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ESCOLAS DO PENSAMENTO CONTÁBIL

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE E 
AS PRINCIPAIS ESCOLAS DOUTRINÄRIAS 
 
 
 
 
LEONARDO JOSÉ SEIXAS PINTO 
 
 
 
ORIENTADOR: 
Professor Ms. Marco Larosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
JUNHO/2002 
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE E 
AS PRINCIPAIS ESCOLAS DOUTRINÁRIAS 
 
 
 
 
LEONARDO JOSÉ SEIXAS PINTO 
 
 
 
 
 
 Trabalho monográfico apresentado como 
Requisito parcial para a obtenção do Grau de 
Especialista em finanças e gestão coorporativa 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
JUNHO/2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a todos que direta e indiretamente 
contribuíram para a execução desta pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho de pesquisa a todos 
profissionais que estão envolvidos no processo 
educativo da ciência contábil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quanto mais o homem vence e se apura no 
saber, mais se humilha e se convence, que tem 
muito que aprender.” 
 
Mário Barreto França 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 A contabilidade, ciência social que registra, expõe e interpreta os fatos 
patrimoniais, o qual possui como o seu objeto de estudo o patrimônio, atualmente 
é uma herança do passado. Compreender o passado da contabilidade é resgatar 
uma parte da evolução humana, é compreender as necessidades do homem no 
sentido de controle de bens e acumulação de riquezas. Enfim, entender a história 
da contabilidade é resgatar os seus pensadores e as diversas linhas do raciocínio 
do pensamento contábil e com isto melhor compreender o futuro da contabilidade. 
 
 Dentre a evolução da contabilidade mundial até os dias de hoje, podemos 
dividir em quatro períodos, a saber: o período da contabilidade antiga, 
contabilidade medieval, contabilidade moderna e o período da contabilidade 
científica, que é os nossos dias. 
 
 Podemos observar na evolução da história humana que em certo momento 
o homem sentiu uma necessidade de controlar os seus bens, e a contabilidade 
utilizada empiricamente auxiliava o controle afim de mensurar a riqueza 
acumulada pelo homem. A partir do século XVIII a contabilidade cria sistemas de 
registros racional para o controle de bens, surge as partidas dobradas. Já no 
século XVIII e XIV surgem diversas escolas doutrinárias com o intuito de melhor 
especificar o objeto de estudo da contabilidade e definir a contabilidade, até então 
muito confusa. Luca Pacioli entedia que a conta deveria representar alguém de 
carne e osso e que a contabilidade era a “ciência das contas”, segundo Giannesi 
a contabilidade não é a arte de ter e de contar e sim uma ciência, Francesco Villa 
defendia que a contabilidade é a ciência da administração, outros, que a 
contabilidade era um instrumento de gestão e que a administração sem a 
contabilidade estaria entregue a desordem e a confusão. 
 
 Vicenso Masi definiu em 1923 que o objeto de estudo da contabilidade é o 
patrimônio. Esta definição do objeto de estudo da contabilidade é pertinente até 
os dias atuais. Para se chegar até esta conclusão, foi necessário estudos 
passados, daí a importância desta pesquisa. 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.........................................................................................................8 
 
CAPÍTULO I - História da contabilidade...............................................................9 
1.1 Os períodos......................................................................................................10 
1.1.1 O período da contabilidade empírica............................................................10 
1.1.1.1 O fim do período da contabilidade antiga..................................................13 
1.1.2 O período da contabilidade medieval ou sistematização da contabilidade...14 
1.1.3 O período da contabilidade moderna ou literatura da contabilidade.............15 
1.1.4 O período da contabilidade científica ou contemporânea.............................17 
 
CAPÍTULO II - As principais escolas doutrinárias e seus idealizadores........18 
2.1 Escola contista.................................................................................................18 
2.1.1 Principais pensadores da escola contista.....................................................20 
2.2 Escola administrativa.......................................................................................20 
2.2.1 Principais pensadores da escola administrativa...........................................21 
2.3 Escola personalista..........................................................................................22 
2.3.1 Principais pensadores da escola administrativa...........................................23 
2.4 Escola controlista.............................................................................................24 
2.4.1 Principais pensadores da escola controlista.................................................24 
2.5 Escola neocontista...........................................................................................25 
2.5.1 Principal pensador da escola neocontista.....................................................25 
2.6 Escola norte-americana...................................................................................26 
2.6.1 Principais pensadores da escola norte-americana.......................................27 
2.7 Escola patrimonialista......................................................................................27 
2.7.1 Principal pensador da escola patrimonialista................................................28 
2.8 Escola de contabilidade no Brasil....................................................................28 
2.8.1 principais pensadores da contabilidade brasileira........................................31 
 
3. CONCLUSÃO....................................................................................................33 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................35 
INTRODUÇÃO 
 
O que é a contabilidade? E quais são as perspectivas da contabilidade 
para o futuro? Para responder a estas perguntas é necessário o conhecimento de 
fatores passados. Mas compreender o passado da contabilidade não é só 
importante para tentar compreender o futuro da mesma, mas também resgatar a 
história das escolas doutrinárias, os pensadores a as diversas linhas de raciocínio 
do pensamento contábil. Segundo McKinley, citado por Ricardino Filho (1999:3), 
escreveu: “Para compreender claramente as atuais tendências das práticas 
Contábeis é necessário entender como a contabilidade desenvolveu-se no 
passado para enxergar como a profissão alcançou seu estágio atual. As 
tendências presentes são influenciadas por circunstâncias que tiveram origem há 
muitos anos.” 
 
Esta pesquisa literária tem importância fundamental para a compreensão 
do presente contábil e por isto, possui grandes chances de melhor evidenciar o 
futuro da ciência contábil. Através dos fatos passados podemos observar 
comportamentos,esclarecer os caminhos já trilhados até chegar ao presente. 
Infelizmente os assuntos aqui tratados não são contemplados nos cursos de 
graduação em ciências contábeis das universidades brasileiras, através da 
disciplina história do pensamento contábil. O que pode-se perceber é a adesão de 
algumas universidades a esta disciplina nos cursos de graduação. Assim como os 
cursos de graduação em economia tem-se como obrigatório a disciplina história 
do pensamento econômico, os cursos de ciências contábeis seriam mais 
coerentes se contemplassem como obrigatório a disciplina história do 
pensamento contábil. 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE 
 
A contabilidade dos nossos dias é uma herança dos antigos profissionais e 
usuários de contabilidade. Conhecer como se utilizavam contabilidade no 
passado e as diversas escolas das correntes doutrinárias faz-nos esclarecer o 
que nos fez chegar até aqui: o período da contabilidade científica. 
 
