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1 
BIOLOGIA CELULAR 
1 – BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR 
€ A palavra BIOLOGIA deriva do latim: bio = vida e logo = estudo → “estudo da vida” e foi criada em 1801 pelo 
naturalista francês Monet de Lamarck 
Divide-se: 
€ Bioquímica 
€ Citologia 
€ Histologia 
€ Anatomia 
€ Fisiologia 
€ Taxonomia 
€ Embriologia 
€ Genética 
€ Evolução 
€ Ecologia 
O QUE É VIDA? QUEM SOMOS? DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS? 
??? → Fontes de inquietação para o hom em apesar dos avanços da ciência nos últimos anos. 
Sob a luz dos conhecim entos disponíveis a VIDA tem sido entendida com o UM FENÔMENO ÚNICO, pois TODOS OS 
SERES QUE HABITAM A TERRA POSSUEM O MESMO TIPO DE S UBSTÂNCIA QUÍMICA, que se constitui no seu 
PATRIMÔNIO GENÉTICO → DNA (ácido desoxirribonucléico) → interior do núcleo das células dos seres vivos. 
Até os VIRUS → seres que não possuem estrutura celular → possuem o DNA ou RNA (ácido ribonucléico). 
Muitos cientistas propõem a caracterização da VI DA at ravés de PROPRIEDADES apresentadas apenas pelos SERES 
VIVOS e que os diferenciam dos SERES NÃO VIVOS 
Nesta visão o CONCEITO DE BIOLOGIA modifica-se → “BIOLOGIA É A CIÊNCIA QUE ESTUDA OS SERES VI VOS E 
SUAS MANIFESTAÇÕES VITAIS“ 
Várias são as propriedades que, em conjunto ou sozinhas, diferenciam um SER VIVO de um SER NÃO VIVO: 
€ COMPOSIÇÃO QUÍMICA: 
€ Substâncias inorgânicas → água, sais minerais 
€ Substâncias orgânicas → possuem o Carbono como elemento principal → c arboidratos; lipídios; protídios e ácidos 
nucleicos 
€ REPRODUÇÃO: capacidade de dar origem a novos indivíduos semelhantes a eles → sexuada ou gâmica; assexuada 
ou agâmica 
€ EVOLUÇÃO: transformação gradual de grupos de organismos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas 
€ METABOLISMO: o conjunto do total de reações químicas que têm lugar na célula, responsáveis pela transformação e 
utilização da m atéria e da energia pelos organismos. 
Apresenta duas etapas: Anabolismo → processo de síntese 
Catabolism o → processo de degradação 
€ ORGANIZAÇÃO CELULAR: todos os seres vivos são formados por células (com exceção dos vírus). Podem ser: 
€ Procariontes: possuem células procarióticas, isto é, com m embrana plasm ática, citoplasma e nucleóide → 
bactérias e algas azuis 
€ Eucariontes: possuem células eucarióticas, isto é, com membrana plasm ática, citoplasma e nú cleo → protistas, 
fungos, plantas e animais. 
€ DIFERENCIAÇÃO CELULAR: ocorre nos MULTICELULARES. As células sofrem modificações dando origem a grupos 
de células com formas variadas, cada qual adaptada a exercer uma determinada função. 
€ MOVIMENTO: variação na posição do corpo no decorrer do tempo em relação a um sistema de referência. 
€ CRESCIMENTO: aumento do tamanho físico de um corpo. Nos s eres vivos ocorre devido à incorporação e 
transformação de alimentos. 
€ O estudo do UNIVERSO VIVO mostra que a EVOLUÇÃO produziu uma imensa DIVERSIDADE DE FORMAS. 
€ Existem ± 4 milhões de spp. diferentes de bactérias, protozoários, vegetais e animais, cuja MORFOLOGIA, FUNÇÃO e 
COMPORTAMENTO são DIFERENTES
€ Porém quando estudados aos níveis CELULAR e MOLECULAR, os ORGANISMOS VIVOS apresentam um PLANO 
MESTRE e ÚNICO de ORGANIZAÇÃO. 
€ A BIOLOGIA CELULAR e MOLECULAR estuda esse plano de organização. 
€ Ou s eja: É A ANÁLISE DAS CÉLULAS e MOLÉCULAS que constituem os BLOCOS com que s e CONSTROEM todas 
as FORMAS de VIDA. 
€ Estudos bioquímicos demonstram que a matéria viva é composta pelos m esmos elementos que constituem o mundo 
inorgânico, embora possam existir diferenças fundamentais na sua organização. 
€ UNIVERSO NÃO VIVO → tendência contínua a um equilíbrio t ermodinâmico com uma distribuição ao acaso da 
matéria e energia. 
€ ORGANISMO VI VO → mantém alto grau de estrutura e função, através da transformação de energia baseada na 
constante entrada e saída de matéria e energia. 
€ A maquinaria BIOQUÍMICA é essencialmente a m esma quanto a sua estrutura e função e TODOS os SERES VIVOS 
POSSUEM O MESMO CÓDIGO GENÉTICO. 
€ Com o advento da Microscopia Eletrônica tornou-se possível m aiores conhecimentos sobre a est rutura das células e 
descobriu-se um mundo de organização subcelular que alcança o NÍVEL MOLECULAR 
2 – TECNOLOGIA DA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR 
€ A Biologia Celular e Molecular estuda objetos m uito pequenos, por isso depende inteiramente do aperfeiçoam ento dos 
instrumentos e das técnicas de pesquisa. 
€ O conhecimento sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação. 
€ MICROSCÓPIO ÓPTICO OU MICROSCÓPIO DE LUZ: possibilitou o descobrimento das células e a elaboração da 
teoria de que TODOS OS SERES VIVOS SÃO CONSTITUÍDOS DE CÉLULAS. Para estudo os tecidos são FI XADOS, 
CORTADOS e CORADOS. As imagens obtidas podem ser armazenadas em disco de comp utador e processadas 
posteriormente. 
€ TÉCNICAS CITOQUÍMICAS: possibilitou a identificação e localização de diversas moléculas constituintes das células. 
€ DIFRAÇÃO DE RAIO X: dispersão de raios X por átomos de um cristal de m odo que o m odelo de difração res ultante 
proporcione informações sobre a est rutura e/ou identidade da substância Usado na configuração mole cular de 
proteínas, ácidos nucléicos, complexos moleculares de maior tamanho, como alguns vírus. 
€ MICROSCÓPIOS ELETRÔNICOS: instrumento que utiliza um FEIXE DE ELÉTRONS DIRIGIDO para produzir uma 
imagem aumentada de um objeto. De grande poder de resolução, possibilitou a observação de pormenores da 
estrutura celular que não podiam nem sequer ser imaginadas pelos estudos feitos com os microscópios óptic os ou de 
luz. 
# MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO (MET): instrumento no qual forma-se a imagem, pela passagem dos 
elétrons através do espécime; é utilizado geralmente para estudar a estrutura interna da célula. 
# MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA: instrumento no qual se form a a imagem através dos elétrons refletidos 
a partir do espécime; é utilizado geralmente para se estudar a superfície da célula e dos organismos. 
€ Simultaneam ente ao uso dos microscópios eletrônicos, foram aperfeiçoados métodos pa ra a separação de organelas 
celulares e para o estudo “in vitro“ de suas moléculas e respectivas funções. 
€ A análise de organelas isoladas, a cultura de células, a possibilidade de manipular o genoma através de adição ou 
supressão de genes e o aparecimento de numerosas técnicas de uso comum aos diversos ramos da pesquisa 
biológica levaram ao s urgimento da BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR → que é o estudo integrado das c élulas, 
através de todo o arsenal técnico disponível. 
3 – BASES M OLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR 
€ As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados 
€ Na ORIGEM e EVOLUÇÃO das CÉLULAS alguns átomos foram selecionados para a constituição das 
BIOMOLÉCULAS 
€ Células → 99% → Hidrogênio, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio 
€ Seres inanimados → Oxigênio, Silício, Alumínio, Sódio 
€ Excluindo a água → existe nas células predominância dos compostos de Carbono (raros na crosta terrestre). 
3 
€ As primeiras células e as que dela evoluíram selecionaram os compostos de Carbono → compostos orgânicos → 
propriedades químicas + adequadas à vida 
€ São constituídas: 
∙ Substâncias INORGÂNICAS: água e sais minerais 
∙ Substâncias ORGÂNICAS: glicídios, lipídios, proteínas e os ácidos nucléicos 
€ A matéria viva apresenta moléculas de peso ou MACROMOLÉCULAS, que são POLÍMEROS constituídos pela 
repetição de unidades menores → MONÔMEROS 
€ POLÍMEROS formados por: 
∙ monômeros semelhantes → HOMOPOLÍMEROS → Glicogênio: constituído só por moléculas de glicose 
∙ monômeros diferentes → HETEROPOLÍMERO → ácidos nucléicos 
€ BIOPOLÍMEROS (polímeros encontrados nos seres vivos) de > importância são: 
∙ Proteínas → constituídas por AMINOÁCIDOS 
∙ Polissacarídeos → que são polímeros de MONOSSACARÍDOS 
∙ Ácidos nucléicos → (DNA e RNA) → formados por NUCLEOTÍDEOS 
€ Moléculas menores:lipídios, água, sais minerais e vitaminas → constituição e funcionamento das células 
€ Macromoléculas podem se assoc iar para form ar complexos → li poproteínas, glicoproteínas, proteoglicanas (proteínas 
+ polissacarídeos), nucleoproteínas (ácidos nucléicos + proteínas) 
3.1 – MOLÉCULA DA ÁGUA 
€ É a molécula + abundante em todas as células 
€ O teor de água pode variar de t ecido para tecido ou de órgão para órgão em função do tipo e de s ua atividade 
metabólica: > atividade metabólica > quantidade de água; < atividade metabólica < quantidade de água 
€ Atua como solvente natural para muitos componentes encontrados nas células 
€ Estrutura MOLECULAR da ÁGUA: 2 átomos de Hidrogênio li gado a 1 átom o de Oxigênio → H2O → f ormando um 
ângulo de aproximadamente 105 º 
€ Não é uma molécula linear 
€ Molécula da água é morfológica e eletricamente ASSIMÉTRICA 
€ Devido a forte atração exercida pelo núcleo de Oxigênio sobre os elétrons a molécula de água é + no lado dos 2 H e 
– no lado do O → DIPOLO 
€ Água = molécula POLAR. Molécula que não tem essa polaridade = APOLARES → lipídios (gorduras, óleos, ceras) 
€ No espaço, devido à f orma das órbitas do H e O as cargas elétricas estão distribuídas de forma que o O ocupa o 
centro e o H os extremos de um tetraedro 
€ A POLARIDADE da m olécula de água cria um a tendência de UNIÃO com outras moléculas, f ormando pontes de H 
entre elas 
€ Ponte de H = LIGAÇÃO FRACA → se desfaz facilmente → enquanto uma ponte s e desfaz, outra se forma de m odo 
que as moléculas de água ficam fortemente unidas, m antendo a água FLUÍDA e ESTÁVEL em condições normais de 
temperatura e pressão. 
€ As pontes de H são importantes na ligação entre duas cadeias de DNA, devido a pontes que se estabelecem entre 
duas bases. 
