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Apostila Colorimetria

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 05/11/2003 15:03 
Apostila desenvolvida pela Tecnocor Serviços . 
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Apostila desenvolvida pela Tecnocor Serviços . 
2
 
 
 
Tecnocor e Você, uma Parceria de Sucesso. 
 
 
 Fone/Fax : (19) 3523-4834 
 http://www.inf.tecnocor@terra.com.br 
 Home Page: www.tecnocor.com.br 
 
 
 
 
 
Caro Participante, 
 
 
 
 
 
 Nós agradecemos por Ter escolhido a Tecnocor Serviços como suporte no campo da 
Tecnologia da Cor e Aparência. 
 
 
 Em um Mundo onde a cor é cada vez mais, um fator decisivo na escolha de um produto, 
nós da Tecnocor através de um intercâmbio Internacional procuramos oferecer tecnologia e 
informações aplicáveis a todos os segmentos produtivos, sempre tendo em mente a satisfação e o 
aperfeiçoamento profissional de todos os que estão ligados a esta importante Área que é a 
"Colorimetria". 
 
 
 Uma vez mais agradecemos a escolha e deixamos aqui um canal aberto para informações 
mais detalhadas. Qualquer dúvida não hesite em nos contactar. 
 
 
 
Obrigado. 
 
 
 
 
 CELSO FARKAS 
 Diretor 
 
 
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Apostila desenvolvida pela Tecnocor Serviços . 
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1- A Importância da Colorimetria nos Diversos Segmentos Industriais...1 
 
2- Cor como Atributo decisivo na escolha de um Produto. 
 
2.1 – O que é Cor... 03 
2.2 - Avaliação de luz... 04 
2.3 –Avaliação da Aparência dos Objetos ... 06 
2.4 –Classificação dos Objetos ... 08 
2.5- Descrevendo a Luz Espectral ... 09 
2.6 -Fontes de Luz ... 10 
2.7 -Iluminantes ... 13 
 
3- Problemas e Limitações existentes na Avaliação Visual. 
 
3.1 – Deficiências Visuais e as Cores... 21 
3.2 – O efeito da Luz sobre o Objeto... 30 
3.3 – A Relação entre Absorção e Difusão...32 
3.4 – A Avaliação Física da Luz dos Objetos ... 33 
 
4- Escalas para Medição, Diferenças de Cores, Compreensão dos Valores dos Deltas. 
 
4.1 – Escala de Munsell... 37 
4.2 – Observador Padrão CIE, Compreensão dos Valores dos Deltas ... 39 
 4.2.1 – Luminosidade ... 39 
4.3 – Analisando as Respostas de Comprimentos de Onda Características do Observador ...40 
4.4 – O Observador Padrão ... 43 
4.5 – Metamerismo ... 46 
4.6 – Cromaticidade ... 46 
4.7 – Escalas para Medição de Diferença de Cores ... 47 
4.8 – Fatores que afetam a Avaliação Visual de Diferença de Cor ... 61 
 
5- Técnicas, Tolerâncias e Linguagens da Colorimetria. 
 
5.1 - Avaliação visual de aparência... 67 
5.2 - Condições de padronização para avaliação visual da cor... 69 
5.3 – Valores para Tolerâncias... 71 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO
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6- Instrumentos, Classificação e Componentes. 
 
6.1 – Tipos de Instrumentos... 72 
6.2 – Fontes de Luz do Instrumento... 74 
6.3 – Desenho Geométrico, Iluminação e Feixes de Luz ... 77 
 
 
7- Como Escolher e Avaliar o melhor tipo de Equipamento.. 79. 
 
8 –Uso do Software para as Reais Necessidades das Empresas ... 80. 
 
9- Como lidar com os Obstáculos da Implantação de um Sistema Colorimétrico, e 
Evitar Perdas. 
 
9.1 – O Uso de Sistema de Espectrofotometria em Desenvolvimento de Cores ... 84 
9.2 – Porque nem sempre os Resultados Obtidos são Satisfatórios... 85 
9.3 – Correção de Cores... 87 
 
10- Rapidez, Flexibilidade e Lucros gerados com a Implantação dos 
Espectrofotômetros. 
 
10.1- Testes para Conformidade e Especificações...103 
10.2- Teste para Entrada de Matéria Prima...104 
10.3 – Produto Final Pronto para Entrega... 105 
10.4 – Certificação para Qualidade ... 106 
10.5 – Melhoria na Performance do Produto ... 107 
 
 
11- Dez passos para um melhor Controle de Cor ... 109 
 
 
12- Medidas de Aparência 
 
12.1- Importância da aparência do produto... 110 
12.2- Cracterização da Aparência ...111 
12.3- Brilho Especular...112 
12.4- Névoa de Reflexão... 114 
12.5- Efeito Casca-de-laranja... 117 
 
 
 
 
 
 
 
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13-Padrões, padronização e medições técnicas. 
 
13.1- Exatidão e precisão... 119 
13.2- Referências padrão ideais ou perfeitas... 120 
13.3- Cuidados com os padrões... 121 
13.4- Medições técnicas... 122 
 
ANEXOS: 
 
I – Escala Pantone é referência no Brasil e no Exterior ... 123 
 
II – ABNT mantém cerca de 1500 Normas relacionadas à Cores e Tintas ... 123 
 
III – Aplicações ... 124 
 
IV – Informações adicionais sobre Controle e Desenvolvimento de Cores com Pigmentos de 
Efeito ... 127 
 
V – Sugestão de Cortes para Montagem de Banco de Dados, nos vários Segmentos Industriais ... 
 
Referências Bibliográficas ... 140 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 COLORIMETRIA & APARÊNCIA 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
 
 Colorimetria é a ciência que estuda e quantifica como o sistema visual humano percebe a cor, 
na tentativa de especificá-la numericamente de modo que: 
 
• Estímulos, com as mesmas especificações sob iguais condições, vistos por um observador 
com visão normal, são semelhantes. 
• os números compreendidos nas especificações são funções contínuas dos parâmetros 
físicos que definem a energia espectral radiante do estímulo 
1- A Importância da Colorimetria nos diversos segmentos Industriais. 
 O conhecimento da cor é imprescindível para quem quer tornar seus produtos competitivos 
no mercado e cumprir as normas internacionais de qualidade. A questão é de vital importância 
para países como o Brasil, que tem uma necessidade muito grande de exportar a sua produção 
e reduzir o elevado déficit da nossa balança comercial. 
 Particularmente em setores industriais como o de tintas, materiais têxteis, plástico, papel, 
cerâmica e alimentos, por exemplo, a cor constitui um aspecto de grande importância. 
 A colorimetria é a tecnologia utilizada em diversos setores industriais para o 
desenvolvimento do controle de cores dos produtos. No entanto, há uma grande carência no 
mercado brasileiro de mão-de-obra com conhecimento apropriado, devidamente capacitadae 
treinada para atuar nesse campo. 
 Com a sofisticação dos mercados e as exigências crescentes dos consumidores não é mais 
possível controlar a qualidade e a aparência dos produtos apenas visualmente, a olho nu. Nossa 
avaliação falha sofre a interferência das condições do ambiente e da fadiga da observação. Daí 
decorre a importância que adquiriram na atividade produtiva equipamentos como 
colorímetros, fotômetros, densitômetros e espectrofotômetros. 
 A indústria de tintas, por exemplo, para atender às exigências do mercado e se manter 
competitiva, está sempre fazendo a divulgação de novas cores e produtos. O trabalho de 
fabricação tem de ser eficiente para que as cores das tintas possam ser repetidas em todos os 
lotes produzidos. Isso só é possível com a ajuda dos instrumentos precisos de avaliação e 
controle. 
 
