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Revisão de Ciência Política AV1

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Plano de aula 1: Introdução à disciplina Ciência Política 
 
1 - Política para Aristóteles 
A Política não visa apenas possibilitar um modo de vida qualquer (em uma perspectiva 
mais genérica), ou a troca econômica, ou a segurança, mas sim promover a vida em 
uma perspectiva específica, ou seja, a denominada “vida boa” (uma vida harmoniosa, 
na qual os objetivos que justificam a existência de uma vida são: ser feliz e ser útil à 
comunidade). 
 
 
2 - Política para Immanuel Kant e John Rawls 
 
Immanuel Kant e John Rawls entendem que o objetivo da Política não é formar 
o caráter moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas sim propiciar o 
respeito à liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, 
concedendo igual liberdade aos demais para fazerem o mesmo. 
 
3 - Politicagem 
Este termo expressa uma forma de agir (corrompida) que tem por propósito último 
atender a interesses pessoais ou trocar favores particulares em benefício próprio. 
 
Política ≠ politicagem 
 
4 - O que é o apolitismo? 
O apolitismo é a recusa dos cidadãos, explícita ou implícita, em participar da vida da 
comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz. É o desinteresse pela 
coisa pública. 
 
5 - Poder Legítimo x Ilegítimo 
“poder legítimo”: é aquele exercido sob o consentimento daqueles que a ele se 
submetem. Autorizado. Autoridade. 
 
O poder ilegitimo parte do pressuposto de que, mesmo sendo legal (determinado por 
lei), não é aceito pelo povo (muitas vezes é imposto). Autoritário. Sem autoridade. 
 
 
 
Plano de aula 2: A origem do Estado: principais linhas teóricas 
 
1 - Naturalistas – Aristóteles 
Para os naturalistas, o ser humano seria naturalmente gregário, e sua associação com 
os outros seres humanos, de maneira organizada ou não, é que estaria na origem da 
ideia contemporânea de Estado. 
 
Aristóteles: 
 
- A pessoa nasce naturalmente como ser social 
- Fixação da família, fixou terreno, fundou o Estado 
- O que dá sentido é o convívio social, índios isolados não são seres sociais. 
 
2 – Contratualistas 
Para os contratualistas, o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre humanos. 
 
2.1 Thomas Hobbes 
• Desejo de gloria (homem antissocial e egoísta) e medo de morrer 
 
• O que funda o Estado é o medo de morrer violentamente 
 
• A vida sem o Estado é violenta 
 
 
• 1. Violência 
 
• 2. Renúncia - Renúncia a todos os direitos, transferindo eles ao rei - Monarquia 
Absoluta 
 
 
Finalidades do Estado para Hobbes 
 
• 3. Terceiro - Rei 
 
3.1 Representar os cidadãos - pois, personificando aqueles que a ele (Estado) 
livremente delegaram todos os seus direitos e poderes, encontra legitimada a 
submissão de todos à sua autoridade soberana 
 
3.2 Assegurar a ordem - garantir a segurança de todos 
 
3.3 Ser a única fonte da lei - a soberania, sendo absoluta, dita o que é justo e o que é 
injusto. 
 
 
2.2 John Locke 
• Para ele, o estado é mais presente onde há mais patrimônio 
 
 
• Renúncia a apenas alguns direitos 
 
• Transfere o poder ao parlamento, ao coletivo 
 
• Monarquia Constitucional 
 
 
• 1. O Estado nasce para proteger a vida, a liberdade e a propriedade (estado mínimo) 
(direito natural) 
 
• 2. Garantia - O Estado seria uma forma de garantir os direitos do estado mínimo. 
 
• 3. Coletivo, resistência (direito de resistir à opressão do monarca, no instrumento 
jurídico) 
 
 
 
2.3 Rousseau 
 
Para ele, O contrato deve ter sido geral, unânime e baseado na igualdade dos 
homens. Foge do absolutismo e funde o Direito e o Estado na igualdade dos 
homens, sem admitir nenhum princípio ou norma permanente que limitasse 
a vontade geral. 
• A sociedade é que corrompe o indivíduo; 
 
• A desconfiança faz nascer o Estado. 
 
• O direito de propriedade faz nascer a desigualde. 
 