€ Forte atração entre as moléculas = COESÃO → responsável por sua ALTA TENSÃO SUPERFICIAL 
€ Moléculas de água tendem a se unir com outras moléculas polares = ADESÃO 
€ Polímeros celulares c ontêm em s ua estrutura grupamentos químicos que a presentam afinidade pela água → 
GRUPAMENTOS POLARES (carboxila, hidroxila, aldeído, sulfato e fosfato) ou que não ap resentam afinidade pela 
água → GRUPAMENTOS APOLARES 
€ Água NÃO ADERE a moléculas AP OLARES → lipídios → não molha superfícies enceradas e form a gotinhas sobre 
elas 
€ Moléculas com alto teor de grupam entos polares → solúveis na água = HIDROFÍLICAS (hidro = água; filos = amigo) → 
hidratos de carbono, ácidos nucléicos, muitas proteínas 
€ Moléculas SEM ou c om POUCOS grupamentos polares → ins olúveis na água = HIDROFÓBICAS (hidro = água; fobos 
= aversão) → lipídios, parafina, óleos 
€ A insolubilidade tem papel importante para as células, graças a ela, as células mantêm -se íntegras, delimitadas por 
membranas ricas em lipídios 
7 
contidas na m olécula de DNA da célula-mãe → igualmente aparelhadas para o desempenho das atividades 
metabólicas 
€ O RNA transfere a informação genética do DNA para as proteínas 
€ Ao contrário do DNA → 2 cadeias polinucleotídicas → a molécula de RNA é um FILAMENTO ÚNICO (exceção vírus) 
€ Sob ponto de vista FUNCIONAL e ESTRUTURAL → 3 variedades principais de ÁCIDO RIBONUCLÉICO: 
∙ RNA de transferência ou RNA t 
∙ RNA mensageiro → RNA m 
∙ RNA ribossômico → RNA r 
RNA DE TR ANSFERÊNCIA 
€ É o que possui moléculas menores → RNAt é o menor RNA da célula e se acha dobrado sobre si 
€ Produzido no núcleo da célula, a partir de DNA, o RNAt migra para o citoplasma 
€ O RNAt possui a propriedade de s e COMBINAR COM AMINOÁCIDOS e é c apaz de RECONHECER determinados 
LOCAIS da molécula d o RNAm c onstituídos por uma SEQUÊNCIA de 3 BASES → s equências t ípicas para cada 
aminoácido → CODON 
€ Há outra sequência de 3 BASES na molécula de RNAt e que RECONHECE o CÓDON = ANTICÓDON 
€ Para CADA AMINOÁCIDO existe pelo menos 1 RNAt 
€ A REPRESENTAÇÃO PLANA, esquemática, da m olécula de RNAt tem o aspecto de uma FOLHA DE TREVO, a qual 
mostra o ANTICÓDON em um dos seus lados. 
€ RNAt contém outros tipos de bases, além das comumentes encontradas nos outros RNAs 
€ Cada RNAt é capaz de RECONHECER um determinado AMINOÁCIDO e um determinado CÓDON no RNAm 
€ Todo RNAt tem 1 filamento livre de sua molécula c omposto pela sequência de bases nitrogenadas ACC → local que 
ocorre a associação com o aminoácido 
RNA M ENSAGEIRO – RNAm 
€ RNAm é s intetizado nos crom ossomas e representa a transcrição de um segmento de uma das cadeias da HÉLICE de 
DNA 
€ Durante a síntese do RNAm, os filamentos de um segmento da molécula de DNA separam-se temporariamente 
€ O peso molecular do RNAm varia de acordo com o tamanho da molécula protéica que ele vai codificar no citoplasma 
€ O RNAm é formado por um filamento simples que contém várias sequências de 3 BASES → CÓDON → codifica 
apenas 1 determinado aminoácido 
€ Pode existir + de 1 CÓDON para 1 MESMO AMINOÁCIDO, por isso, o código genético é considerado DEGENERADO 
€ Durante a duplicação de uma molécula de DNA, pode ocorrer uma s ubstituição in correta de 1 base nitrogenada → o 
códon produzido será outro → pode provocar alteração na proteína pela substituição do aminoácido 
€ A alteração de 1 base nem sempre provoca a substituição do aminoácido, pois este pode apresentar 1 ou + códons 
€ Modificações acidentais do material genético → MUTAÇÕES GÊNICAS → alterações nas características do 
organismo → são raras 
€ CÓDON: sequência de 3 bases nitrogenadas do RNAm, que codifica 1 am inoácido específico 
€ 1 códon → 1 aminoácido 
€ 1 aminoácido → 1 ou + códons 
RNA RIBOSÔMICO: RNAr 
€ É o + abundante = 80% do RNA celular 
€ Existe combinado com proteínas formando partículas visíveis ao M.E. = RIBOSOMAS 
€ É encontrado no núcleo, onde é produzido, e no citoplasm a 
€ Quando presos a filamentos de RNAm, os RIBOSOMAS formam os POLIRRIBOSOMAS 
€ A função dos RIBOSOMAS é traduzir a informação contida no RNAm para uma sequência de aminoácidos que 
constituirá uma molécula protéica 
€ A síntese protéica é o resultado f inal da interpretação do código genético, estabelecido pelas trincas de bases do 
RNAm (códons) transcritos no DNA 
€ Os aminoácidos s ão reconhecidos por trincas de bases específicas, podendo-se estabelecer um CÓDIGO GENÉTICO 
UNIVERSAL → constituído por 64 trincas diferentes 
O funcionam ento de uma célula depende de uma série de reações químicas 
⇓ 
As reações químicas dependem de enzimas 
⇓ 
Enzimas são proteínas 
⇓ 
As proteínas têm sua síntese orientada por moléculas de RNA 
⇓ 
Moléculas de RNA são produzidas sob orientação do DNA 
⇓ 
Então, o funcionamento de uma célula depende do DNA
LIPÍDIOS 
€ São compostos de CARBONO extraídos de células e tecidos por solventes orgânicos não polares → como éter, 
clorofórmio e benzeno 
8 
€ São substâncias fisicamente caracterizadas pela insolubilidade em H2O 
€ Suas moléculas são longas e dotadas de uma extremidade polar (com carga elétrica nas condições intracelulares) → 
HIDRÓFILA e uma longa cadeia APOLAR, não-ionizada = HIDRÓFOBA 
€ De acordo com as funções, os lipídios celulares são divididos em: 
∙ lipídios de reserva nutritiva 
∙ lipídios estruturais 
€ Lipídios de reservas nutritivas: compõem-se de GORDURAS NEUTRAS que são ésteres de ácidos graxos c om o 
triálcool glicerol ou glicerina. A molécula de gordura neutra pode apresentar 1, 2, 3 ou + resíduos de ácidos graxos. 
Os depósitos intracelulares de lipídios constituem -se quase que exclusivam ente por gorduras neutras, nas quais o 
glicerol está esterificado por 3 ácidos graxos → depósitos de TRIGLICERÍDEOS que ocorrem em quase todos os tipos 
celulares havendo células especializadas → células ADIPOSAS 
€ Lipídios estruturais: s ão c omponentes estruturais de todas as membranas celulares: membrana plasmática , envoltório 
nuclear e membrana do retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, mitocôndrias, cloroplastos e lisos somos 
€ Muitas propriedades dessas membranas decorrem das características químicas e físicas dos lipídios estruturaisque 
são + complexos que os de reserva 
€ Os lipídios que exercem papel essencialmente estrutural, f azendo parte do sistema de m embranas das células s ão os 
FOSFOGLICERÍDEOS; ESFINGOLIPÍDIOS; GLICOLIPÍDIOS e o COLESTEROL 
€ Ácidos graxos estabelecem uma ligação éster com algum tipo de álcoo l. As gorduras são as m oléculas com maior 
poder de arm azenamento de energia. A razão principal, do ponto de vista químico, é percebida quando comparamos 
uma molécula de açúcar (C6H12O6) com uma de gordura (C57H110O6). Daí 1g de Go rdura liberar, ao ser oxidado 
mais do dobro de calorias de 1g de açúcar. Porém, a oxidação d as moléculas de açúcar é + frequ ente por parte das 
células. 
€ Por que nosso corpo armazena energia principalmente na forma de gordura e não na forma de açúcar? 
€ # Lipídios guardam + calorias por gram a 
€ # Lipídios, devido a sua insolubilidade, não são eliminados facilmente pelo organismo. 
€ # A estabilidade e durabilidade dos depósitos de lipídios aumenta o poder de sobrevivência dos organismos, 
especialmente em momentos de escassez de alimento. Alg uns autores chegam a associar a tendência que a maioria 
das pessoas tem de engordar a herança genética dos nossos antepassados que sobreviveram pela capacidade de 
acumular + lipídios. 
€ VANTAGENS DE SE ARMAZENAR ENERGIA EM LIPIDIOS: 
€ # Armazenam + energia por grama 
€ # Apresentam grande estabilidade 
€ PAPÉIS BIOLÓGICOS DOS LIPIDEOS E GLICÍDEOS 
€ # LIPIDEOS → energético; estrutural; isolante térmico e elétrico; hormonal. 
€ # GLICIDEOS → energético; estrutural; reconhecimento celular. 
€ FABRICAÇÃO DOS AÇÚCARES PELAS CÉLULAS 
€ # É através da fotossíntese que surge a Glicose que poderá ter os seguintes destinos numa célula vegetal: *Entr ada no 
processo respiratório; *Armazenamento na forma de amido; *Síntese de celulose; *Formação de outros compostos 
orgânicos (Ac. Graxos, Aminoácidos...) 
€ Os lipídios têm menor diversidade funcional do que as proteínas e polissacarídeos. Têm f unção energétic a e estrutural 
(membranas celulares). Atividade informacional restrita a alguns hormônios esteróides 
3.6 – POLISSACARÍDEOS 
€ Os Glicídios, Carboidratos, Hidratos de Carbono ou Açúcares podem ser ÷ em 3 grupos: Monossacarídeos, 
Dissacarídeos e Polissacarídeos. 
€ Os polissacarídeos são polímeros de MONOSSACARÍDEOS 
€ MONOSSACARÍDEOS → açúcares sim ples que não sofrem hidrólise → Ribose; Desoxirribose; Glicose; Frutose; 
Galactose 
€ MONOSSACARÍDEOS → glicídios + simples → fórmula geral (CH2O)n. Os m onossacarídeos reúnem-se para 
formarem oligossacarídeos e polissacarídeos. São aproveitados prontamente pelas células devido ao pequeno 
tamanho. 
€ Os nomes dados aos m onossacarídeos dizem respeito ao número de átomos de c arbono da m olécula: trioses → 3 
átomos de C (C3H6O3); tetroses → 4 átomos de C (C4H8O4); pentose: → 5 átom os de C (C5H10O5); Hexoses 6 
átomos de C (C6H12O6) 
€ Principais m onossacarídeos → PENTOSE → ribose e desoxirribose (ácido nucléico); HEXOSE → glicose e frutose 
(energia para os seres vivos) 
€ DISSACARÍDEOS → união de 2 m onossacarídeos → SACAROSE = glicose + frutose (açúcar da cana); LACTOSE = 
glicose + galactose (açúcar do leite); MALTOSE (glicose + glicose) 
€ POLISSACARIDEOS → extensas cadeias de moléculas de m onossacarídeos, principalmente glicose, unidas entre si. 
Podem apresentar N ou S em sua fó rmula. São insolúveis em água → vantagem = componentes estruturais da célula 
e armazenamento de energia. 
As grandes cadeias de monossacarídeos atuam na Estruturação Celular – QUITINA e CELULOSE ou no 
armazenamento de energia – AMIDO e GLICOGÊNIO. 
