Buscar

SLIDE - Avaliação Fisioterápica Respiratória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Avaliação 
Fisioterápica Respiratória 
 
Profª. Elisiane Tonon 
ANAMNESE 
• Identificação do paciente: 
- nome 
- idade e data de nascimento 
- sexo/gênero 
- filiação 
- raça/cor 
- procedência/naturalidade 
- profissão 
- estado civil 
- religião 
- escolaridade 
- endereço/telefone 
 
Diagnóstico clínico/médico responsável 
Fisioterapeuta responsável/data da avaliação 
 
• Queixa Principal: 
 É o que mais incomoda o paciente. Deve ser descrito com 
as mesmas palavras do paciente e entre aspas. 
 
• História da Doença/Moléstia Atual (HDA/HMA): 
 É o mais importante na anamnese e deve ser curta, clara 
e concisa. 
 
• História da Doença/Moléstia Pregressa (HDP/HMP): 
 Colher todos os dados de sintomas e doenças anteriores 
que possam ter relação coma HMA. 
 
 
ANAMNESE 
• Antecedentes Familiares: 
 Investigar, antecedentes familiares, de possíveis patologias 
que podem comprometer os pulmões. EX. tumores malignos, 
fibrose cística, tuberculose, diabetes, hipertensão etc. 
 
• Antecedentes Pessoais: 
 Investigar infecções pulmonares graves na infância ou 
juventude, antecedentes traumáticos, episódios de perda da 
consciência, alergias. 
 
• Hábitos de Vida: 
 - Tabagismo (quantos cigarros fuma, desde quando fuma, se 
parou de fumar, há quanto tempo) 
 - Alcoolismo 
 - Prática de atividade física 
 - Hábitos alimentares 
 
 
 
ANAMNESE 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• Tosse: 
- expiração forçada explosiva - visa a limpeza das VA 
- fenômeno reflexo ou voluntário 
Entretanto, a repetição frequente da tosse, acompanhada ou não 
de expectoração, constitui sintoma de doença 
 
 
• FASES DA TOSSE: 
- Fase inspiratória: 
 - inspiração profunda → permite um maior volume torácico 
 - quanto > fase inspiratória > eficácia da tosse 
 
- Fase compressiva: 
 - fechamento da glote e ativação do diafragma e dos músculos da 
parede torácica e abdominal 
 - ↑ pressão intratorácica - compressão das VA e pulmões 
 
- Fase expiratória: 
 - abertura súbita da glote com saída do ar em alta velocidade, 
ocasionando o som característico da tosse 
 
- Fase de relaxamento: 
 - relaxamento da musculatura e retorno das pressões aos níveis 
basais 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
 É provocada por um estímulo e a manobra inicia-se por uma 
inspiração rápida e profunda, seguida pelo fechamento da glote, o 
que promove um aumento das pressões abdominal, pleural e 
alveolar. Essa elevação das pressões, que ocorre devido ao esforço 
expiratório da musculatura respiratória, faz com que a glote seja 
aberta ativamente e o fluxo aéreo é expulso das vias aéreas 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• TIPOS DE ESTÍMULOS: 
Estímulos mecânicos: 
 *poeira 
 *secreção 
 *inflamação 
 *alteração no calibre dos brônquios (ex. tumor, 
atelectasia) 
 
Estímulos químicos: 
 *fumaça, gases e vapores irritantes 
 
Estímulos térmicos: 
 *ar frio 
 
 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE: 
- de acordo com a duração: 
 *Aguda: presença de tosse até 3 semanas 
 *Subaguda: tosse persistente de 3 a 8 semanas 
 *Crônica: tosse por mais de 8 semanas 
 
- de acordo com as características clínicas: 
 *Improdutiva (seca ou reflexa) 
 *Produtiva 
 *Paroxística: tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e 
curtas (5 a 10) em uma única expiração. Pode ser precipitada pelo 
esforço físico 
 *Laríngea: conhecida como “tosse de cachorro”. Ocorre devido 
ao espasmo laríngeo 
 *Reprimida: o indivíduo tenta evitar a tosse devido a presença de 
dor 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• CAUSAS DA TOSSE INEFICAZ: 
- depressão do sistema nervoso (bulbo) 
- anestesias (atividade ciliar diminuída) 
- miastenia: inibição a nível da placa motora 
- traumáticas 
 