• 1. Bondade 
 
• 2. Consciência - Combate à desigualdade 
 
• 3. Ordem Social (justa) - "Vontade Geral" - A coletividade é quem define o Estado. 
 
 
 
Plano de aula 3: A origem do Estado: principais linhas teóricas (2ª 
parte) 
 
1. Coletivistas 
1.1 Hegel 
➾ Faz parte dos que defendem a concepção moral do Estado. 
 
➾ Para ele, o Estado é o ápice da razão humana, é a coisa mais perfeita. 
 
➾ O estado determina o Indivíduo. O indivíduo está em posição fragilizada perante a 
força estatal, não estando apto a fazer valer supostos direitos fundamentais. 
(Totalitarismo) 
 
➾ Quem discorda do Estado, é inimigo deste. 
 
 
 
1.2 Karl Marx 
 
➾ Defende a idéia sociológica de Estado. Trata-se de uma formatação política que 
explica o aparecimento do Estado, ou pelo menos de formas específicas de Estado, 
em razão de determinadas circunstâncias históricas. 
 
➾ Para ele, o Estado não seria o reino da razão e/ou do bem-comum, como muitos 
afirmam, mas da força e do interesse de uma parte específica da sociedade. Assim, o 
surgimento do Estado é um imperativo para que os interesses de uma dada 
classe se façam valer no mundo dos fatos. (Burguesia) 
 
➾ O indivíduo Determina o Estado. 
 
➾ O discurso político de realização do bem-comum é, na realidade, um mecanismo 
ideológico que busca escamotear os verdadeiros interesses da classe dominante 
 
➾ O capitalismo cresce exponencialmente, até chegar a um patamar que ele quebra 
por falta de consumidor, gerada pelo desemprego, após isso surge a ditadura do 
proletariado. 
 
 
1.3 Hans Kelsen 
➾ O Direito determina o Estado; 
 
➾ O Direito está acima de tudo; 
 
➾ O Estado identificar-se-ia com o próprio ordenamento jurídico, pois que há uma 
implicação mútua em suas existências. 
 
➾ O Estado vai se configurar como um organismo de caráter político, mas que 
depende do Direito para regular as relações sociais, bem como a correta aplicação da 
força. 
 
➾ O Estado de Direito é um gênero que comporta algumas espécies como o Estado 
liberal, Estado social e mesmo o Estado socialista. Tais espécies compartilham entre 
si a vinculação à lei, fundamentalmente no que diz respeito à autorização para atuar e 
atingir seus fins específicos. 
 
 
Plano de aula 4: A Configuração do Estado Moderno e o Território 
como elemento essencial do Estado 
 
1. Estado Medieval 
➾ Na época do estado medieval, o poder era fragmentado, o indivíduo não sabia se 
devia obdecer ao rei, à Igreja, ao senhor feudal, às corporações de ofício... 
 
➾ A partir do declínio do Império Romano, a ordem medieval vivenciou o crescente 
poder político da Igreja Católica, em virtude do cenário de fragmentação política 
advindo das relações de vassalagem do feudalismo europeu. 
 
➾ Somente após a celebração da Paz de Vestfália, de 1648, é que nasce o Estado 
Moderno, que pouco a pouco vai centralizando o poder nas mãos do monarca. Com 
isso vê-se que o Estado Moderno reveste-se, inicialmente, da roupagem absolutista. 
 
➾ Começa a acabar com Henrique VIII rompendo com a igreja por causa do divórcio. 
 
 
2. Paz de Westfalia 
 
➾ Diz respeito a um conjunto de tratados que encerrou a Guerra dos Trinta Anos; 
 
➾ Concedeu aos governantes dos estados germânicos a possibilidade de estabelecer 
a religião oficial dos territórios sem interferência externa; 
 
➾ Pela primeira vez, no lento processo de evolução da formação do Estado Moderno, 
tem-se aquilo que se poderia chamar de percepção soberana de um Estado Nacional 
em relação aos demais; 
 
➾ é com base no pactuado em Vestfália que se cria um Direito Internacional 
propriamente dito, como o concebemos hoje 
 
 
 
3. O Nascimento do Estado Moderno 
 
 
 
4. Território 
➾ Limites dentro dos quais se exerce a soberania do Estado; 
 
➾ “a parte do globo terrestre na qual se acha efetivamente fixado o elemento 
populacional, com exclusão da soberania de qualqueroutro Estado”. (Ferrucio 
Pergolesi); 
 
➾ O território deve ser visto de uma maneira multidimensional, não se 
restringindo apenas ao elemento terrestre. 
 