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 Na maioria dos segmentos produtivos não é necessariamente a aparência que é objeto da 
avaliação, mas sim as características do produto que são mensurados através de sua cor. A 
exportação de laranja é um exemplo. Ela tem uma cor que indica o momento ideal da colheita, 
outra que permite o controle na viagem e a cor final que vai ser decisiva quando chegar ao 
consumidor. O processo é o mesmo para outros produtos comestíveis e também para a maioria 
de outras mercadorias que são vendidas num supermercado, por exemplo. 
 Como os mercados compradores de todos os gêneros estão fazendo cada vez mais a 
inspeção das mercadorias no momento do recebimento, as indústrias estão se precavendo e 
desenvolvem um controle mais preciso durante a fabricação para evitar devolução. Para 
garantir a velocidade de escala e a produção em série, a avaliação de cor só é possível com 
instrumentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - COR COMO ATRIBUTO DECISIVO NA ESCOLHA DE UM PRODUTO. 
HISTÓRIA DA TEORIA DA COR 
 Antes de Newton, muitos cientistas já haviam estudado a cor. (No séc. XIV, um gênio 
da “ciência artística” ou seria da “arte científica?”) fazia suas anotações para que 
pudéssemos apreciá-las e admirá-las. Leonardo Da Vinci (1452-1519) que se aventurou em 
invenções e experiências absurdamente avançadas para seu tempo, não pintava somente 
para retratar ou copiar a natureza, mas sim para estudá-la, aplicando sua genialidade à 
ciência da visão, da cor e da luz. 
 Em suas pinturas, desenvolveu a técnica do "chiaroscuro" e o "sfumato" (em italiano, 
claro-escuro e esfumaçado), método de trabalho com a luz e a sombra, fazendo que as 
formas mais iluminadas ganhassem volume e suavizando cores e contornos com sombras 
esfumaçadas. Explorou também a perspectiva aérea (ou atmosférica) nas paisagens de 
fundo que aplicava nas pinturas, imitando a natureza que faz com que a cor pareça mais 
pálida e mais azulada em direção ao horizonte. 
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 Leonardo afirmava que os princípios da pintura primeiramente estabelecem o que é 
um corpo sombreado (forma e volume) e o que é luz. 
2.1) O QUE É COR 
 
 
 Cor é a palavra que descreve uma distribuição irregular da energia radiante, visível, que 
impressiona os olhos, partindo de uma fonte de luz e refletindo nos objetos, quimicamente é o 
resultado de uma reação que ocorre com algumas moléculas, originando grupos que quando 
excitados eletronicamente, emitem radiação característica. 
 
 Essa distribuição pode ser definida como a derivação da média de energia dos comprimentos 
de ondas. Essas derivações são à base das muitas cores ou nomes que descrevem as várias 
misturas ou combinações da energia visível 
 
 As cores influenciam diretamente no humor das pessoas e um objeto bem iluminado se 
torna mais seguro. Existem diversas experiências que comprovam que as cores influenciam no 
comportamento das pessoas. Por exemplo, usar cores frias em ambientes que se trabalham com 
fornos, cores claras em cabinas de barcos dando a sensação de maior. Existe uma certa 
padronização de cores no meio de trabalho. 
 O arco íris, além de ser um lindo fenômeno da natureza, nos ajuda a entender a composição 
das cores. Ao incidir nas gotas de água da chuva pelas quais passa, os raios da luz solar, 
atravessando as nuvens, se decompõem em várias cores. 
 
 Como será explicando neste trabalho, cor não é uma propriedade como é a forma física de 
um objeto que vemos. 
 
 Cor é simplesmente o efeito das ondas de luz refletidas ou passadas através de vários objetos. 
 
 A cor de um objeto é determinada sob diversas circunstâncias: 
 
 1- As características da fonte de luz sob a qual o objeto é observado e a forma pela qual as 
ondas de luz que incidem sobre o objeto são absorvidas, transmitidas ou refletidas. Algumas 
vezes os efeitos do ambiente, na mente do observador geram um fator determinante da cor, 
assim como suas condições físicas visuais que são também um fator determinante de extrema 
importância. Todavia, somente as ondas de luz que penetram nos olhos, originados do objeto, são 
tecnicamente responsáveis pela cor que os olhos vêem. 
 
 2- As cores associadas a objetos podem ser mutáveis de várias formas: Pela mudança da fonte 
de luz (como por exemplo: de incandescente para fluorescente); Pela adição de filtros de luz 
(como as lentes de óculos de sol); pela alteração do acabamento de um objeto por si mesmo. Por 
exemplo: para se mudar a cor da pintura de um automóvel vermelho para azul, um pigmento 
diferente deve ser utilizado; um que deva refletir as ondas de luz azul, enquanto que deva 
absorver todas as ondas de luz das outras cores. 
 
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3- Se você vê um carro vermelho parado sob uma clara lâmpada de mercúrio, você poderá 
pensar que este carro possa ser confundido com um carro marrom porque a clara lâmpada de 
mercúrio, embora seja muito potente em luz, é praticamente isenta de energia vermelha. Assim 
sendo, haverá pouquíssimas ondas de luz vermelha disponíveis para impressionar seus olhos. 
 
 Desde que luz e cor são partes integrantes de nossa vida, a engenharia de pesquisa de novas 
lâmpadas está voltada não somente para o desenvolvimento para nos possibilitar melhor visão, 
mas principalmente desenvolver lâmpadas que simultaneamente sejam brancas e reproduzam a 
cor aparente dos objetos da forma que nos são familiares. 
 
 Para explanar os principais fundamentos da luz e cor e como elas são manipulados para 
aplicação prática nas escolas, negócios, indústrias e em casa, este trabalho foi feito na expectativa 
de que alguns desses mistérios e maus entendimentos, desta fascinante ciência, possam ser 
removidos. Alguns destes exemplos estão expostos em produtos utilizados no nosso dia-a-dia, 
conforme as figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2) AVALIAÇÃO DE LUZ 
 
 
A luz é uma forma de radiação eletromagnética numa determinada categoria defreqüências que podem ser detectadas pelo olho humano. As diferentes sensações da cor 
correspondem à luz que vibra com diferentes freqüências, que vão desde aproximadamente 4 x 
10 14 vibrações por segundo (na luz vermelha), até 7,5 x 1014 vibrações por segundo (na luz 
violeta). 
 
Newton descreveu a luz como uma emissão de partículas e Huygens desenvolveu a teoria 
de que ela se desloca com um movimento angular. 
 
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Em diferentes situações, a luz se comporta como partícula ou como onda. O advento da 
mecânica quântica, na década de 1920, permitiu prever quando e em que grau cada um desses 
comportamentos se manifesta. 
 
Luz é a radiação eletromagnética, de comprimento de onda compreendido entre 4.000 e 7.800 
Ângströns, capaz de estimular o olho e produzir a sensação visual. 
 
 
 Até termos estabelecidos completamente a terminologia deixe nos usar o termo “cor” para 
identificar o aspecto da aparência dos objetos pelo qual as reconhecemos como vermelho, 
laranja, amarelo, verde, azul, violeta, preto, branco, cinza ou intermediário.Deixe nos usar o 
termo “Atributos geométricos de Aparência” para aspectos como brilho e textura que com as 
condições selecionadas de iluminação e visão, causarão a percepção da luz variando de um ponto 
a outro sobre uma superfície de cor uniforme. Esta divisão que vemos na cor e espaço geométrico 
é a classificação básica fundamental que estuda a tecnologia da Aparência. 
 
 Existe grande satisfação em como nós fazemos esta avaliação espacial de cor, resultado de 
anos de experiência com o olho e o cérebro trabalhando juntos para reportar os mistérios que nos 
cercam. 
 
 
 Considere algumas deduções resultando da simples experiência diária de olhar para um 
pedaço de papel branco.Coloque o papel em frente a você, envolva-o com sua mão deixando um 
espaço entre eles. Algumas partes do papel parecerão mais escuras do que outras. Nós dizemos 
que a parte escura está na sombra. Vemos ainda a folha de papel sendo uniforme em suas 
propriedades. Nunca concluiríamos que à parte que não está sendo vista na mão, tinha uma 
parte pintada de cinza. Similarmente, se um papel branco é iluminado por uma lâmpada de 
árvore de natal vermelha, não diríamos que o papel é vermelho, mas preferencialmente que é um 
papel branco sob uma luz vermelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3) AVALIAÇÃO DA APARÊNCIA DOS OBJETOS 
 
 
 Para ser utilizada na indústria, avaliações visuais na aparência do produto, devem ser 
precisas e reproduzíveis. Isto requer que o método e os arranjos físicos de observação sejam os 
mesmos para todas as avaliações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por causa disto, o observador humano compensa então prontamente as diferenças no nível de 
luz ou distribuição espectral, nós não temos consciência da significativa mudança nos resultados 
da avaliação visual, realizando alterações nas condições de avaliação. 
 