Na evolução da história contábil juntamente com as doutrinas podemos 
dividir em períodos, a saber: contabilidade antiga, contabilidade medieval, 
contabilidade moderna e a contabilidade científica. 
 
Cada período é marcado por um feito ou por uma obra literária ou até pela 
própria mudança na economia. Dentro de cada período contábil (antigo, medieval, 
moderno e científico) existiram pensadores doutrinários, o qual criaram ou 
defenderam as idéias de seus ancestrais. A chegada de cada escola doutrinária, 
seja ela criticando ou mesmo defendendo os assuntos já comentados fazia com 
que gradativamente a contabilidade evoluísse. Para a construção do 
conhecimento é necessário críticas. Já os períodos da contabilidade foram 
divididos por algo o qual históricamente marcou. Vejamos através do quadro 1 os 
quatro períodos da contabilidade e os seus respectivos anos a qual pertenceram 
e o marco qual o fizeram mudar. 
 
 
QUADRO 1 
 
PERÍODOS 
 
ANO 
 
O QUE MARCOU A MUDANÇA 
DESTE PERÍODO? 
 
I. Contabilidade Antiga 
ou Empírica. 
De 8000 a.C até 
1202 da era Cristã. 
A edição do livro de Leonardo 
Fibonacci, Liber abaci, em 1202 
com apenas 3 tiragens 
manuscritas. 
 
PERÍODOS 
 
ANO 
 
O QUE MARCOU A MUDANÇA 
DESTE PERÍODO? 
 
II. Contabilidade 
Medieval ou 
Sistematização da 
Contabilidade. 
De 1202 até 1494. A edição do livro de Lucca Pacioli, 
La summa de arihmetica, 
geometria, proportione et 
proportionalitá. A economia 
européia em expansão possui 
grande relevância neste período. 
III. Contabilidade 
Moderna ou Literatura 
da Contabilidade. 
De 1494 até 1840. Segundo Melis a edição do livro 
de Francesco Villa, La contabilità 
applicata alle amministrazioni 
private e publliche. 
IV. Contabilidade 
Científica ou 
Contabilidade 
Contemporânea. 
De 1840 até os 
dias de hoje. 
Não há marco. A contabilidade 
científica são os nossos dias 
atuais. 
 
 
1.1 OS PERÍODOS 
 
A história da contabilidade é dividida em períodos. Vejamos agora de 
maneira mais aprofundada os períodos, as práticas contábeis e os pensadores 
mais importantes o qual viveram e criaram as diversas escolas doutrinárias em 
cada período. 
 
1.1.1 PERÍODO DA CONTABILIDADE ANTIGA OU EMPÍRICA – 
DÊ 8000 a.C ATÉ 1202 DA ERA CRISTÃ. 
 
Segundo o historiador Frederigo Melis, os primeiros vestígios de utilização 
da contabilidade foi aproximadamente há 8000 a.C. Os primórdios da civilização 
utilizavam-se dos poucos recursos que continham para controlar os seus 
rebanhos e a produção agrícola por eles cultivadas. Alguns pesquisadores 
afirmam que quando o homem se deparou com a vontade de controlar o cultivo 
da terra e o seu rebanho, afim de controlar o acumulo de riquezas surgiu a 
contabilidade. A idéia de entesouramento de riquezas fez com que o homem 
criasse um método racional de acumulo de informações de seus bens e 
obrigações, pois seria inviável a memorização de tantas informações. Técnicas de 
registros foram criadas para controlar os bens e obrigações. 
 
Entre 8000 e 3000 a.C. foram utilizados como técnicas de registros fichas 
de barro. Estas fichas foram utilizadas em Israel, Iraque, Turquia, Síria, 
Mesopotânia e na antiga Pércia, afim de controlar os bens e as obrigações. As 
fichas de barro foram as primeiras evidências de um sistema contábil. O homem 
pré-histórico afim de controlar a produção agrícola, o seu rebanho de animais, as 
trocas de produtos agrícolas e de animais com outros homens que por sua vez 
viessem a deixar resíduos de créditos ou débitos o faziam mediante a fichas de 
barro. Estas fichas de barro eram usadas pois neste período não utilizavam-se da 
escrita, tão pouco de números, e cada ficha de barro representava um animal ou 
um produto agrícola. Havia paridade de um por um, ou seja, para cada ficha de 
barro tinha-se um animal no rebanho ou representava a colheita agrícola. Com o 
surgimento das casas decimais, a paridade das fichas evoluíram. Algumas fichas 
poderiam valer não só um animal, mas dez ou cem, por exemplo. 
 
As fichas de barro representavam mercadorias ou até um direto para o seu 
possuidor. Cada animal era representado por uma ficha de barro e cada ficha de 
barro continha uma forma palpável e visível diferentes uma das outras para 
identificar o animal representado. 
 
Juntamente com as fichas de barro o homem utilizava tábuas de argila que 
serviam também para o controle dos bens. Estas tábuas, conhecidas como 
 
 
 
 
tábuas de Uruk ou de Jemdet-Nasr ou de Ur Arcaica, escrituravam as entradas e 
saídas dos bens. Segundo Schmidt (2000:22) os registros nas tábuas de argila 
demonstram fortes evidências do controle físico dos bens, visto que ainda não 
existia o conceito de valor e moeda. A tábua de Uruk, por exemplo, foi utilizada há 
4000 a.C. Essas tábuas, recebiam o desenho que representava o animal, assim 
como a conta Imóveis atualmente representa o valor ou o numerário é identificada 
por uma escrita que representa ou simboliza a sua identificação através da leitura. 
As tábuas também eram identificadas por gravuras que representavam o animal 
ou o bem que queria controlar. Este fenômeno, conhecido com pictografia era 
utilizado pela falta da escrita. 
 
 A preocupação com o controle dos custos é notável há 3000 a.C. quando 
os mesmos eram controlados separadamente, pelo menos os custos com a mão 
de obra e os custos com materiais. Eram identificados somente os custos diretos, 
ficando os custos indiretos ainda sem apropriação. 
 
Com o passar dos anos os controles foram aumentando e 
aproximadamente em 3250 a.C. surgiram envelopes ou as caixas elaboradas com 
barro para melhor controlar as entradas e saídas da produção agrícola e os 
rebanhos de animais. Cada envelope ou caixa representava um bem e a 
quantidade de fichas depositadas dentro do mesmo representava a quantidade de 
bens, direitos a receber e até mesmo obrigações. 
 