➾ A soberania se estende sobre o solo, o subsolo, as águas interiores, o mar territorial 
e o espaço aéreo sobrejacente, perfazendo assim o caráter multidimensional do 
território; 
 
➾ O conceito de território não precisa ser contínuo, isto é, a base física dentro da qual 
se exerce a soberania estatal pode ou não ser contínua, englobando os espaços 
geográficos destacáveis da superfície terrestre principal do Estado. (Os EUA possuem 
uma ilha próxima à Coréia do Norte) 
 
 
Plano de aula 5: Povo: traços característicos e distintivos 
 
1. Conceito de Povo 
• Povo = Vínculo Jurídico 
 
• Entende-se, assim, por povo, o conjunto de indivíduos que em um dado momento se 
une para constituir o Estado, estabelecendo um vínculo jurídico de caráter 
permanente denominado nacionalidade. 
 
• O conceito jurídico-político de povo está relacionado com o vínculo da nacionalidade 
entre a pessoa e o Estado. 
 
• Mesmo que o indivíduo esteja morando em outro país, ele pode ainda ter vínculo 
com seu país de origem, tendo direitos políticos, por exemplo. 
 
 
2. População 
• Conjunto de pessoas que se encontram na base geográfica de poder do Estado, sem 
que isso importe necessariamente ligação com a possibilidade de participar da vida 
política do País. 
 
• Indivíduos presentes no local, mesmo que transitoriamente 
 
• Contagem, conceito estatístico 
 
 
 
3. Nação 
 
• Nação representa uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, 
pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, pelos interesses comuns, por 
ideais e aspirações comuns. Assim, nação pode ser entendida como grupos 
constituídos por pessoas que, não necessitando ocupar um mesmo espaço físico para 
compartilhar dos mesmos valores axiológicos e da vontade de comungar um 
mesmo destino. 
 
• Pessoas de nacionalidades diversas podem fazer parte de uma mesma nação e 
pessoas de uma mesma nacionalidade podem ser membros de nações diversas. 
 
 
 
 
Plano de aula 6: A soberania como elemento essencial: traços 
característicos e distintivos 
 
1. Soberania 
• Trata de um termo que designa o poder político no Estado, expressando 
internamente seu poder de comando, ou seja, a plenitude da capacidade de direito em 
relação aos demais poderes dentro do Estado. Por outro lado, sob uma perspectiva 
externa, a soberania significar o atributo que possui o Estado nacional de não 
ser submetido às vontades estatais alienígenas. 
• Antes, era possuidor o soberano, pessoa, porém, passou a ser uma instituição 
(Estado) a possuidora de soberania. 
 
2. Santo Tomás de Aquino 
• Distinguia as leis divinas sob a égide da fé cristã das leis terrenas sob o pálio da 
razão. 
 
• A origem do poder político vem de Deus, porém o uso do poder e a maneira de 
exercê-lo provêm dos homens. 
 
• A intervenção de Deus na escolha dos governantes seria de maneira indireta, através 
de acontecimentos humanos. 
 
 
3. Jean Bodim 
 
• Teoria da Soberania Absoluta, universal; 
 
• A soberania é una, indivisível, irrevogável, perpétua, indelegável, ou seja, é um poder 
supremo que não pode ser desafiado por qualquer tipo de oposição; 
 
• Propósito de legitimar o Rei de França perante seus principais rivais políticos e, com 
isso, reafirmar sua independência política em relação ao Império e ao Sacerdócio. 
 
4. Thomas Hobbes 
• Contratualismo; 
 
• A doutrina democrática da soberania alienável de Hobbes tinha por objetivo legitimar 
a supremacia do monarca perante seus súditos; 
 
• Em oposição ao conceito de poder constituinte originário supraterreno ou divino, o 
contratualismo de Thomas Hobbes cria a noção de que o Estado, enquanto sociedade 
política, nasce de um contrato celebrado pelos cidadãos que aceitam ceder seus 
direitos naturais a um poder comum, o “Estado Leviatã”, a cuja autoridade passam a 
respeitar, sem qualquer tipo de contestação. 
 