• EXPECTORAÇÃO: 
 A secreção é proveniente dos pulmões (muco – purulento ou 
não), orofaringe (saliva) e nariz 
Investigação clínica da secreção (catarro): 
- quantidade – volume 
- viscosidade/densidade (tem relação com a hidratação) 
- coloração 
- odor 
- aspecto: 
 *mucoso: lembrando clara de ovo (bronquite crônica e asma) 
 *purulento: presença de infecção (germes piogênicos) 
 *mucopurulento: presença de pus e muco 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• Hemoptise 
 É qualquer sangramento proveniente das vias aéreas 
inferiores, devendo se diferenciar de sangue vindo do nariz, boca, 
nasofaringe e do trato digestório superior. Decorre de 
sangramentos dos vasos da parede brônquica 
 
Patologias que levam a hemoptise 
 - carcinoma brônquico; bronquiectasia; tuberculose; 
estenose mitral 
 
Quadro clínico: 
 Geralmente o sangue é vermelho vivo, espumoso com 
bolhas de ar e exterioriza-se puro ou misturado com muco ou pus 
 
• Disfonia 
 Rouquidão ou mudança do timbre da voz 
 
 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• Dor torácica 
 Deve ser analisada quanto à localização, irradiação, intensidade, 
duração, evolução, fatores desencadeantes, agravantes e de alívio 
 Causas: pleurite, carcinoma brônquico, pneumotórax, 
pneumonia, tromboembolismo pulmonar, musculares, ósseas, doenças 
cardíacas 
 
• Vômica 
 É a eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma 
grande quantidade de pus. Causas freqüentes: abscesso pulmonar e 
empiema 
 
• Sibilância (Chiadeira torácica) 
 É a forma como o paciente se refere a um ruído que ele pode 
perceber (miar de um gato). O chiado resulta da redução do calibre da 
arvore brônquica devido principalmente ao broncoespasmo 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
• Dispneia 
 É a dificuldade para respirar 
 
Classificação de acordo com a atividade física: 
 - dispnéia aos grandes esforços 
 - dispnéia aos médios esforços 
 - dispnéia aos pequenos esforços 
 - dispnéia de repouso 
 
 Causas: atmosféricas; obstrutivas (corpo estranho, 
broncoespasmo); toracopulmonares (fraturas, cifoescoliose, 
mialgias); diafragmáticas; pleurais; cardíacas; ligadas ao sistema 
nervoso (neurológicas ou psicogênicas) 
 
MANISFESTAÇÕES PULMONARES PRIMÁRIAS -SINTOMATOLOGIA 
 
APRESENTAÇÃO DO PACIENTE 
 
É a imagem inicial que se tem do paciente 
 
EXAME FÍSICO 
1- Dados vitais 
 São aqueles que evidenciam o funcionamento e as 
alterações da função corporal 
 
1.1- Temperatura (T): obtida através de um termômetro, 
podendo ser medida na região axilar, oral ou retal (36 a 37,2) 
 
1.2- Frequência cardíaca (FC): é aferida contando-se o pulso da 
artéria carótida, radial ou femoral num intervalo de tempo (ex. 4 
vezes o número de pulsos obtidos em 15 segundos) 
 - Valores normais: 70 a 100 batimentos por minuto (bpm) 
 - Taquicardia: acima de 100 bpm 
 - Bradicardia: abaixo de 60 bpm 
 
1.3- Frequência respiratória (FR): obtida através da contagem do 
número de incursões respiratorias dentro do período de um minuto 
- Valores normais (eupneico): varia em função da idade 
 *14 a 26 incursões respiratórias por minuto (ipm) (adulto) 
 *40 a 45 ipm (recém-nascido) 
 *25 a 35 ipm (crianças menores) 
 *18 a 35 ipm (crianças maiores) 
 - Taquipneico: acima de 26 ipm 
 - Bradipneico: abaixo de 14 ipm 
 - Apneia: parada respiratória 
 
EXAME FÍSICO 
1.4- Pressão arterial: é obtida através de um esfigmomanômetro 
e indica o estado hemodinâmico do indivíduo 
 - Pressão arterial sistólica (PAS) 
 - Pressão arterial diastólica (PAD) 
 - Cálculo da Pressão Arterial Média(PAM): Normal = 70 a 
109 mmHg 
 
 
 
