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UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina Engenharia de Energia – Campus Araranguá Disciplina: Poluição Ambiental. Acadêmicos: Ana Helena Karpovisch - 14103226 Maria Luíza Jacinto – 12103091 Mauricio Körbes de Sá - 12104098 Reciclagem de Papel Araranguá, 05de julho 2016. Sumário 1. Introdução 2. História do Papel 3. Composição 4. Processo de Produção 5. Reciclagem de Papel 6. Vantagens na Reciclagem de Papel 7. Fabricação Caseira de Papel Reciclado 8. Reciclagem de Papel no Brasil 9. Conclusão Introdução As questões ambientais afetam diretamente a qualidade de vida da população e compõem um elenco de problemas e situações com enorme potencial para compreensão crítica da sociedade brasileira. Igualmente, os elevados custos para recuperação de áreas ambientalmente degradadas, servem de alerta para as autoridades públicas, pois hoje, torna-se mais barato preservar do que regenerar danos ambientais. Um dos grandes problemas ambientais é a questão do lixo urbano e a reciclagem é uma forma particular do reaproveitamento de matérias-primas tais como: papel, plásticos, latas de alumínio e de aço, vidro, orgânicos e outros. Onde é produzida uma nova quantidade de materiais a partir do material captado no mercado e reprocessado para ser comercializado, havendo grandes economias em energia e matéria prima. A implantação da coleta seletiva de lixo pode fornecer importante contribuição ao meio ambiente, dentre as quais podem ser destacadas: a diminuição da taxa de lixo, a preservaçãodos recursos naturais, a economia de energia elétrica, redução da poluição do meio ambiente, o aumento da conscientização e da vida útil dos aterros sanitários, dentre outras. História do Papel Os registros pré-históricos de desenhos e sinais nas pedras e cavernas foram o início de uma história contínua que retrata a cultura e os hábitos de cada sociedade. Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido. Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: depois de molhada, uma mistura de cascas de árvores e trapos de tecidos, era batida até formar uma pasta. Esta pasta, era depositada em peneiras para escorrer a água e, depois de seca, tornava-se uma folha de papel. Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países na fabricação de papéis resistentes, como o papel-moeda. Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, quando a conquistaram, por volta de 1300, enquanto os demais países europeus só a conheceram por volta dos séculos XIII e XIV. Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então, porém foi só com a invenção da “imprensa”, que permitia a impressão por linotipos em papel, que a disseminação da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças. Composição O papel possui uma estrutura porosa, semelhante a algumas rochas, como a pedra pome, o que lhe dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de algodão. É constituído basicamente por matérias fibrosas que no decorrer do processo de fabricação são sujeitas à refinação, carga e colagem, que dão ao papel a cor e a resistência que lhe são características. As fibras da pasta de papel costumam ser de natureza vegetal (celulósicas), mas também podem ser de origem animal, mineral ou sintética (lã, seda, etc). Desde o século XIX a principal fonte para a produção da pasta de papel são as árvores. Porém, hoje em dia grande parte do papel (cerca de 95%) é feita a partir do tronco de árvores cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são aproveitadas, embora as folhas e galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil, o eucalipto é a espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura em 7 anos. A pasta celulósica de papel é produzida a partir da madeira ou de papel recuperado. A fabricação de papel com utilização de fibras recuperadas é comum na indústria papeleira européia há mais de 600 anos, contudo, foi nas últimas décadas - e graças ao desenvolvimentodos sistemas de recolhimento e das técnicas de reciclagem - que o papel usado assumiu uma posição mais significativa como matéria-prima complementar às fibras virgens fornecidas pela madeira.Na verdade, a grande maioria do papel que utilizamos no nosso dia-a-dia é já constituído por esta mistura de fibras e, a utilização destas fibras, além de ser uma medida vantajosa do ponto de vista econômico, contribui para a redução da quantidade de resíduos depositados nos aterros sanitários e permite atrasar e/ou diminuir o corte de árvores. O corte de árvores é inevitável pois o processo de reciclagem de papel apresenta limitações técnicas: as fibras recuperadas degradam-se e desagregam-se em cada utilização, não podendo ser recicladas mais do que 4 a 10 vezes, o que implica a utilização de matérias virgens para a manutenção da produção de papel novo. A