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Vulnerabilidade Social, Abrigagem e Família 
Vulnerabilidade:
 Em muitos momentos a questão de vulnerabilidade está associada a pobreza absoluta. Porém este conceito necessita ser rediscutido, pois percebe-se que muitos que se apropriam das benesses e dos programas públicos onde uns na verdade não necessitam de apoiadores para viver dignamente, acabam por usufruir destes benefícios que na verdade apoiaram outros tantos. 
 A vulnerabilidade não é só a pobreza, mas sim, o nível social de cada sujeito, a vulnerabilidade social e tudo o que se refere ao que é direito, ou qualquer pessoa que vive á margem do direito social, e que está ameaçado pela sociedade, seja a nível da saúde, da educação, da droga ou de qualquer ação agravante a integridade do sujeito. 
 Refletindo com base nos abusos daqueles que devem se os responsáveis pelos cuidados de suas crianças e adolescentes e ao mesmo tempo, participar das pesquisas recentes sobre a vulnerabilidade infantil. Dados de 2009 apontam que o Brasil ainda apresenta altos índices de violação dos direitos das crianças e adolescentes, embora os números indiquem tendências de queda. As principais formas de violação identificadas contra esse vulnerável grupo são o abandono, o trabalho precoce e a exploração sexual. 
 No livro, Teoria e prática dos Conselhos Tutelares e Conselhos dos Direitos da Criança e Adolescente percebemos um retrospecto das ideias da criança e um avanço paulatino até os dias de hoje.
 A criança cuidada pela igreja deve atender a demanda desta inclusive quanto ao casamento, muitas meninas se casavam por volta dos 11 anos de idade. “As crianças e os jovens eram, então, inteiramente governados pela família e a legislação era fundada sobre a soberania paterna. Aos pais cabia determinar a profissão e o casamento para os filhos. As crianças, filhas de escravos acolhidas nas portas das casas ou dadas para criação, eram incorporadas a uma família extensa que geria uma unidade de produção.”
 Percebemos que o conceito de independência infantil ainda estava longe de acontecer. Não existia direitos e cabia as mesmas os deveres instituídos pela família e pela igreja. Essa tal vulnerabilidade influencia este conceito de proteção e e cuidado da criança até os dias de hoje. 
 Todos estes caminhos servem para mostrar o quanto a criança á nível da história sempre foi vulnerável, sem infância, obrigada a seguir leis matriarcais e as leis da igreja sem objeção. Há um aumento da mortalidade infantil e a necessidade premente de rever tais conceitos que baniam as crianças de vida, de afeto, de amor e de sentido de vida.
 Cabe as políticas públicas da assistência, as leis, a educação, a saúde e a todos que de uma forma ou de outra encontra-se implicado no discurso da infância e adolescência, a criação de dispositivos que possam atender e cuidar da infância renegada, destruída e colocada a mercê de uma sociedade injusta. 
 Ser vulnerável, não é ser imaturo fisiologicamente. Ser vulnerável é ser alguém que precisa e ajuda e que o Estados deve intervir. 
 Os países pobres apresentam uma grande faixa da população vulneráveis e tiveram que tomar uma atitude diante de tais dificuldades, as que não conseguiram arcar com as reais dificuldades de seu povo, se vê na mais profunda miséria e muitas vezes as voltas com as guerras civis. A base tanto para os adultos, quanto para as crianças é o resgate da cidadania.
 A história brasileira é calcada em momentos de grande exclusões, negros, pobres, mulheres, etc. Daí a necessidade de implantação do Plano Nacional de Assistência Social ( Pnas), sendo este adequado a realidade brasileira, sem a fantasia de Robin Hood, criando dispositivos de impostos abusivos, em prol da manutenção de programas sem nenhum baseamento calcado na realidade brasileira. O pnas é elaborado em 2004.
 O pnas indica os eixos estruturantes para a sua operacionalização: concepção, territorialidade, financiamento, controle social, monitoramento e avaliação e recursos humanos. 
 Em 2005, como resultado deste processo, é aprovada a regulação do Sistema Ùnico de Assistência Social (SUAS), que é a semelhança do Sistema Ùnico de saúde, tem como diretrizes a descentralização político-administrativa, atendimento universal independente de contribuição á seguridade social e a participação da comunidade. 
 O SUAS prevê níveis diferenciados de complexidade, organizando seus equipamentos em função do tipo de proteção. A proteção social básica objetiva prevenir situações de risco através do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Esta modalidade proteção é destinada á população em situação de vulnerabilidade social em função da pobreza, acesso precário aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos.