 PAM = 2.PAD + PAS 
 3 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
Classificação diagnóstica da hipertensão arterial 
(adultos com mais de 18 anos de idade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial 
 
EXAME FÍSICO 
PAD 
(mmHg) 
PAS 
(mmHg) 
Classificação 
< 85 < 130 Normal 
85-89 130-139 Normal limítrofe 
90-99 140-159 Hipertensão leve (estágio 1) 
100-109 160-179 Hipertensão moderada (estágio 2) 
> 110 > 180 Hipertensão grave (estágio 3) 
< 90 > 140 Hipertensão sistólica isolada 
1.5- Saturação de oxigênio no sangue (SpO2): 
 A pressão de oxigênio no sangue arterial é verificado por 
meio de um dispositivo chamado oxímetro de pulso 
 Valores normais = 95 a 100% 
 
EXAME FÍSICO 
SINAIS VITAIS 
Monitor cardíaco Oximetro de pulso 
SINAIS VITAIS 
Pulsos periféricos 
Pulso carotídeo Pulso radial Pulso ulnar 
Pulso femoral Pulso poplíteo Pulso pedioso Pulso tibial 
posterior 
SINAIS VITAIS 
Estetoscópio 
Esfigmomanômetro 
Termômetro 
2) Inspeção estática 
Examinam-se a forma do tórax e suas anomalias 
 
2.1- Pele: observar coloração, grau de hidratação e presença de lesões e 
cicatrizes 
 
2.2- Abaulamentos e depressões 
 
2.3- Tipos de tórax: 
Varia conforme o biótipo do paciente e é caracterizado pela abertura do 
ângulo formado pelas últimas costelas e o esterno (ângulo de Charpy). 
 *Normolíneo: ângulo de Charpy é igual a 90º. 
 *Longilíneo: ângulo de Charpy menor que 90º. 
 *Brevilíneo: ângulo de Chapy maior que 90º. 
 
 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Tipos de tórax 
Longilíneo: Ângulo de 
Charpy < 90° 
Brevilíneo: Ângulo de 
Charpy > 90° 
3.4- Formas anormais de tórax: 
 *Tórax chato ou plano: a parede anterior perde sua 
convexidade normal, havendo uma redução do diâmetro ântero-
posterior. Musculatura torácica pouco desenvolvida e é 
característico em indivíduos longilíneos 
 *Tórax em tonel ou globoso: ocorre um aumento do 
diâmetro ântero-posterior que praticamente iguala-se ao 
diâmetro transversal 
 *Tórax infundibuliforme ou tórax de sapateiro: caracteriza-
se pela presença de uma depressão acentuada ao nível do terço 
inferior do esterno. Em geral é de natureza congênita 
 *Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma 
saliência em forma de “peito de pombo”. Pode ser congênita ou 
adquirida (raquitismo na infância) 
 
EXAME FÍSICO 
*Tórax cônico ou em sino: a porção inferior do tórax torna-se 
alargada como a boca de um sino 
 *Tórax cifótico: há uma curvatura da coluna dorsal 
formando uma gibosidade. Pode ser congênita ou devido a má 
postura. (A tuberculose óssea (mal de Pott), a osteomielite ou 
neoplasia também podem causar esta deformidade) 
 *Tórax cifoescoliótico: além da cifose, apresenta um 
desvio da coluna para o lado (escoliose) 
 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Tipos de tórax anormais 
Tórax cifoesoliótico 
Tórax cifótico 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Tipos de tórax anormais 
Tórax cariniforme 
(peito de pombo) 
Tórax infundibuliforme 
(sapateiro) 
Tórax em tonel 
3) Inspeção Dinâmica 
 
3.1- Tipo Respiratório: 
 Observa-se a movimentação do tórax e do abdome, com o 
objetivo de reconhecer em que região os movimentos são mais 
amplos: 
 Em condições normais temos os seguintes tipos 
respiratórios: 
 - Torácica ou costal 
 - Abdominal ou diafragmática 
 - Tóraco-abdominal (misto – costelas e diafragma 
participam igualmente da respiração) 
 
OBS: Respiração paradoxal – quando há presença de retração do 
gradil costal durante a inspiração 
 
EXAME FÍSICO 
3.2- Ritmo Respiratório: 
 Observa-se: 
 *sequência 
 *forma 
 *amplitude das incursões respiratórias 
 
