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04/08/2017 1 METODOLOGIA DA HIDROGINÁSTICA MATERIAL DE ESTUDO COMPLEMENTAR VERSÃO 2017/1 04/08/2017 2 Unidade 1 - Introdução à disciplina • 1.1.Conceitos • 1.2. Histórico • 1.3. Tipos de hidroginástica: shallow water e deep water • 1.4. Modalidades associadas (hidrobike, watsu, acquajump, hidrostep) Unidade 2 - Propriedades físicas aplicadas • 2.1. Resistência (arrasto) e tensão superficial • 2.2. Flutuação (empuxo) • 2.3. Densidade relativa • 2.4. Pressão hidrostática • 2.5. Calor específico • 2.6. Refração 04/08/2017 3 Unidade 3 - Aspectos fisiológicos e biomecânicos em imersão vertical • 3.1. Efeitos sobre o sistema cardiovascular • 3.2. Efeitos sobre o sistema respiratório • 3.3. Efeitos sobre o sistema renal • 3.4. Efeitos sobre o sistema termorregulatório • 3.5. Contração muscular na hidroginástica • 3.6. Ações musculares nos exercícios Unidade 4 - Componentes da aptidão física e hidroginástica • 4.1. Aptidão cardiorrespiratória • 4.2. Força dinâmica e força de resistência (RML) • 4.3. Flexibilidade • 4.4. Composição corporal 04/08/2017 4 Unidade 5 - Estrutura de uma sessão de hidroginástica • 5.1. Aquecimento • 5.2. Parte específica • 5.3. Relaxamento ou esfriamento Unidade 6 - Formas de alteração da intensidade nos exercícios de hidroginástica • 6.1. Alavanca • 6.2. Resistência frontal • 6.3. Leis de Newton • 6.4. Tempos de execução dos exercícios (tempo de terra, meio tempo de água e tempo de água) • 6.5. Posições corporais (ancorada, suspensão, rebote e neutra) • 6.6. Utilização de equipamentos (flutuantes, densos, elásticos, resistivos) • 6.7. Turbulência 04/08/2017 5 Unidade 7 - Técnicas de ensino e estratégias de aulas • 7.1. Controle da intensidade sobre o sistema cardiovascular (teste da fala, freqüência cardíaca e Escala de Borg) • 7.2. Aspectos didáticos para demonstração de exercícios • 7.3. Aplicação dos métodos de treinamento na hidroginástica (contínuo, circuito, intervalado e fartlek) Bibliografia • AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION. Fitness aquático: um guia completo para profissionais. Barueri: Manole, 2014. 04/08/2017 6 Bibliografia Richard G. Ruoti, David M. Morris, Andrew J. Cole, Reabilitação Aquática, editora: Manole, edição: 1, ano:2000 capítulo: 2. Princípios Físicos da Água, nº de páginas: 11 capítulo: 3. Efeitos Fisiológicos da Imersão em Repouso, nº de páginas: 14 capítulo: 4. Respostas Fisiológicas ao Exercício na Água, nº de páginas: 21 capítulo: 20. Equipamento de Exercício no Ambiente Aquático, nº de páginas: 13 Susan J. Hall, Biomecânica Básica, editora: Guanabara Koogan, edição: 6, ano:2013 capítulo: Movimento em um Meio Fluido, nº de páginas: 27 DiMasi, Fabrizio; Brasil, Roxanna. A ciência aplicada à hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. Gobbi, Sebastião; Villar, Rodrigo; Zago, Anderson Sarans. Educação Física no ensino superior: bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 205. McArdle, William D.; Katch, Frank I.; Katch, Victor L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Referências complementares 04/08/2017 7 Referências complementares 1. DE AGUIAR, Jaina Bezerra; GURGEL, Luilma Albuquerque. Investigação dos efeitos da hidroginástica sobre a qualidade de vida, a força de membros inferiores e a flexibilidade de idosas: um estudo no Serviço Social do Comércio- Fortaleza. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 23, n. 4, p. 335-344, 2009. 2. OLKOSKI, Mabel Micheline; MATHEUS, S. C.; ALEXANDRE, F. Respostas bioquímicas e físicas ao treinamento realizado dentro e fora da água em atletas de futsal. Motriz, Rio Claro, v. 19, n. 2, p. 432-40, 2013. 3. KELLER, Kalina Durigon et al. Avaliação da pressão arterial e da frequência cardíaca durante imersão em repouso e caminhada. Fisioter Mov, v. 24, n. 4, p. 729-36, 2011. 