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TRABALHO BIOQUIMICA marcos mariola

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FACULDADE ESTÁCIO
TRABALHO DE BIOQUÍMICA
AMINOÁCIDOS; PROTEÍNAS; ENZIMAS e CARBOIDRATOS 
Acadêmico: Marcos Mariola Eugenio
Curso: Enfermagem 
1. AMINOÁCIDOS
1.1- Conceitos gerais aminoácidos são unidades estruturais básicos dos protídeos, nomeadamente dos peptídeos e das proteínas. Quimicamente são moléculas orgânicas, apresentando carbono(C),hidrogênio(H) ,oxigênio (O) e azoto(N) na sua composição. Possui um grupo de carbóxilo (COOH),confere propriedades ácidos ,e um grupo amino(NH2),que confere propriedades alcalinas .cada aminoácido possuem ainda uma radical especifica .
1.2- Características químicas gerais
1.3- Função. Os aminoácidos são utilizados na síntese de proteínas que constituem músculos, tendões, cartilagens, tecido conjuntivo, unhas e cabelos, além de alguns hormônios, entre eles, a serotonina.
1.4- Aminoácidos essenciais e não essenciais: 
Aminoácidos Essenciais: São os aminoácidos que não são sintetizados pelo organismo e que precisam ser obtidos através da alimentação. São eles: fenilalanina, valina, triptofano, treonina, lisina, leucina, isoleucina e metionina.
Os aminoácidos essenciais são encontrados em alimentos ricos em proteínas, como carnes, peixes, leite, ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilha).
http://www.infoescola.com/bioquimica/aminoacidos/
Não essenciais: Os aminoácidos não essenciais são considerados assim porque o corpo os produz. Ou seja, mesmo se não os consumimos pela dieta, nosso corpo é capaz de produzi-los sem problemas. Eles são:
Alanina: Fortalece o sistema imunológico e alivia a hipoglicemia.
Asparagina: Mantém o sistema nervoso saudável e metaboliza a amônia.
Ácido aspártico: Remove as toxinas do sangue e aumenta a resistência e o vigor do corpo. Veja também: Ácido D-Aspártico (DAA): O Que é Benefícios, Efeitos Colaterais e Como Tomar.
Ácido glutâmico: Possibilita o funcionamento ideal das funções cerebrais e metaboliza gorduras e açucares.
http://www.mundoboaforma.com.br/diferencas-entre-aminoacidos-essenciais-e-nao-essenciais.
1.5- Reações de identificação: As reações dos aminoácidos são aquelas de seus grupamentos funcionais, isto é, do grupo alfa-carboxílico, do grupo alfa-amino e dos grupos presentes nas cadeias laterais. As reações das proteínas, por sua vez, dependem dos diferentes aminoácidos que as constituem. Sendo assim, podemos adotar a seguinte nomenclatura para essas reações envolvendo aminoácidos e proteínas:
2. PROTEÍNAS
2.1- Conceito geral: As proteínas são macromoléculas formadas por aminoácidos dispostas em formas de cadeias lineares e que apresentam uma determinada importância na vida dos seres vivos, pois são as responsáveis pela concretização de uma importante quantidade de funções, tais como: estrutural, reguladora, transportadora, defensiva e enzimática. 
2.2- Composição: O tamanho das moléculas de proteínas varia muito, de acordo com seu tipo e função. Existem proteínas com uma única cadeia polipeptídica, enquanto existem outras com duas ou mais cadeias, chamadas de proteínas com multissubunidades, como é o caso da molécula de hemoglobina humana. Essas proteínas podem ter subunidades idênticas (2 ou mais iguais) e recebem o nome de proteína oligomérica. Cada subunidade é chamada de protômero.
2.3- Função: Construção de novos tecidos do corpo humano.
- Atuam no transporte de substâncias como, por exemplo, o oxigênio.
- Atuam no sistema de defesa do organismo, neutralizando e combatendo vírus, bactérias e outros elementos estranhos. Vale lembrar que os anticorpos são compostos por proteínas.
- Agem como catalizadoras de reações químicas que ocorrem no organismo dos seres humanos. As enzimas exercem esta importante função.
- Estão presentes na composição de vários fluídos produzidos pelo corpo como, por exemplo, leite materno, esperma e muco.
- Presentes nos alimentos, quando ingeridas, fornecem energia para o corpo humano.
- As proteínas estruturais (tubulina, por exemplo) são responsáveis por dar resistência e elasticidade aos tecidos.
- Atuam na regulação de hormônios.
- As proteínas encontradas na membrana plasmática atuam como receptoras, emitindo sinais para que a célula possa desempenhar suas funções vitais.
2.4- Classificação: Dependendo da natureza dos aminoácidos que compões o polipeptio, ela pode ter estruturas diferentes :
Primária: Ao longo da cadeia polipeptídica os aminoácidos se apresentam de forma linear. Esta é a estrutura mais simples de uma proteína e é aquela determinada pelo gene.
Secundária: Os aminoácidos estão ligados entre si covalentemente na estrutura primária, mas as moléculas podem sofrer rotações a partir do carbono alfa e a cadeia pode interagir com ela mesma de três formas: alfa-hélice (formam-se ligações de hidrogênios) entre os aminoácidos); folhas-beta (as ligações de hidrogênio entre um aminoácido e outro gera uma estrutura folhear e rígida) e laços (formam-se fora do dobramento da proteína, não é uma estrutura regular no núcleo).
Terciária: É a forma como o dobramento da estrutura secundária se organiza no espaço de forma tridimensional. Também é estabilizado por ligações de hidrogênio e dissulfeto, o que garante maior estabilidade à proteína.
Quaternária: Esta é uma interação entre moléculas de proteínas, formando um complexo multi-proteico.