• Santo Tomás de Aquino, Jean Bodim, Thomas Hobbes = Estado Laico 
 
 
 
5. 2ª Guerra e o Welfare State (bem-estar) 
 
5.1 Welfare State: 
 
• Surge após a 2ª guerra mundial; 
 
• Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, 
renda e seguridade social a todos os cidadãos; 
 
• Constituição de Weimar de 1919, na Alemanha - marco do Estado Social; 
 
• “estatalidade positiva”; 
 
• base nos princípios da justiça social e da dignidade da pessoa humana; 
 
• proteger também os direitos atrelados à igualdade material; 
 
• o Estado tratar desigualmente os desiguais (na proporção de suas desigualdades), 
protegendo os hipossuficientes. 
 
 
6. Por que obedecer ao Estado para Weber 
Para ele, a tradição, o carisma do líder estatal e a lei faziam os indivíduos obedecerem 
ao Estado. É o que legitima o Estado para Weber. 
 
Plano de aula 7: A separação dos poderes e as clássicas formas de 
Estado 
 
1. Separação de Poderes e o sistema de freios e contrapesos 
• sistema de freios e contrapesos: O sistema de freios e contrapesos propicia 
o controle recíproco entre os poderes da União, de modo a evitar a predominância 
cêntrica de um deles sobre os demais, e preservando entre eles uma relação de 
necessário equilíbrio; 
• Se os poderes estiverem divididos, melhor a fiscalização 
 
2. Separação dos Poderes – Harmonia 
A Harmonia entre os Poderes se dá, na verdade, com o embate entre eles, através de 
medidas como, por exemplo, veto, cassação de duputados etc. 
 
• Veto, Medida Provisória, Indicação ao STF... 
 
 
3. Formas de Estado: Unitário x Federal 
 
3.1 Unitário ou Simples: 
 
• É caracterizado pela unidade de poder político, ou seja, existe uma só fonte 
normativa para todo o território do Estado, inexistindo a descentralização política; 
 
• Tem apenas um Poder Legislativo, Executivo e Judiciário para todo território; 
 
• Apenas o Poder Central é expresso; 
 
• Exs. de Paises que são Unitários: França, Espanha, Itália e Portugal; 
 
 
3.2 Federal, Complexo ou Composto: 
 
• é um Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de 
governo próprio. Como regra geral, os estados ("estados federados") que se unem 
para constituir a federação (o "Estado federal") são autônomos, isto é, possuem um 
conjunto de competências ou prerrogativas garantidas pela constituição que não 
podem ser abolidas ou alteradas de modo unilateral pelo governo central; 
 
• Os Estados não possuem o direito de secessão, isto é, o direito de separar-se da 
União; 
 
• A vontade regional é considerada pelo poder Central; 
 
• Há manifestação do poder constituinte derivado decorrente (Constituições 
Estaduais). 
 
 
4. Confederação x Federação 
 
4.1 CONFEDERAÇÃO: 
 
• O pacto confederal é dissolúvel, pois a Confederação é a União de 
Estados Soberanos; 
 
• O vínculo jurídico que une seus membros é um tratado internacional; 
 
• Há direito de secessão. 
 
• Os EUA adotaram este pacto logo após a independência, porém foi apenas uma 
fase, hoje os EUA adotam a Federação. 
 
 
4.2 FEDERAÇÃO: 
 
• O pacto federal é indissolúvel, uma vez que a Federação é a União de Estados 
Autônomos. 
 
• O vínculo jurídico que une seus membros é a Constituição. 
 
• Não há direito de secessão. 
 
 
5. Federação Centrípeta x Federação Centrífuga 
Centrípeta: passagem de um Estado Composto Confederal para um Estado Simples 
Federal; De fora para dentro. (EUA) 
 
Centrífuga: dá-se a partir da passagem de um Estado Simples Unitário para um 
Estado Simples Federal; De dentro para fora (BRASIL) 
 
 
 
 
Plano de aula 8: As formas clássicas de governo 
 
1. Classificação de Governo para AristótelesFormas puras (buscam o interesse geral): 
1. monarquia – governo de um só; 
2. aristocracia – governo de vários; 
3. democracia – governo do povo. 
 