€ Algumas pequenas cadeias de monossacarídeos ao serem combinadas com proteínas = GLICOPROTEÍNAS ou com 
lipídios = GLICOLIPÍDIOS, ganham propriedades incomuns para os glicídios e atuam em processos de 
RECONHECIMENTO CELULAR, como é o caso do GLICOCALIX 
€ Há polissacarídeos com moléculas lineares e ramificadas 
€ Polissacarídeos simples ou homopolímeros → constituídos pela repetição de 1 único tipo de monossacarídeo → 
AMIDO e GLICOGÊNIO 
€ Polissacarídeos complexos ou heteropolímeros → constituídos por + de um tipo de monossacarídeos. – frequente, 
mas biologicamente importantes 
€ Polissacarídeos encontram-se associados à superfície externa da membrana celular, desempenhando papel estrutural, 
informacional e reserva nutritiva 
€ Polissacarídeos de Reserva → polímeros de D – glicose → têm função energética 
∙ Glicogênio → células animais 
∙ Amido → células vegetais 
€ Polissacarídeos estruturais e informacionais → prendem -se à superfície celular onde desempenham diversas funções 
como a sustentação. 
∙ Funções estruturais → celulares, glicocálix 
∙ Funções informacionais → glicocálix, hormônios glicoprote icos 
4 – PADRÕES CELUL ARES E OS GRANDES GRUPOS DE SERES VIVOS 
€ A célula é a unidade básica da vida onde existe uma complementariedade entre estrutura e função 
€ A célula é a unidade que constitui os seres vivos, podendo ocorrer isoladamente → seres unicelulares, ou formar arranjos 
ordenados → os tecidos → que constituem o corpo dos seres pluricelulares 
€ 1665 → primeira observação de um a c élula → Hooke → ao examinar cortes de cortiça em microscópio rudimentar → 
“CÉLULA” → aos inúmeros compartimentos que observara nesse material 
€ Apesar dos fragmentos celulares poderem até desenvolver algumas atividades importantes, s omente a célula tem a 
capacidade de manter vida e de transmiti-la 
€ Vírus não são unidades de vida → não podem manter-se independentemente da célula que infectam 
€ As células surgem apenas de outras células pré-existentes 
€ Sistemas ANTIGOS de CLASSIFICAÇÃO dos seres vivos: 
∙ Reino Anim al → heterótrofos 
∙ Reino Vegetal → fotossintetizantes 
€ Com base nas diferenças entre células PROCARIONTES E EUCARIONTES, os se res vivos classificam-se: 
∙ Procariotas → bactérias e as cianofíceas (algas azuis) 
∙ Eucariotas → plantas (inclusive fungos) e os animais 
€ Sistema ATUAL admite 5 reinos: 
∙ REINO MONERA → seres constituídos por células procariontes → bactérias e algas cianofíceas ou “algas azuis“ 
∙ REINO PROTISTA → compreende organismos eucariontes unicelula res ou unicelulares coloniais → protozoários e 
fitoflagelados (algas → euglenofíceas, crisofíceas e pirofíceas). 
∙ REI NO FUNGI → todos os fungos → Mixomicetos; Eumicetos (ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e 
deuteromicetos) 
∙ REINO PLANTAE → inclui: 
€ Algas → (clorofíceas, rodofíceas e feofícias) 
€ Briófitas → (musgos e hepáticas) 
€ Pteridófitas → (samambaias) 
€ Gimnospermas → (pinheiros) 
€ Angiospermas → (café, soja, milho, ipê...) 
∙ REINO ANIMALIA → incluindo todos os animais, ou seja, os seres que passam pelo estágio de gástrula 
12 
€ Cada molécula protéica do CAPSÍDEO recebe o nome de CAPSÔMERO 
NUCLEOCAPSÍDEO = CAPSÍDEO + ÁCIDO NUCLÉICO 
€ Existem 2 modos de agrupamento das p roteínas ao redor do ácido nucléico: 
∙ Vírus ISOCAÉDRICO: na forma de um POLIEDRO de fac es triangulares. O NUCLEOCAPSÍDEO t em um aspecto 
ESFÉRICO 
∙ Vírus HELICOIDAL: na forma de uma HÉLICE. O NUCLEOCAPSÍDEO tem um aspecto de BASTONETE 
€ Alguns vírus → formados apenas pelo NUCLEOCAPSÍDEO. Outros possuem um ENVOLTÓRIO ou E NVEL OPE 
externo ao nucleocapsídeo → VÍRUS CAPSULADOS ou ENVELOPADOS 
€ ENVELOPE → formado por 2 camadas de lipídeos derivados da membrana plasmática da célula hospedeira e de 
moléculas de proteínas virais, específicas para cada vírus, imersas nas cam adas de lipídeos. 
5.5 – CULTIVO EM CÉLULAS VIVAS 
€ O cultivo de vírus só po de ser feito em células vivas → só se multiplicam no interior de células vivas → não poss uem 
as organelas necessárias à síntese de m acromoléculas. 
€ São cultivados: 
∙ em animais, plantas ou bactérias sensíveis, cujas células são parasitadas; 
∙ em embriões de galinha 
∙ em culturas de células 
5.6 – VIRÓIDES 
€ São os menores agentes conhecidos que causam doenças infecciosas 
€ São menores do que os menoresgenomas virais 
€ Não possuem envoltório protéico 
€ Não codificam para qualquer proteína ou produto genético, a não ser o seu próprio RNA 
€ Tem sido isolado de plantas → animais só suspeita 
€ São constituídos de uma molécula pequena de RNA – fita simples, que se triplica de maneira autônoma nas células 
suscetíveis 
€ Viróides → agentes responsáveis por diversas doenças de plantas economicam ente importantes: 
∙ morte de milhões de coqueiros nas Filipinas 
∙ crisântemos nos USA → década de 50 
∙ afilamento do tubérculo da batata ou PSTV → batatas ficam alongadas 
6 – CÉLULAS PROCARIONTES 
€ São as células + antigas da Terra 
€ Todas as Bactérias são constituídas por células procariontes 
€ São m enores e caracterizam -se pela falta de um sistem a de membranas que divida a célula em compartimentos 
funcionais 
6.1 – CAR ACTERÍSTICAS GERAIS 
€ Células PROCARIONTES constituem as BACTÉRIAS → s ão os seres + SIMPLES do ponto de vista ESTRUTURAL, e 
de MERNOR TAMANHO → provavelm ente, pela INEXISTÊNCIA de compartimentos separados por MEMBRANAS 
€ Células EUCARIONTES têm um elaborado sistema de MEMBRANAS formando compartimentos f uncionais que 
facilitam o fluxo e a concentração de metabólitos 
€ Nos PROCARIONTES → metabólitos apenas se difundem pelo citoplasma. 
€ PROCARIONTES → organismos, geralmente UNICELULARES, cujas células NÃO apresentam um NÚCLEO 
VERDADEIRO. Seu material genético consiste em filamentos duplos de DNA, de forma c ircular, localizado num 
espaço c itoplasmático onde a matriz é m enos elétro -densa: o NUCLEÓIDE. Não possuem envoltório nuclear 
(carioteca). Geralmente, cada bactéria tem mais de um a cópia desse cromossomo simples 
€ BACTÉRIAS → S IMPLES ESTRUTURALMENTE, m as bastante COMPLEXOS e DIVERSIFICADOS do ponto de vista 
BIOQUÍMICO o que permite sua ADAPTAÇÃO às + variadas condições de vida 
€ Bactérias → diversas formas 
∙ esféricas → COCOS 
∙ alongadas → BACILOS 
13 
∙ helicoidais → ESPIRILOS (em geral móveis) 
€ Aparecem tam bém em grupos: 
∙ COCOS → pares = DIPLOCOCOS; fileiras = ESTREPTOCOCOS; em cachos de uva = ESTAFILOCOCOS 
6.2 – ESTRUTURA DAS BACTÉRIAS 
€ Envolvendo o citoplasma das bactérias há uma MEMBRANA PLASMÁTICA em torno da qual se encontra uma espessa 
e rígida camada: a PAREDE BACTERIANA 
€ Por fora da PAREDE pode ocorrer uma terceira camada, VISCOSA, que em algumas spp. se espessa e se organiza → 
CÁPSULA e prolongamentos filamentosos → FLAGELOS e FÍMBRIAS 
€ No interior → citoplasma, nucleóide e grânulos diversos 
€ MEMBRANA P LASMÁTICA → estrutura trilaminar, li poprotéica. Nela se situam receptores → proteínas relacionadas 
com o transporte transmembrana e as m oléculas da cadeia respiratória → análoga a membrana interna das 
mitocôndrias das células eucariontes 
# Pode ocorrer invaginações irregulares formando os MESOSOMA (meso = meio; soma = corpo) → aumentam a 
superfície da m embrana onde estão as ENZIMAS RESPIRATÓRIAS e participam da f ormação de septos e da parede 
quando a bactéria se divide 
€ NUCLEÓIDES → 1 ou +, visíveis ao M.E. e prende-se a uma invaginação da m embrana citoplasm ática. Se 
apresentam como massa arredondada → formado por filamento circular enovelado de DNA, que t em a form a de um 
filamento constituído por 2 cadeias dispostas em espiral 
€ DNA da BACTÉRIA se divide por FISSÃO longitudinal → não ocorre cromossom as condensados como na mitose dos 
eucariontes 
€ Bactérias (exceto m icoplasma) apresentam PAREDE RÍGIDA → forma da célula; protege c ontra ruptura e permite 
que essas bactérias sobrevivam e se m ultipliquem em meio hipotônico 
€ Parede rígida e resistente, porém permeável → facilita a nutrição da célula e saída de moléculas nelas produzidas. 
Contém determinantes antigênicos utilizados para a identificação das bactérias 
€ Devido propriedades da PAREDE, as BACTÉRIAS são divididas em 2 grupos: as GRAM – POSITIVAS e as GRAM – 
NEGATIVAS 
€ GRAM – POSITIVAS → bactérias que após aplicação da técnica de coloração de GRAM aparecem coradas de 
ROXO. Pos suem parede simples 
€ GRAM – NEGATIVAS → NÃO retém a cor ROXA. Para visualização ao mic roscópio, são coradas em VERMELHO, 
com Safranina ou Fucsina. Apresentam parede muito complexa. 
€ CITOPLAMA das células bacterianas sendo desprovido de organelas m embranosas, é formado essencialmente pelo 
CITOSOL, contendo moderada quantidade de RIBOSOMAS livres e presos a molécula de RNAm , para formar 
POLIRRIBOSOMAS 
€ Bactérias que vivem e proliferam em meio aquático possuem vesículas co ntendo gás → flutuação 
€ Prolongam entos: → FLAGELOS e FÍMBRIAS 
€ FLAGELOS → órgão de locomoção fil amentoso, cuja base tem uma dilatação imersa no c itoplasma. É um polímero 
de uma proteína, a FLAGELINA 
€ FÍMBRIAS → filamentos rígidos, de natureza protéica, não associado a locomoção, + finos e + curtos que os flagelos 
∙ FÍMBRIAS COMUNS → promovem a aderência das bactérias às c élulas hospedeiras → tem papel na patogenicidade 
bacteriana 
∙ FÍMBRIAS SEXUAIS → responsáveis pela formação de c anais de transferência de DNA entre 2 bactérias durante o 
processo de CONJUGAÇÃO. Passagem UNIDIRECIONAL da célula bacteriana doadora para a célula receptora 
6.3 – METABOLISMO BACTERIANO 
€ É o metabolismo + diversificado de todos os grupos de seres vivos, característica que permite que as bact érias 
sejam encontradas nas + diversas condições ecológicas 
€ Algumas bactérias vivem em baixas temperaturas, enquanto outras estão adaptadas a temperaturas incompatíveis 
com a vida → bactérias termofílicas → 60ºC 
€ Do ponto de vista metabólico as bactérias são divididas: 
∙ Bactérias FOTOTRÓFICAS (photos = luz; trophe = nutrição) → utilizam a luz solar como fonte de energia 
∙ QUIMIOTRÓFICAS → utilizam a energia presente em compostos químicos 
# Compostos inorgânicos = bactérias QUIMIOLITOTRÓFICA 
# Com postos orgânicos = bactérias QUIMIORGANOTRÓFICA → oxidam ou fermentam compostos orgânicos (hidratos de 
carbono, gorduras e proteínas), deles retirando a energia para seus processos vitais. São todas as BACTÉRIAS 
PARASITAS → são + exigentes, requerem hidratos de carbono, aminoácidos e certas vitaminas para seu crescimento. 