2.5- Fontes de proteínas:
1) Proteína de alto valor biológico (AVB): Possuem em sua composição aminoácidos essenciais em proporções adequadas. É uma proteína completa. Parecem como exemplos:
 Proteínas da carne, peixe, aves e ovo.
2) Proteínas de baixo valor biológico (BVB): Não possuem em sua Composição aminoácidos essenciais em proporções adequadas.É uma proteína incompleta.
Também temos: cereais integrais e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, etc.).
3) Proteínas de referência: Possuem todos os aminoácidos essenciais em maior quantidade. Como: ovo, leite humano e leite de vaca. Dos vinte e dois aminoácidos, o nosso organismo não. Consegue sintetizar 9, que devem ser supridos pela dieta. Proteína animal: forma mais fácil de obter estes aminoácidos é rica em ferro, zinco e vitaminas. Proteína vegetal: Fornecem outros nutrientes importantes como Carboidratos e fitoquímicos que previnem algumas doenças são ricos em fibras alimentares 
.
2.6- Desnaturação proteica: e quando uma proteína é sintetizada na célula, suas estruturas primarias dobram-se espontaneamente originada as estruturas secundarias e torcearias se a proteína em questão possuir estrutura patrenaria essa também se organiza espontaneamente, assim que a estrutura tercearia das subunidades componentes é formada .a proteína assume a conformação denominada nativa desnaturação pode ser provocada ,experimentalmente ,por vários tipos de tratamento ,que ocasionam o rompimento de ligações não –covalente ,como por exemplo o aquecimento da proteína .a temperatura da desnaturação da maioria das proteínas situa-se abaixo de 100º graus c,com exceção das proteínas de baquiterias termofilicas .que habitam fontes térmicas ,onde a temperatura e próximo de 100ºc.a desnaturação também pode ser ocasionada por detergente e sabões que são compostos anfipáticos .
2.7- Reações de identificação: 
Além disso, as proteínas são responsáveis pela produção de anticorpos, atuando, portanto, na defesa do nosso organismo. As proteínas diferem-se umas das outras em virtude da quantidade, tipos e da sequência de aminoácidos que cada uma possui. Elas podem ser obtidas através da alimentação, entretanto, alguns alimentos não possuem essas moléculas ou apresentam-nas em pequena quantidade. Sendo assim, o objetivo desta aula é observar as proteínas em alguns tipos de alimentos.
3. ENZIMAS
3.1- Conceito geral: As enzimas são substâncias orgânicas, geralmente proteínas, que catalisam reações biológicas pouco espontâneas e muito lentas. O poder catalítico de uma enzima relaciona a velocidade das reações com a energia despendida para que elas aconteçam. Assim, na presença de uma enzima catalisadora, a velocidade da reação é mais rápida e a energia utilizada é menor.Por esse motivo as enzimas praticamente regem todo o funcionamento celular interno, favorecendo o metabolismo anabólico (construção) e catabólico (degradação), bem como externo, através de sinalizadores catalíticos estimulantes ou inibitórios atuantes em outras células (hormônios, por exemplo).Existem no organismo diferentes tipos enzimáticos, reguladores das diversas vias metabólicas, estendendo-se por todo o corpo humano, no entanto em pequenas quantidades.A grande especificidade de uma enzima é determinada pelo tamanho e forma tridimensional, formando regiões de afinidade com os reagentes (substratos). A essa complementaridade, denominamos combinação chave-fechadura. Alguns fatores influenciam na atividade catalítica das enzimas, tais como: concentração enzimática, concentração do substrato, Potencial Hidrogeniônico (pH) e temperatura.
3.2- Natureza e estrutura enzimática: Todas as enzimas são proteínas, mas nem todas as proteínas são enzimas. As proteínas, como um todo, ocupam um papel de destaque na dinâmica e estruturação dos organismos vivos. Para um perfeito entendimento sobre a estrutura de uma enzima e como esta funciona, devemos considera-la tanto como uma proteína quanto um catalisador biológico. Como uma proteína a enzima apresenta blocos de construção denominada aminoácidos. Algumas proteínas, tais como ribonucleases, quimiotripsina e tripsina, são constituídas apenas de aminoácidos. As enzimas, parte deste grupo de proteínas, funcionam como catalisadores, permitindo que uma reação química venha a ocorrer dentro dos limites das temperaturas biológicas.
3.3- Mecanismo de ação: A parte protéica é a apoenzima e a não protéica é o co-fator. Quando o co-fator é uma molécula orgânica, é chamado de coenzima. O mecanismo de atuação da enzima se inicia quando ela se liga ao reagente, mais propriamente conhecido como substrato. É formada um complexo enzima-substrato, instável, que logo se desfaz, liberando os produtos da reação a enzima, que permanece intacta embora tenha participado da reação. Mas para que ocorra uma reação química entre duas substâncias orgânicas que estão na mesma solução é preciso fornecer uma certa quantidade de energia, geralmente, na forma de calor, que favoreça o encontro e a colisão entre elas. A energia também é necessária para romper ligações químicas existentes entre os átomos de cada substância, favorecendo, assim a ocorrência de outras ligações químicas e a síntese de uma nova substância a partir das duas iniciais. Essa energia de partida, que dá um “empurrão” para que uma reação química aconteça, é chamada de energia de ativação e possui um determinado valor.
3.4- Inibição enzimática: A inibição enzimática é a redução da velocidade de uma reação enzimática provocada por uma molécula. As moléculas que provocam essa ação inibitória são chamadas de inibidores e podem ser tanto constituintes da própria célula como podem ser substâncias estranhas a ela.
Quanto ao tipo, a inibição enzimática pode ser inespecífica ou específica. A inibição inespecífica é aquela que o inibidor, como um agente desnaturante, diminui a atividade de todas as enzimas. Já a inibição específica, o inibidor diminui a atividade de uma única enzima ou de um grupo restrito de enzimas. Este tipo de inibição pode ser do tipo reversível ou irreversível.