4. OLKOSKI, Mabel Micheline; LOPES, Adair da Silva. Comportamento da frequência cardíaca em imersão nas situações de repouso e durante exercícios de hidroginástica. Fisioter. mov, v. 26, n. 3, p. 689-695, 2013. 5. MOTA, Jorge. Aptidão física relacionada à saúde de idosos: influência da hidroginástica. Rev bras med esporte, v. 10, n. 1.2004, 2001. 6. ROBERGS, Robert A.; LANDWEHR, Roberto. The surprising history of the" HRmax= 220-age" equation. Journal of Exercise Physiology Online, v. 5, n. 2, p. 1-10, 2002. 7. Marino, P. O talk test na prescrição do exercício. Rev DERC, v.22, n. 1, 2016. Filmes recomendados • À Espera de um Milagre (esperança, ética) • Gattaca – Experiência Genética (ética) • Invencível (resiliência, superação) • Lucy (cérebro) • Mandela – Longo Caminho para Liberdade (gratidão, esperança, resiliência, amor à causa) • Sem Limites (cérebro) • The Barkley Marathons (superação, vício em exercício) • Um sonho de liberdade (esperança, resiliência) 04/08/2017 8 Estudo dirigido 1. O que é hidroginástica? Quais são as suas possibilidades? 2. Quais as diferenças entre shallow e deep water? 3. “A hidroginástica sempre proporciona benefícios à saúde”. Você concorda com a afirmação? Por quê? 4. O que é aptidão física? 5. A hidroginástica pode aprimorar a aptidão física? Por quê? 6. Critique os conceitos de saúde e qualidade de vida. 7. Cite três mudanças que afetam o corpo quando da passagem do meio terrestre para o aquático. 8. Quais são os quatro vetores amplamente estudados que geram repercussões importantes na submersão? Desenhe os vetores. 9. Quem tende a flutuar mais na água, uma pessoa com mais ou menos gordura corporal? Por quê? Confira sua resposta levando em consideração um ou mais princípios físicos da água. 10. Confira um exemplo prático que envolva o fenômeno da refração na vida do Profissional de Educação Física que trabalha com a hidroginástica. Estudo dirigido 11. Quais são as opções de impacto, as formas de alteração de intensidade e métodos na hidroginástica? 12. Confira três exemplos de situações relacionadas com a orientação e condução de sessões de hidroginástica que podem contribuir para a adesão de alunos na modalidade. 13. Quais são os elementos básicos de um plano de aula de hidroginástica? 14. Em relação aos objetivos da hidroginástica, quais seriam seus contextos principais, levando em consideração posicionamentos oficiais de entidades reconhecidas internacionalmente por integrar informações sobre atividade física e saúde pública? 15. Como aprimorar a aptidão cardiorrespiratória em uma sessão de hidroginástica? 16. Como controlar a intensidade em sessões de hidroginástica? Apresente pontos positivos e negativos para cada uma das possibilidades discutidas em sala de aula. 17. Que aspectos da imersão afetam o sistema cardiovascular? Explique. 18. Que aspectos da imersão afetam o sistema respiratório? Explique. 19. Que aspectos da imersão afetam a termorregulação? Explique. 20. Que aspectos da imersão afetam o sistema renal? Explique. 04/08/2017 9 CONCEITOS, HISTÓRICO, TIPOS E MODALIDADES ASSOCIADAS Hidroginástica • Grande variedade de propostas ou programas de exercício aquáticos, praticados em posição predominantemente vertical, voltada para o aprimoramento da aptidão física em sedentários, ou ainda como programa complementar à preparação física de atletas de várias modalidades*; • Fitness aquático, hidroaeróbica, ginástica aquática, hydro power, hidro jump, aqua gym. *BAUM, G. Aquaeróbica. São Paulo: Manole, 2000 04/08/2017 10 Materiais • Luvas• Halteres flutuantes • Cinturão flutuante • Macarrões • Barbatanas (mãos e pés) • Bolas de borracha • Pára-quedas • Pranchas • Ergômetros (hidrobike, esteira, ski) • Acquajump • Hidrostep Shallow water • Programa de exercícios aquáticos praticados na parte rasa da piscina; • Pés apoiados no chão ou em flutuação; • Movimentos rítmicos, coreografados ou não; • Efeito da resistência e flutuação da água com ou sem auxílio de acessórios como sobrecarga de trabalho. AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001. 