capital. 
(C) A primeira convocação de assembleia geral de companhia fechada deverá ser feita no prazo de 15 (quinze) dias antes de sua realização. 
(D) O conselho de administração é órgão obrigatório em todas as sociedades anônimas fechadas, com capital autorizado e de economia mista. 
RESPOSTAS: Sim. Trata-se de uma Cia. fechada que admite a diversidade de classes ordinárias, de acordo com o Art. 15 § 1º da LSA. 
OBJETIVA 1: C (XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV) 
QUESTÃO OBJETIVA 2: B (XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV) 
CASO CONCRETO AULA 10 
A Companhia do Aço, Companhia Aberta, emitiu em Agosto de 2013 três mil debêntures conversíveis em Ações Ordinárias, com o valor nominal de $ 1.500,00 cada. Os acionistas, Evandro Menezes e Josecelmo Rodrigues não obtiveram o direito de preferência destes títulos, conforme o disposto no artigo 171 da Lei das S/As e procura você, como advogado empresarial societário, para em Juízo reivindicar a anulação da emissão destes valores. Pergunta: Você entende pretensa a proposta de ação dos autores? Justifique na lei a sua resposta. 
QUESTÃO OBJETIVA 01: Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com a lei das sociedades anônimas: 
A. Na conversão de debêntures conversíveis em ações, os acionistas não terão direito de preferência das ações convertidas. 
B.A representação da sociedade anônima cabe ao Conselho de Administração. 
C.O estatuto social pode estabelecer, previamente, autorização para o aumento de capital, sem reforma estatutária, o que será deliberado pelo Conselho de Administração. 
D. A diretoria é órgão obrigatório em todas as sociedades anônimas. E. Na conversão de debêntures conversíveis em ações, os acionistas terão direito de preferência das ações convertidas. 
QUESTÃO OBJETIVA 02: Qual das proposições abaixo é a correta, relativamente ao capital das sociedades anônimas? 
a) As debêntures são estranhas ao capital social. 
b) As ações em que se divide o capital social devem Ter sempre valor nominal. 
c) As ações não podem, em caso algum, ser resultado de conversão de debêntures. 
d) As ações preferenciais dão aos seus titulares meros direito de crédito contra a sociedade. 
e) As Partes Beneficiárias fazem parte do capital Social da Companhia. 
RESPOSTA: 
CASO CONCRETO: Sim. Como são debêntures conversíveis em ações, da mesma forma que os acionistas têm preferência para adquirir ações da Cia., o mesmo direito lhes é conferido, em se tratando destes títulos apresentados no caso acima. De acordo com o § 1º do inciso IV do artigo 57 da Lei das S/As. 
QUESTÃO OBJETIVA 
01: Letra “A”. Artigo 57, inc. IV, § 1º da lei das S/As. 
QUESTÃO OBJETIVA 02: Letra “A”. Somente as ações é que compõem o capital da Cia. 
CASO CONCRETO 11 (PEÇA PROCESSUAL) 
CASO CONCRETO 12 
Determinada Companhia, pretendendo se constituir da forma de capital aberto, seguindo a orientação do artigo 80, inciso I da Lei das S/As, teve o seu registro negado tanto na CVM, como no Registro de Empresa, pois se constituiu com quatro sócios, tendo no Conselho de Administração dois deles e mais um componente não sócio. Foi correta a decisão da Junta Comercial e da CVM? Justifique a sua resposta. 
QUESTÃO OBJETIVA 01: Respeitando as normas doutrinárias das sociedades anônimas, quanto ao conselho de administração, pode-se afirmar: 
A. Trata-se de um órgão, em regra, facultativo nas sociedades anônimas. 
B. Apresenta a função de executar as deliberações da Diretoria. 
C. A eleição de seus membros não admite o voto múltiplo. 
D. Deve ser composto por, no mínimo, dois, membros acionistas ou não. 
E. Deve ser composto por, no mínimo, TRÊS membros obrigatoriamente acionistas. 
QUESTÃO OBJETIVA 02: A ação de responsabilidade civil contra o administrador de uma sociedade por ações pode ser: 
A) proposta por acionistas, bastando, unicamente, que reúnam a maioria das ações com direito a voto, dispensada prévia deliberação em assembleia geral. 
B) promovida por qualquer acionista se não for proposta no prazo de 30 trinta dias da deliberação da assembleia geral. 