3.5- Fatores que afetam a atividade enzimática: A atividade enzimática é influenciada principalmente pela temperatura, PH e tempo. Vamos ver cada um deles separadamente. Temperatura: Seguindo o comportamento das reações químicas, a velocidade da atividade enzimática aumenta quando se aumenta a temperatura. Entretanto, a velocidade da reação aumenta até um máximo, após determinada temperatura a velocidade declina rapidamente, mesmo aumentando a temperatura. Isso ocorre por que a estrutura tridimensional das enzimas se rompe, impossibilitando-a de formar o complexo enzima-substrato. Pode-se dizer que a velocidade de reação aumenta ou diminui por um fator de 2 a cada variação de 10 graus centígrados na faixa de 10° a 70°. No caso do pão, esse fator é importante pois, assim que o pão entra no forno, a temperatura no seu interior é menor que na parte de fora. Assim as enzimas agem no açúcar com grande rapidez na primeira metade do tempo de assadura. Após isso são destruídas. PH: Assim como no caso da temperatura, existe um valor para atividade ótima o qual, após ele ocorre um rápido decréscimo. Tempo: A atividade enzimática é influenciada diretamente pela ação do tempo. Quanto mais tempo a enzima estiver em contato com o substrato, mais produtos serão produzidos, enquanto houver substrato.
4. CARBOIDRATOS
4.1- Conceito geral: Os carboidratos são compostos que em geral, apresentam a formula empírica CH²O- N. São poliidroxialdeidos ou poliidroxicetonas. ,ou substancias que ,hidrolisadas ,liberam este compostos. Carboidratos com sabor doce, como sacarose, glicose e frutose, comuns na alimentação humana, são chamados açúcares.o tipo mais simples de carboidratos èconstituido pelos monossacaridios,chamados aldoses ou cetoses,segundo o grupo funcional que apresentam,aldeído ou cetona.
4.2- Função:A principal função dos carboidratos è fornecer energia as células.elas são extremamente importantesem nosso organismo.
4.4- Classificação: Monossacarídeos: Os de constituição mais simples, denominados de monossacarídeos, possuem como fórmula geral (CH2O)n, sendo “n” o número de átomos de carbono. São, geralmente, de sabor adocicado e podem ser trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses, quando constituídos de três, quatro, cinco, seis ou sete átomos de carbono, respectivamente. A glicose, monossacarídeo extremamente importante para a nossa vida como fonte de energia, é uma hexose de fórmula C6H12O6. A frutose e a galactose são, também, hexoses. 
4.5- Fontes: As principais fontes de carboidratos são mel, batata arroz, cereais intregais etc.ao ingerimos carboidratos ,temos glicose na corrente sanguínea constantemente, está e a principal molécula que fornece energia para célula do corpo.
4.7- Reações de identificação: Em geral, o grupo dos carboidratos simples é formado pelos açúcares. Ao contrário do que muitos acreditam, ele não está presente somente em doces, mas também nas massas, arroz, etc. 
Função no organismo: De forma geral, os carboidratos desempenham um papel extremamente importante em nosso organismo, pois é através deles que nossas células obtêm energia para realizar suas funções metabólicas. No caso dos carboidratos complexos, estes são compostos em sua maior parte por fibras solúveis (podem ser dissolvidas em água) e insolúveis (não podem ser dissolvidas em água).
5.0 – REFERÊNCIAS:
http://www.infoescola.com/bioquimica/aminoacidos/
http://www.mundoboaforma.com.br/diferencas-entre-aminoacidos-essenciais-e-nao-essenciais.
https://www.passeidireto.com/arquivo
... Artigo http://queconceito.com.br/proteina
https://www.todabiologia.com/saude/funcoes_proteinas.htm
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/identificacao-de-proteinas.htm
http://portaldoaluno.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/inibicao
FACULDADE ESTÁCIO
TRABALHO DE BIOQUÍMICA
Acadêmico: MARCOS MARIOLA EUGENIO 
Curso: ENFERMAGEM
CAMPO GRANDE MS 2017
VITAMINAS; LIPÍDIOS E RESPIRAÇÃO CELULAR.
AV2(entregar até dia 13/11)
Acadêmico: MARCOS MARIOLA EUGENIO 
Curso: ENFERMAGEM
1- VITAMINAS
Conceito geral
As vitaminas são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais.
As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânico. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular. Funcionam como aditivos - são indispensáveis ao mecanismo de produção de energia e outros, mas em quantidadespequenas. A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulações inteiras até dois séculos atrás, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pães e conservas.
A Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal.
Classificação: As vitaminas são nutrientes orgânicos essenciais nas várias reações do metabolismo, regulando-as. Em sua deficiência surgem as chamadas doenças da carência (avitaminose). Algumas vitaminas são hidrossolúveis, enquanto outras só se dissolvem em gorduras. Entre as lipossolúveis estão as vitaminas A, D, E e K. As demais são hidrossolúveis.
As vitaminas são classificadas em dois grupos, de acordo com a sua solubilidade: lipossolúveis e hidrossolúveis.··. 
	Vitaminas lipossolúveis
	Vitaminas hidrossolúveis
	Vitamina A (retinol)
Vitamina D (calciferol)
Vitamina E (tocoferol)
Vitamina K
	Vitaminas B: vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vitamina B6 (piridoxina), ácido pantotênico, niacina, biotina, ácido fólico (folato) e vitamina B12;
Vitamina C
1.3- Descrever sobre:
1.3.1- Retinol (vitamina A)-função; fonte; deficiência: 
	A (Retinol ou Axeroftol)
	Vegetais verdes e amarelos; óleo de fígado de peixes; gema de ovo; leite.
	Hemeralopia (cegueira noturna), xeroftalmia (cegueira total por ressecamento da córnea), pele seca e escamosa, diminuição da resistência a infecções.