 Ritmo respiratório normal: dado pela sucessão regular de 
movimentos respiratórios de profundidade mais ou menos igual 
 Alterações na sequência, na forma ou na amplitude dos 
movimentos respiratórios ocasionam os ritmos respiratórios 
anormais 
 
EXAME FÍSICO 
Respiração Dispneica: 
 Presença de dispnéia caracterizada por movimentos 
respiratórios amplos e rápidos quase sempre desconfortável para o 
paciente 
Ex.: ICC, derrame plaural, atelectasias e pneumotórax 
 
Respiração de Cheyne-Stokes: 
 Caracteriza-se por uma apneia seguida de incursões 
inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, que em 
seguida vai decrescendo até nova apneia. Ocorre devido a variações 
na concentração de O2 e CO2 no sangue 
Ex.: AVC; TCE; hipertensão intracraniana 
 
Respiração de Biot: 
 Caracteriza-se por respiração de amplitude variável com 
períodos de apneia 
Ex.: meningites; hematoma extra-dural e estados comatosos 
 
 
EXAME FÍSICO 
Respiração de Kussmaul: 
 Caracteriza-se por inspirações profundas seguidas de pausas 
e expirações também seguidas de pausas 
Ex.: acidose diabética 
 
 Respiração Suspirosa: 
 Caracteriza-se por movimentos respiratórios que são 
interronpidpos por “suspiros” 
 Ex.: tensão emocional e ansiedade 
 
EXAME FÍSICO 
3.3- Tiragem: 
 É quando ocorre depressão dos espaços intercostais 
durante a inspiração, isto ocorre quando existe um obstáculo em 
uma via aérea dificultando ou impedindo a penetração do ar, e 
consequentemente, a parte correspondente do pulmão não se 
expande 
 
EXAME FÍSICO 
4) Palpação 
 
4.1- Expansibilidade Torácica: 
 Avaliam-se separadamente a expansibilidade dos ápices e das 
bases. A diminuição pode ser uni ou bilateral 
Ex.: Enfisematoso (diminuição bilateral) 
 Atelectasia (diminuição unilatel) 
 
- Cirtometria: 
 Técnica utilizada para avaliar a mobilidade da caixa torácica, a 
qual é dada pela diferença entre a inspiração e expiração máximas 
mensuradas por meio de uma fita métrica ao redor do tórax 
Regiões mensuradas: 
 - axilar 
 - xifoideana 
 - basal 
Valores normais: o coeficiente respiratório pode variar de 5 a 11 cm 
 
 
EXAME FÍSICO 
4.2- Frêmito Toracovocal (FTV): 
 Corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à 
parede torácica e percebidas pela mão do examinador. Peça ao 
paciente que pronuncie palavras (ex. trinta e três) e ao mesmo 
tempo o examinador vai pousando a mão sobre as regiões do tórax 
(anterior, lateral e posterior) comparativamente. O aumento ou a 
diminuição da intensidade do frêmito comparando com todas as 
regiões, é que vai nos indicar qualquer anomalia 
 FTV aumentado: nos traduz consolidação. Ex. Pneumonias 
 FTV diminuído ou abolido: relaciona-se a alguma 
anormalidade que impeça a transmissão de ondas sonoras 
originadas na laringe. Ex. atelectasias, derrame pleural, 
espessamento de pleura, pneumotórax, enfisema 
 
EXAME FÍSICO 
5) Percussão 
 É a produção de vibrações na parede torácica que se 
transmite aos tecidos subjacentes. Na percussão do tórax 
encontramos sonoridade pulmonar ou som claro pulmonar, exceto 
nas áreas de projeção do fígado, coração e baço 
 
As modificações encontráveis são: 
 Hipersonoridade pulmonar: indica aumento de ar nos 
alvéolos, significa que a nota de percussão está mais clara e mais 
intensa. Ex. enfisema pulmonar 
 Som timpânico: indica ar aprisionado no espaço pleural ou 
em uma cavidade intra-pulmonar. Ex. pneumotórax, tuberculose 
 Submacicez ou macicez: são denominações que traduzem 
diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar e indicam 
redução ou inexistência de ar no interior dos alvéolos. Ex. derrames 
pleurais, espessamentos pleurais, pneumonias, atelectasias etc 
 
EXAME FÍSICO 
6) Ausculta Pulmonar 
 Métodosemiológico básico no exame físico dos pulmões. 
Para sua realização exige-se o máximo de silêncio e tanto o 
paciente como o terapeuta devem estar em posições confortáveis 
 