Algumas retiram energia da DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBIA (Fermentação) dos hidratos de carbono e outras só crescem 
na ausência de O → BACTÉRIAS ANAERÓBIAS 
- Anaeróbias facultativas → podem viver em meio aeróbio como anaeróbio 
€ Componentes dos flagelos, da cápsula e da parede constituem numerosos antígenos, fornecendo as bases para uma 
análise imunológica importante para a identificação das bactérias → importante para orientar o tratamento das 
infecções bacterianas 
€ Várias bactérias contém como componentes de sua estrutura, ou liberam para o m eio de cultura, substâncias 
altamente tóxicas → ENDOTOXINAS e EXOTOXINAS B ACTERIANAS → t oxinas responsáveis pela agressão das 
bactérias aos organismos 
13 
∙ helicoidais → ESPIRILOS (em geral móveis) 
€ Aparecem tam bém em grupos: 
∙ COCOS → pares = DIPLOCOCOS; fileiras = ESTREPTOCOCOS; em cachos de uva = ESTAFILOCOCOS 
6.2 – ESTRUTURA DAS BACTÉRIAS 
€ Envolvendo o citoplasma das bactérias há uma MEMBRANA PLASMÁTICA em torno da qual se encontra uma espessa 
e rígida camada: a PAREDE BACTERIANA 
€ Por fora da PAREDE pode ocorrer uma terceira camada, VISCOSA, que em algumas spp. se espessa e se organiza → 
CÁPSULA e prolongamentos filamentosos → FLAGELOS e FÍMBRIAS 
€ No interior → citoplasma, nucleóide e grânulos diversos 
€ MEMBRANA P LASMÁTICA → estrutura trilaminar, li poprotéica. Nela se situam receptores → proteínas relacionadas 
com o transporte transmembrana e as m oléculas da cadeia respiratória → análoga a membrana interna das 
mitocôndrias das células eucariontes 
# Pode ocorrer invaginações irregulares formando os MESOSOMA (meso = meio; soma = corpo) → aumentam a 
superfície da m embrana onde estão as ENZIMAS RESPIRATÓRIAS e participam da f ormação de septos e da parede 
quando a bactéria se divide 
€ NUCLEÓIDES → 1 ou+, visíveis ao M.E. e prende-se a uma invaginação da m embrana citoplasm ática. Se 
apresentam como massa arredondada → formado por filamento circular enovelado de DNA, que t em a form a de um 
filamento constituído por 2 cadeias dispostas em espiral 
€ DNA da BACTÉRIA se divide por FISSÃO longitudinal → não ocorre cromossom as condensados como na mitose dos 
eucariontes 
€ Bactérias (exceto m icoplasma) apresentam PAREDE RÍGIDA → forma da célula; protege c ontra ruptura e permite 
que essas bactérias sobrevivam e se m ultipliquem em meio hipotônico 
€ Parede rígida e resistente, porém permeável → facilita a nutrição da célula e saída de moléculas nelas produzidas. 
Contém determinantes antigênicos utilizados para a identificação das bactérias 
€ Devido propriedades da PAREDE, as BACTÉRIAS são divididas em 2 grupos: as GRAM – POSITIVAS e as GRAM – 
NEGATIVAS 
€ GRAM – POSITIVAS → bactérias que após aplicação da técnica de coloração de GRAM aparecem coradas de 
ROXO. Pos suem parede simples 
€ GRAM – NEGATIVAS → NÃO retém a cor ROXA. Para visualização ao mic roscópio, são coradas em VERMELHO, 
com Safranina ou Fucsina. Apresentam parede muito complexa. 
€ CITOPLAMA das células bacterianas sendo desprovido de organelas m embranosas, é formado essencialmente pelo 
CITOSOL, contendo moderada quantidade de RIBOSOMAS livres e presos a molécula de RNAm , para formar 
POLIRRIBOSOMAS 
€ Bactérias que vivem e proliferam em meio aquático possuem vesículas co ntendo gás → flutuação 
€ Prolongam entos: → FLAGELOS e FÍMBRIAS 
€ FLAGELOS → órgão de locomoção fil amentoso, cuja base tem uma dilatação imersa no c itoplasma. É um polímero 
de uma proteína, a FLAGELINA 
€ FÍMBRIAS → filamentos rígidos, de natureza protéica, não associado a locomoção, + finos e + curtos que os flagelos 
∙ FÍMBRIAS COMUNS → promovem a aderência das bactérias às c élulas hospedeiras → tem papel na patogenicidade 
bacteriana 
∙ FÍMBRIAS SEXUAIS → responsáveis pela formação de c anais de transferência de DNA entre 2 bactérias durante o 
processo de CONJUGAÇÃO. Passagem UNIDIRECIONAL da célula bacteriana doadora para a célula receptora 
6.3 – METABOLISMO BACTERIANO 
€ É o metabolismo + diversificado de todos os grupos de seres vivos, característica que permite que as bact érias 
sejam encontradas nas + diversas condições ecológicas 
€ Algumas bactérias vivem em baixas temperaturas, enquanto outras estão adaptadas a temperaturas incompatíveis 
com a vida → bactérias termofílicas → 60ºC 
€ Do ponto de vista metabólico as bactérias são divididas: 
∙ Bactérias FOTOTRÓFICAS (photos = luz; trophe = nutrição) → utilizam a luz solar como fonte de energia 
∙ QUIMIOTRÓFICAS → utilizam a energia presente em compostos químicos 
# Compostos inorgânicos = bactérias QUIMIOLITOTRÓFICA 
# Com postos orgânicos = bactérias QUIMIORGANOTRÓFICA → oxidam ou fermentam compostos orgânicos (hidratos de 
carbono, gorduras e proteínas), deles retirando a energia para seus processos vitais. São todas as BACTÉRIAS 
PARASITAS → são + exigentes, requerem hidratos de carbono, aminoácidos e certas vitaminas para seu crescimento. 
Algumas retiram energia da DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBIA (Fermentação) dos hidratos de carbono e outras só crescem 
na ausência de O → BACTÉRIAS ANAERÓBIAS 
- Anaeróbias facultativas → podem viver em meio aeróbio como anaeróbio 
€ Componentes dos flagelos, da cápsula e da parede constituem numerosos antígenos, fornecendo as bases para uma 
análise imunológica importante para a identificação das bactérias → importante para orientar o tratamento das 
infecções bacterianas 
€ Várias bactérias contém como componentes de sua estrutura, ou liberam para o m eio de cultura, substâncias 
altamente tóxicas → ENDOTOXINAS e EXOTOXINAS B ACTERIANAS → t oxinas responsáveis pela agressão das 
bactérias aos organismos 
14 
€ Toxinas + potentes → produzidas pelo Clostridium tetani→ tétano; Clostridium botulinum → botulism o → toxina 
BOTULÍNICA + potente → 0,001 – 0,002 mg mata um ser hum ano adulto 
€ Algumas s pp. bacterianas reagem a s ituações adversas do meio ambiente, formando estruturas resistentes → 
ESPOROS → suportam condições críticas de temperatura e falta de água que levaria à morte 
€ ESPOROS → células cujo citoplasma contém pouquíssima água, mínima atividade metabólica , estão circundadas por 
espesso envoltório, há diminuição do número de ribos somos, do teor de RNAm e dos citocrom os da cadeia de 
transporte de elétrons. 
€ Algumas propriedades das bactérias: 
€ Aquaspirillum magnetotacticum → possuem propriedades magnéticas 
€ Pseudomonas → habilidade de degradar m uitos tipos de compostos orgânicos c omplexos e usa -los como fonte de 
energia 
€ Rhizobium → capazes de fixar o N atmosférico 
€ Acetobacter → importante com ercialm ente na produção de vinagre 
€ Brucella → bacilos que causam aborto em animais e podem infectar o homem 
€ Xanthomonas → bacilo patogênico para plantas 
€ Lactobacillus → usados na fabricação de iogurte e queijo 
€ Streptomyces → produz grande variedade de antibióticos, usados no tratamento de doenças, como a tetraciclina e a 
estreptomicina 
6.4 – REPRODUÇÃO DAS BACTÉRI AS 
€ As bactérias se dividem por FISSÃO da célula em duas, após duplicação do filamento circular de DNA 
€ É um processo rápido. Em condições ideais de cultura pode ocorrer um a divisão a c ada 20 minutos → 1 bactéria = 8 
bactérias em 1 hora. Em 24 h = várias centenas de bactérias 
€ A síntese do DNA bacteriano se processa de modo semi -conservador 
€ À m edida que o DNA do c romossoma original separa suas 2 cadeias, c ada 1 delas serve como molde, isto é, como 
fonte de inform ação s obre a sequência de bases, para formação das novas cadeias de DNA 
€ Os 2 cromossomas resultantes têm, cada um, uma cadeia antiga e uma cadeia nova de DNA 
€ Divisão celular se processa SEM a presença de FUSO MITÓTICO → pela formação de septos da parede 
€ Muitas bactérias são portadoras de filamentos circulares de DNA menores, extracromossômicos, os PLASMÍDEOS 
€ Os plasmídeos que se inserem no cromossoma são cham ados EPISOMAS 
6.5 – TRANSFERÊNCIA DE INFORM AÇÕES GENÉTICA 
€ As bactérias estão sujeitas a mutações que alteram o seu genótipo 
€ Além das mutações, outras transformações do genótipo podem ocorrer devido à transmissão de informações genéticas 
de uma bactéria para outra 
€ Este processo possibilita uma grande variação genéti ca das bactérias, combinando caracteres de várias raças ou 
linhagens, o que permite a sobrevivência das bactérias portadoras das melhores c ombinações de caracteres 
hereditários → bactérias melhor adaptadas ao meio sobreviverão => seleção natural 
€ A transmissão de informação genética entre bactérias s e dá por 3 m ecanismos: TRASNFORMAÇÃO, CONJUGAÇÃO 
e TRANSDUÇÃO 
∙ TRANSFORMAÇÃO → é a passagem de segmentos de DNA de uma bactéria para outra, através do meio de cultivo. 
Adicionando-se DNAse (enzima que digere DNA) ao cultivo, não ocorre a transformação 
∙ CONJUGAÇÃO → é a passagem direta de informação genética (DNA) de uma bactéria para outra, de linhagem diferente, 
através de pontes citoplasmáticas => FÍMBRIAS 
∙ TRANSDUÇÃO → a informação genética é transferida de uma célula para outra através de vírus (bacteriófagos). Os 
bacteriófagos que se formam numa célula podem, acidentalmente, conter DNA da bactéria. Quando infecta outra bactéria, o 
bacteriófago transfere para o seu novo hospedeiro o fragmento de DNA trazido do hospedeiro anterior 
6.6 – FLAGELOS E MOVIMENTO DAS BACTÉRI AS 
€ Tanto est rutural como funcionalmente, os flagelos das células procariontes são completamente diferentes do s 
encontrados nas células eucariontes 
€ Nas bactérias os flagelos são organelas de locomoção, são estruturas rígidas apresentando na b ase um gancho que 
se introduz em orifícios de discos protéicos fixos localizados no envoltório da bactéria 
€ Flagelos bacterianos são dotados de moviment o rápido de rotação (100 rps) → movidos por FLUXO de PRÓTONS6.7 – MICOPLASMA 
€ São as células procariontes MAIS SIMPLES 
€ São bactérias muito pequenas. Não têm parede e apresentam forma muito variável, mas, em geral, têm a mesma 
estrutura das demais bactérias. 
