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Revisão Const II
PODER LESGISLATIVO
CPI (Comissão Parlamentar de inquéritos): Investiga questões públicas. Para que uma CPI seja instaurada, é necessário que pelo menos um terço dos membros da casa legislativa (Câmara ou Senado), Caso esse número não seja alcançado, o autor ainda pode tentar aprovar o pedido através da apreciação do Plenário. Além disso, é necessário que o pedido de abertura de uma CPI tenha bem claro o fato a ser investigado (o chamado fato determinado) e um prazo certo. Normalmente, as CPIs duram por 120 dias, podendo ser prorrogadas por até mais 60 dias.
Características:
º O paralamentar tem total liberdade para expor votos e opiniões dentro da casa - liberdade relativa fora da casa.
º Prazo certo e fato determinado.
º Se surgem novos fatos a investigação, abre-se outra CPI.
º Toda CPI proposta tem de ser aceita e aberta, ainda que tenha muitas abertas, aguarda e abre uma nova.
º Ñ pode ultrapassar uma legislatura de 4 anos - se for aberta no último ano tem que ser concluída no último ano.
º Investigados tem todas as garantias.
º CPI não tem poder judicial.
º CPI no DF, estado ou municipio tem que estar na lei organica; const estadual.
º Não há em que se falar em privacidade.
º Aberta após somente o pedido dos 113 membros.
º HC preventivo: protege que o investigado ou testemunha não saia preso da cpi, pois qualquer cidadão pode dar voz de prisão, ainda que a cpi não possa.
º Prazo certo: pode depender do regimento interno de cada caasa. Em regra, são 60 + 60 + 60 só não pode ultrapassar uma legislatura.
PODE NA CPI:
Ouvir testemunhas, direito de se calar, dados telefônicos, quebra de sigilo bancário, fiscal exceto cpi municipal, pedir informações, perícia
O QUE Ñ PODE:
Penhorar, interceptação telefônica, busca domiciliar, mandar prender, salvo em flagrante e acesso à livros contábeis, magistrados para justificar decisões e obrigar indígena à depoimento fora de seu habitat.
IMUNIDADE PARLAMENTAR: é formada por um conjunto de garantias dadas aos parlamentares (membros do Poder Legislativo) para que possam exercer as suas funções sem violações ou abusos por parte do Poder Executivo e Judiciário.
Após a diplomação
crime antes: julgado pelo STF
crime após: a casa pode suspender
Imunidade material: Absoluta dentro da casa; opiniões/xingamentos tem que ser a ver com o assunto da casa. Relativa fora da casa; Responde comissão de ética.
º suspende do senador imunidade após a posse.
FORMAÇÃO DA MESA DIRETORA:
membros por 02 anos, comissões permanentes, comissões temporárias (especial, cpi, recesso).
Não se pode reeleição, salvo quando mandato na casa originária estiver acabando pode mudar cargo.
Congresso Nacional: começa pelo senado de maneira alternada entre senado e câmara 
ex: senado: presidente, 2º vice, 2º suplente, 4º suplente
camara: 1º vice, 1º suplente, 3º suplente PARA MESA DIR. ASSIM SUCESSIVAMENTE
***Projetos de menor intervidade não necessariamente vai à plenário apenas se a posição da comissão não for aceita pela casa.
DIFERENÇAS ENTRE ESTADO DE SÍTIO E ESTADO DE DEFESA
sítio: precisa de solicitação, pode em todo territorio, 30+30+30..., podem legislar, controle judicial, controle político anterior, podem ser suspensos todos os direitos do cidadão dependendo do motivo
defesa: decreto sem solicitar, local determinado, 30+30, controle político durante e depois.
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA
Regras: cada um no seu quadrado
união e municipio (ambito local): competencia enumerada
estado: competencia remanescente + taxativa por gás canalizado.
– União traça as normas gerais (dita diretrizes que devem ser obedecidas pelos EM e DF de acordo com sua realidade). EM e DF elaboram as normas especificas (exerceram a competência suplementar) de acordo com cada território. A CF determina que na inércia da União, ou seja, quando a União não elaborar as normas gerais (a lei federal), o Estado pode elaborar normas gerais e especificas, ele terá capacidade legislativa plena. Quando a União sair da inércia, ela elabora a norma geral (federal).