 Os envelopes ou caixas representam atualmente os razonetes, onde um 
valor do ativo por exemplo é debitado ao receber um valor. Porém, os envelopes 
e caixas de barro, ao receber um valor ou numerário recebia uma ficha de barro 
representando um valor de entrada. 
 
 
 
 
 
 
Alguns historiadores acreditam que a contabilidade surgiu juntamente com 
a escrita e que os primeiros sinais de escrita contábil, foram feitas na tábua de 
Uruk. Acredito que as fichas tem a mesma intenção das tábuas de Uruk, controlar 
os bens e as obrigações assumidas, logo, este controle possuía um intuito de 
apresentar ou controlar o patrimônio.Como as fichas foram utilizadas antes das 
tábuas de Uruk, aproximadamente 4000 anos de diferença, expresso minha 
opinião concordando que o primeiro vestígio da utilização de contabilidade foram 
as fichas, por ambas terem o mesmo intuito, controlar o patrimônio. 
 
O Egito adotou como obrigatório em 2000 a.C. livros e documentos 
comerciais e evoluiu bastante o seu sistema contábil quando também adotou a 
escrituração comercial em moeda corrente, o shat de ouro ou de prata. Porém, o 
documento mais evoluído e completo de contabilidade foi encontrado Grécia, no 
templo de Atenas, utilizado nos períodos de 454 a 406 a.C. Nele estavam 
registradas todos os contribuintes de impostos da Grécia. 
 
1.1.1.1 O FIM DO PERÍODO DA CONTABILIDADE ANTIGA 
 
Durante os primeiros 100 anos da era Cristã as invasões ao norte da China 
deram início a uma série de guerras que duraram até o século V. Estas guerras 
envolvendo os países da Grécia, Índia, Egito e Pércia fizeram com que a evolução 
cultural e humana ficassem paradas. A contabilidade como outras ciências sociais 
não evoluíram neste período. 
 
Ao final do século X a Europa começa a se reestruturar após anos de 
invasões. A agricultura foi um dos maiores responsáveis pela nova tomada 
econômica. O comércio revendia o excesso das colheitas, estimulando assim os 
encontros de feiras livres, abrindo espaço também aos pequenos artesãos. 
 
 
 
 
Encerrada as invasões e com a retomada do crescimento econômico 
através do excesso de produção das lavouras sendo comercializados, a 
contabilidade tinha um novo desafio: auxiliar os comerciantes e artesãos uma 
forma de gerenciar o dinheiro e controlar os valores a receber e a pagar. 
 
Leonardo Fibonacci, matemático, nascido na Grécia e criado na Itália, 
encerra este primeiro período da contabilidade publicandoo livro Liber Abaci com 
apenas 3 exemplares manuscritos. Segundo Mielis, a publicação de Fibonaci 
encerra a era da contabilidade antiga. 
 
1.1.2 PERÍODO DA CONTABILIDADE MEDIEVAL OU SISTEMATIZAÇÃO DA 
CONTABILIDADE – DÊ 1202 ATÉ 1494. 
 
No início do século XII o comércio começa a ultrapassar barreiras locais e 
assim chega em outros lugares através das vias marítimas. A chamada revolução 
comercial fez com que as empresas fossem se tornando cada vez maior e a 
contabilidade deveria assumir um novo papel na sociedade: controlar e evidenciar 
a riqueza gerada pelas empresas, bem como os valores de créditos e débitos por 
ela gerada. 
 
Nota-se nos séculos XII e XIII o surgimento do capitalismo e o fim do 
feudalismo. O comércio expande as fronteiras, as relações trabalhistas tomam um 
novo rumo (principalmente em alguns países da Europa) e a acumulação de 
riquezas parece se tornar algo mais comum e desejável entre os cidadãos. 
 
O comércio necessitava de informações precisas sobre os negócios, a 
contabilidade elabora técnicas de escrituração mais avançada, surge as partidas 
dobradas. A data precisa do primeiro registro contábil através das partidas 
dobradas não é conhecida com exatidão, porém estima-se que em 1340 em 
Gênova, um funcionário público o desenvolveu. 
 
 
De acordo com alguns pesquisadores, as partidas dobradas surgiram em 
diversos locais ao mesmo tempo. Segundo Pelagallo, um manuscrito encontrado 
em Florença indicava registros contábeis através das partidas dobradas em 1330. 
A uma conclusão podemos chegar: as partidas dobradas foram criadas na Itália 
entre 1330 e 1340. 
 
Veneza, cidade Italiana, imortalizou a contabilidade com o método das 
partidas dobradas. Em 1494, o frei Luca Pacioli editou o livro: La Summa de 
Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá, o primeiro livro a enfatizar o 
sistema de partidas dobradas. Como já comentado, no século XIII já utilizava-se o 
método das partidas dobradas, antes mesmo de Pacioli, porém o que imortalizou 
Veneza como a cidade histórica da contabilidade e Pacioli como o criador da 
contabilidade foi a edição de seu livro na Itália, precisamente em Veneza, o 
primeiro a enfatizar o sistema das partidas dobradas. 
 
Com a chegada das máquinas gráficas na Inglaterra, Pacioli edita o 
primeiro livro, e não manuscrito de contabilidade. Alguns historiadores afirmam 
que Benedetto Cotrugli foi o primeiro pesquisador a desenvolver o sistema de 
partidas dobradas em 1458 em um manuscrito denominado Il Libro dell’arte di 
Mercatura, o qual foi impresso em 1573 com o nome de Della Mercatura de del 
Mercante Perfetto. Os méritos de patronagem da contabilidade para Pacioli 
representam um momento oportuno vivido por ele em Veneza: a chegada das 
máquinas gráficas na Europa. 
 
1.1.3 CONTABILIDADE MODERNA OU LITERATURA DA CONTABILIDADE – 
DÊ 1494 A 1840 
 
Com a edição do livro de Pacioli a contabilidade segue uma nova 
caminhada. O impacto deste livro ultrapassou barreiras e estendeu-se a nível 
mundial. Com isto, a contabilidade começa a seguir critérios profissionais, 
 
 
 
embasados em uma literatura universal e em uma técnica. Este período sem 
muitos acontecimentos foi marcado pela grande divulgação dos métodos das 
partidas dobradas e a sua adoção mundial como técnica de escrituração. 
 
Com a edição do livro de Pacioli a contabilidade sistematiza os 
procedimentos contábeis concedendo aos usuários informações ordenadas e 
contínuas. Segundo Giannesi, a partir deste momento a contabilidade deixou de 
ser a arte de ter e contar e passou a ser uma ciência. 
 