incorporação de uma pequena quantidade de fibras virgens permite melhorar consideravelmente as características de superfície do papel, sobretudo no que diz respeito à aptidão à impressão e à permeabilidade do papel. Processo de Produção A celulose é o polissacarídeo (parecido com o açúcar) que constitui, principalmente, a parede celular das fibras das plantas. Suas moléculas, agrupadas pela lignina, formam feixes de fibras que constituem as células vegetais que compõem as fibras presentes na madeira. O objetivo do processo industrial é extrair a celulose da madeira na forma de uma pasta, separando-a da lignina, resinas e minerais, as quais são usadas na geração de energia elétrica pela própria fábrica. A extração da celulose ocorre após a madeira ser processada, formando uma pasta celulósica. Na seqüência ela pode sofrer processo de clareamento, impregnação ou revestimento (com outras substâncias como plástico, parafina, etc). Estes processos são realizados de acordo com o papel que se deseja obter. Para sua fabricação foi preciso aperfeiçoar um método de "digerir" a madeira com produtos químicos, de modo a extrair a celulose e obter um papel de qualidade aceitável. Entre os produtos químicos usados estão alguns sulfitos - é daí que vem o nome, por exemplo, do papel "sulfite". Hoje, com métodos avançados, é possível aproveitar até 98% da madeira de uma árvore numa fábrica de papel, usando a casca e outras partes antes descartadas como combustível para o próprio processo industrial. Na essência, porém, o método de fabricação ainda é o mesmo, desde sua invenção pelos chineses. Processos: 1- Nas fábricas, após as toras de madeira serem cortadas, elas passam por um descascador e picador, de onde saem na forma de pequenos cavacos (lascas) 2- Num tanque(digestor), os cavacos são cozidos dentro de um líquido composto por água e alguns agentes químicos, como sulfitos. O resultadodessecozimento é chamado de polpa 3- A polpa passa por um processo de lavagem, em tanques e centrífugas, onde são extraídos os cavacos que não se dissolveram e outras impurezas. Depois, ela é deixada em repouso em outros tanques, numa etapa chamada de branqueamento, para separar a celulose de outros resíduos 4- Os restos não aproveitados de madeira são queimados em caldeiras e transformados em energia elétrica em turbogeradores a vapor. A energia gerada aqui alimenta o próprio processode fabricação do papel 5- A polpa de celulose, ainda com alto teor de água, passa por uma máquina (mesa plana), que transforma essa massa úmida em uma grande folha contínua e lisa, pousada sobre uma esteira rolante de feltro 6- A grande folha, movida pela esteira rolante, passa por rolos de prensagem e secagem com ar quente, que retiram o excesso de água, compactam o papel e alisam a folha. Dependendo do tipo de produto que se quer, ela ainda passa pelo coater (revestidora), um rolo que aplica uma película que protege ou dá brilho ao papel - como no caso do cuchê, por exemplo 7- Finalmente, a folha passa por um aparelho chamado enroladeira e por rolos de rebobinagem, onde o papel se descola da esteira rolante e forma enormes rolos - ou bobinas -, estando pronto para o corte e o empacotamento Tipos de Papel TIPOS APLICAÇÕES Cartões perfurados Cartões para computação de dados Branco Papéis brancos de escritório, manuscritos, impressos, cadernos usados sem capas; Kraft Sacos de papel para cimento, sacos de papel de pão; Jornais Jornais; Cartolina Cartão e cartolina; Ondulado Caixa de papelãoondulado; Revistas Revistas; Misto Papéis usados mistos de escritórios, gráficas, lojas comerciais, residências; Tipografia Aparas de gráficas e tipografias Reciclagem de Papel O processo de reciclagem acontece da mesma forma que se faz o papel comum, apenas utilizando um outro tipo de matéria prima: os papeis usados, juntamente com rebarbas de papéis que sobram das indústrias, são chamados de aparas, que se categorizam em 22 tipos, conforme origem e pureza do material original.Quanto menos impressão, plásticos e afins tiver o papel, mais pura a apara. O papel para reciclagem tem duas origens principais: o papel pós-consumo (caixas, embalagens, jornais etc.) e o pré-consumo, que são restos da própria indústria. Em média, o pós é 30% do que é reciclado e é vendido às fábricas por cooperativas que fazem a coleta seletiva do material. O material recolhido para a reciclagem precisa ser transformado em massa de fibra de celulose antes de entrar nas máquinas, porém, os demais aparelhos e procedimentos são os mesmos. No processo, as aparas são limpas, descoloridas e alvejadas (em alguns casos) para que saiam impurezas como tinta de impressão, restos de plastificação e grampo. No final desse processo obtém-se a pasta celulósica que precisa ser refinada e, em alguns casos, adicionada de fibras virgens. Em alguns casos os produtos