PARTICIPAÇÃO NO FORUM 1

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Desde os primórdios o homem buscou a exploração do espaço territorial para satisfazer às suas necessidades, fazendo uso dos recursos renováveis e não-renováveis para sua própria sobrevivência. Aos poucos foi adotando um comportamento devastador em relação ao ambiente em que vive, transformando o ambiente natural e saudável que herdou em um espaço que se encontra em completa desarmonia entre seus habitantes, enfim, em um quadro caótico. Em junho de 1972, durante a Conferência Internacional de Estocolmo, a gestão ambiental passou a receber maior atenção. A primeira conferência mundial sobre o homem e o meio ambiente tinha como objetivo debater soluções para os problemas ambientais decorridos da ação do homem sobre a natureza, como os surgimentos das cidades e aumento das fábricas. 
A ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro, tinha como objetivo promover ações para evitar a poluição da atmosfera e dos corpos d’água, como também realizar a gestão correta de resíduos, dentre outras ações. Após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento, a definição de sustentabilidade começou a ser aplicada na prática. Atualmente a questão ambiental é abordada nas mais diversas áreas de conhecimento, sempre sob o enfoque de uma crise amplamente disseminada. Problemas humanos e sociais, tratados em setores como saneamento, saúde pública, habitação, agricultura, educação, exploração do petróleo, entre outros, apontam o fator ambiental como contexto geral dos quais eles são casos particulares.
Hoje, as questões envolvendo o meio ambiente e a relação sociedade x natureza, ganhando espaço em diferentes setores sociais. O processo conhecido como ecologização das sociedades deixou de ser território exclusivo dos amantes da natureza, e passou a estar presente na mídia, nos partidos políticos, nos grupos religiosos, nas organizações específicas criadas pela sociedade civil, na academia e nas instituições governamentais. A partir daí, surge a ideia da Ecologia Industrial, que visa minimizar a produção de resíduos e os incorporando novamente ao ciclo produtivo. Essa abordagem defende que o estudo da circulação da matéria aumenta seu aproveitamento e balanceia os fluxos de entrada e saída e matéria, mantendo o equilíbrio do ambiente. Produzir evitando impactos ambientais é a base para o desenvolvimento sustentável.