1.3.2- Ácido ascórbico (vitamina C)-função; fonte; deficiência
	C (Ácido ascórbico)
	Frutos cítricos e outros (tomate, acerola, camu-camu); batata; hortaliças.
	Escorbuto (hemorragias internas e edemas articulares); gengivite; hemorragias nasais.
1.3.3- Calciferol (vitamina D)-função; fonte; deficiência.
	D (Calciferol)
	Óleo de fígado de peixes; gema de ovo; produzida na pele pela ação de raios solares.
	Raquitismo (encurvamento de ossos por deficiência de cálcio).
1.3.4- Tocoferol (vitamina E)-função; fonte; deficiência.
	E (Alfatocoferol)
	Vegetais verdes; óleos vegetais; cereais; fígado bovino.
	Anemia (diminuição de glóbulos vermelhos no sangue)
1.3.5- Menadiona (vitamina K)-função; fonte; deficiência
	K (Naftoquinona)
	Vegetais verdes; produzida por bactérias no intestino.
	Enfraquecimento do processo de coagulação sanguínea, levando à hemorragia.
1.3.6- Tiamina (vitamina B1)-função; fonte; deficiência.
	B1 (Tiamina)
	Cereais; legumes; nozes, fígado bovino.
	Beribéri (fraqueza e inflamação dos nervos)
1.3.7- Cianocobalamina (vitamina B12)-função; fonte; deficiência.
	B12
(Cianocobalamina)
	Fígado bovino; ovos; leite; carnes; peixes; ostras.
	Anemia; lesões do sistema nervoso.
2.0 – LIPÍDIOS
2.1. – Conceito geral: Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes), isolante térmico mamífero, além de colaborar na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).
2.2- Características gerais:
São substâncias cuja característica principal é ainsolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
Essa característica é de fundamental importância mesmo que organismo possua considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular.
2.3- Função: Composição das membranas biológicas: Todos os tecidos apresentam lipídios em sua composição, uma vez que a membrana das células é formada por fosfolipídios.
Fornecimento de energia: Quando comparado com os carboidratos, os lipídios liberam, em média, 2,23 vezes mais energia quando oxidados. Estima-se que cada grama de gordura seja responsável por liberar cerca de 9 kcal. Já um grama de carboidrato produz apenas 4 Kcal. Vale destacar, no entanto, que o metabolismo energético dos lipídios ocorre de maneira secundária ao dos carboidratos.
 Precursores de hormônios e de sais biliares: Os lipídios estão relacionados com a produção de hormônios esteroides, tais como a testosterona, progesterona e estradiol. Também se relacionam com a produção de sais biliares, compostos que agem como detergente, ajudando no processo de absorção de lipídios.
 Transporte de vitaminas lipossolúveis: Os lipídios transportam vitaminas que são solúveis em gordura, tais como a A, D, E K.
 Isolante térmico e físico: Os lipídios garantem proteção contra as baixas temperaturas e contra choques mecânicos.
 Impermeabilização de superfícies: Os lipídios impermeabilizam evitando a desidratação. Um bom exemplo são as ceras encontradas nas superfícies dos frutos.
2.4 – Classificação : Os lipídios são produto de reações orgânicas, portanto acontecem em organismos vivos.
Ácido graxo + Glicerol → Lipídio 
A reação entre ácido graxo e glicerol dá origem ao Lipídio. Repare que na estrutura molecular deste produto há três grupos de ésteres: O lipídio recebe então a classificação de triéster e fica conhecido como triglicerídeo. Ácidos graxos distintos dão origem a lipídios com diferentes grupos de radicais (“R, R’, R”).
Você talvez só conheça a denominação mais popular de lipídios: óleos e gorduras, estes se diferem na composição e consistência. Mas como saber se a estrutura orgânica de um lipídio se refere a óleo ou gordura? É só analisar se a cadeia é ou não saturada.
2.5 – Colesterol (conceito geral; excesso e deficiências)
Colesterol é um tipo de gordura (lipídio) que ocorre e é encontrada de forma natural no organismo de seres humanos e animais. O colesterol possui uma função vital, pois é o componente das membranas celulares no corpo – podendo ser encontrado nos nervos, músculos, cérebro, pele, coração, intestinos e fígado.
O colesterol ainda é usado pelo corpo para produzir diversos hormônios, além de vitamina D e ácidos biliares. Dessa forma, 70% do colesterol é produzido pelo fígado – os 30% restantes provém da alimentação (encontra-se em carnes, ovos e derivados do leite, por exemplo).
Esse tipo de gordura precisa se atrelar às lipoproteínas (compostas por lipídios em seu interior e proteínas em seu exterior) para ser transportada pelo sangue: o colesterol é gorduroso, enquanto que o sangue é aquoso.
As principais lipoproteínas que facilitam o transporte do colesterol são: LDL, HDL e VLDL.
Contudo, o excesso de colesterol no sangue é visto como um dos maiores e mais preocupantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronárias e cardíacas.
HDL Colesterol
HDL é uma sigla inglesa para High Density Lipoproteins, ou seja, lipoproteínas de densidade alta.
O colesterol HDL é muitas vezes chamado também de “colesterol bom”, pois tem como responsabilidade retirar e transportar a gordura para fora das artérias até o fígado, que terá a função de eliminá-la através da bile e fezes.
LDL Colesterol
LDL é outra sigla inglesa para Low Density Lipoproteins, ou seja, lipoproteínas de densidade baixa.
O colesterol LDL é, ao contrário do HDL, chamado de “mau colesterol”, já que altos níveis dele no sangue acarretam maior acúmulo de colesterol nas artérias, aumentando o risco para a saúde de uma pessoa.
VLDL Colesterol
Também como sigla inglesa, VLDL quer dizer Very Low Density Lipoproteins, que significa lipoproteínas de densidade muito baixa.
É visto como um “colesterol ruim” também, especialmente por ter uma composição maior de triglicerídeos.