Formas impuras (buscam conveniências particulares): 
1. tirania – corrupção da monarquia; 
2. oligarquia – corrupção da aristocracia; 
3. demagogia – corrupção da democracia. 
 
 
 
2. Classificação de Governo para Maquiavel – Ciclo 
 
Maquiavel rejeita a distinção entre formas puras e impuras. Para ele, a classificação 
deve partir da ideia de que os governos se sucedem em ciclos, sendo inútil diferi-los 
em bons ou maus. 
 
- Tem preferência pela monarquia; 
- Para ele, o monarca deve ser temido 
- Os fins justificam os meios (ações do rei) 
 
 
 
3. Principais Características da República 
O conceito de República: res (coisa) pública (de todos) está relacionado com o acesso 
ao poder, que é realizado por meio de sufrágio (voto) censitário (república 
aristocrática) ou universal (república democrática), enquanto a permanência é limitada 
temporalmente por meio de mandato fixo, durante o qual, via de regra, há uma 
responsabilização do governante. 
 
São características definidoras da República: 
 
a) Temporalidade – mandato com prazo de duração pré-determinado. Para evitar o 
continuísmo, vedam-se as reeleições sucessivas; 
 
b) Eletividade – o chefe de governo é eleito pelo povo, porém não se reconhece a 
sucessão hereditária; ou seja, sempre haverá a participação do povo no processo 
eleitoral de escolha; 
 
c) Responsabilidade – o chefe de governo é politicamente responsável, ou seja, deve 
prestar contas de seus atos, diretamente ao povo ou indiretamente a um órgão de 
representação popular. 
 
 
4. Principais Características da Monarquia 
a) Hereditariedade – Transmissão de direitos em virtude dos laços de sangue. 
 
b) Vitaliciedade – é a condição que é atribuída a alguém de forma que o término do 
direito de ser o monarca somente ocorre com a morte ou com a comprovada ausência 
de condições de cumprir suas atribuições; 
 
c) Não representatividade popular – a condução ao exercício da função de monarca 
não decorre da escolha popular; 
 
d) Irresponsabilidade (ausência de prestação de Contas) – o monarca não tem 
responsabilidade política e, por isso, não deve explicações ao povo ou a qualquer 
órgão. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
1 - O homem é naturalmente um animal político. Só um indivíduo de natureza vil ou 
superior ao homem procuraria viver isolado. Os irracionais, que também se associam, 
formam meros agrupamentos formados pelo instinto. O homem é o único animal que 
possui razão; o sentido do bem e do mal; do justo e do injusto. O texto supracitado 
refere-se a: 
 
a) Aristóteles 
b) Thomas Hobbes 
c) Cicero 
d) Tomas de Aquino 
e) Galileu Galilei 
 
2 - Thomas Hobbes, pensador da escola contratualista do século XVII, sustentava que 
os indivíduos voluntariamente optaram pelo estabelecimento de uma ordem civil. A fim 
de efetuar o contrato que dá origem ao Estado (pacto estatutário), os indivíduos 
abririam mão de um amplo leque de direitos naturais. Segundo esse autor, o que 
levaria indivíduos livres e racionais a abdicar de parte importante de suas liberdades 
em favor da criação do Estado seria: 
 
a) o interesse econômico, já que a ausência de um corpo imparcial, capaz de dirimir 
conflitos e garantir os contratos tornava praticamente inviável o estabelecimento de 
qualquer atividade econômica regular. 
 
b) o medo da morte, resultante da ausência de uma parte capaz de regular e julgar 
conflitos entre os indivíduos os quais frequentemente os colocavam diante de 
confrontos solucionáveis apenas por meio do extermínio de uma das partes. 
 
c) o sentido de nação, resultante da agregação espontânea de indivíduos segundo 
características e laços comuns, como a língua, a etnia, o parentesco etc. 
 
d) a necessidade de estabelecer uma autoridade imparcial, que deriva da noção 
comum aos homens racionais de que todos são igualmente incapazes de servir como 
juízes imparciais nas causas em que estiverem envolvidos. 
 
e) o senso de justiça, que está presente em todo homem e que deriva da compaixão. 
 