 Condições padronizadas de observação são absolutamente necessárias, para obter resultados 
que sejam comparáveis com uma inspeção prévia, seja por um instrumento ou por um inspetor. 
Isto é evidentemente o início da flexibilidade das condições de visão possíveis na vida real, onde 
um objeto é visto por um observador por um ângulo que melhor revela as características de 
aparência que lhe interessam. 
 
 No observador humano, as reações espectrais são construídas internamente e nós temos que 
aceitá-las como padrão. 
 
 A luz que incide sobre um objeto, assume as propriedades da sua fonte, assim como o objeto, 
pois se espera que este varie com a mudança da fonte de luz. Por exemplo, a aparência do 
avermelhado em um objeto, é esperado em parte pela seleção dos comprimentos de onda e em 
parte pelo vermelho originário da cor do objeto. 
 
 Todavia se o comprimento de onda do vermelho não está presente na luz que atua sobre a 
“Cor Vermelha” o objeto parecerá “Preto” ou algo bem próximo disto. 
 
 O efeito de uma fonte de luz na aparência de cor de um objeto quando comparado com 
outro objeto sob uma fonte padrão é chamado “Interpretação de Cor”. 
 
Quando a luz passa através de um prisma, gera baixos e altos 
valores de comprimentos de onda, o mais baixo é o ultravioleta 
e o mais alto é o infravermelho, as outras cores estão 
distribuídas em um range que vai de 380 a 780 Nanômetros. 
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 A aparência do objeto está diretamente ligada às condições geométricas de observação, 
que é a direção de iluminação. Por exemplo, o alto brilho de um objeto colorido não metálico 
parece ser da cor branca. 
 
 O observador não olha para o reflexo para ver a cor, mas é precisamente para onde ele 
olha para ver o brilho. 
 Mas ao contrário disto, para a observação de uma cor em uma cabine o arranjo 
geométrico é usado onde somente a luz refletida está de maneira especular. 
 
 
 
 A figura mostra geometrias simples usadas para visualização de brilho e cor. Para 
observar cor, deverá ser permitido ver alguma reflexão especular, desde que o reflexo do brilho 
não mascare a cor. A difusão do ângulo de visão, porém deveria ser usadas, a Oº e luz incidente a 
45º. Todavia se desejar avaliar o brilho deveria ver a amostra no mesmo ângulo, mas do lado 
oposto, onde a luz incide. 
 
 Desde que a separação por difusão especular é um tanto arbitrário, é correto dizer que a 
visão de reflexão difusa de diferentes ângulos gera freqüentemente variação na cor, e visão de 
reflexão especular em diferentes ângulos e com iluminação concentrada difusa, gera diferenças 
no brilho. Desta maneira para avaliações críticas há a necessidade de ser mais específico sobre a 
geometria de visão do que uma simples separação difusa ou especular. 
 
 Discriminação visual é excelente sobre um largo escopo de níveis de iluminação, com um 
decréscimo na sensibilidade visual. 
 Para discriminação entre pequenas diferenças de cores, é recomendado que um mínimo de 
100 velas seja usada para cores claras, e de 200 a 300 velas sejam usadas para cores escuras. Para 
atributos de cores, uma fonte de luz de área extensa é melhor do que uma área concentrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Uma uniforme extensão de fonte de luz diminui a inspeção de cores e os efeitos dispersivos 
como atributos geométricos, como o brilho, forma e textura.2.4) CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETOS 
 
 A classificação da distribuição da luz serve como base para colocação dos objetos nos quatro 
grupos ou sub-módulos de acordo com a principal ou dominante, maneira pela qual cada objeto 
distribui a luz que cai sobre ele. Estes grupos com suas distribuições de luz dominante são: 
 
 
1- Opaco não Metálicos - Reflexão difusa. 
 
2- Superfícies Metálicas - Reflexão Especular. 
 
3- Objetos Translucentes - Transmissão Difusa. 
 
4- Objetos Transparentes - Transmissão Regular 
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 Esta divisão de objetos é baseada em alguns assuntos simples, nem todos os objetos se 
encaixam claramente em uma das quatro categorias, alguns não se encaixam em nenhuma e 
outras ficam entre categorias descritas. 
 
 Componentes Especular e Difusa, refletem e transmitem luz e são raramente, completamente 
separáveis. Dados ignoram mudança nas cores dos objetos resultante da mudança de um 
iluminante ou maneira de observação. Uma indicação é dada; todavia a situação ótica da vida 
real se altera. 
 
 Aqui nós vemos que o brilho não pode ser simplesmente admitido como “brilho”, ele 
realmente consiste da última dos seis diferentes atributos de aparência, cada um dos quais é 
distintamente diferente dos outros, e requer uma técnica diferente para medi-las. 
 
 
 
Distribuição de Luz em Distintas 
Superfícies
DistribuiçãoDistribuição de Luz de Luz emem Distintas Distintas 
SuperfíciesSuperfícies
FoscoFosco SemiSemi--BrilhanteBrilhante Alto Alto BrilhoBrilho
 
 
 
 
 2.5 - DESCREVENDO A LUZ ESPECTRAL 
 
 Uma fonte de luz emite energia radiante relativamente balanceada, em todos os 
comprimentos de onda, de forma a parecer branca ao olho. Entretanto, se passamos uma estreita 
faixa de luz branca através de um prisma transparente, ele será propagado em conjunto de ondas 
individuais de comprimento de onda de energia visível, e assim, os olhos poderão distinguir entre 
eles a resultante do fenômeno que se chama "Espectro da Cor". 
 
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 O olho verá três faixas largas de cores misturadas: violeta, verde e vermelho, e estreitas 
faixas de cores azuis, amarelas e laranja, misturados entre as faixas largas. O olho daltônico só 
percebe as variações de cinzas e às vezes certas cores e, dependendo certamente da extensão de 
deficiência. 
 
 Um pesquisador de lâmpadas está mais preocupado com as causas desses componentes de 
onda, do que com os nomes que se dão a eles. 
 
 
2.6) FONTES DE LUZ 
 
 Não podemos ver uma cor ou qualquer coisa sem a luz. A cor que vemos, depende das 
características da fonte de luz que ilumina o objeto. A cor de um objeto pode parecer diferente 
quando trocamos a fonte de luz que a esta iluminando. Então baseado neste fato torna-se 
necessário descrever numericamente a fonte de luz para assim descrevermos o efeito que ela 
provoca sobre o objeto. A luz de qualquer fonte pode ser descrita em termos da relação da 
quantidade de luz emitida nos espaços dos comprimentos de onda; isso nos da uma curva que 
será chamada de distribuição da Forca Espectral de uma Fonte de Luz. 
 
 A luz natural, a luz do sol é uma luz de cor branca. Isaac Newton, observando esta luz passar 
através de um prisma, registrou a dispersão de luz em diversas cores como no arco-íris. Na 
realidade a luz branca é formada por três cores primárias que, quando combinadas com 
intensidades máximas iguais formam a cor branca, estas cores são o vermelho, o verde e o azul e 
são chamadas de cores primárias aditivas. Todas as outras cores que aparecem na dispersão da 
luz branca, são combinações das três principais. 
 
 O sol e as lâmpadas elétricas são considerados fontes de luz porque eles transformam energia 
de uma outra forma em energia radiante com comprimentos de ondas que chamamos de luz. 
Entretanto, essas fontes emitem energia utilizável em comprimentos de ondas maiores e menores 
do que a luz. A energia ultravioleta, valiosa por suas propriedades germicidas, fotoquímicas e 
curtidoras, tem comprimento de ondas menores que as de luz. 
 
 A energia infravermelha (comumente chamadas de raios quentes) é maiores que as ondas da 
luz e toda sua energia pode ser transformada em calor. 
 