04/08/2017 11 Deep water • Programa de exercícios aquáticos realizado suspenso na água em uma profundidade acima do tamanho da pessoa; • Nova abordagem ao fitness aquático: totalmente sem impacto; • Equipamentos para uma flutuação neutra: concentração no trabalho contra as forças de arrasto; • Treinamento sem impacto que pode oferecer uma completa amplitude de movimento; AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001. Deep water • Possível vantagem: ao deslizar em posição vertical a resistência do exercício é aumentada em torno de 75% em relação a natação (executada na horizontal); • Indicações específicas: condições gravitacionais próximas de zero e sem impacto; – Grávidas: alívio (na flutuação o bebê deixa de pressionar o colo do útero reduzindo o estresse nas articulações; AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001. 04/08/2017 12 Deep water – Atletas lesionados; – Pessoas com artrites, hérnias discais, em reabilitação muscular e esquelética; • Nem todas as piscinas possuem profundidade suficiente. AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001. Contraindicações e/ou precauções • Hidrofobia; • Pessoas não adaptadas ao meio-liquido (coletes de flutuação, meias ou sapatilhas anti derrapantes); • Infecções cutâneas; • Alterações renais ou esfincterianas; • Cardiopatias agudas; • Sensibilidade ao cloro; • Hiper ou hipotensão sem controle; • Labirintite aguda; 04/08/2017 13 • Estado caracterizado pela execução de atividades diárias e/ou atléticas com vigor, sem fadiga excessiva e com menos chances de desenvolver lesões (coletivo de autores). – Componentes clássicos » Força » RML » Aptidão cardiorrespiratória » Composição corporal » Flexibilidade Outros componentes Equilíbrio Coordenação motora Agilidade Consciência corporal Postura APTIDÃO FÍSICA • Estado caracterizado pela execução de atividades diárias e/ou atléticas com vigor, sem fadiga excessiva e com menos chances de desenvolver lesões (coletivo de autores). – Componentes clássicos » Força » RML » Aptidão cardiorrespiratória » Composição corporal » Flexibilidade – Outros componentes » Equilíbrio » Coordenação motora » Agilidade » Consciência corporal » Postura APTIDÃO FÍSICA 04/08/2017 14 Saúde • OMS – “Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doenças e ou sofrimentos”; – Não somente a ausência de mal-estar ou enfermidade. Saúde • Briceño-León: – “A saúde é uma síntese; síntese de uma multiplicidade de processos, do que acontece com a biologia do corpo, com o ambiente que nos rodeia, com as relações sociais, com a política e a economia internacional. A saúde é um índice de bem estar, talvez o mais importante a ser alcançado por uma população. É uma amostra palpável do desenvolvimento social alcançado por uma sociedade e uma condição essencial para a continuidade desse mesmo desenvolvimento”. 04/08/2017 15 Saúde • Daniel Kupermann (Doutor em Teoria Psicanalítica): – “Capacidade para o amor e o trabalho criativo”. Qualidade de vida • Bouchard e colaboradores, 1994: – “Está relacionada à saúde e à habilidade de realizar atividades do cotidiano levando-se em consideração também o sentimento de bem estar e satisfação com a situação de vida”. 04/08/2017 16 Qualidade de vida • Fatores físicos, capacidade funcional, estado de saúde, energia, vitalidade, função sexual; • Fatores sociais, interação social, lazer; • Fatores emocionais e cognitivos, bem estar, satisfação com a vida; • Fatores econômicos. Spirduso, 2005 Qualidade de vida • É uma categoria tangível? • É fácil de ser medida com objetividade e precisão? • Exercício físico melhora qualidade de vida no curto e longo prazo? • Tendência mundial em associar aptidão física com uma melhor qualidade de vida, especialmente a medicina esportiva. 