 A Proteção Social Especial é destinada a família e indivíduos que se encontram em situações de riscos pessoal e social, por ocorrência de maus tratos, físicos ou psíquicos, abuso sexual, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de trabalho infantil, dentre outras. 
 
Abrigagem e Família
 Segundo França, O Estatuto da Criança e do Adolescente ao relacionar, em seu artigo 101, parágrafo único, as medidas de proteção quando direspeitos são ameaçados ou violados, dispõe que o abrigo é medida provisória e excepcional. Portanto, as medidas são protetivas, provisórias e excepcionais.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
 O estatuto da criança e do adolescente (ECA) corresponde a um conjunto de normas e direitos que garante a proteção integral das crianças (com idade inferior a 12 anos) e dos adolescentes (12 a 18 anos incompletos). O ECA foi implementado no dia 13 de julho de 1990 pela lei n° 8.069, no governo do então presidente Fernando Collor de Mello. 
 Ao todo, o estatuto tem 267 artigos que abordam diversos temas como o acesso a saúde, educação, proteção contra a violência e tipificação de crimes contra a criança, proteção contra o trabalho infantil, regras de guarda, tutela e adoção, proibição do acesso a bebida alcóolicas, autorização para viajar, entre outras questões. 
Mudanças Promovidas pelo ECA
 Antes do ECA ser promulgado, o Estado entendia que não havia diferença entre Criança e Adolescente. Também era comum ver crianças trabalhando ao invés de estudarem ou brincarem. O ECA contribuiu para que muitas mudanças acontecessem. 
Reconhecimento de direitos
Eensino
Llazer
Ssaúde
Ppolíticas
Pproteção contra violência
Pproibição do trabalho infantil
Cconselho Tutelar
Cconselho Dos Direitos da Criança e do Adolescente
 10.Nnovas regras para o adolescente infrator
 Deste modo, com a criação do ECA, as crianças e os adolescentes começam a adquirir direitos e deveres garantidos por lei, reconhecimento assim, tal como os adultos, ou seja, sujeitos que compõem a sociedade e, sobretudo, vulneráveis no sentido de que essa fase representa muito no desenvolvimento social, psicológico e físico do indivíduo.
 Portanto, a importância do conteúdo da ECA deve ser conhecida pelas crianças e adolescentes, de forma a construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos reconhecem seus direitos e deveres e, portanto, podem lutar por eles.
Crianças e Adolescentes são Sujeitos de Direitos Fundamentais Especiais
 A doutrina da Proteção Integral instaurou um sistema especial de proteção, delineando direitos nos artigos 227 e 228 da Constituição brasileira, tornando crianças e adolescentes sujeitos dos direitos fundamentais atribuídos a todos os cidadãos e ainda titulares de direitos especiais, com base na sua peculiar condição de pessoa em desenvolvimento. 
Direito á vida e á Saúde
 A criança e o adolescente tem direito a vida e a saúde, mediante a efetivação de políticas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existências. 
Direito á Alimentação
 O art 227 da Constituição Federal inclui, logo após o direito á vida e á saúde, o direito á alimentação norol dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes. È um direito especial de crianças e adolescentes positivado, levando em consideração a maior vulnerabilidade por estarem em peculiar condição de pessoa em desenvolvimento. A positivação deste direito criou para o Estado o dever de assegurar alimentação a todas as crianças e adolescentes que não tenham acesso a ela por meio dos pais ou responsáveis e, ainda, faz nascer o direito individual de exigir esta prestação. 
Direito a Educação
 A educação figura na Constituição Federal de 1988 como direito fundamental do ser humano, buscando conferir suporte ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. 
Direito á Cultura, ao Esporte e ao Lazer
 As crianças e adolescentes necessitam de vários estímulos na sua formação: emocionais, sociais, culturais, educativos, motores, entre outros. Assim, a cultura estimula o pensamento de maneira diversa da educação formal. O esporte desenvolve habilidades motoras, socializa o individuo. O lazer entretenimento, a diversão que são importantes para o desenvolvimento integral do indivíduo. 
Direito a Profissionalização e á Proteção do Trabalho
 O direito ao trabalho repousa basicamente na proteção do interesse individual de ter liberdade para exercer as potencialidades que todo trabalho humano comporta e na proteção o interesse individual de prover as próprias necessidades. Visa proteger as crianças e adolescentes e , ao mesmo tempo, assegurar-lhes o direito fundamental a profissionalização, o ordenamento estabeleceu um regime especial de trabalho, com direitos e restrições.

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