 
 Todos os objetos poderão emitir cor se forem aquecidos a uma temperatura suficiente; e 
também essa luz pode variar se essa temperatura for alterada. A cor da luz emitida por esse 
corpo varia de acordo com a temperatura. Por exemplo: 
 
 Uma peça de ferro aparecerá com vermelho muito forte ao primeiro aquecimento; 
continuando a aquecer ele passará a um vermelho alaranjado; continuando a aquecer passará 
para branco e ao seu aquecimento máximo passará a uma cor branca azulado. Da mesma forma 
um filamento de tungstênio em uma fonte de luz incandescente varia de cor de acordo com a 
voltagem que lhe é aplicada.Este fenômeno, estudado por Max Planck em 1900, é a base para a 
lei da radiação dos corpos negros.Esta lei em essência prediz a distribuição da radiação térmica, 
como função da temperatura e define o limite máximo da radiação térmica. 
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 Um corpo negro é definido como aquele que absorve toda e qualquer radiação incidente sobre 
ele. Essa lei é utilizada para designar a temperatura relativa da cor de qualquer objeto aquecido. 
A designação de uma temperatura de cor aplicada às fontes de luz se refere à temperatura 
absoluta em graus Kelvin, de um teórico corpo negro ou de um radiador total onde a cor 
aparente é igual àquela que se compara com a fonte de luz em questão. 
 
 
 Da mesma forma que um corpo é negro a temperatura ambiente, tem que: 
 
 
 
 
 Negro = Temperatura Ambiente 
 Vermelho = 800 kº 
 Branco = 5.000 kº 
 Azul Pálido = 8.000 kº 
 Azul Brilhante = 60.000 kº 
 
 
 
 Fontes de luz de filamento de tungstênio usadas para iluminação em geral têm uma 
temperatura de cor entre 2.600 e 3.000°k. As fontes de luz de uma baixa luminosidade utilizada, 
onde a iluminação não é importante, opera à temperatura de cor de 2.000°k. As lâmpadas como 
nos estúdios de TV, fotografia, filmagem, etc.operam a uma temperatura de cor de 3.100 a 
3.400°k, ou seja, quase no limite de fusão das fontes de luz de filamento de tungstênio que é de 
3.500°k. Na maioria dos casos, os filamentos dessas fontes de luz operam pouco abaixo da sua 
temperatura de cor aparente. 
 
 
 Tecnicamente, a designação de temperatura de cor, deveria ser somente aplicada em fontes 
incandescentes e devido a isso é usado como a especificação do grau de brancura e da composição 
de energia espectral de uma fonte.Entretanto, os termos “temperatura de cor aparentes” são normalmente utilizados para 
especificar o grau de brancura de outras fontes de luz como as fluorescentes, tipo de luz do céu, 
as de vapor de mercúrio, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Exemplos típicos de valores de temperatura de cor aparente são os seguintes: 
 
Fontes de Luz Artificiais: 
 
 
 
 Fontes Fluorescentes (branca quente)..... 3000 ° k 
 Fluorescentes (branca) ............................ 3500 °k 
 Fonte Fluorescente (branca fria)............. 4200° k 
 Fluorescente (luz do dia)......................... 7000° k 
 
 
Fontes de Luz Naturais: 
 
 
 Luz do dia ao amanhecer................................. 1800 ° k 
 Luz do céu pleno (uniformemente nublado).... 6500 ° k 
 Luz do dia ao entardecer.................................. 5000 °k 
 Céu extremamente azul e claro no Noroeste.. 25000°k 
 
 
 
Fonte de Luz & IluminanteFonteFonte de Luz & Iluminantede Luz & Iluminante
Luz Solar Tungstênio Fluorescente
400 500 600 700
Wavelength [nm]
E λ
D65
400 500 600 700
Wavelength [nm]
E λ
A
400 500 600 700
Wavelength [nm]
F2E λ
FonteFonte
IluminanteIluminante
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.7) ILUMINANTES 
 
 
 Em 1971 a CIE (Comissão Internacional de Iluminação), adotou iluminantes padrões para a 
COLORIMETRIA, tendo como objetivo, tomar a luz solar como iluminante padrão por 
excelência, sendo assim definido como iluminante "A" que corresponde à luz emitida por uma 
lâmpada de tungstênio e a temperatura de cor de 2857°K. Para passar da luz emitida por uma 
lâmpada incandescente, a luz solar e seus equivalentes, o CIE recomendou os iluminantes "B" e 
"C" que se obtém mediante a filtração da luz de lâmpadas de filamento de tungstênio. Através de 
filtros líquidos B1 e B2 para o iluminante "B" e C1 e C2 para o iluminante "C". O iluminante 
"B" corresponde à luz solar média componente do céu ao meio dia cuja temperatura de cor é de 
4870°K aproximadamente. 
 
 O iluminante "C" está assimilado à luz média diurna para um céu completamente coberto 
com uma temperatura de cor de aproximadamente 6770°K. 
 
 Anos mais tarde foi determinado também o iluminante "D" que corresponde à irradiação 
solar de uma temperatura de 6500°K. 
 
 
Iluminante D65Iluminante D65
Luz do DiaLuz do Dia
400 500 600 700 
Iluminante F2Iluminante F2
Fluorescente Branca FriaFluorescente Branca Fria
400 500 600 700 
 
 
 
 
Iluminante AIluminante A
IncandescenteIncandescente
400 500 600 700 
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Quantificando as Fontes de Luz: 
 
Temperatura da Cor: 
 
 O centro de quase todos os diagramas CIE é uma curva. Esta curva origina-se na região do 
vermelho intenso do diagrama, passa pela região do branco e finaliza no azul. Esta Curva 
representa a Curva do Corpo Negro. Planck derivou uma equação que relata as características 
espectrais da Luz emitida aquecendo se um corpo. Uma barra de ferro quando colocada em uma 
fornalha fica da cor vermelho intenso quando começa a aquecer. A barra continua a ser aquecida 
passa para um vermelho alaranjado, branco e finalmente um branco azulado quando a 
temperatura aumenta. Da mesma maneira, um filamento em uma lâmpada incandescente muda 
de cor quando variamos a voltagem que está sendo aplicada. 
 
 A Lei de Planck pode ser usada para designar a temperatura de cor relativa de uma fonte de 
Luz e pode ser expressa como temperatura absoluta expressa em Kelvin. A escala Kelvin (Escala 
de temperatura Termodinâmica, tem a mesma dimensão, de unidade da escala Celsius exceto que 
ela inicia no zero absoluto/ -273,16°). 
 
A curva de Planck. 
 
 
 Tecnicamente, a temperatura da cor é uma designação que pode ser aplicada para uma 
lâmpada incandescente somente, e para aquelas fontes que fazem parte da Curva de Planck. 
Todavia, na engenharia de iluminação os termos: 
 
 
 
 Temperatura de Cor Aparente e Temperatura de Cor Correlata são freqüentemente 
utilizadas para especificar o grau de brancura da fluorescência, e a alta intensidade descarregada 
pelas lâmpadas da luz do dia. A luz do dia, não combina exatamente com a Curva do Corpo 
Negro. Ela deveria ser compreendida, como uma temperatura de cor única, é uma especificação 
inconsistente para uma fonte de Luz. Considere uma lâmpada de bulbo incandescente, como uma 
fonte fluorescente branca quente. Ambas possuem a mesma temperatura de cor Correlativa, 
3000 Kelvin, contudo elas apresentam cores muito diferenciadas. 
 
 Se a seção do diagrama de 1931 da CIE continha o Diagrama do corpo negro ampliado, lá 
pode estar um infinito número de coordenadas de cromaticidade que poderiam representar, 
alguma correlação ou temperatura de cor aparente. Por esta razão o ANSI (Instituto Americano 
de Padronização), tem especificado um limite de cromaticidades aceitáveis para uma 
temperatura de cor específica. Por causa das inconsistentes associações com o uso das 
coordenadas de cromaticidade, estas são frágeis especificações para algum tipo de fonte luminosa 
quando utilizada sozinha. 
 
 
 
 
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Iluminante Padrão. 
 
 
 Em adição à curva do corpo negro, localizada no centro de muitos diagramas CIE, existem 
também designações alfanuméricas: A, B, C, e D65. Estes representam iluminantes padrão que 
têm sido identificados pela CIE e outros Comitês de Padronização, incluindo a ANSI. Conhecidos 
como Iluminantes Padrão CIE, eles são modelos matemáticos referentes aos utilizados para 
performance visual ou cálculos instrumentais. A simulação física de um iluminante é chamada de 
fonte de luz. Alguns iluminantes (A, B, D55, D65, e D75) podem ser representadas pelas fontes de 
luz atuais, outras como as “C” não podem. Porém todas as fontes de luz podem ser iluminantes, 
mas nem todos os iluminantes podem ser fontes de luz. 
 