O risco de doenças cardíacas se torna muito maior quando o nível de VLDL no sangue aumenta.
Geralmente, os exames de sangue somente apontam os níveis do HDL e LDL. Para que o VLDL apareça, um teste específico deve ser solicitado pelo médico. É muito importante ser feito por pessoas que possuem histórico familiar de colesterol elevadoou mesmo de doenças cardíacas.
2.6 – Processo de hidrogenação
A hidrogenação consiste na ação de hidrogenar, adicionar hidrogênio, processo químico de redução no qual o hidrogênio gasoso (H2) é diretamente adicionado a uma substância, geralmente hidrocarbonetos, alcenos (que apresentam uma dupla ligação entre os átomos de carbono) ou alcinos (que apresentam uma ligação tripla entre carbonos). Na maioria dos casos torna-se necessária a presença de um catalisador, processo então que passa a ser conhecido por hidrogenação catalítica.
A hidrogenação catalítica é um dos processos químicos mais importantes dentro da indústria. É empregado na produção da gasolina artificial a partir do carvão e na produção de diversos produtos alimentícios, incluindo a margarina comercial. A reação de produção da margarina é conhecida como Sabatier-Senderens, onde a margarina que conhecemos é produzida a partir de óleos vegetais. Nesse processo, uma molécula de hidrogênio no estado gasoso é adicionada a um alceno, sob altas pressão e temperatura, catalisado por níquel (Ni) ou platina (Pt), e obtém-se como produto um alcano, onde industrialmente nota-se que a utilização do Ni reduz consideravelmente os custos de produção, não por seu consumo, uma vez que um catalisador não é perdido no processo, mas sim pela mais facilitada estruturação do meio de produção.
3.0 – RESPIRAÇÃO CELULAR (metabolismo de carboidrato)
3.1. – Visão geral do processo respiratório
O sistema respiratório fornece oxigênio e remove gás carbônico do organismo, auxiliando as células no metabolismo, atuando em conjunto com o sistema circulatório. O sistema respiratório também esta envolvido com a vocalização.
É formado pelo nariz, cavidade do nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
Nariz e cavidade do nariz
As duas cavidades por onde o ar entra no sistema respiratório são chamadas de fossas nasais. São separadas por uma cartilagem chamada cartilagem do septo, formando o septo nasal. Os pêlos no interior do nariz retém as partículas que entram junto com o ar. É composto de células ciliadas e produtoras de muco. O teto da cavidade nasal possui células com função olfativa. Nesta região, a mucosa é bem irrigada e aquece o ar inalado.
Faringe
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestório. Através das coanas esta ligada com a cavidade do nariz e através das fauces, com a boca. Liga-se com o ouvido médio pelas tubas auditivas. Liga-se também com a laringe e com o esôfago. Antes de ir para a laringe, o ar inspirado pelo nariz passa pela faringe.
Laringe
A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com a traquéia. Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. Caso não ocorra este desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta.
Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e produzindo som. Na face anterior do pescoço forma-se a proeminência laríngea, chamada de pomo de Adão, que é mais visível nos homens que nas mulheres.
Traquéia
A Traquéia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro e suas paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem que impedem que as paredes se colapsem.
A Traquéia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios. O epitélio é formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios servem para remover as partículas e microrganismos que entram com o ar inalado. O muco produzido pelas células secretoras serve como uma barreira também.
Pulmão
Os brônquios penetram no pulmão através do hilo. Esses brônquios ramificam-se várias vezes, originando os bronquíolos, que penetram no lóbulo pulmonar e ramificam-se, formando os bronquíolos terminais, que originam os bronquíolos respiratórios, que nos terminam alvéolos pulmonares.
3.2 – Respiração aeróbica – O que é?
A respiração aeróbica ou aeróbia se trata dos processos bioquímicos que visam à obtenção de energia com o envolvimento do oxigênio nas reações, como ocorre em diversos eventos da fosforilação oxidativa.
A energia, que é o produto final dessas reações, é proveniente da molécula de ATP, adenosina trifosfato. O ATP é uma molécula “relativamente” simples composta pela base nitrogenada adenina, açúcar e três fosfatos. A energia que tanto se fala é oriunda, justamente, das duas ligações que unem os fosfatos. Elas são ligações de alta energia que, quando necessário para alguma função ou reação do corpo, são quebradas liberando energia suficiente para esses eventos.
A respiração aeróbica pode ser dividida em duas fases: uma fase anaeróbica e outra aeróbica. A fase anaeróbica é composta pela glicólise, que também ocorre na respiração anaeróbia. Essa etapa ocorre no citosol das células e se refere à transformação da glicose em ácido pirúvico ou piruvato. No decorrer dessas reações anaeróbicas, a molécula de adenosina difosfato, ou ADP, recebe um fosfato gerando, assim, o ATP. Mais especificamente, ao fim dessas reações ocorreu o consumo e a produção de energia, sendo assim é possível afirmar que o saldo das reações é a produção de duas moléculas de ATP e outras duas de piruvato para cada molécula de glicose.
Após a etapa anaeróbica ocorre a etapa aeróbica. Os piruvatos produzidos migram para as mitocôndrias onde ocorrerá a outra fase do processo respiratório: a fosforilação oxidativa. Veja bem, a fosforilação oxidativa se trata de uma série de eventos que, grosso modo, realizam a degradação do ácido pirúvico até que se formem água e gás carbônico. Esse evento possui alto rendimento, resultando em um saldo de 36 moléculas de ATP para cada molécula de glicose. Isso quer dizer que, enquanto a respiração anaeróbica gera apenas dois ATPs, a aeróbica acaba gerando 36 além dos dois gerados pela glicólise.