A preocupação com os ativos de longo prazo fez com que a contabilidade 
repensasse alguns conceitos. Surge a depreciação dos ativos de longo prazo. A 
conta de capital foi também incorporada aos registros contábeis. Com isto a conta 
de lucros e perdas previamente utilizada pela contabilidade antes da conta capital, 
começou a incorporar o seu saldo, ao saldo a conta capital. Este somatório 
representa o capital próprio da empresa, lucros gerados pelas operações da 
empresa, mais o capital investido pelos sócios da mesma. 
 
Foi neste período também que surgiu a idade da estagnação contábil. A 
estagnação contábil foi um período de pouco desenvolvimento mundial, afetando 
não só o crescimento da contabilidade como o crescimento de outros segmentos 
sociais. Alguns autores não concordam com o termo de estagnação contábil, pois 
se alguns fatores vieram a impedir o crescimento da contabilidade neste período, 
não pode-se afirmar que a contabilidade ficou estagnada, somente não evoluiu 
em grande escala, mas evoluiu. Esta corrente de pensamento denomina este 
período como o período de consolidação e não da estagnação contábil. 
 
Em 1840 Francesco Villa edita o livro La contabilità applicata alle 
amministrazioni private e pubbliche, o qual encerra o período da contabilidade 
moderna e inicia-se o período da contabilidade científica. Este não foi o primeiro 
livro deste autor, mas segundo Melis, este livro inicia o período da contabilidade 
científica. 
 
 
1.1.4 CONTABILIDADE CIENTÍFICA OU CONTEMPORÂNEA – 
DÊ 1840 ATÉ OS DIAS ATUAIS. 
 
A publicação do livro de Francesco Villa em 1840, La contabilità applicata 
alle amministrazioni private e pubbliche marca uma nova era para a contabilidade. 
Segundo Melis, a contabilidade passa do período literário para se tronar científico. 
A gestão empresarial através do controle contábil torna-se relevante para o 
processo decisório nas empresas. A contabilidade a partir deste período serve 
como base gerencial nas empresas. 
 
A preocupação com os registros contábeis para auxiliar a administração e 
gestão das empresas marca este período. Na opinião de Antonio Tonzig, autorde 
livros desta época, a contabilidade e administração devem estar interadas uma a 
outra para melhor controle da entidade. 
 
É também neste período que surgem as principais escolas doutrinárias de 
contabilidade. Segundo Lopes de Sá (1995), as doutrinas contábeis são as 
formas de aparecer, evoluir, derivar ou extinguir as correntes do pensamento 
contábil. 
 
 Dentre as escolas doutrinárias que surgiram neste período estão: a escola 
administrativa, personalista, controlista, norte-americana, matemática, 
neocontista, alemã, italiana, patrimonialista e a escola brasileira universalismo, 
apresentada pelo Professor Doutor Francisco D’auria em 1949. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
AS PRINCIPAIS ESCOLAS DOUTRINÁRIAS E SEUS IDEALIZADORES 
 
As escolas doutrinárias de contabilidade são as diversas linhas do 
raciocínio o qual construíram o pensamento contábil. Podemos observar a 
utilização da contabilidade há 8000 a.C. porém sem a sistematização e ordem 
pela qual zelamos atualmente através dos princípios contábeis. As principais 
escolas doutrinárias são aquelas que através do raciocínio criaram normas e 
conceitos ou defenderam as idéias já passadas. Os diversos pensadores dessas 
diversas escolas defenderam uma linha do pensamento, uns até muito diferentes 
do outro. Vamos observar que a conta para uma escola doutrinária é alguém de 
carne e osso e para outra escola é somente qualquer entidade credora ou 
devedora, ou algo que recebe valor. 
 
Certamente, a contabilidade de hoje é um reflexo do passado e sem essas 
diversas linhas do pensamento anteriormente defendidas e pesquisadas a 
contabilidade não estaria tão evoluída como hoje está. A contabilidade é uma 
ciência social e evolui em sociedade. No decorrer dos anos vindouros 
acontecerão fatos que modificarão as atuais formas até aqui descritas. 
 
2.1 ESCOLA CONTISTA 
 
A escola contista foi a primeira escola do pensamento contábil e sua 
criação foi instituída no período da contabilidade moderna, precisamente no 
século XV. Luca Paciolo, italiano, foi o idealizador desta escola doutrinária ao 
editar seu livro em 1494. Esta escola defendia que a contabilidade deveria se 
preocupar principalmente com o processo de escrituração através das partidas 
dobradas. 
 
 
 
 
Para a escola contista o objetivo das contas é de registrar os valores a 
receber e a pagar. Eles também acreditavam que as contas deveriam representar 
pessoas de carne e osso e que o sócio capitalista era um credor da empresa, 
sendo a empresa devedora dos recursos aos seus sócios capitalistas. A conta 
capital surge neste período representando o valor investidos pelos sócios, como 
até hoje é. Porém, diferente do que acontecia no período da escola contista, 
atualmente a empresa não é devedora destes recursos ao capitalista e sim 
recebe do mesmo um valor para a criação da pessoa jurídica que é distinguida 
dos seus sócios. O patrimônio de seus sócios não se confunde com o patrimônio 
da empresa, afirma o princípio da entidade. 
 
Como as contas deveriam representar pessoas de carne e osso, quando a 
empresa por exemplo recebia um valor aplicado por seus sócios, a conta gerente 
era debitada ao receber estes recursos, pois este deverá prestar contas aos 
sócios capitalistas que por sua vez eram creditados. Os sócios eram creditados, 
como hoje também o é através da conta de capital social, pois entendia-se que a 
empresa deve este valor aos sócios da empresa. 
 
Até o século XVIII a escola contista imperou e em 1795 o francês Edmundo 
Degranges apresentou a teoria das cinco contas. Este trabalho é baseado em 
uma pesquisa elaborada em 1675 deixada por Jacques Savary, também francês. 
A teoria das cinco contas defende que a contabilidade deverá abrir cinco contas, a 
saber: mercadorias, dinheiro, efeitos a receber, efeitos a pagar e lucros e perdas. 
Todas estas representam o comerciante e as movimentações da empresa. A 
teoria das cinco contas não foi aceita, logo não adotada mundialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.1 PRINCIAPIAIS PENSADORES DA ESCOLA CONTISTA 
 
A) LUCA PACIOLI 
 
Nasceu em Sansepolcro na Itália. A data de seu nascimento é incerta, 
estima-se entre 1445 e 1450. Frei da igreja católica, teólogo, professor de 
matemática e contador, Pacioli foi o primeiro a editar um livro com o sistema das 
partidas dobradas denominado La Summa de Arithimetica, Geometria, Proportioni 
et Proportionalitá em 10 de novembro de 1494, na cidade italiana Veneza. 
 