6.8 – CIANOBACTÉRIAS OU CIANOFÍCIAS (“algas azuis”) 
€ São as bactérias MAIS APERFEIÇOADAS
Além de CLOROFILA possuem o pigmento FICOBILINA → destas, a FICOCIANINA (pigmento azul) e a 
FICOERITRINA (pigmento vermelho) são as + comuns e responsáveis pela variedade de cores encontradas nas 
CIANOFÍCEAS 
€ Graças a estes 3 pigmentos, as cianofíceas são muito eficientes na absorção da radiação solar 
€ A energia dos comprimentos de onda absorvida pela FICOCIANINA e pela FICOERITRINA é tran s ferida para a 
clorofila, onde se completa a FOTOSSÍNTESE 
€ Os pigmentos azul e vermelho estão contidos em grânulos separados e a clorofila está li gada a membranas paralelas 
à membrana plasmática 
7 – CÉLULAS EUCARIÓTICAS 
EU = verdadeiro; CARIO = núcleo → apresentam um núcleo bem individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear 
7.1 – ORGANIZAÇÃO GERAL DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS 
€ Apresentam 2 partes m orfologicamente bem distintas → o CITOPLASMA e o NÚCLEO → entre as quais existe um 
trânsito de moléculas diversas, nos 2 sentidos. 
€ CITOPLASMA → envolto pela MEMBRANA P LASMÁTICA → presente orgânulos: retículo endoplasmático, aparelho 
de Golgi; mitocôndria, plastos, lisos somos e peroxissomos 
€ NÚCLEO → envolto pelo ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
€ Característica import ante das CÉLULAS EUCARIONTES → é sua riqueza em m embranas, formando compartimentos 
que separam os diversos processos m etabólicos graças ao direcionamento das moléculas absorvidas e às diferenças 
enzimáticas entre as membranas dos vários compartimentos 
€ Células Eucariontes → fábrica organizada em seções de montagem, pintura, em balagem, etc. 
€ Além de aumentar a eficiência, a separação das atividades permite que as células eucariontes atinjam > tamanho, sem 
prejuízo de suas funções 
€ Seres EUCARIONTES → células EUCARIÓTICAS → Reino PROTISTA, FUNGI, PLANTAE e ANIMALIA 
€ Células EUCARIÓTICAS ANIMAIS e VEGETAIS apresentam algumas diferenças, apesar de terem uma organização 
básica comum 
7.1.1 – CÉLULAS EUCARIÓTICAS ANIMAIS 
€ Vista ao M. E. mostra: 
∙ MEMBRANA PLASMÁTICA: envoltório que separa o meio interno do externo, mas permite intercâmbio de materiais entre 
ambos. FUNÇÃO: proteção, barreira s eletiva, c ontato e reconhecim ento entre células → possível pela presença de 
GLICOPROTEINAS expostas no lado externo da m embrana, o GLICOCÁLIX 
∙ CITOPLASMA: apresenta vasto s istema de endomem branas que o separa em vários compartimentos; orgânulos ou 
organelas citoplasmáticas 
∙ CITOESQUELETO: papel m ecânico de suporte, mantendo a forma celular e a posição de seus componentes 
∙ ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS: dividem-se em: 
# Membranosas → limitadas por membranas → MITOCÔNDRIAS, CLOROPLASTOS, LISOSSOMOS e PEROXISSOMOS 
# Microtubulares → formadas a partir de microtubulos → CENTRÍOLOS, CORPÚSCULOS BASAIS, FLAGELOS e CÍLIOS 
∙ NÚCLEO: facilmente observado na INTERFASE (período em que as célul as não s e encontram em divisão). Ao M.E. 
observa-se o ENVOLTÓRIO NUCLEAR (membrana nuclear ou carioteca), FIBRILAS e GRÂNULOS (que se coram 
intensamente por corantes básicos → CROMATINA → constituída por DNA + proteína. É uma forma dispersa dos 
cromossomas durante a interfase. Durante a ÷c elular, os filamentos de cromatina se condensam sendo designados 
CROMOSSOMOS. 
7.1.2 – CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS 
€ Diferenciam-se das células animais por possuírem: forma geométrica definida, parede celular, vacúolos, plastos 
€ São revestidas pela mesma membrana plasmática encontrada nos animais. Externamente a ela, enco ntra-se uma 
membrana + rígida → PAREDE CELULAR → possuem pequenas descontinuidades que estabelecem contato entre as 
células através dos PLASMODESMOS 
€ No citoplasma: 
∙ VACÚOLOS → regiões limitadas por membranas. Células adultas = 1 único vacúolo que ocupa ± 90% da área celular → 
armazena água e outras substâncias. 
∙ PLASTOS → orgânulos que podem armazenar substâncias ou conter pigmentos → CLOROPLASTOS → pigmento verde 
→ CLOROFILA → FOTOSSÍNTESE 
∙ PRESENÇA DE: retículo endoplasmático; ribossomos; aparelho de Golgi; mitocôndrias; microtúbulos; corpúsculos basais; 
cílios e flagelos 
∙ AUSÊNCIA DE: centríolos e lisossomos 
€ O NÚCLEO da C.V. geralmente encontra-se deslocado para a periferia celular. Estrutura = das C.A. 
7.2 – CARACTERÍSTICAS QUE DISTINGUEM AS CÉLULAS EUCARIONTES VEGETAIS DAS ANIMAIS 
€ As células dos vegetais superiores são EUCARIONTES e assemelham-se, em sua estrutura básica, às células animais 
€ DIFERENCIAM-SE: 
€ PRESENÇA DE PAREDE: além da membrana plasmática, as células vegetais contêm 1 ou + paredes rígidas que lhes 
conferem forma constante e protegem o citoplasma contra agressões mecânicas, ação de parasitas, etc. 
PRESENÇA DE P LASTOS: é um a das principais características das C.V., são ORGANELAS maiores que as 
MITOCÔNDRIAS, delimitadas por 2 m embranas 
∙ Quando estas organelas contêm pigmentos incolores → LEUCOPLASTOS 
∙ As que contêm pigmentos → CROMOPLASTOS 
# CLOROPLASTO → rico em CLOROFILA, principal pigmento fotossintetizante → VERDE 
# XANTOPLASTO → apresenta XANTOFILA → pigmento carotenóide de cor AMARELA 
# ERITOPLASTO → pigmento carotenóide de cor VERMELHA 
# FEOPLASTO → cor PARDO 
€ VACÚOLOS CITOPLASMÁTICOS → C. V. c ontêm vacúolos citoplasmáticos > os do citoplasma das C. A. Podem 
ocupar a maior parte do volume c elular, reduzindo -se o citoplasma funcional a uma delgada faixa na periferia da 
célula. 
€ PRESENÇA DE A MIDO → ao contrário das células eucariontes animais, que utilizam o polissacarídeo GLICOGÊNIO 
como reserva energética, nas células vegetais o poliss acarídeo de reserva é o AMIDO 
€ PRESENÇA DE PLASMODESMOS → C. V . possuem tubos com 20 – 40 nm de diâm etro ligando células vizinhas. 
Estas conexões s ão os PLASMODESMOS e estabelecem canais para o t rânsito de m oléculas. Células animais NÃO 
apresentam plasmodesmos. 
7.3 – DIVERSIDADE MORFOLÓGICA 
€ Num organismo existem vários tipos de c élulas, que s e diferenc iam um a das outras quanto a FUNÇÃO, FORMA e 
TAMANHO 
€ Nem todas as células possuem forma fixa. Ex. → leucócito (glóbulo branco do s angue) → altera seu form ato para 
executar sua f unção de ataque a agentes estranhos aos organismos → diante de uma bactéria invasora ele é capaz de 
englobá-la por meio da emissão e e xpansões citopla smáticas → PSEUDÓPODES. Ess e processo de englobamento 
chama-se FAGOCITOSE → recurso + importante na defesa do organismo 
€ O tempo de vida varia segundo o tipo de célula considerada: 
∙ Células epiteliais e os espermatozóides são chamadas de LÁBEIS → têm vida curta e são produzidas cont inuamente 
∙ Células ósseas → ESTÁVEIS → podem durar m eses ou anos. Elas se diferenciam durante a vida em brionária e mantêm 
um ritmo c onstante de m ultiplicação, que s e encerra qu ando a estrutura que const ituem completa o seu c rescimento. São 
capazes de voltar a se multiplicar em caso de FRATURA, mesmo depois do osso já ter completado seu crescimento 
€ Células PERMANENTES → diferenciam-se muito cedo na vida embrionária, multiplicam-se até atingir um determinado 
número e nunca + voltam a se multiplicar → CÉLULAS NERVOSAS → sua incapacidade de m ultiplicação explica 
porque lesões em estrutura nervosas com destruição celular acar retam sequelas irreversíveis. → POLIOMIELITE → 
doença causada por vírus que pode lesar nervos e ter como consequência a paralisia dos membros. 
8 – CÉLULA VEGETAL (C.V.) 
€ Vacúolos, parede rígida e plastídeos são componentes típicos das células vegetais. 
€ Todas as C.V. têm uma parede celular PRIMÁRIA e várias têm uma parede SECUNDÁRIA → CELULOSE é o principal 
componente da parede 
€ A parede das células vegetais é um tipo de matriz extra-celular rígida, espessa e forte, rica em polissacarídeos e que 
distingue asC.V. das C.A. 
8.1 – PAREDE CELULAR 
€ Por ser rígida e forte dá sustentação, agindo como esqueleto da planta 
€ Determina o formato celular e a forma da própria planta 
€ Impede a mobilidade das células 
€ Participa da aderência, da aglutinação celular e da interação com células vizinhas 
€ Influi no crescimento, nutrição, reprodução e defesa 
€ Auxilia na m anutenção da integridade osmótica da célula, pr otegendo-a contra os efeitos da baixa pressão osmótica 
externa, uma vez que, nos vegetais, o líquido extracelular é HIPOTÔNICO, ao contrário do que acontece nos animais, 
onde as células estão mergulhadas em meio ISOTÔNICO 
€ Constitui-se como barreira protetora contra lesões e infecções, ao impermeabilizar a superfície de folhas e frutos 
evitando ataque de patógenos 
€ Têm importância econômica → fonte de alim ento, de combustível, de m adeira, de papel, de fibras, c olas e aditivos 
alimentares 
€ Existem 2 tipos de PAREDE CELULAR VEGETAL 
∙ PAREDE CELULAR P RIMÁRIA → única parede nas células que se divide ativam ente → se desenvolve nas células 
jovens ou nas células m aduras envolvidas em processos metabólicos → fotossíntese, respiração e secreção → c élulas 
VIVAS 
∙ PAREDE CELULAR SECUNDÁRIA → se forma na superfície interna da parede primária qu ando a célula para de crescer 
→ depois da sua deposição a CÉLULA MORRE → Importante em células especializadas na SUSTENTAÇÃO 
€ As paredes se originam no final da ÷ celular, em tecidos especiali zados em proliferação celular → MERISTEMA 
€ Células recém constituídas são pequenas, suas paredes possibilitam o crescimento das c élulas sendo DELGADAS e 
SEMI-RÍGIDAS 
€ Inicialmente formadas por uma camada f ina, transparente e permeável → LAMELA MÉDIA → composta do 
polissacarídeo PECTINA de natureza gelatinosa e cimentante 
€ Depois da CITOCINESE completa, MICROFIBRILAS DE CELULOSE são entrelaçadas ao redor das células-filhas, 
formando → PAREDES PRIMÁRIAS → substâncias pécticas, hemicelulose.