 
 
Corpo Negro 
 
 
 
Índice de Representação de Cores. 
 
 O Índice de Representaçãode Cores(Color Rendering Index) expressa o grau pelo qual um 
limite de variação de cores, parece familiar ou natural sob uma fonte de luz particular. O sistema 
CRI, é baseado em como a fonte de luz afeta o nosso julgamento de cores, demonstrados em oito 
tons pastéis de cores e nove cores especiais suplementares. A fonte de luz a ser avaliada é 
comparada com uma fonte referencial de temperatura de cor especificada. O máximo valor de 
CRI é 100. As lâmpadas que possuem valores de 90 ou mais são consideradas boas para avaliação 
de cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Lâmpadas com temperatura de cor abaixo de 5000 K, são comparadas a uma lâmpada com 
filamento de tungstênio, a qual é arbitrariamente dado o valor de CRI de 100. Para fontes 
luminosas acima de 5000 K, a fonte de referência é a fase da luz do dia que combina com a 
temperatura da cor. O Índice de Representação de Cores para uma fonte de luz é baseado em 
uma fonte de referência arbitrária. Isto não significa que, uma fonte de referência tenha boas 
propriedades de representação de cor. A proporção do CRI, é a média da performance de uma 
fonte de luz, comparada a cores de referência. Melhores respostas para algumas cores podem ser 
disfarçadas em uma média geral com performance muito ruim em outras cores. 
 
 Duas lâmpadas com a mesma correlação em temperatura de cor, e CRI podem diferir 
significativamente em suas habilidades para apresentar uma ou mais cores. O CRI é somente 
uma representação de cores, que pode habilitar uma fonte de luz. Ele é útil somente na 
especificação de uma fonte, quando suas limitações e deficiências são compreendidas. 
 
 
Fontes e Iluminação 
 
 Uma fonte de luz é definida como uma origem física da luz, como uma lâmpada de 
tungstênio. Um iluminante é uma representação numérica da fonte. A quantidade de números 
usada nesta representação numérica descreve quanto de luz de cada comprimento de onda a 
fonte contém. Iluminantes tem sido criados para representar demaneira mais comum fontes 
avaliáveis. 
 
 
 INTERAÇÃO DO OBJETO COM A LUZ 
 
 Os atributos da aparência do objeto são relatados de maneiras na qual os objetos modificam a 
luz que incide sobre ele. 
 
 A luz pode ser modificada aglomeradamente resultando em transmissão difusa e regular. 
 
 A luz pode ser também modificada espectralmente (cor). Isto nos traz o segundo ingrediente 
da observação, o objeto, e o que ele faz com a luz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A iluminação no caminho da cor 
 
 Para que uma cor alcance os olhos, é necessário que a luz 
se faça presente. E cor é luz. É uma impressão que a 
incidência da luz causa na visão. Sendo assim, a qualidade da 
luminosidade que atinge um objeto determina sua eficácia na 
reprodução das cores. 
 Com isso, a luz do sol torna-se determinante, pois nela se 
abrigam as sete cores visíveis pelo olho humano na forma de 
comprimentos de onda. Quando uma peça é por ela 
contemplada, sua superfície e textura têm a capacidade de absorver alguns desses 
comprimentos e refletir outros. O resultado do reflexo para a 
retina humana é a cor. 
A temperatura de cor é utilizada na escolha do tom de cor 
que a lâmpada destina para o local. Quando quente, oferece 
aconchego, frio denota atividade; quanto mais alta é a 
temperatura de cor, mais fria ela aparenta ser. Quanto mais 
baixa for, mais quente a luz parece ser no tom que ela sugere 
ao local trabalhado. 
Uma lâmpada que tem sua temperatura em torno de 2700 ºK 
(graus kelvin) é considerada de luz quente. Com 4000ºK, lâmpadas de luz neutra e de 5000ºK 
em diante são chamadas de lâmpadas com luz fria. 
 "A luz fria produz um ambiente mais estimulante, as pessoas ficam mais excitadas em um 
ambiente assim, já a luz quente o deixa mais aconchegante e intimista". 
 A cor e luz afetam o ambiente através dos estímulos que provocam; e para que funcionem 
corretamente é necessária à análise do tipo de atividade que se é desempenhada no local, 
trabalhando um bom índice de reprodução aliada à temperatura de 
cor adequada. 
 Para aplicá-las recomenda que primeiramente se observe o que 
se pretende para o espaço e daí que sejam definidas quais lâmpadas 
vão nele se encaixar, quentes, neutras ou frias. 
 
 
 
 
 
 
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3- Problemas e Limitações existentes na Avaliação Visual 
 
 
 Os cones, pigmentos predominantes na região central da retina, chamada mácula, cujo 
centro é a fóvea, fazem o complexo trabalho de percepção das cores no ser humano. Os 
bastonetes, pigmentos que predominam na região mais periférica da retina, são os responsáveis 
pela visão do contraste claro-escuro. 
 Para que os cones sejam estimulados é necessário que haja luz suficiente, de modo que a 
pessoa possa perceber as cores. Na penumbra, o estímulo aos cones diminui muito, dificultando 
ou até impossibilitando a visão das tonalidades. Vemos apenas vultos. A rodopsina, pigmento 
localizado nas células retinianas, é degradada quando recebe um estímulo luminoso, 
transformando-o em estímulo elétrico. Este vai para o cérebro através do nervo óptico e é 
decodificado como cor na região occipital. É como uma máquina fotográfica que recebe a luz - 
o filme tem o pigmento, mas o local da revelação é o nosso cérebro. Se recebermos um estímulo 
luminoso muito forte, ficamos temporariamente com a visão escura. Isto acontece porque 
grande quantidade de pigmentos é degradada de uma única vez, o que requer mais tempo para 
a recomposição do pigmento. 
 A deficiência na percepção das cores é popularmente conhecida como Daltonismo. Na 
maioria das vezes, o problema é genético, sendo que a pessoa já nasce com dificuldade parcial 
(discromatopsia) ou total (acromatopsia) de perceber as cores. É muito mais comum no sexo 
masculino do que no sexo feminino, por razões de ordem cromossômica. 
 Outras condições que podem levar a distúrbios na percepção das cores são alterações 
degenerativas da retina na infância, doenças maculares relacionadas à idade e doenças do 
nervo óptico, entre outras. 
 Nos casos em que a pessoa já nasce com o problema, muitas vezes só descobre a doença já 
adulta, quando usa meias de cores diferentes em cada pé ou quando usa paletó e calça de cores 
desiguais, achando que são a mesma. Amigos, pais e cônjuges estranham a atitude. 
 Nos casos adquiridos por doenças, geralmente o indivíduo se queixa mais da queda na 
visão. Posteriormente, a deficiência de cores é detectada no exame oftalmológico. Cores muito 
contrastantes, como verde e vermelho, geralmente são distinguidas. O que realmente confunde 
essas pessoas são as tonalidades de cores "próximas", como verde escuro e marrom, salmão e 
laranja. 
 A deficiência em perceber as cores pode levar o indivíduo a terdificuldade na escola. 
Alguns métodos de alfabetização dividem as sílabas por cor. Alguns profissionais podem ter 
dificuldade no trabalho - fotógrafos, artistas plásticos, editores de imagem e técnicos em 
eletrônica, por exemplo, que manipulam circuitos coloridos. 
 A confirmação do diagnóstico é feita através de testes específicos - o Teste de Ishihara é o 
mais utilizado na prática clínica. 
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 Seres humanos com olhos azuis não percebem a cor melhor que os de olhos pretos e 
castanhos, porque a cor dos olhos está na íris (menina dos olhos) e não na retina. 
 A cor dos olhos é determinada geneticamente. Os olhos azuis não possuem pigmento na 
íris. O azul é reflexo dos vasos sanguíneos dentro do olho, como se fossem as veias vistas no 
braço de uma pessoa muito clara. A íris castanha possui pigmento, a melanina, como a pele, 
que bloqueia a passagem de luz. Os olhos verdes são castanhos claros, possuem pigmentos, mas 
em quantidade menor. 
 As ondas de luz penetram nos olhos através da córnea que transmite essas ondas de luz ao 
ponto (da retina) onde se localiza a fóvea. Essas ondas são finamente difusas quando passam 
através das lentes que se encontram atrás da córnea. 
 