PRINCIPIO DA PREPONDERÂNCIA DO INTERESSE
Municipio: interesse local
DF: interesse local e regional; não tem todas as competencias de estado, ficando c/ união (judiciário e segurança)
União: interesse nacional
Estado: interesse regional
COMPETENCIA SUPLEMENTAR: [dentro da concorrente da união] Quando a competencia é da união, mas ela não legisla e o estado faz sua norma, após um tempo, união faz a legislação e aí a norma do estado tem de se adequar para não perder a eficácia, a não ser se norma da união seja declarada inconstitucional.
COMPETENCIA PRIVATIVA X EXCLUSIVA 
União tem competencia exclusica (administrativa) que é indelegável. *Comum dada à todos
Já a privativa é delegável aos estados e DF por lei complementar *Concorrente/legislativa/suplementar
Competencia comum: cumulativa, todos fazem dentro de suas atribuições.
É possível deslocar competencia de uma entidade federativa para outra entidade federativa, mas não podem tender a abolir a federação que é cláusla pétrea.
Uma das diferenças é que a competência exclusiva (art. 21) não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada, por exemplo, para os Estados, quando estes poderão elaborar lei específica sobre matérias que seriam de competência única da União. Um exemplo a ser citado é a elaboração de uma lei estadual versando sobre direito do trabalho.
INTERVENÇÃO FEDERAL
Descumprimento de lei federal. 
Descumprimento de ordem judicial -> não precisa de PGR (procurador geral da república), vai pro STF direto para o pres.
Descumprimento dos principios constitucionais sensiveis. 
O PGR ingressa com ação no STF, que se julga procedente, o pres intervem na situação. Suspensão do ato impugnado, se não fooi suficiente entra com o decreto interventivo.
Decreto interventivo: senado aprova ou não, não pode emendar.
prazo/ motivo/ amplitude/ interventor (executivo ou legislativo). O judiciário não pode analisar a constitucionalidade.
m caso de sua inobservância, a União pode suspender, temporariamente, a autonomia política do ente da Federação (Estado ou DF) que tenha praticado a violação. Como forma de punição e resguardo do princípio sensível violado, a União pode decretar uma intervenção federal, suspendendo a autonomia política do Estado até que a situação seja sanada.
LEI COMPLEMENTAR: é a espécie normativa sujeita a um processo legislativo especial e com matéria própria. Serve para regular os assuntos que o legislador constituinte entende de importância fundamental. Ao mesmo tempo, o conteúdo da lei complementar não pode ser alterado por lei ordinária devido aos critérios de aprovação. Do mesmo modo, matéria reservada à lei complementar não poderá ser disciplinada por lei ordinária, sob pena de inconstitucionalidade da lei por violar preceito constitucional que determina a reserva de competência de algumas matérias ao âmbito da lei complementar.
LEI ORDINÁRIA: é o ato legislativo típico por excelência, o ato normativo primário que edita normas gerais e abstratas. Caracteriza-se pela generalidade de seu conteúdo, podendo tratar de quase toda matéria. A exceção é a matéria destinada à lei complementar e os assuntos do congresso, câmara e do senado (reservados aos decretos legislativos e das resoluções).
MEDIDA PROVISÓRIA: são editadas pelo presidente em casos de relevância e urgência. Com força de lei e vigência imediata, perdem a eficácia caso não convertidas em lei pelo congresso nacional em até sessenta dias, prorrogáveis por igual período. Tal instrumento foi criado para dar ao presidente uma dinâmica político-administrativa sem que ficasse caracterizada intromissão nas atividades do poder legislativo. A constituição, em seu artigo 62, estipula que em caso de relevância e urgência, o presidente pode fazer uso de medida provisória com força de lei, devendo esta ser submetida imediatamente ao congresso, que terá prazo de cinco dias para se reunir, após convocação extraordinária, caso estejaem recesso. Ao ser editada, entra em vigor por 60 dias, prorrogáveis por mais sessenta, quando passam a trancar a pauta do congresso e precisam ser apreciadas. Após este prazo, se o caso o congresso não converta a medida provisória em lei, esta perde sua eficácia e, assim, caberá ao congresso disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes.

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