Pacioli não criou os sistema das partidas dobradas e sim foi o primeiro a 
editar um livro com o assunto. No capítulo XI, intitulado “De computis et scripturis” 
Pacioli apresenta as partidas dobradas. O livro de Pacioli ultrapassou barreiras 
sendo adotado mundialmente. 
 
B) BENEDETTO COTRUGLI 
 
Nasceu em Ragusa na Itália em 1416. Lançou um manuscrito denominado 
Il libro dellárte de mercatura com o método das partidas dobradas antes de 
Pacioli, porém por ser um manuscrito não houve repercussão. Muitos 
historiadores de contabilidade acreditam que Cotrugli foi o primeiro a desenvolver 
o método das partidas dobradas. 
 
2.2 ESCOLA ADMINSTRATIVA 
 
 Constituída no período da contabilidade científica, no século XIX a escola 
administrativa ou lombarda foi idealizada por Francesco Villa. Acredita esta escola 
que a contabilidade é a ciência da administração das entidades e o seu objeto de 
estudo são as leis que governam as empresas. Villa não acreditava que a 
contabilidade fosse uma ciência, pois os seus princípios e seus vários modos de 
aplicação não servem de base para tal afirmação. 
 
 
 Segundo esta escola, a contabilidade não era somente a escrituração de 
fatos através das contas, a parte técnica da contabilidade é apenas uma parte do 
trabalho contábil. Por isto, a escola administrativa criticou a escola contista, o qual 
preocupava-se em demasiado com as contas da entidade, deixando outros 
fatores, principalmente os relativos a gestão empresarial sem grande relevância. 
 
 A contabilidade para esta escola é um conjunto dos conhecimentos 
econômicos e administrativos da entidade e por fim a técnica ou arte de escriturar 
livros contábeis. A contabilidade não é um mero registro de fatos, e sim através 
dos mesmos deve dar suporte para gerenciar as entidades. 
 
2.2.1 PRINCIPAIS PENSADORES DA ESCOLA ADMINISTRATIVA 
 
A) FRANCESCO VILLA 
 
 Nasceu em Milão na Itália em 1801. Contador, agrimensor e professor, 
Villa prestou serviços ao Estado. Publicou em 1840 o livro denominado: La 
contabilità applicata alle amministrazione private e pubbliche. Não foi o seu 
primeiro livro, mas este marcou o início da contabilidade científica. 
 
 Villa reconheceu que o controle é um dos objetivos da contabilidade, por 
isto ele questionou e defendeu que a contabilidade deve ser usada como um 
instrumento decisório. Villa dedicou maior parte de seu tempo de estudo ao 
gerenciamento do que para a própria escrituração contábil. 
 
B) ANTONIO TONZIG 
 
 Nasceu em Pádua, na Itália em 1804. Contador e professor, Tonzig foi 
sócio honorário da Academia de Contadores de Bolonha e da Associação de 
 
 
 
Contadores de Salerno. Um de seus livros mais notáveis é a Nuova scuola 
perfetta dei mercanti editado em 1876 pela editora Sacchetto. 
 
 Tonzig acreditava que a contabilidade e a administração deveriam estar 
intimamente ligadas. As duas ciências juntas poderiam fazer com que a gestão 
empresarial fosse mais eficaz. A contabilidade, segundo Tonzig possui conteúdo 
próprio sendo ele destinguida da aritiméticae da matemática contábil e o seu 
objetivo é descrever e avaliar o patrimônio das empresas. Muitos pesquisadores 
acreditam que ele foi o precursor da “moderna economia aziendal”. 
 
2.3 ESCOLA PERSONALISTA 
 
 A escola personalista surgiu na metade do século XIX, dentre o período da 
contabilidade científica. Esta escola acredita que as contas devem representar 
pessoas de carne e osso, assim como a escola contista. Defendiam ainda que o 
administrador da empresa é o responsável por todos os direitos e obrigações da 
mesma, sendo ainda ele devedor aos sócios da empresa do valor investido pelos 
capitalistas. Segundo Lopes de Sá (1995:249) o personalismo continua a ser um 
contismo, porém, transformando a conta em pessoa, capaz de direitos e 
obrigações. 
 
 Pertenceu a esta escola os ilustres: Francesco Bonalumi, Michele Riva, 
Francesco Marchi, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi. Marchi foi precursor desta 
escola e Cerboni concluiu a idéia de Marchi. Enquanto Marchi acreditava que o 
administrador era responsável por toda os direitos e obrigações da empresa, 
Cerboni interessava-se pela relevância jurídica entre o proprietário e a entidade. 
 
 A teoria logismográfica destaca-se nesta escola. Esta teoria acredita no 
inter-relacionamento da contabilidade com a economia e a administração. Cerboni 
acreditava que esta teoria era a essência da contabilidade. Define Cerboni que 
esta teoria dividi-se em dois sistemas de escrituração: patrimoniial e financeira. 
Um dos grandes erros do personalismo e de seus adeptos foi julgar como 
esgotado o estudo da matéria contábil. 
2.3.1 PRINCIPAIS PENSADORES DA ESCOLA PERSONALISTA 
 
 A) FRANCESCO MARCHI 
 
 Italiano, nasceu em 1822 em Pescia. Criticou a teoria das cinco contas 
apresentada pela escola contista, acrescentando que somente a conta de 
resultado representava o comerciante. Publicou em 1867 o seu primeiro livro 
denominado: I cinquecontis ovvero la ingannevola teorica che viene insegnata 
negli istituti tecnici del Regno e fuori del Regno intorno il sistema di scrittura a 
partita doppia e nuevo saggio per la facile intelligenza ed applicazione di quel 
sistema. 
 
 Marchi iniciou um trabalho que foi completado por Cerboni. A maior 
contribuição de Marchi foi a crítica a teoria das cinco contas. Marchi não 
acrescentou nada para a doutrina contábil. Sua vida prática profissional delimitou-
se a prática contábil. 
 
B) GIUSEPPE CERBONI 
 
 Italiano, nasceu em Porto Azzuro em 1827. Filho de militar, Cerboni iniciou 
seus estudos e sua vida profissional nas Forças armadas italianas. Em 1865, 
Cerboni apresentou ao Ministério da Guerra um sistema de controle para as 
atividades estatais. Em 1867, Cerboni foi relator da lei que regulamentou a 
contabilidade italiana. 
 