3 - Em seu livro O Leviatã, Thomas Hobbes defende uma forma de governo na qual: 
 
a) os reis não deveriam deter o poder absoluto, mas sim executar as decisões 
emanadas dos representantes do povo; 
 
b) os reis teriam recebido de Deus o direito de governar despoticamente; 
 
c) o melhor governante seria aquele que menos interferisse na sociedade, pois a 
bondade natural dos seres humanos permitiria que cada um se autogovernasse; 
 
d) os reis teriam o direito de governar despoticamente porque o povo lhes deu o poder 
absoluto. 
 
e) o responsável pelo governo deveria ser eleito em eleições populares 
 
 
 
4 - Apesar de não haver unanimidade em relação a concepção sobre o Estado, pode-
se falar em um núcleo sólido, que correspondem aos elementos do Estado. São 
elementos do Estado, exceto: 
 
a) Povo. 
b) Governo. 
c) República. 
d) Território. 
e) Soberania. 
 
5 - 
Ano: 2012 
Banca: CESPE 
Órgão: Câmara dos Deputados 
Prova: Analista Legislativo 
 
O sistema de freios e contrapesos permite que um poder fiscalize e controle os demais 
poderes, de forma que nenhum deles seja mais forte que os outros. 
 
CERTO 
ERRADO 
 
6 - 
Ano: 2014 
Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) 
Órgão: TJ-MG 
Prova: Juiz 
 
Assinale a alternativa que DIFERENCIA o Federalismo do Estado Unitário. 
 
a) No Estado Unitário, a administração não é rigorosamente centralizada. 
 
b) No federalismo, os Estados que ingressam na federação continuam inteiramente 
soberanos, autônomos e independentes. 
 
c) No federalismo, os Estados que passam a integrar o novo Estado, perdem a 
soberania no momento em que ingressam, mas preservam, contudo, uma autonomia 
política limitada. 
 
d) No federalismo, os Estados que ingressam na instituição do novo Estado, perdem 
completamente a sua autonomia política. 
 
 
7 - Sobre a forma de Estado é correto afirmar que o Brasil se apresenta como um(a): 
 
a) confederação. 
b) Estado unitário com delegação de poder por descentralização. 
c) Estado unitário com delegação de poder por devolução. 
d) federação por movimento centrífugo. 
e) federação por movimento centrípeto. 
 
 
8 - 
Ano: 2014 
Banca: VUNESP 
Órgão: PGM - SP 
Prova: Procurador do Município 
 
Para atingir o bem comum, o Estado se estrutura para exercer o poder político. Nesse 
sentido, seguindo o conceito de Forma de Estado, a organização pode ser 
 
a) monarquia ou república. 
b) monarquia constitucional ou república. 
c) unitário ou federal. 
d) democrático ou autocrático. 
e) presidencialista ou parlamentarista. 
 
9 - 
Ano: 2015 
Banca: FCC 
Órgão: SEFAZ-PI 
Prova: Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais 
 
Confederação é um tipo de 
 
a) acordo entre Estados soberanos. 
b) forma de Estado. 
c) forma de governo. 
d) sistema de governo. 
e) regime de governo. 
 
10 - Aristóteles estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou 
clássica. Um dos critérios utilizados na classificação dessas formas de governo 
obedece à quantidade: monarquia, governo de um só; aristocracia, governo de 
poucos; politeia, governo de muitos. O outro critério é de caráter axiológico: as três 
formas de governo acima podem ser boas quando visam ao bem comum ou 
corrompidas quando visam ao interesse particular. A partir dessas informações, 
marque a afirmativa correta. 
 
a) A tirania é a forma corrompida da democracia; a monarquia é a forma corrompida 
da aristocracia; a politeia é a forma corrompida da oligarquia. 
 
b) A tirania é a forma de governo corrompida da monarquia; a oligarquia é a forma 
corrompida da aristocracia; a democracia é a forma de governo corrompida da politeia.c) A politeia é a forma corrompida da aristocracia; a democracia é a forma corrompida 
da oligarquia; a tirania é a forma corrompida da monarquia. 
 
d) A oligarquia é a forma corrompida da monarquia; a tirania é a forma corrompida da 
democracia; a aristocracia é a forma corrompida da politeia. 
 
 
Gabarito: 
1 – a 
2 – b 
3 – d 
4 - c 
5 – CERTO 
6 – c 
7 – d 
8 – c 
9 – a 
10 - b

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