Vale ressaltar que essas reações que ocorrem na mitocôndria não dependem, exclusivamente, da quebra da glicose (evento anaeróbico). O piruvato, produto da glicolise, pode ser substituído, e frequentemente o é, por ácidos graxos. Isso ocorre porque o acido pirúvico é utilizado para formar um composto denominado Acetil Coenzima A ou Acetil CoA. Nesse sentido, a Acetil CoA também pode ser produzida pela degradação de ácidos graxos por uma reação denominada β oxidação.
Enfim, a respiração celular aeróbica se trata dos eventos que geram energia utilizando o oxigênio, existindo no processo uma etapa em que esse elemento não é utilizado. É uma estratégia de obtenção de energia altamente eficiente e representa um dos motivos que possibilitaram o surgimento de seres tão complexos como se é visto hoje em dia. Isso se faz verdadeiro porque o rendimento energético da respiração anaeróbica seria insuficiente para suprir as necessidades dessas formas de vida.
3.2.1 - Descrever sobre glicólise: Para que a vida pudesse surgir e se desenvolver, foi necessária a criação de mecanismos de obtenção de energia. Em razão disso, surgiram formas para que isso pudesse ocorrer. A primeira estratégia desenvolvida era realizar esse processo sem o envolvimento do oxigênio, afinal, em tempos remotos da história evolutiva, ele não estava disponível no ar atmosférico. Nesse sentido, surgiu um processo denominado glicólise.
A palavra glicólise significa “quebra de açúcar”, o que dá uma ideia bastante sólida sobre o que ela se trata. Essa quebra é uma sequência de eventos que degradam a glicose, transformando-a em duas moléculas de piruvato ou ácido pirúvico e liberando energia. Ela é uma via de obtenção energética que ocorre na grande maior parte dos organismos vivos e se dá no citosol das células. Assim, pode-se dizer que a glicólise é representada, grosso modo, por:
Glicose → 2 Piruvato + Energia
Certo! Mas antes de saber o que, de fato, ocorre naglicólise, é necessário saber o que essa energia realmente é. Essa energia é o “combustível” utilizado nos processos e reações celulares do organismo. Esse combustível é derivado de uma molécula chamada adenosina trifosfato ou ATP. O ATP é uma molécula composta pela base nitrogenada adenina, açúcar e três fosfatos. A energia que tanto se fala é oriunda, justamente, das duas ligações que unem os fosfatos. Elas são ligações de alta energia que, quando necessário para alguma função ou reação do corpo, são quebradas liberando energia suficiente para esses eventos.
3.2.2- Descrever sobre ciclo de Krebs: O ciclo de Krebs começa com a acetilcoenzima A (Acetil-CoA), produzida a partir do piruvato, que é produto da glicólise, ou da oxidação de ácidos graxos pela β-oxidação. A coenzima reage com o ácido oxalacético formando o citrato, sendo que a reação é catalisada pela enzima citrato sintase. Após isso, o citrato perde água pela desidratação catalisada pela enzima aconitase gerando o isocitrato.
Após a formação do isocitrato, esse perde um hidrogênio com o auxílio do NAD, que é transformado em NADH. Além disso, ocorre, também, a descarboxilação (perda de carbono) com a saída de gás carbônico. Essas reações utilizam a enzima isocitrato desidrogenase e geram o α-Cetoglutarato. Esse α-Cetoglutarato sofre uma reação semelhante à anterior, perdendo um hidrogênio e um carbono com a geração de um composto de apenas quatro carbonos que se combina imediatamente com a coenzima A, denominado succinil-CoA.
Esse succinil CoA passa por uma reação, catalisada pela Succinil Coa sintetase, que gera energia ao perder a coenzima A, formando o succinato. Isso ocorre com a geração de GTP, que é transformado em ATP posteriormente, a partir do GDP e fosfato inorgânico presente na matriz.
Com o auxílio da enzima succinato desidrogenase, o succinato perde dois hidrogênios gerando o fumarato. Esse processo ocorre com o FAD recebendo esses dois hidrogênios se transformando em FADH2, diz-se que o FAD foi reduzido à FADH2. O fumarato, por sua vez, recebe água por um processo chamado de hidratação gerando o malato. Nesse sentido, essa reação utiliza a enzima fumarase como catalisadora. O malato, enfim, perde um hidrogênio com o auxílio da malato desidrogenase e do NAD, que se transforma em NADH. O resultado dessa reação é, justamente, o oxaloacetato que entrará novamente no ciclo.
3.2.3- Descrever sobre cadeia respiratória: A cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons é a terceira e última etapa da respiração celular, processo ocorrido no interior das mitocôndrias e que tem como papel a geração de energia em forma de ATP. É na cadeia respiratória que ocorre a maior parte do ATP produzido pelo processo de respiração celular.
Na cadeia respiratória, quatro grandes complexos proteicos inseridos na membrana interna da mitocôndria realizam o transporte dos elétrons de NADH e de FADH2 (formados na glicólise e no ciclo de Krebs) ao gás oxigênio, reduzindo-os a NAD+ e FAD, respectivamente. Estes elétrons possuem grande afinidade com o gás oxigênio e, ao combinarem-se a ele, o reduz a moléculas de água ao final da reação. O gás oxigênio participa efetivamente da respiração celular nesta etapa, assim, sua ausência implicaria na interrupção do processo.
Os elétrons do NADH e do FADH2, atraídos pelo gás oxigênio, percorrem um caminho por entre os complexos proteicos, liberando neste trajeto uma grande quantidade de energia. A energia liberada pelos elétrons na passagem de uma proteína a outra da cadeia respiratória é chamada de força eletromotiva, e ocasiona a passagem dos íons H+ da matriz mitocondrial para o pequeno espaço entre as membranas da mitocôndria.