 Sua maior contribuição para a contabilidade foi a edição do livro 
denominado: La regioneria Scientifica e le sue relazioni com le discepline 
amministrative e sociali – Prolegomeni. Nesta obra, Cerboni apresentou o 
pensamento logismográfico, defendeu a contabilidade como ciência, comentou 
sobre a história da contabilidade, dentre outros assuntos. 
 
 
 
2.4 ESCOLA CONTROLISTA 
 
 Esta escola foi idealizada por Fábio Besta no século XVIII, e foi baseada 
em estudos deixados por Francesco Villa da escola administrativa. A sua primeira 
preocupação foi distinguir a administração geral da administração econômica. A 
primeira, segundo Besta, refere-se a governar os negócios e a segunda refere-se 
a administrar o patrimônio para gerar riquezas. Besta acreditava que o objeto de 
estudo da contabilidade era o controle econômico. 
 
 Segundo Schmidt (2000:74), referindo-se sobre Besta, a contabilidade 
estuda os procedimentos racionais com os quais há de ser desenvolvido o 
controle econômico, com seus princípios e normas. É a ciência do controle 
econômico. Segundo Lopes de Sá (1995:249) Besta atacou violentamente ao 
personalismo. 
 
2.4.1 PRINCIPAL PENSADOR DA ESCOLA CONTROLISTA 
 
A) FABIO BESTA 
 
 Italiano, nascido em 1845 na cidade de Teglio de Valtellina. Contador 
graduado pelo Instituto Técnico Comercial de Sondrio em 1868, professor da 
mesma instituição, editou o seu primeiro livro denominado: Corso di Ragioneria 
em 1891. 
 
 Besta foi o fundador da escola controlista e seu trabalho repercutiu para a 
escola neocontista. Alguns pesquisadores afirmam que Besta foi um dos 
fundadores da escola neocontista. Certamente havia uma afinidade entre a escola 
fundada por Besta e a escola neocontista. Esta afinidade pode ter sido gerada 
pela posição assumida por Besta e pela escola neocontista contra as idéias da 
escola personalista, de Cerboni. 
 
 
 
2.5 ESCOLA NEOCONTISTA 
 
 Segundo Lopes de Sá (1995:252) a escola neocontista é uma nova forma 
do contismo. Esta escola surgiu no período da contabilidade científica no fim do 
seçulo XIX. Esta escola criticou a escola personalista, pois defendia que as 
contas deveriam representar um valor e não as expressões jurídicas ocasionados 
por direitos e obrigações de seus partícipes, como defendia a escola personalista. 
Alguns pesquisadores acreditam que Fábio Besta foi um dos percursores desta 
escola. 
 
 Segundo esta escola, a contabilidade deve evidenciar o ativo, o passivo e a 
situação líquida. E para que isto ocorra será necessário a quantificação de valores 
monetários aos componentes de cada grupo (ativo e passivo). Acreditavam ainda 
que a finalidade da contabilidade é acompanhar a evolução e a modificação do 
patrimônio das entidades. O objeto de estudo da contabilidade é a revelação 
patrimonial. Através das transações empresariais, as contas seriam modificadas e 
revelariam a situação patrimonial das entidades. 
 
2.5.1 PRINCIPAL PENSADOR DA ESCOLA NEOCONTISTA 
 
A) JEAN DUMARCHEY 
 
Nasceu em 1874 na França. Publicou diversos livros, o mais notável foi: 
Théorie de la Comptabilité em 1914. Esta obra dividida em oito capítulos tratava 
sobre conta, balanço patrimonial, estática contábil, o futuro da contabilidade e 
outros assuntos. Acreditava Dumarchey que a contabilidade era uma ciência 
social o qual utilizava a matemática como instrumento e continha relacionamentos 
com a economia, filosofia e sociologia. 
 
 
 
 
 
2.6 ESCOLA NORTE-AMERICANA 
 
 Esta recente escola é uma das mais importante no cenário mundial. Esta, 
desenvolveu a contabilidade para dois caminhos, a saber: o caminho da 
informação para a tomada de decisão e das pesquisas profissionais teóricas 
aliadas a prática. 
 
 Esta escola fez da contabilidade fontes de informações para fins gerenciais 
e principalmente de fácil interpretação e leitura. Destacaram-se das demais 
escolas de contabilidade por acatar profissionalmente as normas instruídas das 
entidades de classe, sem que houvesse um desentendimento do caminho a ser 
seguido. A união profissional aliada à pesquisa de campo, define bem a 
característica desta escola. 
 
 Esta escola criou as entidades de classe profissional como a American 
Accounting Association (AAA) em 1916 e o American Institute of Certified Public 
Accountants (AICPA) em 1887, o qual elaboravam pesquisas e regulavam as 
normas profissionais. A padronização das demonstrações financeiras e a 
exigência do exame de competência profissional para se tornar contador foi 
iniciada por esta escola. 
 
 Dentre os órgãos responsáveis pelos estudos para a padronização das 
demonstrações financeiras foram o Committe on Accounting Procedures (CAP), o 
Accounting Principles Board (APB) e a Financial Accounting Fundation (FAF). A 
partir de 1930 as normas profissionaiscomeçam a ser regulamentadas pelos 
princípios de contabilidade geralmente aceitos. 
 
 Foi nesta escola que os primeiros problemas referentes a demonstrações 
financeiras mal elaboradas, foram a tona. De 1922 a 1929, após a primeira guerra 
mundial, o consumo de bens duráveis aumentou e a necessidade de expandir as 
industrias foi notada. As empresas emitiam ações afim de captar recursos para 
expandir suas instalações. As emissões das ações das empresas não continham 
respaldo contábil, pois as empresas superavaliavam os seus ativos, gerando 
assim a falsa idéia de que estas empresas possuíam muitos bens. Além disto, 
não existia auditoria nas empresas afim de comprovar a exatidão das informações 
fornecidas pela contabilidade. Foi um período de grande crescimento econômico, 
porém com poucas garantias para os investidores. Não demorou muito para que 
esta “maquiagem” elaborada pelas contabilidades arruinaram o mercado 
financeiro dos Estados Unidos da América. Em 5 de setembro de 1929 tudo ruiu e 
15 bilhões de dólares foram perdidos. A partir de 1933 todas as companhias 
abertas deveriam registrar-se na Bolsa de valores de Nova York e divulgar suas 
demonstrações financeiras acompanhadas de pareceres de auditoria e em 
conformidade com as práticas contábeis aceitas. 
 