C) promovida por acionistas que representem pelo menos 10% dez por cento do capital social, desde que a assembleia geral delibere não a promover. 
D) promovida por acionistas que representem pelo menos 5% cinco por cento do capital social, desde que a assembleia geral delibere não a promover. 
E) promovida por acionistas que representem pelo menos 15% cinco por cento do capital social, desde que a assembleia geral delibere não a promover. 
RESPOSTAS: 
Não. Antes da Lei 12431/2011, o Conselho de Administração deveria ser composto por no mínimo três sócios. A partir da vigência desta Lei, que modificou o caput do artigo 146 da lei das S/As, os três membros não necessitam ser obrigatoriamente sócios, tais como os membros da diretoria. 
QUESTÃO OBJETIVA 01: Letra A. Art. 138 par. 2º, c/c artigo 146 da L. 6404/76 
QUESTÃO OBJETIVA 02: Letra D. Art. 159, parágrafo 5º Lei 6404/76 
CASO CONCRETO 13 
A Sociedade XXX SA ingressou com execução por título executivo extrajudicial em face de vários devedores. Os executados alegam que a CIA. é parte ilegítima no feito, vez que, antes do ajuizamento da execução, foi incorporada pela Cia. De Cimentos Juruna, juntando os documentos comprobatórios do alegado. Pergunta-se: Você entende que 
os executados têm razão? Pode uma sociedade pleitear direito seu após ser incorporada por outra? Que documento fundamental deve ter sido juntado pelos executados? Fundamente as suas respostas: 
QUESTÃO OBJETIVA 01: Dentre as modificações sociais estudadas, diga em qual delas ocorre a transferência de parte do patrimônio de uma sociedade para outra já existente ou criada especialmente para isso? 
A) Fusão. 
B) Transformação. 
C) Incorporação. 
D) Cisão. 
E) Extinção. 
QUESTÃO OBJETIVA 02: A operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações é a definição de qual dos institutos abaixo indicados: 
A) Fusão. 
B) Transformação.C) Incorporação. 
D) Cisão. 
) Extinção.Procedimentos de Ensino 
RESPOSTAS: 
Sim. Como a companhia foi incorporada por outra, por não mais existir, não está legitimada para executar os devedores. Tal direito passou à Incorporadora, sucessora da XXX S/A. Não. Por ter sido extinta em razão da Incorporação. A Ata da Assembléia Geral da Incorporadora que aprovou o laudo de avaliação e a incorporação, devidamente arquivada e publicada. De acordo com o artigo 227 da Lei das S/As e § 3º do mesmo dispositivo legal. 
QUESTÃO OBJETIVA 01: Letra D. Cisão. De acordo com o artigo 229 da Lei das S/As. Se for total, a sociedade será extinta; se for parcial, a sociedade não se extingue, ocorrendo uma divisão de seu capital (cisão parcial). 
QUESTÃO OBJETIVA 02: Letra C. Artigo 227 Lei 6.404/76 
CASO CONCRETO 14 
O Consórcio está previsto no artigo 278 da Lei de Sociedades Anônimas. Trata-se de uma: "comunhão de interesses e atividades que atende a específicos objetivos empresariais, que se originam nas sociedades consorciadas e delas se destacam". O consórcio é formado para acumular meios para a consecução de um fim comum (consórcio operacional), ou para somar recursos para contratarem com terceiros a execução de determinados serviços, obras ou concessões (consórcio instrumental). Assim, diferencie o Consórcio das Sociedades tendo por base a legislação vigente. 
RESPOSTA: 
As diferenças começam no próprio conceito: o consórcio é feito por quem quer juntar esforços coletivos, mas não quer virar sócio. Já os efeitos legais também são distintos. Se nas sociedades o grupo ganha uma nova identidade, no consórcio isso não ocorre. O parágrafo primeiro do artigo 278 da lei 6.404 deixa isso bem claro: § 1º O consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de solidariedade. (grifos nossos) Como se trata de um instituto jurídico que se posiciona entre a sociedade e o contrato (que não é de sociedade), insta ressaltar o que faz com que uma sociedade exista. Veja o que dizem os artigos 981 do Novo Código Civil (clique aqui) e 305 (Código Comercial - clique aqui): Código Civil Art. 981 - Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividades econômicas e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados. 