04/08/2017 17 Qualidade de vida • “Bem estar total” (Cooper, 1982): – Mais energia pessoal; – Tempo de lazer mais aproveitável e mais ativo; – Maior capacidade de combater o estresse doméstico e profissional; – Menos depressão, menos hipocondria e menos ansiedade “flutuante”; – Menos queixas físicas; – Digestão mais eficiente e menos problemas de prisão de ventre; – Melhor imagem de si mesmo e mais confiança em si; – Corpo mais esbelto e atraente, inclusive controle de peso mais eficaz; – Ossos mais fortes; – Retardamento do processos de envelhecimento; – Gravidez e parto mais fáceis; – Sono mais tranquilo e eficiente; – Melhor concentração no trabalho e maior perseverança em todas as tarefas diárias; – Menos dores, inclusive nas costas. Qualidade de vida • Aptidão física e qualidade de vida são categorias que dependem do aperfeiçoamento das capacidade motoras; • Não se deve esquecer os valores sociais embutidos nas intervenções; • O mundo está envelhecendo: – Envelhecimento biológico: um dos maiores desafios para a saúde pública mundial; – Envelhecimento patológico: muito sofrimento e gastos infindáveis; – Exercício, prevenção primária e/ou tratamento da saúde. 04/08/2017 18 PROPRIEDADES FÍSICAS APLICADAS 04/08/2017 19 Conteúdo • Resistência (arrasto) e tensão superficial; • Flutuação (empuxo); • Pressão hidrostática; • Calor específico; • Refração. Fernandes e Costa, 2006. 04/08/2017 20 Efeitos clássicos • Fluxo sanguíneo desviado das extremidades e vasos abdominais para grandes veias do coração e tórax; • Aumento do volume de ejeção e débito cardíaco; • Resistência vascular sistêmica reduz; • Circulação muscular aumenta; • Retorno linfático aumenta (benefício sobre edema). Ruoti et al., 2000. Fisiologia Humana Veias 04/08/2017 21 Flutuação • Força oposta à gravidade; • Força “para cima” gerada pelo volume de água deslocado; • Origem: a pressão em um líquido aumenta com a profundidade. Ruoti et al., 2000. Flutuação • Gravidade específica da água: 1 quando a 4o C; • Massa corporal magra (ossos, músculos, tecido conjuntivo e órgãos): 1,1; • Massa gorda (gordura corporal essencial e gordura excedente): 0,90; • Gravidade específica do homem: 0,974; • Homem x mulher; • Densidade e performance: etnia. Ruoti et al., 2000. 04/08/2017 22 Benefícios da flutuação • Corpo submerso até o pescoço pesa 10% quando comparado à terra; • Até o peito: 25-35%; • Cintura: 50%. • *Podem variar conforme a posição do corpo. Flutuabilidade Flutuabilidade Velocidade Velocidade • A locomoção aquática não depende somente das habilidades propulsivas, mas também da capacidade de redução do arrasto durante o nado (Counsilman, 1977). 04/08/2017 23 Arrasto • Resistência que você sente para movimentar a água; • Em terra: carga diminui quando você aumenta a velocidade; • Na água: carga aumenta na mesma situação; • Combinação: viscosidade (fricção) x forma e tamanho(objeto ou pessoa imersa). Arrasto • De forma: – Tamanho e forma do corpo; • De onda: – Deriva das ondas provocadas pela pessoa ao deslocar-se na água; • Friccional: – Resulta do contato da pele/corpo com a água. 04/08/2017 24 Fluxo: laminar x turbulento • Água: – Moléculas que tendem a flutuar em correntes regulares até que algum corpo interrompa o movimento; • Fluxo laminar (menor resistência ao avanço); • Fluxo turbulento. Costill et al., 1995. Pressão hidrostática • Pressão exercida pelas moléculas de um fluido sobre um corpo submerso; • Aumenta de acordo com profundidade e densidade; – Água do mar, em uma determinada profundidade, exerce maior pressão que a potável. 04/08/2017 25 Pressão hidrostática • Pressão exercida sobre um corpo em profundidade: recurso terapêutico; – Corpo imerso a 1,20 m; – Força igual a 88,9 mmHg; – Redução de edema; – Retorno venoso e bomba muscular. Ruoti et al., 2000. Calor específico • Calor produzido pelo metabolismo: – Radiação: transferência de calor por vasodilatação da superfície dos vasos; – Evaporação: suor evapora na pele; – Condução: transferência de calor para uma substância ou objeto em contato com o corpo; – Convenção: transferência de calor pela movimentação de líquido ou gás por áreas de temperatura diferente. 