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Problematização Responsabilidade Civil

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O artigo nos mostra não só as características de sanar os danos causados a integridade física do paciente por meio de responsabilidade civil, gerado por meios legais danos morais, mas também com que o dano estético em si seja reparado. Tendo como objetivo abordar se no ordenamento jurídico existe responsabilidade civil médica decorrente de cirurgia plástica estética. Devido os casos desses procedimentos terem avançado muito no Brasil. Cada vez mais surgindo casos em que ocorre a insatisfação dos resultados obtidos nessas cirurgias.
Em concordância nos é mostrado os aspectos do código de ética médico o dever e seus pressupostos legais mostrando a responsabilidade civil em defesa do consumidor na relação medico paciente sem especificar qual área medica inclui essas responsabilidades, no geral mostra que existe essa responsabilidade e em contra partido o autor diz que seu objetivo é verificar se no ordenamento existe essa responsabilidade.
Estabelecer a responsabilidade civil do médico se ele não cumprir a atenção e cuidado necessários. Mas também podemos mostrar a questão em que se o paciente se eximir de seus cuidados e indicações não os seguindo corretamente, não deverá ser responsabilidade do médico.
Em que parte da tese o autor deixa claro se a cirurgia estética é reparadora ou estética visando o ponto de vista que mesmo sendo reparadora possa ser para o bem da autoestima sem a necessidade da cirurgia do ponto de vista estético?
O texto visa a distinguir o caso da responsabilidade civil ou penal dentro erros médicos e forma de cirurgia plástica e também passa a sensação de que a conduta humana depende da liberdade de escolha do agente. Por não ser cirurgias em casos de doença então, que a responsabilidade civil do médico cirurgião plástico nas cirurgias estéticas não reparadoras é de resultado, exceto quando o resultado não prosperar por caso fortuito ou força maior, ou quando não garantir ao paciente um resultado certo e determinado. Nas cirurgias reparadoras o médico assume uma obrigação de meio. Mas em todos os casos ele deve esclarecer ao paciente os riscos e os resultados que serão obtidos com os procedimentos. Assumindo o risco de realizar o procedimento cirúrgico-estético, ciente de tais imponderabilidades, agirá imprudentemente.
Dentre o caso abordado e complexidade do textos podemos verificar com mais clareza outros autores que citam os questionamentos no texto sobre Responsabilidade Civil do Médico Decorrente de Cirurgia Plástica Estética. São eles: 
TURRASPE, Jorge Mosset. Responsabilidad civil del médico. Buenos Aires: Astrea, 1979, p. 125.
FILHO, Sérgio Cavalieri. Programa de Responsabilidade Civil. 8 ed. Revista e Ampliada, São Paulo: Editora Atlas, 2009
KFOURI NETO, Miguel. Responsabilidade civil do médico. 8 ed Revista e Ampliada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
Artigo 186 do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Artigo 951 do Código Civil: O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
Estare Parágrafo único do artigo 927 do Código Civil: [...] Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Apelação Cível Nº 70062235981, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Túlio de Oliveira Martins, Julgado em 29/04/2015
Apelação Cível Nº 70061446795, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Julgado em 30/04/201
GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil e responsabilidade civil. V. III. 7 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. V. 7. 17 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

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