CASO CONCRETO 15 
Ao ajuizar a execução fiscal, sustentava a União Federal, basicamente, que a venda das ações do Banco A. S/A não fora realizada por A.M.E. ? pessoa física ? mas, sim, por A. - Comercial e Administradora S/A - pessoa jurídica. Para tanto, alinhou uma série imensa de alegações, suposições e argumentos, que o ilustrado Juiz de 1º grau reuniu numa beleza de síntese. Em síntese: - a dissolução da empresa A. - Comercial e Administradora S/A não teria existido, porque: a) a compra das ações da Transporte de M. S/A foi mera simulação, pois negócio de tal vulto não se faria verbalmente, ou somente valeria entre as partes, sendo ineficaz perante o Fisco; b) admitido que tivesse havido o negócio, ele seria nulo de pleno direito, por infringência do art. 1.133, II, do CC, pois A. - Comercial e Administradora S/A era administrador único da vendedora e teria usado dos poderes amplos que esta situação lhe conferia; c) não valeria argumentar com a inaplicação da referida norma a negócio realizado fora do Brasil, pois, destinando-se a obrigação a ser cumprida aqui. II - mesmo admitida como existente e válida a dissolução de A. - Comercial e Administradora S/A a escritura pública de dissolução da sociedade, promovida por A.M.E., não teria implicado sua liquidação, fase pela qual teria necessariamente de passar antes de se extinguir, de modo que, em verdade, a venda, feita logo após, das ações do Banco A. S/A, não teria sido ato do Sr. A.M.E., como pessoa física, mas da pessoa jurídica; III - finalmente, afirma a Fazenda que tudo não passou de simulação com o objetivo de escapar ao pagamento do tributo devido etc. Analise a questão de acordo com a legislação vigente em relação às Sociedades Anônimas. 
RESPOSTA: 
Conclui-se que a dissolução e liquidação da A. - Comercial e Administradora S/A ocorreram, legítima e efetivamente, de fato e de direito, com a aquisição das ações dos demais sócios e subseqüente escritura de dissolução, liquidação e extinção. A venda das ações do Banco A. S/A, feita após, foi negócio legitimamente realizado pela pessoa física de A.M.E., não sujeito à incidência do Imposto sobre a Renda. Desaparecida, assim, qualquer base para incidência do referido Imposto, seja pela inocorrência de qualquer irregularidade nos negócios que conduziram à dissolução da sociedade, seja pela total improcedência da tese tendente a sustentar sua persistência após a aludida escritura e atribuir-lhe a venda das ações do Banco A. S/A, resulta sem qualquer amparo jurídico o lançamento criticado e, com maior soma de razão, a pretensão da Fazenda, de responsabilizar o apelado pelo suposto débito. 
CASO CONCRETO 16 
A assembleia de sócios de Castelo Imobiliária Ltda. aprovou, por quorum de 95% do capital, a incorporação de duas sociedades, ambas do tipo simples. João Neiva, titular de 5% do capital social de Castelo Imobiliária Ltda. E dissidente da aprovação da incorporação, procurou seu advogado e prestou-lhe as seguintes informações: I. a incorporação foi aprovada pela unanimidade dos sócios das sociedades simples envolvidas, que aprovaram as bases da operação e autorizaram os administradores a praticar todos os atos necessários à incorporação; II. não houve elaboração de protocolo firmado pelos sócios ou administradores das sociedades incorporadas e da incorporadora, nem justificação prévia; III. há cláusula de regência supletiva no contrato da incorporadora, pelas normas da sociedade simples. Ao final, o cliente fez as seguintes indagações ao advogado: 
A) É possível a incorporação envolver sociedades de tipos diferentes? 
B) É obrigatória a elaboração de protocolo e justificação prévia à incorporação? Obs.: as respostas devem ser justificadas e acompanhadas do dispositivo legal pertinente. 
RESPOSTAS: 
A) Sim, não há impedimento que as operações de incorporação possam ser realizadas entre sociedades de tipos diferentes, no caso uma sociedade limitada e duas simples, com base no artigo 1.116 do Código Civil, devendo ser observadas as regras dos respectivos tipos. 
B) Não. Nas fusões e incorporações entre sociedades reguladas pelo Código Civil, é facultativa a elaboração de protocolo e justificação pelos sócios ou administradores das sociedades envolvidas, em razão de inexistência destas providências nos artigos 1.116 a 1.118 do Código Civil, que dispõem sobre a incorporação.

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