04/08/2017 26 Calor específico • Água retém 1000 vezes mais calor do que um volume equivalente de ar: – Água (15o C): 1,00 x Ar: 0,001; – Gelo (-5o C): 0,50; – Álcool: 0,58; • Troca de calor: – Água e metais conduzem bem o calor (bons condutores); – Gazes e materiais conduzem mal o calor (bons isolantes). Ruoti et al., 2000. Temperaturas recomendadas (AEA) “Modalidade” Temperatura em graus Celsius Equipe de natação 25,5 – 27,5 Treinamento de resistência 28 – 30 Terapia e reabilitação 33 – 35 Gravidez 25,5 – 29 Fibromialgia 30 – 35,5 Obesos 26,5 – 30 04/08/2017 27 Refração • Exemplo da refração da imagem de um lápis ao ser submerso num copo cheio de água. • Mudança na direção de uma onda ao atravessar a fronteira entre dois meios com diferentes índices de refração (relação entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz em um determinado meio). FORMAS DE ALTERAÇÕES DE INTENSIDADES E TÉCNICAS DE ENSINO 04/08/2017 28 Opções de impacto • Ancorada: em contato com o fundo da piscina; • Rebote (impulsionado): derivado da pliometria (exercício cíclico de alongamento encurtamento), envolve saltos; • Suspensão; • Neutra. Formas de alteração de intensidade • Aceleração: terra x água; • Resistência: resistência horizontal e viscosidade; • Posições de mão; • Alavancas; • Flutuabilidade: fase resistida ou assistida; • Arrasto: força que se opõe aos movimentos na água. 04/08/2017 29 Métodos • Circuito; • Intervalado; • Fartlek; • Contínuo; • Dança aquática; • Step, bike, corrida; • Kickboxing, pilates, ioga. Tempos de execução do movimento • Tempo de terra: alta velocidade, baixa amplitude; • Tempo de água: ritmo apropriado de velocidade usado no ambiente aquático para permitir reação mais lenta e amplitude total de movimento em coreografia aquática; • Meio tempo de água. 04/08/2017 30 Tipos de equipamentos aquáticos • Flutuante: proporciona resistência assistida ou em apenas uma fase do movimento; • De arrasto ou resistivo: proporciona resistência em todas as fases do movimento; • De flutuação: auxilia o aluno a flutuar adequadamente; • Com peso. Equipamentos • Luvas (“mão de pato”); • Halteres de espuma; • Remos; • Boia tipo espaguete; • Cinto de flutuação; • Paraquedas de arrasto; • Bolas; • Vários halteres para segurar com a mão; • Pranchas de natação; • Placas de espuma; • Ergômetros aquáticos; • Steps. 04/08/2017 31 04/08/2017 32 04/08/2017 33 A arte da orientação • De forma e segurança; • Motivacionais; • Transicionais (suavidade e fluidez); • Numéricas; • De movimento; • De ritmo; • Audíveis, visuais e tátil: – A partir do deck; – A partir da piscina; – Indo e voltando entre o deck e a piscina. 04/08/2017 34 A arte da orientação • Lei da atração: pessoas são atraídas por nossos pensamentos dominantes e valores; • Motivação: – Reforço intrínseco: a própria atividade é a recompensa, sensações de bem-estar; – Reforço extrínseco: incentivos e recompensas externos fornecem motivação; – Reforço indireto: ambiente (iluminação, limpeza, etc.), atmosfera agradável; • Dependência do exercício: linha tênue entre benefícios e prejuízos. O que não fazer? • Exercícios de impacto e pessoas com restrições? • Movimentos acima da linha da cabeça; • Batida de perna: – Fitness x natação; – Rosto na água; • Apoio na parede: – Períodos prolongados: ombros, punhos e dedos. 