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Casos Concretos 1, 2, 3, 4, 7 e 8 Direito Constitucional.

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CASOS CONCRETOS CONSTITUCIONAL 
Caso 1-  Inicialmente, é preciso definir que o rio em questão é bem de propriedade da União, conforme art. 20, III da CF/88. A partir disso, surge a competência do IBAMA (autarquia federal ambiental) para promover o licenciamento. Nesse sentido, é o art. 7º, XIV alínea E da Lei Complementar 140/2011. 
Caso 2- A federação brasileira é formada a partir da ideia de indissolubilidade do pacto federativo conforme expresso no art. 1º caput. da CF/88. Ademais, a forma federativa do Estado brasileiro constitui-se em cláusula pétrea, de acordo com o art. 60 pg 4º, I. Assentadas as premissas acima, já é possível concluir pela inexistência do direito de secessão do Brasil, o que torna ilegítimo qualquer movimento separatista. 
Por fim, cumpre registrar que tais movimentos podem ser remediados pelo instituto da intervenção federal, na forma do art. 34, I da CF/88. 
Caso 3- Na qualidade de procurador- geral do Estado, o parecer deve ser no sentido da competência da União para a celebração da cooperação internacional. O que exige inexoravelmente a intervenção do Presidente da República na qualidade dr chefe do Estado brasileiro. 
Obs: A concessão de vistos independentemente da finalidade e da natureza dos mesmos é de competência do Ministério da Justiça, e será efetivada pela polícia federal segundo a Lei de Migração. 
Caso 4- Intervenção branca significa um paliativo, uma forma política de se contornar a medida drástica da intervenção federal prevista no art. 34 da CF. No estado do Rio de Janeiro a intervenção branca foi idealizada em meio à crise financeira, ocasião em que a União condicionou o socorro ao estado a tomada de algumas medidas de austeridade (diminuição do custo da máquina pública), devendo ser destacadas entre elas a privatização da SEDAE e a majoração da contribuição previdenciária descontada dos servidores públicos. 
Caso 7- O parlamentar é titular de diversas prerrogativas concebidas pela CF para conferir-lhe independência no exercício do cargo. Destaca-se, no contexto, a prerrogativa da inviolabilidade também denominada imunidade material, que exclui a tipicidade de eventuais delitos praticados em razão de suas manifestações (opiniões, palavras e votos). Sendo assim, relativamente ao parlamentar, a denúncia deve ser rejeitada em razão da atipicidade dos atos praticados (art. 395 do CPP). 
A situação do suplente, que não é titular de mandato, é diversa. Por força da Súmula 245 do STF, ele não poderá ser beneficiado pela imunidade, e responderá pela prática, ao menos em tese, de crimes contra a honra. 
Caso 8- A imunidade do congressista não é restrita ao local físico do Congresso Nacional, protegendo-o em razão do seu ofício onde quer que se encontre, o que é denominado pelo STF de Prática Propter Officium.

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