Altamente concentrados no espaço entre as membranas mitocondriais, estes íons H+ tendem a retornar à matriz mitocondrial, gerando um potencial de difusão denominado força protomotiva. Para que consigam retornar, estes íons têm de passar por um dos complexos proteicos da cadeia respiratória, o sintase do ATP. Este complexo pode ser comparado à turbina de uma usina hidrelétrica: é composto por um rotor interno que, ao ser movido pela passagem dos íons H+, convertem a energia potencial da difusão dos íons em energia mecânica (a rotação da sintase do ATP) e, em seguida, em energia química.
3.2.4- Descrever sobre a fermentação: Os seres vivos precisam, para sobreviverem, de alguns elementos, como água, proteinas, vitaminas, sais minerais, carboidratos, etc.; os alimentos vão dar aos organismos energia para que as células façam as suas atividades vitais.
As plantas podem produzir sua própria energia através da fotossíntese; as algas também realizam a fotossíntese, são tidas como o pulmão do mundo por liberarem na natureza mais oxigênio que a região Amazônica, vez que necessitam bem pouco oxigênio para a respiração.
E nessa luta para sobrevivência, os organismos retiram energia das mais diversas moléculas orgânicas, como os açucares, os aminoácidos, os ácidos gordos, etc., sendo que, tanto na fermentação como na respiração, a mais frequente é a glicose.
Fermentação vem a ser um processo utilizado pelas bactérias para obter energia, não utiliza oxigênio e decorre no citoplasma das células, sendo que cada etapa é catalisada com a ajuda de diferentes enzimas.
Algumas indústrias se utilizam desse processo na produção de alguns produtos, conhecidos de todos nós, como por exemplo:
Iogurte é produzido pela famosa fermentação lática, onde as bactérias, denominadas de lactobacilos, produzem ácido lático;
Pão e cerveja são produzidos pela fermentação alcóolica, onde a fermentação é realizada por fungos (anaeróbicos facultativos), que produzem no final álcool;
Vinagre à produzido pela fermentação acética, que consiste numa reação química, onde ocorre a oxidação parcial do álcool etílico, obtendo o ácido acético. As bactérias que realizam esse processo são as aceto bactérias
3.3 – Deficiência de carboidrato – doenças relacionadas: A dieta pobre em carboidrato é chamada cetogênica com aplicação terapêutica no tratamento de crianças e adolescentes com epilepsia que não respondem ao tratamento medicamentoso conservador ou nos casos de obesidade de risco, patologias cardiovasculares, diabetes, alguns casos de câncer entre outras doenças. Mesmo nos casos terapêuticos existe o risco calculado e acompanhado por médicos. Os carboidratos são a nossa principal fonte de energia tanto para as pessoas sedentárias como as fisicamente ativas. As sedentárias precisam um mínimo de carboidrato para se movimentar e se manter vivas.
Os atletas para manter os estoques de energia antes, durante e depois do exercício além da energia funcional. No esporte estoques baixos de carboidratos são responsáveis por fadiga precoce. Tem gente que inventa de fazer dieta pobre em carboidrato para emagrecer e fazendo muito exercício achando que os carboidratos serão responsáveis pelo aumento da gordura corporal. Na falta do carboidrato o corpo vai buscar a energia nos músculos num processo chamado de catabolismo que se refere à perda de massa muscular. Embora não exista um número exato, pelo menos existe consenso médico que os carboidratos devem ocupar em torno de 50% do gasto calórico de um indivíduo. Claro que depende do tipo de corpo estatura e o nível de atividade física que cada um faz.
Fazendo analogia com o automóvel quanto maior a potência do motor, a velocidade alcançada e a distância percorrida, maior o gasto de combustível. Dieta pobre em carboidrato não resta dúvida que emagrece assim como parar de comer também até morrer de inanição, mas o que dizem os estudos? Um estudo de revisão feito por pesquisadores japoneses que acompanharam pessoas que fazem dietas pobres em carboidratos chegando a mesma conclusão. Em longo prazo os adeptos dessa dieta têm maior taxa de mortalidade. Isso mesmo! Vivem menos. Não entendeu ainda? Morre mais cedo. Que graça tem isso? Tem mais. Em pesquisas anteriores estudiosos suecos já haviam concluído risco aumentado de doenças cardiovasculares em pessoas adeptas à dietacom falta de carboidratos e muita proteína 
3.3.1 – Doenças do coração: É definida como doença do coração ou doença cardíaca qualquer afecção que dificulte ou impeça a boa circulação sanguínea no organismo.O coração, que tem como função impulsionar o sangue para o organismo todo, é o principal responsável por uma vida longa e saudável, quando bem cuidado. Os hábitos da sociedade nos dias de hoje, como a má alimentação, sedentarismo, estresse e uso em excesso de substâncias tóxicas como tabaco e álcool, conduzem ao aparecimento de patologias no aparelho cardiovascular. Existe também a possibilidade do indivíduo nascer com uma patologia cardíaca (congênita), geralmente devido à má alimentação da mãe durante a gestação; todavia, a maioria das afecções cardíacas é adquirida ao longo dos anos.
3.3.2 – Doenças gastrointestinais:
 As doenças intestinais inflamatórias caracterizam-se por inflamação do intestino, de caráter crônico e recidivante, cuja etiopatogenia parece ser decorrente de uma resposta inflamatória inespecífica, resultante da interação entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos. 
As doenças intestinais inflamatórias frequentemente estão associadas a deficiências nutricionais importantes. A ocorrência de obstrução intestinal, a atividade clínica da doença e a necessidade de grandes ressecções intestinais, podem agravar ainda mais estas deficiências, ressaltando a importância do suporte nutricional no manuseio destes pacientes, favorecendo a restituição da massa corporal, o restabelecimento das funções orgânicas e a prevenção de complicações sépticas. A quebra da barreira mucosa (agentes infecciosos ou toxinas) e a exposição contínua a antígenos da dieta perpetuam a cascata inflamatória. Esta inflamação crônica resulta da interação entre o estímulo antigênico e fatores genéticos de suscetibilidade individual, que geram a resposta imune individual, e a amplificação da resposta inflamatória. Torna-se mais importante que o próprio evento inicial causador das alterações histológicas e funcionais presentes nas DII. Estas patologias se manifestam pelo número aumentado de evacuações, muitas vezes com sangue, dores abdominais, náuseas, vômitos, anorexia e desnutrição. É importante identificar e corrigir os fatores relacionados ao desenvolvimento da desnutrição, os quais podem estar associados a alterações locais ou sistêmicas próprias da doença ou a efeitos colaterais da medicação. 