são feitos com 100% de papel reciclado. A fibra da reciclagem é unida à fibra virgem e a massa, ainda úmida, vai passando por várias esteiras e rolos, que a prensam e secam de acordo com o tipo de papel que se quer fazer. A espessura do papel também é ajustada nessa etapa. O material pronto é enrolado em bobinas, que são levadas para o setor de acabamento. Lá, são conectadas a uma máquina(cortadeira), que utiliza lâminas para picotar o rolo de papel nos pedaços de tamanhos desejados para vender. O produto final é empacotado em seguida. A reciclagem do papel exige menos processos químicos para obtenção da pasta de celulose, diminuindo com isso a poluição do ar e rios. Reduz também a necessidade do corte de árvores, a quantidade de água e gasta-se metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira,porém o processo de reciclagem não pode ser repetido eternamente, este processo pode ser repetido de 4 a10 vezes. O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos. Geralmente, o papel vendido como reciclado tem apenas parte de sua matéria-prima vinda do reaproveitamento. Isso porque, quanto maior a quantidade de papel reciclado, mais frágil será o produto final, mas a indústria papeleira brasileira já é totalmente sustentável: todos os fabricantes usam madeira de reflorestamento. Materiais Recicláveis Separe folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, formulários de computador, cartolinas, cartões, envelopes, rascunhos escritos, fotocópias, folhetos, impressos em geral e caixas Tetra Pak. Todos esses materiais podem ser reciclados. MateriaisNãoRecicláveis Papéis engordurados ou sujos (como guardanapos e papel higiênico), papéis metalizados (salgadinhos e biscoitos), papéis plastificados (como de sabão em pó), papéis parafinados, adesivos, etiquetas, fitas crepe, fotografias, papel carbono, papel toalha, papel higiênico, e papéis de fax. O Descarte Jogue os papéis sempre em cestos separados. Restos de alimentos, copos descartáveis e diversos tipos de líquido podem sujar ou contaminar os papéis. Para serem enviados ao reciclador, os papéis devem sempre estar secos, sem resíduos de comida ou gordura. Desmonte caixas de papelão, minimizando ao máximo o seu volume. E por último, ao invés de amassar, rasgue o papel em vários pedaços, dessa forma esses materiais não serão descaracterizados na hora da reciclagem. Vantagens na Reciclagem de Papel As principais vantagens observadas na reciclagem de papel são a redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira e a economia de recursos naturais, sendo estes: Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores. Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada. Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador. Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental. Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo. Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões. Fabricação Caseira de Papel Reciclado A fabricação caseira de papel é possível e muito simples.Papéis velhos encontrados dentro de casa - papéis usados como embrulhos, folhas, revistas, cartões, jornais - são a matéria prima do material que apesar de grosseiro, já que não são utilizados produtos químicos, é também muito resistente e pode ser utilizado em embalagens de presente, cartões personalizados, agendas, livros, objetos artesanais, ou cartões, etc. O papel a ser reciclado deve ser escolhido detalhadamente, separado por cor, tipo e impressão, assim define-se para qual novo papel ele será empregado. Ex.: um papel rosa seja ofício colorido, vergê salmão ou uma cartolina, são separados em conjunto para formar um novo papel reciclado artesanal de mesma cor. Modo de Preparo 1- Limpeza e Picote A limpeza é fundamental para que o novo papel a ser formado não contenha impurezas, por isso é necessário retirar qualquer tipo de detritos como: clipes, grampos, cordas, elásticos, papel carbono, fitas adesivas, etc.Após a limpeza os produtos serão picotados. O picotamento do papel dá agilidade ao processo de moagem no liquidificador, por isso, quanto mais finas as aparas, mais rápido o processo. 2- Trituragem As aparas são colocadas de molho na água, de um dia para o outro. Isso ajuda amolecer o papel, favorece a trituração no liquidificador e melhora a qualidade do produto final. Qualquer pedaço de apara que restar na massa moída atrapalha a qualidade e uniformidade das folhas. Então, a massa será batida no liquidificador até se dissolver por completo e ficar pastosa. 