18 
# Extensina: + importante, é uma glicoproteína rica no aminoácido HIDROXIPROLINA, que é inserida na parede durante o 
crescimento da P.P. A s íntese da Extensina é induzida quando as c élulas são danificadas por ferimentos, infecções ou 
congelamento → ajuda a proteger ou reparar as células 
# Expansina: ajudam as paredes aumentar sua superfície → provocam o deslizamento entre as moléculas de 
polissacarídeos, em consequência da quebra e formação de novas pontes de H entre elas 
∙ LIGNINA → componente não-polissacarídico, é um polímero complexo. É uma substância rígida, hidrofóbica, resistente 
à degradação e pouco presente nas P.P. → mata as células 
# A lignificação ocorre nos elementos do xilema, nos tecidos de sustentação (esclerênquima) e durante a form ação da P.S. 
e tem a função de cimentar as fibrilas de celulose e impedir que a célula seja danificada 
∙ CERAS, CUTINA e SUBERINA → c ompostos lipídicos que localizam-se nas paredes externas da m aioria das células 
epidérmicas ou células de revestimento 
# CUTINA e SUBERINA → formadas por ácidos graxos de cadeia longa, com pequenas diferenças entre si. For mam a 
matriz na qual as CERAS → compostos lipídicos de constituição complexa, estão embebidas 
# SUBERINA → maior componente das paredes das células de cortiça de certas árvores 
# PAREDES SUBERINIZADAS mostram camadas alternadas de suberina e ceras. Essas camadas protetoras, duras e 
hidrofóbicas, disciplinam a evaporação de água e protegem contra lesões 
# CUTÍCULA → combinação cutina-cera, cobre as paredes externas das células epidérmicas 
# CERAS → c onstituem a m aior barreira contra a perda excessiva de água, ocorre na epiderme de folhas e frutos dando 
aspecto opaco → xerófitas, uvas, colmos e folhas de cana-de-açúcar 
# MINERAIS → SÍLICA → comum nas paredes das gramíneas; CARBONATO DE CÁLCIO 
# TANINO → polímero fenólico que evitam o ataque de vírus e fungos e repelem insetos 
8.1.2 – ESTRUTURA D A PAREDE CELULAR 
€ As MICROFIBRILAS de celulose estão completamente cobertas por um a camada de HEMICELULOSES (xiloglicanos), 
de 1 m olécula de espessura, que se dispõem paralelamente às fibrilas de c elulose e a elas se ligam através de pontes 
de H 
€ A rede CELULOSE - XILOGLICANOS é então embebida por uma matriz de POLISSACARÍDEOS PÉCTICOS 
€ Parte das m oléculas de XILOGLICANOS está ligada glicosidicamente a moléculas de PECTINAS NEUTRAS, 
dispostas radialmente em relação ao eixo das FIBRILAS DE CELULOSE 
€ As extremidades dessas moléculas estão unidas por ligações glicosídicas a PECTINAS ÁCIDAS 
€ A orientação das MICROFIBRILAS DE CELULOSE que se depositam nas P.P. em crescimento s egue diferentes 
padrões, dependendo do tipo celular 
€ As microfibrilas + próximas da membrana plasmática têm orientação transversal em relação ao m aior ei xo da célula, 
formando um a espécie de rede de malha frouxa, de forma a permitir o crescimento celular no sentido longitudinal 
€ Conforme a célula cresce, + material é depositado na superfície dessa rede, com a orientação das microfibrilas + 
velhas tornando-se + longitudinal e arranjadas + paralelamente, em resposta ao estiramento da parede 
€ ESTRUTURA da PAREDE SECUNDÁRIA → as fibrilas de celulose formam 1 arranjo complexo 
€ Nas c élulas adultas, a P.S . tem 1 ou + c amadas RÍGIDAS → S1, S 2, S3, para caracterizar, respectivamente, as 
camadas EXTERNA, MEDIANA e INTERNA, que se organizam s equencialm ente a partir da P.P. em direção à M.P. 
€ As camadas são diferenciadas em função da orientação das mi crofibrilas de celulose em relação ao eixo da c élula → 
FIBROSAS, HELICOIDAL, ANULAR 
∙ FIBROSA → disposição das fibrilas paralelas a o eixo principal da célula → encontra-se em fibras de int eresse comercial 
→ cânhamo, linho 
∙ HELICOIDAL → as fibras estão dispostas helicoidalmente → dá maior rigidez à estrutura → células de 
ESCLERÊNQUIMA → tecido de sustentação vegetal 
∙ ANULAR → fibrilas formam ângulos retos com o eixo longitudinal da célula → com uns em vasos e traqueídeos 
8.1.3 – ORIGEM E CRESCIMENTO DA P AREDE CELULAR 
€ A P. C. se forma, durante a CITOCINESE, pela FUSÃO de VESÍCULAS originadas nos DICTIOSSOMOS (unidades do 
complexo de Golgi) e pela posterior deposição de camadas dessa parede → P.P. → paredes que s ão capazes de 
crescer. Quando o crescimento pára, deposita-se a P.S. 
€ O CITOSSOL de células adjacentes perm anece contínuo por causa de canais presentes nas P.C. → 
PLASMODESMOS → importantes na comunicação célula a célula 
€ Biogênese da P.C. depende da biossí ntese de seus componentes 
€ A síntese da CELULOSE tem lugar em um complexo enzimático integrante da M.P. chamado CELULOSE SINTETASE 
€ Os outros POLÍMEROS da P.C. são sintetizados no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (parte polipeptídica 
das glicoproteínas) ou no COMPLEXO DE GOLGI (parte glicídica e polissacarídeos) e, então, exportados para a 
parede por m eio de vesículas de secreção 
€ Biossíntese de novos componentes t ambém ocorre durante o alongamento celular → crescimento induzido pela 
pressão de TURGOR celular, direcionado pela disposição das FIBRILAS DE CELULOSE e reguladas por 
HORMÔNIOS 
8.1.4 – COM UNICAÇÃO DAS CÉLULAS VEGETAIS 
€ A interação entre C.V. vivas é feita por s inais químicos e por comunicações intercelulares através de canais c ilíndricos 
que atravessam as paredes de células vizinhas, comunicando os CITOPLASMAS → PLASMODESMOS → dificultam o 
trânsito intercelular de m oléculas de peso > 800 dáltons → essa limitação permite que células vizinhas se diferenciem 
em tipos celulares distintos e mantenham concentrações internas próprias 
€ PLASMODESMOS → podem ocorrer em toda a parede ou agregados em zonas onde a P.P é fina constituindo → 
CAMPOS DE PONTUAÇÕES PRIMÁRIAS 
€ Nas P.S. estas partes permanecem delgadas → PONTUAÇÃO SECUNDÁRIA 
Pontuação ocorre OPOSTA a célula vizinha → PAR DE PONTUAÇÕES. A cavidade formada pela interrupção da P.S. 
é denominada → CAVIDADE DA PONTUAÇÃO, e a est rutura que se mantéms eparando um par de pontuações, 
constituída pela LAMELA MÉDIA e 2 PA REDES P RIMÁRIAS é cham ada de MEMBRANA DA PONTUAÇÃO, que é 
atravessada por numerosos PLASMODESMOS 
8.2 – VACÚOLOS 
€ Estrutura que c hega a ocupar 95% do volum e c elular, é c heio de fluido → SUCO CELULAR, possui um a m embrana 
que o reveste → TONOPLASTO 
€ Célula Vegetal imatura → MERISTEMA → possui numerosos vacúolos pequenos → PROVACÚOLOS → f ormados 
pela rede trans do Golgi, que, nas C.V. é disperso no citoplasma como DICTIOSSOMOS 
€ A medida que a célula cresce, eles se fundem e aumentam de tamanho para formar um ÚNICO VACÚOLO → 
estratégia econômica usada pela célula para aumentar seu t amanho e adquirir grande superfície de contato entre o 
citoplasma e o ambiente externo, sem gasto de energia 
€ Expansão celular → absorção de H2O pelo VACÚOLO → citoplasma restrito a fina camada junto à M.P., que é 
empurrada contra a P.C. 
€ VACÚOLOS são organelas VERSÁTEIS, desempenham inúmeras funções 
∙ Manutenção do TURGOR CELULAR → maioria das plantas vivem em ambientes HIPOTÔNICOS → células absorvem 
muita H2O → vacúolos preenchidos com H2O mantêm forte pressão hidrostática interna → PRESSÃO DE TURGOR → que 
empurra a M.P. contra a P.C. mantendo as células TÚRGIDAS 
# Quando há perda de H2O, a planta murcha, por diminuição do TURGOR INTRACELULAR 
∙ Acumularem nutrientes, metabólitos e catabólitos 
∙ Servirem de depósitos de substâncias como: proteínas, ópio, látex e d e várias substâncias venenosas ou de gosto 
desagradável → protegem a planta contra predadores 
€ Além da H2O os vacúolos contêm outros componentes → que variam com o t ipo e o estado fisiológico da planta → 
íons, sais, açúcares, hormônios de crescimento, pigmentos s olúveis em H 2O, enzimas hidrolíticas e outras proteínas 
dissolvidas 
€ Diferentes vacúolos, com diferentes funções, podem estar presentes na mesma c élula 
€ Neles ocorre a estocagem de vários produtos do m etabolismo → SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS → os quais alguns 
são produtos de ARMAZENAMENTO e outros produtos DESCARTADOS 
€ Vacúolos são c ompartimentos para ISOLAR do restante do citoplasma produtos tóxicos resultante do metabolismo 
como: ALCALÓIDES (p. ex. nicotina) e DERIVADOS FENÓLICOS (p. ex. tanino). 
€ Acúmulo de Ácido Oxálico ao combinar com H2O forma cristais de Oxalato de Ca → DRUSAS e RÁFIDES. 
€ Depósito de ANTOCIANINAS → pigmentos celulares m uito hidrossolúveis, responsáveis pelas cores: AZUL, VIOLETA, 
PÚRPURA, VERMELHO-ESCURO e ESCARLATE de folhas, frutos e flores. 
€ Vacúolos t êm função de DIGESTÃO, por isso, relacionados e c omparáveis aos LISOSSOMOS das Células Animais. 
Enzimas vacuolares responsáveis pela degradação de macromoléculas e reciclagem dos constituintes celulares. 
€ Estocam ÍONS como PRÓTONS, POTÁSSIO e CLORETO → recuperáveis pelo hialoplasma, quando necessário para 
o metabolismo celular. 
€ Em plantas de ambientes salinos → armazenam grandes concentrações de cloretos, protegendo o citoplasma da 
toxidade do SAL. 
€ Em caso de diminuição do pH do am biente, o f luxo de ío ns H+ para o meio intracelular ± balanceado pelo t ransporte 
desses íons para o interior do vacúolo, mantendo constante o pH citossólico. 