A resistência insulínica é uma situação onde há um desequilíbrio entre a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e o funcionamento desta quantidade de insulina. Para simplificar, em uma pessoa sem resistência insulínica, é como se uma molécula de insulina tivesse a capacidade de colocar uma molécula de glicose dentro da célula, porém, na pessoa com resistência, fosse necessário duas ou mais moléculas de insulina para realizar o mesmo trabalho. No organismo, a conta não é bem esta, mas a perda de funcionamento de insulina ocorre de forma bem semelhante quando esta resistência aparece.
Principais fatores relacionados.
Ingestão via oral insuficiente Dor abdominal, diarreia, anorexia, náuseas, vômitos, restrição alimentar, oferta dietética inadequada, efeitos da medicação; 
Má absorção Extensão da doença, ressecções cirúrgicas, deficiência de sais biliares, proliferação bacteriana, fístulas digestivas, efeitos da medicação; 
Aumento das perdas intestinais Sangramentos, fístulas, enteropatia perdedora de proteína ou de sais biliares, eletrólitos ou minerais; 
Aumento das necessidades nutricionais Período de crescimento, inflamação, sepse, fístulas, febre, renovação celular, atividade da doença.
3.3.3 – Doenças diabetes: 
-causas da Diabetes Tipo 1
No Diabetes Tipo 1, o processo de defesa do organismo, o sistema imunológico, destrói as células beta pancreáticas. Esse processo leva a deficiência de insulina é essa deficiência que causa esse tipo de diabetes. Esse processo, que causa da diabetes tipo 1 pode estar relacionado indiretamente com a genética (hereditariedade) em conjunto com infecção por vírus. O Diabetes Tipo 1 é mais comum em crianças e adultos jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade.
O que causa diabetes tipo 1, geralmente, é um fator genético ou hereditário associado com outros fatores ambientais como viroses, por exemplo. O diabetes tipo 1 também está relacionado com certa freqüência a outras doenças, tais como:
Anemia Perniciosa;
Doença de Addison;
Doença Celíaca;
Doença de Graves;
Tireoidite de Hashimoto; e
Vitiligo.
-Sintomas da Diabetes Tipo 1
Entre os sintomas do Diabetes Tipo 1 está a sede, a produção de urina e fome excessivas, emagrecimento, cansaço e fraqueza. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o tratamento deve ser realizado rapidamente, pois, caso isso não aconteça, os sintomas podem progredir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma diabético.
-Causas da Diabetes Tipo 2
É neste tipo de diabetes que estão incluídas a maioria dos casos da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Neste caso, o pâncreas produz a insulina, mas a ação é deficiente, o que resulta num quadro de resistência a insulina. Com isso, o corpo vai aumentar a produção de insulina para manter a glicose na normalidade no corpo.
-Como Ocorre a Diabetes Tipo 2
O diabetes acontece quando o corpo não consegue mais deixar esses níveis normais, ou seja, o que causa o Diabetes Tipo 2 é a incapacidade do corpo de utilizar a insulina de maneira correta. Alguns fatores relacionados ao estilo de vida também podem influenciar e aumentar as chances de desenvolvimento do diabetes como ter pressão alta, colesterol alto e estar acima do peso são algumas das causas da diabetes tipos 2 mais comuns.
-Sintomas da Diabetes Tipo 2
Entre os sintomas está sede, dores nas pernas, aumento na quantidade de urina, alterações visuais, entre outros. Os sintomas podem demorar em aparecer. Entre as causas da Diabetes Tipo 2, também, estão a genética (hereditariedade), o sedentarismo, o aumento de peso e a obesidade, que ocorrem principalmente com adultos acima dos 50 anos.
3.3.4 – Resistência à insulina: 
Se você está pensando que este artigo é apenas para pessoas que sofrem de diabetes, tome cuidado! A resistência à insulina às vezes tende a acontecer antes que se inicie a diabetes e o seu estilo de vida influi muito para que se desenvolva este problema. Vale à pena estar ciente do que se trata para possa preveni-la a tempo.
Vamos começar por esclarecer o que é a insulina… É um hormônio produzido pelo pâncreas e que ajuda a controlar o nível de glicose (açúcar) no sangue. Quando o nível de glicose (açúcar) no sangue aumenta, o pâncreas começa a produzir insulina, a qual se adere às células e funciona como uma espécie de chave para permitir a glicose entre elas. As células precisam de glicose, já que é sua fonte principal de energia.
A resistência à insulina, então, acontece quando as células se tornam literalmente resistentes aos efeitos da insulina nelas. Essa insulina não funciona bem, as células precisam de cada vez mais insulina para permitir a glicose entre elas e isso faz com que o açúcar no sangue aumente e a energia nas células diminua. O pâncreas continua produzindo cada vez mais insulina em resposta à elevação de glicose no sangue, mas o corpo não reage como deveria. E é aí que tudo se complica, porque os níveis de açúcar no sangue começam a aumentar sem que nada o controle e então se desenvolva doenças como pré-diabetes, diabetes tipo 2, endurecimento das artérias (aterosclerose) ou doença cardíaca, entre outras.
4.0 – REFERÊNCIAS
http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/vitaminas.html
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/lipidios.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/lipidios.htm
https://www.significadosbr.com.br/colesterol
https://www.infoescola.com/quimica/hidrogenacao/
www.saudedicas.com.br/saude-geral/.

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