3- Preparo da Polpa Esta é uma etapa opcional, onde serão adicionados componentes químicos, após a moagem, alguns aditivos podem ser adicionados como pigmentos naturais ou corantes industrializados, fibras naturais para relevo e textura do papel, cola para aumentar a liga da massa, carbonato de cálcio para a lisura, borato de sódio para proteção contra fungos, entre outros 4- Telagem Com a massa pronta e dissolvida na bacia, a moldura sera colocada sobre a tela, segurando firme deve ser mergulhadacompletamente em posição vertical, na bacia com água e depois retirada na posição horizontal, até retirar totalmente da bacia. Desta forma a folha estará pronta, porém será passada para entretela e seca; 5- Secagem Após a folha transferida para um tecido ou entretela será pendurada em varal em ambiente arejado e à sombra até que ela esteja completamente seca. Também é possível deixa-la secar na própria tela em posição vertical e a folha se soltará facilmente após a secagem. Após a secagem dos papéis, eles serão retirados da entretela e colocados na prensa em conjunto, dando uniformidade às folhas. Reciclagem de Papel no Brasil O papel está entre os produtos que apresentam maior taxa de reciclagem no Brasil. No total, 45,5% de todos os papéis que circularam no País, em 2011, foram encaminhados à reciclagem. É importante ressaltar que grande quantidade de aparas de papel reciclável é utilizada na fabricação de outros produtos, como telhas, sem ser computada nas estatísticas de recuperação. Além disso, também não se excluem os papéis que não são passíveis de reciclagem, como os higiênicos, que contém impurezas. Se esses quesitos passassem a ser avaliados, a taxa de recuperação subiria expressivamente. A reciclagem é tradicional no setor papeleiro brasileiro. As fábricas são abastecidas por uma grande rede de aparistas, cooperativas e outros fornecedores de papel (as cooperativas e catadores respondem por cerca de 20% do volume entregue aos aparistas) pós-consumo que fazem a triagem, a classificação e o enfardamento do material. A cadeia produtiva que envolve a atividade gera empregos e renda, movimentando a economia. Sob o ponto de vista econômico, a atividade reduz os custos de produção, distribui riquezas e promove a recuperação de matérias-primas que serão novamente inseridas no ciclo de consumo. Como todo papel produzido no Brasil tem origem na celulose de florestas plantadas de pinus e eucalipto, o processo de reciclagem tem origem em uma fonte de recursos renováveis. Ou seja, depois de utilizadas, as fibras dessas árvores se transformam novamente em matéria-prima para a fabricação de novo produto. Ainda em relação ao meio ambiente, a reciclagem – aliada a outros fatores, como o uso de resíduos para aproveitamento energético e plantio de florestas que absorvem carbono da atmosfera – contribui para um balanço ambiental positivo como resultado da produção de celulose e papel. Além disso, a recuperação do material após o consumo ajuda a diminuir o volume de detritos a ser descartado em lixões e aterros sanitários já saturados. Pelo alto poder calorífico, o papel pode ser utilizado na reciclagem energética, característica que deverá ganhar importância no futuro próximo. A reciclagem poderia ser ainda maior com políticas públicas de incentivo do governo, iniciativas empresariais, maior organização dos trabalhadores que recolhem os materiais e novas atitudes do consumidor. CONCLUSÃO Muitas campanhas educativas têm chamado a atenção para o problema acúmulo de lixo nas grandes cidades, sendo cada vez mais difícil para os centros urbanos conseguirem locais para a instalação de depósitos de lixo. A reciclagem surge nesse cenário como uma solução alternativa, viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Com a utilização da reciclagem do papel a sociedade garante ganhos: a geração de empregos diretos, a possibilidade de união e organização da força trabalhista mais desprestigiada e marginalizada (em cooperativas de reciclagem) e a oportunidade de incentivar a mobilização comunitária para o exercício da cidadania, em busca de solução de seus próprios problemas. Do ponto de vista ambiental, a produção do papel reciclado traz redução dos custos ecológicos como a quantidade de árvores, redução considerável de gastos com água em relação à produção de papel virgem, podendo até as empresas de reciclagem ter um ciclo de água fechado, ou seja, tratar e reaproveitar toda a água utilizada. Quanto à disposição final do papel, menos emissão de gases, redução dos lixões. Além disso, os próprios consumidores estão cada vez mais interessados em cuidar do planeta, dando preferência às “empresas verdes”, ou seja, aquelas que tem essa mesma preocupação. REFERÊNCIAS 1. FONSECA, Lúcia Helena Araújo. Reciclagem: o primeiropassopara a preservaçãoambiental. 30 f. TCC (Graduação) - Curso de Administração, Centro Universitário Barra Mansa, Barra Mansa. 2. ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 30., 2010, São Carlos. A CADEIA DO PAPEL/PAPELÃO COMUM E O RECICLADO: UMA ANALISE COMPARATIVA NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS. 13 p.
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