04/08/2017 35 DINÂMICA PRÁTICA Prática Atividade “Plano B” Objetivo Duração Caminhar ao redor da piscina (fora e dentro – após aq.) Ambientação / confiança 5 min Tocar no joelho da dupla; along. dinâmico Aquecimento 5 min Exercícios ancorados com halteres: “supino + remada”, “abd + ad ombros”, “bíceps + tríceps”, “crucifixo”, “remada em pé” RML 10 min 04/08/2017 36 Atividade “Plano B” Objetivo Duração HIIT: salto com abd. do quadril; corrida; “coice” com palmateio (abdominal na rec. ativa) Aptidão cardiorrespiratóri a 12 min 30 seg Macarrão: bike com palmateio e deslocamento, tocar o pé no macarrão, passar o pé no macarrão (fora e dentro), girar lado e outro Coordenação 7 min 30 seg Revezamento de bicicleta com o macarrão Recreação 7 min 30 seg ESTRUTURA DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA 04/08/2017 37 04/08/2017 38 04/08/2017 39 Exercícios de endurance ACSM, 1998 (adaptado). Submáxima Máxima Supramáxima Duração ~ 10/20 min em diante* ~ 40 seg a 3 min* ~ até 20/30 seg* Sistema energético predominante “aeróbio”, oxidativo “anaeróbio lático” “anaeróbio alático” Sensação de esforço percebido Muito leve a moderado (*pesado) Muito pesado (máximo, exaustivo) * %FCmáx ~ até 70/80% ~ entre 80 a 100% * %VO2máx ~ até 60/70% ~ 70 a 100% * 04/08/2017 40 Questões 1. Como aprimorar a aptidão cardiorrespiratória? 2. Indicações/recomendações de saúde pública? 3. Prazer e diversão: 40 min contínuos ou 20 min intervalados? 4. O que é HIIT? 5. Qualquer um pode fazer HIIT? 6. HIIT apenas em esteira? 7. Sair da zona de conforto? 8. Benefícios do HIIT? 04/08/2017 41 COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA E HIDROGINÁSTICA 04/08/2017 42 • Background: o exercício físico aprimora a aptidão física; • Objetivo: verificar o efeito da hidroginástica sobre a aptidão física do idoso; • Métodos: – 74 idosas em dois grupos de 37; – Força e resistência de membros inferiores (levantar e sentar na cadeira); – Força e resistência de membros superiores (flexão do antebraço); – Mobilidade física (sentado, alcançar os membros inferiores com as mãos); – Velocidade, agilidade e equilíbrio (levantar, caminhar 2,44m e volta a sentar); – Flexibilidade dos membros superiores (alcançar atrás das costas com as mãos); – Resistência aeróbia (andar seis minutos); • Tempo do programa de hidroginástica: 3 meses.04/08/2017 43 04/08/2017 44 04/08/2017 45 04/08/2017 46 CONTROLE DA INTENSIDADE 04/08/2017 47 n formas • VO2; • Débito cardíaco; • Limiar de lactato; • Escala de dor; • FC; • TEP; • Relação custo x benefício? Frequência cardíaca • Equação de Karvonen (leitura sugerida: artigo “FC max Robergs”) • Zona alvo de treinamento (leitura: livro Fitness Aquático – um guia completo para profissionais, AEA, Manole, 2010 – páginas 5 a 7) • *Precisão da equação • *Teste de esforço máximo e especificidade da atividade • *Fármacos • *Drift cardiovascular (leitura: McArdle, fisio do exercício) 04/08/2017 48 Percepção subjetiva de esforço • (ex.: Escala de Borg, leve/moderado/pesado) • Mecanismos antecipatórios • Hipotálamo, amígdala, hipocampo • (leitura: McArdle, fisio do exercício) • *Subestimação x superestimação da PSE Teste da fala • Aumento da ventilação, aumento do ciclo respiratório • Redirecionamento do fluxo sanguíneo para o córtex motor • (leitura: artigo anexo) 04/08/2017 49 Fisionomia • Rubor facial, pele avermelhada • Hipotálamo anterior: aumento da condutância vascular cutânea • Termorregulação: radiação (60%), evaporação (22%), condução (3%), convecção (15%) • (leitura: McArdle, fisio do exercício) 04/08/2017 50 ASPECTOS FISIOLÓGICOS EM IMERSÃO Plano de aula -Métodos -Fisiologia -Biomecânica -Princípios do treinamento -Pilares da atuação do profissional da saúde -Saber e sabedoria 04/08/2017 51 SISTEMA CARDIOVASCULAR Breve revisão • Funções; • Lados direito e esquerdo; • Formas de controle; • Q; • PA. 04/08/2017 52 Distribuição do sangue no corpo Q: repouso x exercício REPOUSO Débito cardíaco Frequência cardíaca Volume sistólico de ejeção Destreinados 5000 ml/min 70 bpm 71 ml Treinados 5000 ml/min 50 bpm 100 ml EXERCÍCIO MÁXIMO Débito cardíaco Frequência cardíaca Volume sistólico de ejeção Destreinados 22000 ml/min 195 bpm 113 ml Treinados 35000 ml/min 