6.1) Murmúrio Vesicular (MV): 
 É um som leve auscultado por todo o tórax durante a 
inspiração (mais longo e mais nítido) e a expiração (mais curto e 
menos nítido) 
 O MV está diminuído sempre que houver redução do 
volume de ar corrente (respiração senil) ou em situações 
patológicas (ex. enfisema pulmonar; pneumotórax; derrame 
pleural; tumores; atelectasias) 
 
EXAME FÍSICO 
6.2) Ruídos Adventícios (RA): 
 São os ruídos respiratórios não normais, que podem originar-se na 
arvore brônquica, nos alvéolos ou no espaço pleural 
 
Cornagem ou estridor laríngeo: 
 Representa o estreitamento das vias aéreas superiores de grande 
intensidade sonora podendo ser audível a distância do paciente 
 Ex. aspiração de corpo estranho, estenose de traquéia, 
traumatismos cervicais 
 
Atrito pleural: 
 Normalmente os folhetos pleurais deslizam suavemente um sobre 
o outro sem provocar ruído. Quando essas superfícies se tornam 
irregulares surge o atrito pleural, que é um ruído semelhante ao couro 
atritado, que não se modifica com a tosse, sendo audível tanto na 
inspiração quanto na expiração 
 Ex. pleurite 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
Roncos: 
 Ruído grave e intenso predominantemente inspiratório, 
geralmente acompanhado de tosse. Som semelhante ao ronco 
observado durante o sono. Ocorre devido à presença de secreção 
espessa na árvore brônquica, principalmente traquéia e grandes 
brônquios. A tosse pode alterar, abolir ou mudar o local do ronco. 
 Ex. bronquite crônica; asma; pneumonia; enfisema pulmonar, ou 
seja, qualquer patologia em que há aumento de secreção 
 
Sibilos: 
 Ruídos agudos, predominantemente expiratórios, podendo ser 
localizados ou generalizados. Esse som lembra o miar de um gato e o 
paciente se refere como um chiado no peito. Sua origem se deve à 
redução da luz brônquica por secreção ou espasmos 
 Geralmente: sibilo inspiratório (secreção) e sibilo expiratório 
(broncoconstrição) 
OBS: se a causa for broncoconstrição, a tosse, a aspiração e manobras 
fisioterápicas podem agravar a situação 
 
EXAME FÍSICO 
Estertores crepitantes: 
 Ruídos finos e homogêneos, caracterizados por estalidos 
pouco intensos e discretos, predominantemente inspiratórios, 
semelhantes ao ruído que se obtém atritando uma mecha de 
cabelo entre os dedos 
 Ex. pneumonias (início) e aumento de líquidos intra-alveolar 
 
Estertores bolhosos ou subcrepitantes: 
 Ruídos descontínuos, audíveis tanto na inspiração quanto 
na expiração. São ruídos mais grossos que se assemelham ao 
romper de bolhas. Resultam da mobilização de conteúdo liquido 
presente na árvore brônquica ou na luz dos alvéolos 
 Ex. edema pulmonar e alveolites 
 
EXAME FÍSICO 
EXAME FÍSICO 
Partes do estetoscópio 
1 – Olivas 4 – Campânula 
2 – Arco metálico 5 – Diafragma rígido 
3 – Tubo 
• Limpeza do estetoscópio 
- Álcool 70% 
- Sentido – olivas → campânula 
 
• Técnica de ausculta pulmonar 
- Paciente deve estar com a região a ser auscultada totalmente 
despida 
- Preferencialmente posição sentada 
- Inspirar profundamente com a boca 
- Atenção ao tubo do estetoscópio – não atritar em nada 
- Deve ser realizada em todo o ciclo ventilatório e de maneira 
sistematizada, ou seja, simétrica e comparativamente 
 
EXAME FÍSICO 
Técnica de ausculta pulmonar 
Técnica de ausculta pulmonar 
Técnica de ausculta pulmonar 
7) Exames complementares e testes: 
 
7.1- Raio-X 
7.2- Peak flow 
7.3- Manovacuometria 
7.4- Espirometria 
7.5- Ventilometria 
 
EXAME FÍSICO 
5) Diagnóstico fisioterápico 
6) Objetivos de tratamento 
7) Tratamento fisioterápico 
8) Orientações

Outros materiais