O principal objetivo da escola norte-americana não era somente a 
padronização da contabilidade com uma linguagem acessível e sim a 
preocupação da mesma como fontes de informações sociais e gerenciais. No 
início da década de 60 surgem pesquisas lideradas por Flamholtz evidenciando a 
preocupação da mensuração contábil para informações dos processos 
empresariais que causam dolo ao meio ambiente e a sociedade. Evidenciar a 
riqueza gerada e distribuída aos seus partícipes, bem como os trabalhos sociais 
elaborados pela empresa à comunidade são atitudes assumidas por uma nova 
concepção empresarial e a contabilidade deve assumir o compromisso de 
evidenciar tal situação. 
 
2.6.1 PRINCIPAIS PENSADORES DA ESCOLA NORTE-AMERICANA 
 
A) CHARLES EZRA SPRAGUE 
 
 Nasceu em 1842. Contador, professor e bancário, Sprague era também 
especialista em idiomas. Falava mais de dezesseis línguas. Este foi um dos 
responsáveis pelo exame de suficiência profissional instituído em Nova York para 
o registro profissional em contador público. 
 
 Ainda que grande parte de seu tempo profissional fosse dedicado a 
trabalhos bancários, este contribuiu bastante para a contabilidade. Publicou 
diversos livros, o mais notável foi The Philosophy of Accounts. 
 
B) LAWRENCE ROBERT DICKSEE 
 
Inglês, nasceu em 1864 e estudou na City of London School. Foi professor 
de contabilidade em universidades e membro do Intitute of Chatered Accountants 
in England and Wales (ICAEW). Contribuiu bastante para o campo da auditoria, 
escrevendo o livro: Auditing: A Practical Manual for Aiditors em 1892. Esta obra 
obteve catorze tiragens e contribuiu mundialmente para o avanço da auditoria 
contábil. 
 
2.7 ESCOLA PATRIMONIALISTA 
 
 Criada no período da contabilidade científica, esta escola obteve 
repercussão mundial e foi aceita em muitos países, inclusive no Brasil. Liderada 
por Vicenso Masi, os patrimonialistas criticaram a escola contista por 
preocuparem-se em demasiado com o registro contábil esquecendo-se de seu 
conteúdo. Para eles o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. 
 
 Conceitua esta escola que o estudo patrimonial abrange três áreas, a 
saber: estática patrimonial, dinâmica patrimonial e a revelação patrimonial. A 
primeira apresenta o patrimônio de maneira estática preocupando-se com o 
equilíbrio das contas patrimoniais. O segundo apresenta o patrimônio próprio e de 
terceiros para na aplicação de recursos na entidade. E o último apresenta o 
patrimônio de maneira quantitativa e qualitativa. A definição do patrimônio como 
objeto de estudo da contabilidade foi apresentada em 1923, por Vicenzo Masi. 
 
 
 
 
 
 A conta para esta escola possui a função de acolher valores monetários 
capazes de refletir a real situação líquida da empresa. As contas do ativo 
representam valores positivos da empresa, o qual independente de seus titulares 
devedores serem pessoas ou entidades. O mesmo ocorre nas contas do passivo. 
Definiram ainda as contas diferenciais, o qual compõe o patrimônio líquido 
reduzindo-o ou acrescentando. 
 
 Masi, o idealizador desta escola já elaborou trabalhos de pesquisas 
dedicado a Zappa, o defensor da economia aziendal. Posteriormente a este 
trabalho de dedicação a Zappa, Masi criticou a econômia aziendal. Estas 
mudanças ocorridas com Masi fizeram com que ele perdesse campo de trabalho 
em seu próprio país. Mas não foi por isso que a sua escola deixou de ser a mais 
aceita em todo o mundo. 
 
2.7.1 PRINCIPAL PENSADOR DA ESCOLA PATRIMONIALISTA 
 
A) VICENZO MASI 
 
Nasceu na Itália em 1893. Contador e professor, Masi foi aluno de Fábio 
Besta no Instituto Superior de Ciências Econômicas e Comerciais de Veneza. 
Masi escreveu sobre diversos assuntos, entre eles: contabilidade geral, história da 
contabilidade e foi o primeiro italiano a escreve sobre a análise das demonstração 
financeiras. 
 
2.8 ESCOLA DE CONTABILIDADE NO BRASIL 
 
 A prática contábil no Brasil é dividida em duas fases, antes e depois de 
1964. Em 1808, o rei D. João VI obrigou o uso das partidas dobradas na 
contabilidade. Porém, com a chegada do código comercial em 1850 a 
contabilidade passa a ter um grande papel social, divulgar anualmente a situação 
patrimonial das empresas mercantis, através dos balanço geral. 
 
 
 O código comercial obrigou a divulgação anual do balanço geral das 
empresas mercantis, mas não normalizou regras a serem seguidas para tal tarefa. 
Instruiu ainda que a contabilidade deverá possuir livros, o qual serão utilizados 
para escriturar de forma cronológica os fatos financeiros ocorridos nas empresas. 
 
 Na mesma época da divulgação do código comercial Brasileiro, o mundo, 
principalmente a Europa, questionava o melhor método pelo qual a contabilidade 
desenvolveria seu trabalho através de normas e procedimentos para a 
escrituração contábil. O Brasil, não participou destes questionamentos e sim 
adotou modelos variados para a escrituração contábil. 
 
 A contabilidade no Brasil foi confundida com o direito. Em 1890 a Escola 
politécnica do Rio de Janeiro passou a oferecer a disciplina Direito Administrativo 
e Contabilidade com a tentativa de unificar as duas ciências. 
 
 O movimento dos Guarda-livros no final do século XIX, oficializou a 
profissão contábil no Brasil. Foi deste movimento que surgiu em 1902, o ensino 
de práticas comerciais. A primeira escola a ensinar contabilidade no Brasil foi 
designada de Escola Prática de Comércio e mudou de nome três vezes. Em 
1905, ela passou a se chamar Escola de Comércio de São Paulo e em 1907 
Escola de Comércio Álvares Penteado. Foi nesta instituição que estudaram dois 
dos maiores marcos da contabilidade Brasileira. São eles: Frederico Herrmann 
Júnior e Francisco D’Auria. 
 
 Durante 1901 a 1940 foi amplamente discutido no Brasil a padronização 
dos balanços. O Decreto-Lei nº2.627 de 1940 apresentava a primeira lei das 
sociedades por ações, o qual regulamentava os procedimentos a serem seguidos 
pela contabilidade. Esta, já determinava a criação das reservas, a avaliação de 
ativos e questões sobre a distribuição de lucros. 
 
 
 
 Em 1946 o curso de ciências contábeis chega a universidade. A primeira a 
universidade a promover este curso foi a Faculdade de Ciências Econômicas e 
Administrativas da Universidadede São Paulo. Vale ressalvar que em 1809 a 
contabilidade chegava em algumas universidades na Europa. 
 