 
 A íris atua como um diagrama que expande ou contrai a pupila, controlando a quantidade de 
luz que é permitida entrar no olho. Os bastonetes e os Cones são os últimos a receberem cada 
parte da imagem. Eles transformam a imagem ótica recebida de energia radiante em energia 
química que estimulam milhões de terminais nervosos. 
 
 O sistema ótico inicia nesse ponto, uma série de impulsos elétricos que passam através de um 
muito especial grupo de nervos que estão ligados ao nervo ótico. Os nervos óticos combinam e 
transmitem os impulsos selecionados para o cérebro que o interpreta, criando-se então a 
percepção visual. 
 
 
 
A VISÃO A CORES 
 
 
 
 
 
Existem dois tipos de células receptoras localizadas na 
retina, os cones e os bastonetes. Estes dois tipos de células 
contêm uma estrutura sensível a luz, que permite identificar 
cor mediante a esta sensibilidade. 
Os receptores na retina do olho humano são
sensíveis somente à região específica do
espectro eletromagnético, ou seja, o range de
comprimento de onda que vai de 380 a 780
nanômetros. 
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 Como já foi visto, existem células foto receptoras da luz no olho humano que permitem 
identificar as cores (cones). 
 
 Segundo YOUNG - HELMHOLTZ existem três tipos de cones com sensibilidade mais 
acentuada nas regiões do vermelho (vermelho alaranjado e amarelo), do verde (laranja, amarelo 
e verde), e do azul (azul, violeta e anil). 
 
 
 Na realidade cada cone é sensível a todos os comprimentos de onda; mas ocorre uma 
predominância de influência a um dado comprimento de onda. 
 
 
 Os comprimentos de onda básicos são: 
 
 
1) - cones sensíveis ao azul ( 4450 Aº ) 
2) - cones sensíveis ao verde ( 5400 Aº ) 
3) - cones sensíveis ao vermelho ( 5800 Aº ) 
 
 
 
 Quando uma luz “colorida” atinge o olho ela sensibiliza X cones sensíveis ao vermelho (R); Y 
cones sensíveis ao verde (G) e Z cones sensíveis ao azul (B), sendo encaminhada para o cérebro 
uma mensagem (X, Y, Z). 
 
 
 As diferentes cores são observadas quando a ação das luzes nos três tipos de cones ocorre de 
modo não uniforme. 
 
 
 Assim temos, por exemplo: 
 
 
 
 X = Y = Z ___________ branco 
 
 X = Y = e z = 0 __________ amarelo 
 
 Y = Z e X = 0 ___________ cyan 
 
 X = Z e Y = 0 ___________ magenta 
 
 
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400 500 600 700
v2080
Valores TriestimularesValores Triestimulares
0.0000
0.2000
0.4000
0.6000
0.8000
1.0000
1.2000
1.4000
1.6000
1.8000
400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600 620 640 660 680 700
Valores de Refletancia Iluminante Observador Padrão
XYZ
 
 
3.1 - Deficiências visuais e as cores 
Visão deficiente : daltonismo 
 
 Nem todas as pessoas vêem as cores da mesma maneira. 
Aproximadamente 10% dos homens e menos de 1% das mulheres apresentam algum grau de 
deficiência na percepção das cores, por razões de ordem cromossômica. Daltonismo é o nome que 
se dá a essa deficiência de característica hereditária. 
 
 O tipo mais comum de daltonismo é aquele em que a pessoa não distingue o vermelho do 
verde. Pode ocorrer, para o daltônico, a dificuldade em distinguir essas cores , pois elas podem se 
apresentar cinzentas em várias tonalidades. Outros daltônicos podem confundir o azul e o 
amarelo. Mas há um tipo raro de daltonismo que leva as pessoas a enxergar o mundo em preto, 
branco e cinzento. 
 
 É muito comum casos em que a pessoa já nasce com o problema e só descobre a doença 
quando já é adulta. Assim, amigos e pais percebem o problema quando o daltônico usa meias de 
cores diferentes em cada pé ou quando usa paletó e calça 
de cores desiguais, achando que são a mesma. 
 
 Outras condições que podem levar a distúrbios na percepção das cores são alterações 
degenerativas da retina na infância, doenças maculares relacionadas à idade e doenças do nervo 
óptico, entre outras. 
 
 Nos casos adquiridos por doenças, geralmente o indivíduo se queixa mais da queda na visão. 
Posteriormente, a deficiência de cores é detectada no exame oftalmológico. Cores muito 
contrastantes, como verde e vermelho, geralmente são percebidas. 
 
 O que realmente confunde essas pessoas são as tonalidades de cores "próximas", como verde 
escuro e marrom, salmão e laranja. 
 
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 A deficiência em perceber as cores pode levar o indivíduo a ter dificuldade na vida 
profissional - fotógrafos, artistas plásticos, editores de imagem e técnicos em eletrônica, por 
exemplo, que manipulam circuitos coloridos. 
Um dos testes utilizados para verificar se existe alguma deficiência é o Teste de Ishihara, muito 
utilizado na prática médica. 
 
 
Agora, compare o resultado: pessoas com percepção normal enxergam a letra O; pessoas com 
deficiência para percepção das cores vermelho e verde vêem a letra Q; pessoas com ausência de 
percepção de cores não conseguem fazer a leitura das letras. 
 
 
 
 
 
A cor dos olhos 
 
 Muitas pessoas pensam que a cor dos olhos pode influenciar na visãodas cores. Seres 
humanos com olhos azuis não percebem a cor melhor que os de olhos pretos e castanhos, porque 
a cor dos olhos está na íris (menina dos olhos) e não na retina. 
 
 A cor dos olhos é determinada geneticamente. Os olhos azuis não possuem pigmentos na íris. 
O azul é reflexo dos vasos sanguíneos dentro do olho, como se fossem as veias vistas no braço de 
uma pessoa de pele muito clara. A íris castanha possui um pigmento, a melanina, como a pele, 
que bloqueia a passagem de luz. Os olhos verdes são castanhos claros, possuem pigmentos, mas 
em quantidade menor. 
 
 
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Teste para Avaliação de Acuidade Visual – Em acordo com a Norma Internacional 
ASTM-D1729 
 
Teste de 100 Matizes de Farnsworth-Munsell. 
 
 Neste teste, 85 pedras de plástico preto que possuem selos coloridos de diferentes valores 
cromáticos, com 12 mm de diâmetro aderidos no centro de uma de suas faces, são agrupadas em 
4 porções, separadas em caixas distintas. A 1ª caixa do rosa ao amarelo (pedras 85 a 22); 2ª caixa 
do amarelo ao verde (pedras 21 a 43); 3ª caixa do verde ao azul (pedras 42 a 64) e a 4ª caixa do 
azul ao rosa (pedras 63 a 85). Cada caixa contém as pedras final e inicial presas e 21 pedras 
soltas. A face das pedras, oposta à do adesivo colorido, é numerada para que o examinador possa 
determinar a pontuação do paciente. 
 
 Em ambos os testes o total de erros cometidos pelo paciente é determinado pela soma do erro, 
menos 2, para cada pedra. Uma seqüência perfeita de cores resulta, portanto, em erro total igual 
a zero. 
 
 
 A classificação da Visão de Cores Farnsworth-Munsell foi adotada por nós para: 
 
Discriminação de cores superior: erro total de 0 a 16 (16% da população); 
 
Discriminação de cores média: erro total de 17 a 100 (68% da população); 
 
Discriminação de cores pobre: erro total >100 (16% da população). 
 
 Durante a avaliação, foi apresentada 1 caixa de pedras por vez, com as pedras causalizadas 
sobre a mesa e foi solicitado ao paciente que organizasse as cores em determinado tempo (2 
minutos), de modo a criar uma série regular entre as pedras fixas. O procedimento foi repetido 
com as 3 outras caixas, sempre sob iluminação adequada 6. Todos os testes foram realizados 
monocularmente, primeiro para OD e depois para OE. 
 
 Os resultados obtidos foram dispostos no gráfico, obedecendo o modo proposto por 
Farnsworth através do programa FM teste (Gretag Macbeth). A Classificação da Visão de Cores 
foi baseada no total de erros apresentado separadamente para cada olho do paciente. 
 
