TREM ELETROMAGNÉTICO

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TREM ELETROMAGNÉTICO
O trem de indução eletromagnética (também conhecido como MAGLEV), é um veículo de tecnologia alemã que atua no centro de Xangai (China). Sua construção se iniciou em março de 2001 e passou a funcionar em janeiro de 2004, instaurado chanceler alemão, Gerhard Schröder e pelo primeiro-ministro chinês Zhu Ronji. 
Alguns especialistas dizem que gerações do futuro não irão até aeroportos, mas sim às estações do Maglev, pois se espera que esses trens flutuantes sejam capazes de disputar com voos regionais, inovando o transporte feito entre as cidades. Se assim fosse, seria possível passear pela cidade em velocidades mais altas que um carro de fórmula um.
O Maglev se diferencia por seu sistema de levitação, não possui rodas e nem eixo de transmissão, utiliza-se de ímãs poderosos, que fazem o trem flutuar, sem jamais encostar nos trilhos, e a exatos dez milímetros acima dos trilhos, podendo chegar a mais de quinhentos quilômetros por hora sem nunca sair do chão, sem piloto e sem atrito. Os ímãs estão presentes tanto no trem como nos trilhos gerando campo magnético através de uma corrente elétrica.
O autêntico motor do Maglev está presente nos trilhos que ele percorre. Dispõe de uma bobina de cabos por toda a extensão dos trilhos, produzindo dessa forma um campo magnético oscilante que estimula o trem a chegar em determinada velocidade.
O chassi inferior fica abaixo dos vagões, e é responsável por deslocar os ímãs incumbidos pela direção e pela levitação do trem. Cada vagão tem o seu próprio ímã e levita sozinho.
O Maglev também apresenta ímãs de direção, sendo dois em cada lateral para manter o equilíbrio de forças, tirando qualquer possibilidade do trem encostar nos trilhos. Esses ímãs são controlados e ajustados de maneira automática através de computadores para impedir trancos e permitir que o trem faça curvas suaves.
Os ímãs de levitação ficam na parte inferior dos trilhos, direcionado para o trem, possibilitando que o trem seja sustentado, através da força magnética, no ar. Esses ímãs são os responsáveis de fazer o trem ir para frente enfrentado as oscilações da corrente elétrica que passa pelos trilhos.
A bobina de cabos contém um trio de cabos elétricos entrelaçados que passam por toda a extensão dos trilhos. A divergência de corrente que ocorre entre a bobinas é o que faz o trem seguir em frente por causa do campo magnético. Para que o trem freie, coloca-se o campo magnético em sentido contrário ao natural.
Como exemplo da eficiência de um trem flutuante, entre a cidade de são Paulo e a cidade do Rio de Janeiro, o Maglev gastaria em média cinquenta minutos entre essas cidades, o mesmo tempo gasto via aérea (porém com menor custo) e mais rápido que de carro ou ônibus.
Apesar de toda a rapidez e benefícios, o problema do Maglev está no investimento necessário para adquiri-lo, já que a China pagou em média US$1,2 bilhões de dólares para ter acesso a essa tecnologia alemã.
 IMAGENS
REFERÊNCIAS
 Notícias Portal Terra <http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI1152544-EI294,00-Entenda+como+funciona+o+trem+magnetico.html>. Acesso em 25-09-17;
 BBC Brasil <www.bbc.com/portuguese/ciencia/021231_trembalarg.shtml>. Acesso em 25-09-17;
Mundo Estranho <mundoestranho.abril.com.br/tecnologia/como-funcionam-os-trens-que-flutuam-sobre-os-trilhos/#>. Acesso em 25-09-17;
Info Jornal <www.ijn.com.br/noticias/ijn_20120708_shanghai-manglev-trem-transrapid-transporte-urbano-siemens-smt-levitacao-magnetica-xangai-smart-mass-transit-bala.php>. Acesso em 25-09-17.