 Mundialmente a contabilidade Brasileira é conhecida pela sua contribuição 
no tratamento as correções monetárias ocorridas pela alta inflação. O Decreto-Lei 
nº 24.239, de 1947 previa a reavaliação de ativos fixos por uma taxa bianual 
concedida pelo Governo. Este aumento dos bens do ativo permanente seriam 
creditados em contra partida em uma conta de resultado que afetaria o 
patrimônio. 
 
 A contabilidade Brasileira assume a adoção da corrente do pensamento 
patrimonialista. Francisco D’Auria e Frederico Heemann Júnior, os maiores 
contribuintes para a contabilidade Brasileira, acreditavam assim como Masi, que o 
objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. 
 
 No ano de 1976 é editada em 15 de dezembro a nova lei das sociedades 
por ações, e esta fortaleceu o mercado de capitais brasileiro. A contabilidade por 
sua vez desempenha a partir deste momento uma tendência da escola norte-
americana, segundo Silva, citado por Schmidt (2000:213). 
 
2.8.1 PRINCIPAIS PENSADORES DA ESCOLA BRASILEIRA 
 
A) FRANCISCO D’AURIA 
 
Paulista, nascido em 16 de julho de 1884. Formou-se na Escola de 
Comércio Alvares Penteado e trabalhou na Secretaria de Fazenda do estado de 
São Paulo em 1905. Foi professor, escritor de assuntos contábeis, fundador da 
revista brasileira de contabilidade, entre outros cargos públicos. Alguns dos 
 
 
trabalhos de D’Auria tiveram repercussão mundial. D’Auria participava ativamente 
das atividades profissionais nacionais e internacionais. 
 
B) FREDERICO HERRMANN JÚNIOR 
 
Paulista, nascido em 3 de setembro de 1896. Formado em perito-contador 
em 1917 pela Escola de Comércio Alvares Penteado, Herrmann trabalhou no 
comércio de seu pai. Autor de livros de contabilidade, Herrmann também 
trabalhou organizando setores contábeis de algumas empresas. Ele, criticou a 
escola personalista defendida por Cerboni e defendeu as idéias da escola 
patrimonialista de Masi. Acreditava porém, que o objeto de estudo da 
contabilidade é o patrimônio e segundo Horácio Berlink, comentado por Schmidt 
(2000:222), Herrmann incluiu a contabilidade no quadro geral das ciências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÀO 
 
A evolução da contabilidade é notada juntamente com a evolução humana. 
Dentre a evolução humana nota-se a preocupação do homem no sentido de 
acumulo de informações para o gerenciamento de seus bens e para o controle da 
acumulação de riquezas. A contabilidade não é um mero registrador de fatos e 
sim auxilia aos seus usuários para a tomada de decisão e pode ser utilizada como 
fontes de informações para controle. 
 
 Surgiram ao longo do tempo diversos pensamentos sobre a contabilidade. 
Cada corrente doutrinária originou em uma escola do pensamento contábil. 
Dentre muitas escolas defendidas, a mais aceita mundialmente é a escola 
patrimonialista, criada pelo italiano Vicenso Masi. Cada escola do pensamento 
contábil defendia diferentes formas de contabilidade e definições. Vejamos 
algumas destas definições: a contabilidade é a ciência das contas, é a arte de ter 
ou contar ou até mesmo é uma ciência da administração. Na verdade a 
contabilidade sempre apresentou um único objeto de estudo: o patrimônio. Em 
todas as definições de contabilidade até aqui apresentadas, por mais que elas se 
diferem uma das outras, elas se diferem somente no aspecto do objeto de estudo, 
mas a função de registrar e expor os efeitos e causas que apresentam alterações 
na situação líquida da empresa, sempre foi notada. Masi definiu que em qualquer 
circunstância, o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio e que todas as 
outras definições sobre a contabilidade acabam também deixando isto 
evidenciado, porém com sentidos diferentes, mas o objeto de estudo não muda. 
 
 A escola Norte-americana de contabilidade evoluiu o campo de pesquisas 
profissionais e normatizou as técnicas para o trabalho contábil aceitas 
mundialmente. Além de criar diversas comissões de fiscalização e estudo de 
contabilidade, esta escola criou a obrigatoriedade da avaliação feita por um 
profissional emitindo então o parecer sobre as demonstrações financeiras, criando 
a auditoria para tal tarefa. 
 
 
 A contabilidade no Brasil sofreu fortes influências da contabilidade norte-
americana. A lei das sociedades por ações editada em 1976 no Brasil, é 
praticamente cópia da lei do mesmo assunto nos Estados Unidos da América. A 
escola brasileira porém, é conhecida internacionalmente como uma das escolas 
mais avançadas em correções monetárias o qual afetam a composição 
patrimonial das entidades. 
 
 Todos estudiosos, o qual defenderam seus pensamentos sobre a 
contabilidade contribuíram para o avanço da mesma. Porém, posso destacar que 
Vicenso Masi conseguiu captar e defender a essência da contabilidade com mais 
argumentos do que as outras escolas, e a escola norte-americana a partir do 
século XIX cria regras profissionais para a normatização do trabalho contábil. 
Enquanto as escolas européias discutiam as doutrinas e a essência da 
contabilidade a escola norte-americana elaborava estudos para a criação de 
normas profissionais e para a padronização das demonstrações financeiras. A 
partir deste momento a contabilidade torna-se mais madura no aspecto 
profissional. 
 
 Dentre o aspecto lógico do futuro da contabilidade baseado em fatores 
passados, a contabilidade continuará oferecendo informação para a tomada de 
decisão. Mediante a um mercado altamente tecnológico e maduro, a contabilidade 
oferecerá informações gerenciais, e não mais a informação para a tomada de 
decisão. Ela será mais participativa nas ações empresariais desde que as 
informações geradas por ela sejam fidedignas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HANSEN, Jeans Erik. A evolução da contabilidade: da idade média à 
 regulamentação americana. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, nº 
 134, 79-87, mar-abr. de 2002. 
 
HENDRISKSEN, Eldon S., BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São 
 Paulo: Atlas, 1999. 
 
HERRMANN Jr., Frederico. Contabilidade superior. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1970. 
 
IBRACON. Princípios contábeis. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1992. 
 
LUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: 
 Atlas, 1997. 
 
SÄ, Antônio Lopes de, SÄ, Ana M. Lopes de. Dicionário de contabilidade. 9 ed. 
 São Paulo: Atlas, 1995. 
 
SCHMIDT, Paulo. História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.

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