8.3 – PLASTOS 
€ PLASTOS ou PLASTÍDIOS → grupo de organelas específicas das C.V., contêm membrana dupla e genoma próprio → 
características comuns com as MITOCÔNDRIAS 
€ Classificam-se conforme a COR e FUNÇÃO: 
€ Sem pigmentos → incolores → LEUCOPLASTOS 
€ Com pigmentos → CROMOPLASTOS 
€ PIGMENTO → qualquer substância que absorve a luz e, quando isso é feito, seus elétrons podem se eleva r e um nível 
energético + alto, tornando-se uma molécula excitada. A energia que é liberada da excitação pode s er cap turada em uma 
ligação quím ica → FOTOSSÍNTESE 
€ Existem plantas que fixam CO2 em compostos com 3 Carbonos e outras que o fixam em compostos de 4 Carbonos: 
são as plantas C3 e C4 
€ Pigmentos armazenados em CROMOPLASTOS são do tipo CAROTENÓIDES, diferenciando -se dos tipos 
FLAVONÓIDES armazenados em VACÚOLOS 
€ CROMOPLASTOS: 
∙ Cloroplastos → clorofila → algas verdes e partes aéreas verdes dos vegetais → FOTOSSÍNTESE 
∙ Xantoplastos → xantofila → amarelo 
∙ Eritroplasto → eritrofila → vermelho 
€ Cromoplastos podem desenvolver-se a partir de CLOROPLASTOS pré-existentes como ocorre durante o 
armazenamento de frutos, devido a uma transformação gradual que envolve a degradação da c lorofila e das membranas 
internas e o acúmulo de grandes quantidades de carotenóides → at raem insetos e outros animais → polinização das flores e 
dispersão de frutos e sementes 
€ LEUCOPLASTOS → sintetizam e acumulam substâncias de reserva: 
∙ AMILOPLASTOS → + im portantes, sintetizam e acumulam grãos de AMIDO. Se expostos à luz s e transform am em 
CLOROPLASTOS → batatinha 
∙ PROTEINOPLASTOS ou PROTEOPLASTOS → armazenam PROTEÍNAS 
∙ ELAIOPLASTOS ou OLEOPLASTOS → acumulam LIPÍDIOS ou GORDURAS 
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9. A CÉLULA: ESTRUTURAS CELUL ARES 
€ As Células são constituídas de ORGÂNULOS ou ORGANELAS celulares que são estruturas cit oplasm áticas 
especializadas na realização de determinadas funções 
€ NÃO são unidades estáticas de forma e t amanho imutável, c om rel ações fixas c om outras organelas e c om funções 
inflexíveis 
€ Mostram movimento dentro da maioria das células 
€ Algumas podem crescer e produzir duplicatas 
€ O tipo e a quantidade de organelas variam em função da célula e de sua atividade metabólica 
€ Existem organelas membranosas e organelas não membranosas 
9.1 – BIOMEM BRANAS – MEMBRAN A PLASM ÁTICA 
€ O que é? 
€ Camada viscosa 
€ É a parte + externa do cit oplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo para m anter constante o meio 
intracelular, que é diferente do meio extracelular 
€ Possui permeabilidade seletiva, vista somente ao M.E. 
€ É uma estrutura formada por 3 camadas: 2 de FOSFOLIPÍDIOS intercaladas por 1 de PROTEÍNA 
€ Essa estrutura trilaminar é comum às outras membranas encontradas nas c élulas, sendo por isso chamada: UNIDADE DE 
MEMBRANA ou MEMBRANA UNITÁRIA 
€ O GLICOCÁLIX (proteína responsável pelo reconhecimento celular) é uma projeção da parte + externa da membrana 
€ Controla entrada e saída de substâncias da célula 
€ Transferência de informações (recepto res) 
€ Atividades bioquím icas específicas 
€ Condução de estímulos 
€ Participa de numerosas funções celulares 
€ Responsável pela constância do MEIO I NTRACELULAR ≠ do MEIO EXTRACELULAR → para que as células funcionem, 
cresçam e se multipliquem, é necessário que as substâncias adequadas sejam selecionadas e transferidas para dentro da 
célula e as substâncias desnecessárias sejam impedidas de penetrar ou elimi nadas do citoplasma 
€ Graças a RECEPTORES específicos → capacidade de reconhecer → c élulas ou moléculas → hormônios. Reconhecimento 
→ pela ligação a molécula específica = SINAL QUÍMICO → com receptor da membrana → desencadeia RESPOSTA: 
∙ contração ou movimento celular 
∙ inibição ou estimulação da secreção 
∙ síntese de anticorpos 
∙ proliferação mitótica 
€ Membranas → certas células → se prendem umas às outras → f ormando camadas que DELIMITAM compartimentos 
diferentes. Ex.: Camada epit elial interna tubo digestivo → barreira com permeabilidade seletiva → m eio externo (conteúdo tubo 
digestivo) meio interno. 
€ Membranas de células contíguas → em diversos tecidos → podem estabelecer canais de comunicação → trocas de 
moléculas e íons que coordenam atividades destes. 
€ SÍNTESE DE MEMBRANAS: na m aioria dos Eucariontes ocorre no R.E. 
€ ESTRUTURA QUÍMICA: lipídios, proteínas e hidratos de carbono → variáveis de acordo com a membrana 
∙ LIPÍDIOS DA MEMBRANA 
∙ Insolúveis em H2O, mas dissolvem-se em solventes orgânicos 
∙ Compõem ± 50% da massa das membranas 
∙ Moléculas longas com uma extremi dade hidrofílica e uma cadeia hidrofóbica = anfipáticas 
∙ Forma e natureza anfipática dos lipídios → formação de BICAMADAS, espontaneamente em solução aquosa∙ Os FOSFOLIPÍDIOS são os + abundantes com uma CABEÇA POLAR e duas CAUDAS de hidrocarbonetos hidrofóbicos 
∙ A membrana é uma estrutura lipoprotéica fluida 
∙ Todas as membranas celulares apresentam a mesma organização básica = 2 camadas lipídicas fluídas e contínuas, onde 
estão inseridas moléculas proteicas = MOSAICO FLUIDO. 
∙ As moléculas da CAMADA DUPLA de LIPÍDIOS estão organizadas c om suas cadeias apolares = hidrofóbicas voltadas para 
o interior da m embrana e as cabeças polares = hidrofílicas voltadas para o meio extr acelular ou para o citoplasma → meios 
aquosos. 
∙ Duas camadas lipídicas associadas → INTERAÇÕES HIDROFÓBICAS de suas cadeias apolares. 
∙ MEMBRANAS 
⇓ 
1 camada hidrofóbica média 
+ 
2 camadas hidrofílicas → 1 interna (lado citoplasmático) 1 externa 
∙ Membranas celulares → constituídas por bicamada fluída de FOSFOLIPÍDIOS, onde estão inseridas m oléculas de 
proteínas, que podem ser deslocadas, no plano da membrana, por atividade do citoesquelet
Proteínas se deslocam facilmente no plano da membrana 
∙ Composição lipídica das 2 faces da s membranas são DIFERENCIADAS → membranas são ASSIMÉTRICAS. 
∙ PROTEINAS DA MEMBRANA 
∙ PROTEINAS → responsáveis pela atividade metabólica das membranas 
∙ Cada membrana → proteínas características → responsáveis função da membrana 
∙ Funções: Transporte de íons e moléculas polares; interação c om hormônios; transdução de sinais por m eio de membranas; 
estabilização estrutural. 
∙ Membrana plasmática → variedade de proteínas → podem se associar a lipídios. Dividem-se em 2 grupos: 
# Proteínas integrais ou Intrínsecas : 
*Associadas aos lipídios 
* 70% das proteínas da membrana plasmática são integrais → enzimas da membrana; glicoproteinas; proteínas transportadoras, 
receptores para hormônios, drogas e lectinas (moléculas com no mínim o 2 s ítios ativos que se ligam a hidratos de C e podem 
aglutinar células). 
∙ * Prendem-se aos lipídios da membrana por interação hidrofóbica, deixando expostas ao meio aquoso partes hidrofílicas 
∙ * Algumas atravessam inteiramente a bicamada lipídica, fazendo saliência em ambas superfícies da membrana → 
PROTEINAS TRANSMEMBRANA → podem atravessar 1 única vez, ou apresentar molécula longa e dobrada → atravessando a 
membrana várias vezes → PROTEINAS TRANSMEMBRANA DE PASSAGEM MÚLTIPLA. 
# Proteínas Periféricas ou Extrínsecas: 
* Livres de lipídios – podem ser isoladas facilmente 
* Se prendem às superfícies interna e externa da membrana 
* Principais: 
§ ESPECTRINA → cilíndrica, longa, fina e flexível → proteína do citoesqueleto → mantêm a forma e estrutura da célula. 
§ PROTEINA BANDA 3 (posição do gel) proteína transm embrana que atraves sa a bic amada lipídica diversas vezes → f orma 
pregueada. Serve c omo caminho para passagem de ânions → essencial no transporte de CO2 dos tecidos → pulmões. 
§ GLICOFORINA → proteína t ransmembrana → atravessa a m embrana uma vez, e a m aior parte de sua molécu la faz s aliência 
na superfície externa. 
§ GLICOCÁLIX → c obertura celular. P articipa: reconhecimento celular; proteção lesões quím icas ou mecânicas; mantém objetos 
e células à distância; bloqueia interação Proteína – P roteína indes ejável. É uma extensão da própria membrana e não uma 
camada separada. 
∙ HIDRATOS DE CARBONO OU CARBOIDRATOS 
∙ Correspondem às porções GLICIDICAS das glicoproteínas, proteoglicanos e glicolipídios das membranas 
∙ Geralmente encontrados na f ace não cit oplasmática das membranas → voltados para o meio extracelular na membrana 
plasmática e voltados para o lumem nas organelas citoplasmáticas. 
∙ Principais Carboidratos das mem branas: glicose, galactose, manose, fucose, ácido siálico e N -acetilgalactosam ina. 
∙ Importantes para a fisiologia das biomembranas → ocupam espaço relevante na superfície das mem branas. 
∙ Membrana plasm ática → carboidratos presentes na superfície celular compõem um tipo especial de camada → 
REVESTIMENTO CELULAR ou GLICOCÁLIX → responsável pela carga elétrica negativa encontrada na superfície da célula. 
∙ FUNÇÕES: 
# Reconhecimento m olecular → permite a com unicação intracelular → Proteínas → Ex.: diferentes processos fisiológicos que 
envolvem adesão c élula-célula → interações → espermatozóide – óvulo; germinação grão de pólen – estigma; adesão bactérias 
Rhizobium – superfície radicular leguminosas; repostas inflamatórias. 
# Informacionais 
# Especificações dos grupos sangu íneos do sistema ABO 
∙ OUTROS COMPONENTES DA MEMBRANA: Colesterol (aumenta barreira de permeabilidade da bic amada lip ídica) e 
glicolipídios 
9.1.1 – TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRAN A 
∙ PERMEABILIDADE Á AGUA 
∙ Membrana celular muito permeável a H 2O 
∙ Colocadas em SOLUÇÃO HIPOTÔNICA → célula aumenta volume → penetração água → Aumento • M.P s e rompe → 
conteúdo celular extravasa → LISE CELULAR 
∙ Colocada em SOLUÇÂO HIPERTÔNICA → Célula diminui volume → saída H2O 
∙ Saída ou entrada H2O altera forma da célula. 
∙ SOLUÇÂO ISOTÔNICA → volume e forma não se alteram 
∙ C.V. fenômeno semelhante a C.A. → consequências ≠ devido parede celular (celulose) 
∙ Solução Hipertônica C.V. • volume → citoplasma separa da P.C. → PLASMÓLISE 
∙ Solução Hipotônica C.V. • volume → não se rompe devido P.C. → limita aumento volume da célula 
∙ Aumento volume C.V. ao passar de 1 solução hipertônica para 1 solução hipotônica = DESPLAS MÓLISE 
∙ Para a maioria das substâncias, existe uma relação direta entre sua solubilidade nos lipídios e sua capacidade de 
penetração nas células 
∙ Compostos HIDROFÓBICOS → solúveis li pídios → ácidos graxos, hormônios esteróides e anestésicos → atravessam 
facilmente a membrana 
O gradiente de Na+ produzido pela bomba regula o volum e celular (osmose) 
∙ O gradiente de Na+ serve também como fonte de energia para o transporte (açúcar e aminoácidos) 
9.2 – CITOPLASMA: CITOSOL E CITOESQUELETO 
€ Ocupa o espaço entre a membrana celular e a carioteca, nos seres eucariontes 
€ Constituído de 85% de H 2O, sais minerais, proteínas, açúcares é onde ocorrem as reações químicas, realizadas por 
orgânulos aí presentes, e que são fundamentais à vida da célula 
€ Não se encontra inerte, e sim em constante movimento → CICLOSE 
€ O citoplasma das c élulas eucariontes contém as organelas: MITOCÔNDRIAS; RET ÍCULO ENDOPLAMÁTICO; 
APARELHO DE GOLGI; LISOSSOMOS e PEROXISSOMOS 
€ Pode apresentar depósito de grânulos de glicogênio e gotículas lipídicas 
€ Preenchendo o espaço entre essas estruturas encontra-se a MATRIZ CITOPLASMÁTICA ou CITOSSOL → que 
contém H2O, íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucléicos, enzimas (que realizam a glicólise 
anaeróbia, que partic ipam da degradaç ão e síntese de hi drato de c arbono, de ácidos graxos, de aminoác idos e de 
outras moléculas importantes para as células). 