 
 
 
 
 
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Ilusão de ótica e as cores 
 
 Em muitas situações vemos com distorções, isto é, as coisas parecem diferentes do que são. 
Isso se chama ilusão de ótica. 
 
 
 
 Na figura acima, observe o ponto amarelo. 
 
 Agora, responda: ele está mais próximo do vértice superior ou da base ? 
 
 Aparentemente o ponto amarelo está mais próximo do vértice superior, mas isto é uma ilusão 
de ótica, pois na realidade, ele está no meio. 
 
 
 Na percepção das cores isso também pode ocorrer. 
 
Veja alguns exemplos: 
 
 
Os círculos cinzentos internos aos 
quadrados são de igual tom; mas, o 
que está dentro do quadrado mais 
claro parece 
mais escuro que todos. 
 
 
 Ao olhar a figura abaixo, temos a impressão de ver pequenos quadrados ou círculos nas 
encruzilhadas das partes brancas. 
 
 
 
 
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A barra cinza, ao lado, apresenta uma 
coloração uniforme. Agora, observe-a na 
figura abaixo quando colocada sobre uma 
base de fundo "degradê". 
 
 
Repare como a mesma barra parece ter outra tonalidade. 
Isto ocorre, porque na maioria das vezes nossa mente visualiza imagens, comparando-as. 
 
 
 
 
A ilusão das cores 
 
Podemos criar interessantes efeitos numa composição utilizando a 
ilusão de ótica. Tomando como exemplo a imagem ao lado, a cor 
vermelha parecerá mais violetada (mais escura) pela interferência 
do azul. Conseqüentemente, o azul parecerá mais próximo da cor 
roxa, por interferência do vermelho. 
 
 
 
 A cor nunca é real. Ela é relativa a qualquer outra cor que seja colocada a seu lado. Há duas 
tonalidades de verde nesta imagem. Observe abaixo que o quadrado pequeno parece mais claro e 
brilhante por estar dentro do verde mais escuro. Na realidade, ele apresenta a mesma tonalidade 
do quadrado do meio. 
 
 
 
A Cor Inexistente 
 
 Toda cor irradia outra cor que é a sua cor complementar. 
Quando observamos um objeto colorido por determinado tempo, e se em seguida olharmos para 
uma parede branca, temos a sensação de estar vendo esse objeto (ou uma sombra dele) colorido 
por sua cor complementar. 
 
 Muitos artistas chamaram a isso de cor inexistente e aproveitaram esses efeitos óticos em 
muitas composições criando cores (sob efeitos óticos) que na realidade não haviam utilizado nos 
quadros. 
 
 
 Esse movimento artístico é conhecido como Op-Art. 
 
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 As cores também, quando colocadas lado a lado, se influenciam. 
 
 
 Para ver uma cor irradiada faça o seguinte: olhe fixamente para um objeto de cor uniforme, 
um pedaço de papel colorido, por exemplo, por 30 segundos e, imediatamente transfira seu olhar 
para uma superfície branca (uma parede ou uma folha de papel). Fixe seu olhar nessa superfície 
e você verá uma "sombra" aparecer diante de seus olhos. Por que isso ocorre ? 
 
 Quando as células que decodificam cada cor se fatigam devido a superestimulação de uma 
certa cor, as células que identificam sua cor complementar entram em ação, proporcionando um 
certo "descanso" momentâneo. 
 
 
 
 
Tomando por exemplo a seguinte 
imagem. 
Olhe-a no centro (ponto preto) 
fixamente por 30 segundos; então 
feche os olhos e rapidamente 
direcione seu olhar para uma 
superfície clara. 
E agora, o que você vê ? 
 
 
 As células que decodificam a cor vermelha se fatigaram devido ao excesso de estímulo. 
Assim, as células receptoras das outras cores (verde e azul) entram em ação como forma de 
compensar esse "desequilíbrio visual momentâneo". Conseqüentemente, 
você veráentão a cor complementar do vermelho ou algo bem próximo dessa tonalidade (entre 
azul e verde). 
 
 Esse efeito visual é conhecido como "cor inexistente". 
 
 
 
 
 
 
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Onde ocorre a ilusão ? No olho ou no cérebro ? 
 
 
 
 
 
 Nosso sistema visual é feito de várias partes. 
 
 A primeira é o olho, que é esférico. No fundo do olho está a retina. Nela, há as células que 
absorvem a luz dos objetos que vemos. 
 
 Nas células de retina, a energia da luz é transformada em energia elétrica, levada ao cérebro 
em forma de impulso nervoso, através do nervo ótico. O cérebro interpreta o sinal como sendo a 
imagem do objeto que os olhos vêem. A ilusão de ótica começa pelos olhos, pois um olho vê 
através de uma direção ligeiramente diferente da direção do outro olho. Esse fato nos permite ver 
em terceira dimensão, em profundidade. 
 
 Há, também, o que se chama de olho dominante. A maioria das pessoas tem a mão direita 
dominante em relação à esquerda. Como saber qual olho é dominante ? 
Coloque o polegar a uns 20 cm dos olhos e alinhe-o com um objeto, colocando o polegar na frente 
do objeto, com os olhos abertos. Feche um deles e depois o outro. 
 Com um deles, o dedo sai da frente do objeto. Com o olho dominante, o dedo continua na 
frente do objeto. 
 
 
 
 
 Este Cubo é Real? O que você vê: a moça ou a 
 Velha? 
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MISTURA DE CORES 
 
 
 Não dá para imaginar as cores sem a existência da luz. O 
surgimento da luz faz parte dos mistérios que envolvem a 
criação do mundo, mas é a partir da existência da luz que 
percebemos as cores. Com o surgimento da luz, surgiu também 
a cor, ou melhor, a cor-luz, que é a decomposição da luz branca 
nas demais cores. Quando o estímulo da cor envolve a ação de 
corantes, que filtram e refletem essas mesmas luzes, temos as 
cores-pigmento, formando novas cores. 
 Na busca por novos matizes, são combinadas quantidades de outras cores, para que os 
novos tons surjam. A combinação de substâncias coloridas ou corantes tem como resultado a 
formação de novas tonalidades. 
 Portanto, pode-se verificar que é possível se obter uma cor de diversas maneiras; ou por meio 
de feixes de luzes monocromáticas ou pela mistura de duas ou várias delas. 
 
 As cores obtidas por mistura binária são mais vivas, mais brilhantes enquanto que o brilho 
da cor diminui com a quantidade de luzes utilizadas (cor mais acinzentada). 
 
 Este tipo de mistura é chamado de mistura aditiva: superposição de efeitos de luzes sobre o 
olho humano ou sobre uma superfície. 
 
 
 As cores que não se misturam eficientemente são chamadas cores complementares (ex: 
vermelho e verde, amarelo e azul). 
 
 No entanto, podemos obter uma mistura de cores por subtração, por meio de filtros: os 
efeitos de iluminação vão se subtraindo. 
 
 Convenciona-se atribuir a um filtro o valor negativo da cor que ele elimina. 
 
 Quando um feixe de luz branca (ou policromática qualquer) incide numa superfície que 
possui vários pigmentos misturados, a luz emergente é dada pela luz filtrada por todos os 
pigmentos. 
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Refletância da LuzRefletânciaRefletância da Luzda Luz
Luz IncidenteLuz Incidente
ReflexãoReflexão
EspecularEspecular
RefletânciaRefletância
DifusaDifusa
 
 
 
 Por exemplo, um feixe de luz branca incidindo numa mistura de pigmentos cyan e magenta. 
 
 
 
 Luz incidente _________________ G + R + B 
 
Pigmento (filtro) cyan _______________ R 
 
Pigmento (filtro) magenta ____________ G 
 
 
 
 
3.2 O EFEITO DA LUZ SOBRE O OBJETO 
 
 Objeto modifica luz. Colorantes (pigmentos e corantes), são grandes causadores deste 
efeito, pois o objeto seletivamente absorveu alguns comprimentos de onda da luz enquanto 
refletem ( ou transmite ) outros. Nós vemos a cor laranja por que todo o outro comprimento de 
onda da luz branco incidente tem sido absorvidos e somente o comprimento de onda laranja é o 
que pode ser visto. 
 
 
 
 
 
 
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 As 4 maiores coisas que podem acontecer para a luz quando ela encontra um objeto são: 
 
1) - Reflexão Especular na primeira superfície do objeto (associada com o brilho). 
 