195 bpm 179 ml 04/08/2017 53 Fisiologia Humana Veias SISTEMA RESPIRATÓRIO 04/08/2017 54 Breve revisão • Funções; • Mecânica pulmonar: – Ventilação; – Respiração externa/hematose; – Respiração tecidual interna. Respiração ou ventilação pulmonar • Dependente de gradientes de pressão; • Pressão intrapulmonar antes da inspiração: 760 mmHg (1 atmosfera); • Inspiração: permite o ar entrar nos pulmões, pois aumenta o seu volume e reduz a pressão no interior dos alvéolos (758 mmHg) em relação à pressão atmosférica; • Expiração: redução do volume de ar e aumento da pressão alveolar (762 mmHg); 04/08/2017 55 Respiração ou ventilação pulmonar • Inspiração: – Primeiro estágio da expansão pulmonar ocorre com a contração do diafragma e músculos intercostais externos; – Diafragma: • Aumenta o diâmetro vertical da cavidade torácica; • Responsável por 75% do ar que chega aos pulmões; • Alteração de 1 cm na respiração normal e 10 cm no exercício vigoroso; – Intercostais externos: tracionam as costelas para cima e esterno para frente. EXPANSÃO TORÁCICA Respiração ou ventilação pulmonar • Expiração: – Início: momento em que músculos inspiratórios relaxam e reduzem a cavidade torácica; – Fibras elásticas esticadas na inspiração retraem e atingem tamanho normal; – Tração para dentro da parede pulmonar. CONTRAÇÃO/ RETRAÇÃO TORÁCICA 04/08/2017 56 Respiração ou ventilação pulmonar • Músculos acessórios na inspiração profunda: esternocleidomastóideo, escalenos (ambos na região cervical) e peitorais menores (região torácica); • Expiração forçada: intercostais internos, abdominais, grande dorsais e quadrados lombares; – Força o diafragma para cima; – Retrai os pulmões, reduzindo seus volumes de ar, aumentando a pressão alveolar. • Em imersão: pressão hidrostática atua como uma carga para contração do diafragma durante a inspiração, resultando em um exercício para essa musculatura, além de auxiliar na sua elevação e consequentemente na saída do ar durante a expiração. 04/08/2017 57 TERMORREGULAÇÃO Temperatura interna • Homeostase: 36,5 a 37,3 graus; • Acima de 41 graus: desnaturação e perda da função de enzimas e proteínas; • Abaixo de 34 graus: redução do metabolismo celular, inconsciência, arritmias cardíacas. 04/08/2017 58 Hipotálamo • Funções vitais: – Termorregulação; • Hipotálamo: termostato ajustado em 37 graus; – Ritmo circadiano; – Sistema Nervoso Autônomo; – Sistema endócrino; – Sentimentos, estado emocional, motivação; – Mecanismos antecipatórios; – HOMEOSTASE. Principles of Neural Science, Eric Kandel, 4th_Edition, 2000 04/08/2017 59 Termorregulação • Radiação: transferência de calor por vasodilatação da superfície dos vasos. Termorregulação • Evaporação: suor evapora na pele; • Durante o exercício: principal mecanismo. 04/08/2017 60 Termorregulação • Condução: transferência de calor para uma substância ou objeto em contato com o corpo; – Urina e fezes são formas de condução. Termorregulação • Convecção: transferência de calor pela movimentação de líquido ou gás por áreas de temperatura diferente. 04/08/2017 61 RENAL Funções • Regulação da composição iônica do sangue; • Manutenção da osmolaridade do sangue; • Regulação do volume sanguíneo; • Regulação da pressão arterial; • Regulação do pH sanguíneo; • Liberação de hormônios. 04/08/2017 62 Efeito diurético na imersão • Mecanoreceptores (receptores sensoriais sensíveis ao estímulo mecânico) cardiopulmonares e baroreceptores arteriais são ativados com o aumento do volume sanguíneo: liberação de fatores e aumento da diurese; Efeito diurético na imersão • Diminuição da atuação simpática; • No sistema renal: – Aumento do fluxo sanguíneo; – aumento do transporte de sódio tubular e excreção aumentada de sódio; • Supressão do hormônio antidiurético (devido ao aumento da pressão venosa): aumento da excreção de sódio e potássio e aumento da diurese.
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