€ O CITOSSOL possui MICROFIBRILAS → ACTINA e MICROTÚBULOS → TUBALINA cujas unidades m onoméricas 
podem se despolimerizar e polimerizar novamente, de modo reversível e dinâmico, o que explica as m odificações de 
SOL para GEL e vice-versa no citoplasma 
– CITOESQUELETO 
€ Se es tende por todo o HIALOPLASMA e está relacionado a processos como: divisão celular; crescimento e 
diferenciação; deposição da parede; manutenção da forma, além de m ovimentos celulares 
€ 3 t ipos de elem entos do citoesqueleto estão presentes nas C.V.: FILA MENTOS DE ACTINA; MICROTÚBULOS e 
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS 
∙ FILAMENTOS DE A CTINA → responsáveis: pela deposição da P.C.; pelo crescimento da ponta do tubo polínico; pela 
migração cromossômica na divisão celular e a corrente citoplasmática → CICLOSE 
∙ MICROTÚBULOS → participam: na direção da expansão c elular; na orientação das m oléculas de celulose; na definição 
do plano equatorial do fuso mitótico; na organização do fragm oplasto e do desenvolvimento da placa equatorial; no 
alongamento dos tubos polínicos, que ocorre na reprodução das plantas; dos movimentos celulares internos 
# Os microtúbulos são os responsáveis pelobatimento de CÍLIOS e FLAGELOS → principalmente nos animais 
∙ FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS → dos vegetais são – conhecidos do que os dos anim ais, m as parecem s er tão 
diversos com o aqueles e fornecer RIGIDEZ ESTRUTURAL à célula, como nos animais 
9.3 – BIOENERGÉTICA CELULAR: PLASTOS E MITOCÔNDRI AS 
€ A realização dos processos vitais celulares requer energia 
€ Para realizar suas atividades, as cél ulas tanto animais como vegetais, utilizam a energia proveniente da lenta 
decomposição de compost os orgânicos ricos em energia → OS ALIMENTOS → através das rupturas das ligações 
covalentes de suas moléculas 
€ A energia é transformada no interior das células pelos processos de: → LIBERAÇÃO DE ENERGIA (reação 
exotérm ica) e INCORPORAÇÃO DE ENERGIA (reação endotérmica) 
€ PROCESSOS DE LIBERAÇÃO DE E NERGIA → DEGRADAÇÃO (ou quebra) de m oléculas orgânicas com liberação 
de energia contida nas ligações químicas → utilizadas nas atividades metabólicas do organismo → FERMENTAÇÃO, 
RESPIRAÇÃO 
€ PROCESSOS DE INCORPORAÇÃO DE ENERGIA → SÍNTESE de moléculas orgânicas → ocorre principalmente a 
partir do CO2 e H2O. Há incorporação de energia nas ligações que se formam entre os áto mos das m oléculas 
resultantes. Energia util izada e armazenada → luz solar → FOTOSSÍNTESE ou da oxidação de compostos 
inorgânicos → QUIMIOSSÍNTESE 
€ Autótrofos → s intetizam seus próprios alimentos → FOTOSSÍNTESE → energia captada → SOL → transferida para 
compostos orgânicos sintetizados → us ando CO2 e H2O → produz glicose (C6H12O6) → liberação de O2. A partir da 
glicose são sintetizados açúcares mais c omplexos, lipídios,... (algas azuis, alguns protistas clorofilados, plantas) 
QUIMIOSSÍNTESE (bactérias) 
€ Autótrofos sintetizam seus alimentos e posteriormente degradam-os por RESPI RAÇÃO ou por FERMENTAÇÃO, 
liberando a energia armazenada nas ligações químicas e utilizando para executar várias funções 
€ Heterótrofos → não são capazes de sintetizar s eus alimentos → energia para a sobrevivência a partir da ingestão ou 
absorção de s ubstâncias orgânicas → quebradas por fermentação ou respiração → liberação de energia contida nas 
ligações químic as (alguns protistas, fungos, animais) 
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€ CÍLIOS e FLAGELOS são: 
∙ Expansões móveis da superfície da célula 
∙ Diferem em número e taman ho 
∙ Os cílios são curtos e numerosos 
∙ Flagelos são longos e em pequeno número 
∙ São encontrados em seres unicelulares e em algumas células de organismos pluricelulares 
∙ A estrutura interna dos cílios e flagelos é a mesma → f ormados por 9 pares periféricos de microtúbulos e 1 par de 
microtúbulos central 
10 – NÚCLEO INTERFÁSICO 
€ Núcleo → maior organela em células de Eucariontes 
€ A PRESENÇA de NÚCLEO é a principal característica que distingue uma célula EUCARIONTE de uma 
PROCARIONTE 
€ A maior parte da informação genética da célula está acumulada no DNA do núcleo → pequena porção f ora dele → nas 
mitocôndrias e cloroplastos 
€ O núcleo controla o m etabolismo celular através da transcrição do DNA nos diferentes tipos de RNA → traduzidos em 
proteínas 
€ O ciclo de vida da célula é ÷ em 2 fases: a MITOSE e a INTERFASE 
€ MITOSE → ocorre a ÷ da célula em 2 células-filhas 
€ INTERFASE → período entre 2 ÷ 
€ De acordo com a fase em que a célula se encontra, distinguem -se o NÚCLEO INTERFÁSICO e o NÚCLEO MITÓTICO 
€ O DNA durante a interfase pode AUTODUPLICAR-SE através do processo de REP LICAÇÃO, ou TRANSCREVER 
sua informação em moléculas de RNA → que serão traduzidas em proteínas 
€ Em geral 1 ÚNICO NÚCLEO localizado no CENTRO da célula. Células que armazenam material a ser SECRETADO 
→ núcleo posição BASAL. CÉLULAS VEGETAIS → núcleo posição PERIFÉRICA devido presença de VACÚOLO. 
€ Existem células com 2 NÚCLEOS (hepáticas) ou VÁRIOS (fibra muscular estriada) 
€ A FORMA do NÚCLEO acompanha a FORMA da CÉLULA 
€ O TA MANHO do núcleo varia de acordo com o METABOLISMO → células com m etabolismo intenso → (núcleo 
volumoso) ou com o CONTEÚDO em DNA da célula 
€ No núcleo interfásico, distinguem-se os seguintes c omponentes: E NVOLTÓRIO NUCLEAR, CROMATINA, 
NUCLEOPLASMA e NUCLÉOLOS 
10.1 – ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
€ Separa o conteúdo do núcleo do cit oplasm a, sendo responsável pela manutenção do núcleo como 1 compartimento 
distinto 
€ Só visível ao M.E. 
€ Constituído por 2 unidades de membrana: Membrana INTERNA apresenta na face nucleoplasmática, um 
espessamento → LÂMINA NUCLEAR. Membrana EXTERNA tem RIBOSSOMOS ligados na sua face citoplasmática, e 
apresenta CONTINUIDADE com o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO 
€ O envoltório nuclear é uma porção ESPECIALIZADA do RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO → ambos contém as 
mesmas proteínas 
€ As membranas do envoltório nuclear são LIPOPROTÉICAS: 30% lipídios e 70% proteína 
€ Não é contínuo, possui POROS form ados pela fusão da m embrana nuclear interna com a externa, permitindo o 
trânsito de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma 
€ Os poros são uniformemente es paçados e s ua quantidade por unidade de área varia com o tipo da célula e com s eu 
estágio funcional. Células com alta atividade de SÍNTESE DE PROTEÍNA > quantidade de poros; células com baixa 
atividade < quantidade 
€ O intercâmbio NÚCLEO – CITOPLASMA é SELETIVAMENTE regulado pelos POROS 
10.2 – NUCLEOPLASM A 
€ Constituído por um a SOLUÇÃO AQUOSA de proteínas, RNAs, nucleosídeos, nucleotídeos e í ons, onde estão 
mergulhados os NUCLÉOLOS e a CROMATINA 
€ A maioria das proteínas presentes no nucleoplasma são enzim as envolvidas com a TRANSCRIÇÃO e a DUPLICAÇÃO 
do DNA, como as DNA-polimerases, RNA-polimerases, topoisom erases, helicases, entre outras 
€ Os RNAs são chamados HETEROGÊNIOS, pois apresentam diferentes tamanhos e, consequentemente, diferentes 
pesos moleculares 
10.3 – CROMATINA 
€ CROMATINA (croma = COR) é toda a porção do núcleo que se cora e é visível ao M.O., com exceção dos 
NUCLEOLOS 
€ Em células EUCARIONTES, o DNA está complexado com proteínas específicas, constituindo a CROMATINA 
€ Sua organização é dinâmica → se altera de acordo com a fase do CICLO CELULAR e com o seu GRAU de 
ATIVIDADE 
€ No núcleo interfásico, a cromatina se apresenta COMPACTADA e/ou DESCOMPACTADA 
€ No núcleo em DIVISÃO (mitose ou meiose) a cromatina está altamente compactada constituindo os CROMOSSOS 
€ CROMATINA e CROMOSSOMOS representam 2 aspectos morfológicos e fisiológicos da MESMA ESTRUTURA 
€ A disposição da cromatina dentro do núcleo e o seu grau de condensação variam de um tipo celular para outro, e são 
característicos de cada tipo celular 
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∙ METÁFASE – I → com a ausência da carioteca, os cromossomos se espalham pelo citoplasma. Cada um dos 
cromossomos que formam os homólogos une-se à fibra do fuso e dirige-se para a região equatorial da célula. 
∙ AN ÁF ASE – I → ocorre o encurtamento das fibras do fuso, os homólogos não se separam como ocorre na mitose, e as 
cromátides que formam os crom ossomos homólogos migram juntas para os pólos opostos. 
∙ TELÓFASE – I → ocorre a c ariocinese (duplicação do núcleo). As cariotecas se organizam ao redor dos novos núcleos. 
As fibras do fuso desaparecem, e os nucléolos e os centríolos reaparecem . Em seguida ocorre a CITOCINESE, dando 
origem a 2 CÉLULAS. 
∙ DIVISÃO II DA ME IOSE 
€ A MEI OSE II é m uito semelhante à mitose; os fenômenos ocorridos na mitose se repetem na meiose II, com 
exceção de ser precedida de duplicação do material genético 
∙ PRÓFASE – II → inicia-se a condensação dos cromossomos; desaparecem os nucléolos; os c entríolo m igram para o s 
pólos opostos da célula; surgem os ásteres e as fibras do fuso; a carioteca desintegra -se, marcando o fim da prófase II 
∙ METÁFASE – II → com a ausência da carioteca, os cromossomos s e espalham pelo citoplasma, ligam -se às fibras do 
fuso e migram para a região equatorial da célula. 
∙ ANÁF ASE – II → os centrômeros que unem as cromátides-irmãs bipartem-se e oc orre a s eparação t otal das mesmas. 
Com o encurtamento das fibras

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