2) - Difusão dentro do Material (associado com reflexão difusa e algumas vezes com transmissão 
difusa). 
 
3) - Absorção dentro do Material (largamente responsável pela cor). 
 
4) - Transmissão Regular diretamente através do objeto, se ele é mais ou menos transparente 
(associado com a claridade). 
 
 
 
Interacão da Luz com o objetoInteracãoInteracão da Luz da Luz comcom o objetoo objeto
Luz IncidenteLuz Incidente
ReflexãoReflexão
EspecularEspecular
 
 
 
 
 Para ver estes processos em ação, vamos retornar ao objeto amarelo. Considere primeiro um 
vaso com pigmentação amarela. Desde que nós agora conhecemos que os comprimentos de onda 
da luz são muito pequenos, encontramos e temos que considerar o detalhe do microscópio do vaso 
para entender o que acontece com a luz incidente. A fig. representa como a luz incide sobre o 
vaso, vista sob o microscópio. 
 
 Quando um feixe de luz encontra a primeira superfície deste objeto não metálico, uma 
pequena parte desta é refletida não penetra no objeto. A atual quantia refletida depende, 
sobretudo da lisura da superfície, do índice de refração do material e o ângulo no qual o feixe de 
luz incide na superfície. Esta luz refletida é que nós vemos como reflexão especular, e é 
responsável pela aparência brilhante do objeto. Com materiais normais não metálicos esta luz 
refletida é pouco alterada, sobretudo na cor. 
 
 
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 Se a 1ª superfície do objeto é rugosa, ou texturizada a luz refletida na superfície seria 
difundida em muitas direções. 
 
 Esta luz colorida difundida é adicionada e observada na reflexão difusa. 
 
 Assim o objeto metálico, teria aaparência mais clara e menos saturada em cor do que um 
objeto brilhante de mesma composição. 
 
 
 
 
 
 
 
3.3) A RELAÇÃO ENTRE ABSORÇÃO E DIFUSÃO 
 
 
 
 Absorção Seletiva, que é largamente responsável pela cor, toma lugar durante a passagem da 
luz através dos materiais. Difusão ocorre onde à luz encontra interfaces entre pigmento e resina, 
fibra e ar e tudo mais. Normalmente quando o tamanho das partículas é muito pequeno nenhuma 
luz é absorvida durante a passagem através de cada partícula (resultando em nenhuma cor 
aparente) e, ao mesmo tempo, toda a superfície formada por partículas é mais abrangente. 
 
 A inclusão de partículas na superfície conduz o espalhamento da luz ou difusão, desde que a 
reflexão ocorra na superfície das partículas. A totalidade no decréscimo do tamanho das 
partículas dá uma não saturação e maior luminosidade. 
 
 
 
 
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 Este fenômeno é muito importante, particularmente com pigmentos orgânicos o qual podem 
ser fragmentados durante um processo de dispersão menor do que o maior diâmetro efetivo da 
partícula. Isto dá a aparência do pigmento quando ele é quebrado e não saturado com relação ao 
pigmento propriamente dispersado. 
 
 A relação envolvendo absorção e difusão é muito importante na tecnologia da aparência. 
Conhecimento dos coeficientes de absorção e difusão de materiais permite predizer os corantes 
necessários para produzir uma determinada cor. Programas de computador utilizam estes dados 
para confeccionar uma combinação em relação a um padrão. Técnicas para formulação de cores 
são geralmente baseados em modelos matemáticos como o que foi desenvolvido por Kubelka e 
Munk (1931) e descrito por Park e Stearns (1944), Judd e Wyszecki (1936), e outros. A aplicação 
destas fórmulas é limitada por uma extensa variedade de produtos comerciais, conforme um 
modelo simples. 
 
 
 Um modelo simples considera somente mudanças na absorção interna. Uma distribuição 
mais complexa com ambas as características absorção e difusão, mas muito pouco usado em 
modelos que necessitam de uma distribuição separada de características como difusão e 
distribuição de luz especular. 
 
 
3.4) AVALIAÇÃO FÍSICA DA LUZ DOS OBJETOS 
 
 
 Técnicas para avaliação quantitativa da luz refletida ou transmitida envolvem medições de 
objetos de superfície plana, em áreas uniformes do objeto. Quando a luz atinge uma superfície, 
uma porção dela é sempre refletida. Se o objeto é não opaco, alguma luz é transmitida. A 
distribuição da luz refletida ou transmitida pode variar com as seguintes características: 
 
 
1) - Comprimento de onda da luz envolvida. 
 
2) - Direção da luz incidente no objeto. 
 
3) - Direção pela qual o objeto é visto (ou direção na qual a luz é tomada para medição). 
 
4) - Índices de refração dos materiais envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Existem 2 instrumentos primários usados para medição física da luz, como ela sai do objeto: 
O Espectrofotômetro e o Goniofotômetro. O Espectrofotômetro mede a quantidade de luz de um 
objeto, comprimento de onda por comprimento de onda, e então é lida uma relação primária da 
cor do objeto. 
 
Fonte de Luz
Medida de Medida de CorCor
EspectrofotômetroEspectrofotômetro
X =
Y =Y = 37.7
Z =Z = 8.6
X = 41.9
Amostra
Rede de Difração
Matriz de Diodos
Visualização de Dados
Processador de Dados
EspectrofotômetroEspectrofotômetro
 
 
 O Goniofotômetro mede a quantidade de luz emitida de um objeto em diferentes direções, ou 
distribuição espacial. Desde que ele dê valores de refletância ou transmitância, ângulo a ângulo, 
provêm dados sobre os atributos geométricos de aparência. 
 
 
 
15°
Face (45°)
Flop (110°)
Brilho 25°75°
Espectrofotômetros MultiângulosEspectrofotômetros Multiângulos
(Goniofotômetros)(Goniofotômetros)
 
 
 
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4- Escalas para Medição diferenças de Cores Compreensão dos Valores dos Deltas. 
 
 
 
 As cores primárias da luz, vermelho, verde e azul, são as bases para se obter as cores 
secundárias da luz, ou seja: 
 
 
 
- Magenta = vermelho + azul 
 
- Cyan (azul esverdeado) = verde + azul 
 
- Amarelo = vermelho + verde 
 
 
 
 Assim, chamamos as cores da luz de "ADITIVAS" . Uma cor secundária da luz misturada 
nas suas devidas proporções com sua cor primária oposta produzirá a luz branca. Por exemplo: 
uma mistura de luz amarela e azul resultará em uma luz branca. Assim sendo, dizemos que as 
luzes amarelas e azuis são complementares entre si. Da mesma forma dizemos que cyan + 
vermelho e magenta + verde, também são complementares entre si. 
 
 Em pigmentos ou corantes uma cor primária é definida como aquela que absorve uma cor 
primária da luz e reflete ou transmite as outras duas. Assim, as cores primárias em pigmentos 
são magenta, cyan (azul esverdeado) e amarelo que correspondem exatamente às cores 
secundárias da luz. Esta natureza subtrativa dos pigmentos é facilmente demonstrada utilizando-
se três filtros pigmentados com magenta, cyan e amarelo, sob uma fonte de luz branca disposta 
na forma do desenho abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Cada um dos filtros pigmentados absorve ou subtrai uma das cores da luz, assim quando dois 
filtros têm uma porção superpostos uma das cores primárias da luz é transmitida. Por exemplo: o 
filtro amarelo absorve o amarelo e transmite vermelho e verde; o filtro magenta absorve o verde 
e transmite o vermelho e azul. Juntos estes dois filtros transmitirão somente o vermelho, tendo, 
por conseguinte subtraído as duas outras cores da luz branca. 
 
 Quando se superpõe os três filtros, toda a luz pré-absorvida, resultando em preto. As cores 
complementares dos pigmentos são as mesmas da luz, amarelo e azul, cyan e vermelho, magenta 
e verde. 
 
 Muito embora os pigmentos brancos e pretos não sejam considerados cores verdadeiras, a 
adição delas a um pigmento colorido produzem os tingimentos, tonalidades e matizes. A adição 
de preto e branco a um pigmento produz uma matiz, enquanto que a adição de branco produz 
um tingimento. Quando se adiciona cinza (mistura de branco com preto) a um pigmento colorido 
se produz uma tonalidade.

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