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Casos concretos IED ESTACIO (1)

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Aula 3
CASO CONCRETO3 
Considerando que a função normativa da autorização significa conferir a uma pessoa o poder de estabelecer e aplicar normas, Kelsen afirmava que uma norma do Direito autoriza pessoas determinadas a produzirem normas jurídicas ou a aplicá-las. Neste caso, diz-se: o Direito confere a pessoas determinadas um poder legal. Já que, para Kelsen, o Direito regula sua própria produção e aplicação, a função normativa da autorização desempenha, particularmente, um importante papel no direito. Apenas pessoas, às quais o ordenamento jurídico confere este poder podem produzir ou aplicar normas de Direito. 
A atual Constituição foi promulgada em 1988 e em 2002 foi publicado o novo Código Civil.
A respeito do conceito, estrutura e função da Constituição, segundo Hans Kelsen, e de sua configuração na Constituição Brasileira de 1988, pergunta-se, qual a relação entre a CF/88, o novo Código Civil e as demais normas vigentes no âmbito do Estado Brasileiro? 
 QUESTÕES OBJETIVAS
 
 Sobre a Teoria Tridimensional do Direito, assinale V para as corretas e F paras as falsas: 
 ( F) A Teoria Tridimensional do Direito trouxe uma visão nova da realidade jurídica: compreende o direito como sendo “fato”, “valor” e “norma”, a partir de uma concepção hierarquicamente superior da norma.
 ( V ) O direito só se constitui quando determinadas valorações dos fatos sociais culminam numa integração de natureza normativa, ou seja, as normas representam a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores.
(V ) A tridimensionalidade realeana entende que “fato”, “valor” e “norma” devem ser considerados como sendo componentes “essenciais” do fenômeno jurídico. Conseqüência disso é que eles estão indissoluvelmente unidos entre si, não sendo possível apresentá-los cada um abstraído dos demais.
( V) Apesar de implícito na obra de vários autores, é com o professor Miguel Reale que o tridimensionalismo encontra seu aperfeiçoamento e formulação ideal que o credencia como rigorosa teoria.
( ) As três dimensões FATO, VALOR e NORMA, correspondem, respectivamente, a estas disciplinas: FILOSOFIA ou AXIOLOGIA JURÍDICA, SOCIOLOGISMO JURÍDICO e NORMATIVISMO JURÍDICO.
F-V-V-V-F 
2. (FEPESE - 2012 - DPE-SC - Defensor Público) 
Hans Kelsen afrmou que a teoria pura do direito é uma teoria geral do direito positivo. Para ele, o Direito é “uma ordem normativa da conduta humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o comporta- mento humano”. Com o termo norma, Kelsen buscou signifcar algo que “deve ser ou acontecer, especialmente que um homem se deve conduzir de determinada maneira”
Na obra Teoria Pura do Direito , que leva o mesmo nome da teoria de Kelsen, o autor afirma que essa teoria pura busca única e exclusivamente conhecer o seu próprio objeto, ou seja:
(a) o que é e como é o Direito.
(b) como deve ser o Direito.
(c) como deve ser feito o Direito.
(d) como deve ser feita a política do Direito.
(e) como ocorre a relação entre o Direito e as demais áreas do saber. 
Aula 4
Algumas notícias recentes tiveram destaque na imprensa. A participação num reality show (BBB 11) de um transexual que realizou cirurgia para mudança de sexo, a venda de um banco pelo controlador de um conglomerado de empresas (Panamericano) e a desocupação, em cumprimento a ordem judicial, da mansão que residia com a família, construída para este fim e na qual abrigava um vasto acervo de obras de arte, do dono de outro banco que teve sua liquidação decretada pelo Banco Central (Banco Santos). A complexidade e a diversidade está presente no mundo dos fatos jurídicos, entendendo estes como os acontecimentos que provocam efeitos no mundo jurídico, ocasionando o nascimento, a aquisição, a modificação ou extinção de direitos. Os fatos citados estão vinculados de alguma forma também ao exercício de direitos. 
No primeiro caso o transexual, que na definição de Maria Helena Diniz “é a condição sexual da pessoa que rejeita sua identidade genética e a própria anatomia de seu gênero, identificando-se psicologicamente com o sexo oposto” , optou pela correção cirúrgica para alinhar sua anatomia à identidade psicológica. 
 No segundo episódio, para se livrar de uma obrigação vultosa provocada por prováveis fraudes na contabilização das contas, o titular do direito de propriedade optou por alienar seu patrimônio por venda.
 No terceiro evento narrado, para preservar direitos de terceiros, a justiça decidiu pela desocupação da mansão.
 Com base nos casos descritos, faça o que se pede:
 Identifique nos casos um exemplo de direito subjetivo absoluto, de direito relativo, de direito patrimonial, extrapatrimonial (não-patrimonial), disponível, indisponível, transmissível e intransmissível, justificando sua resposta. 
 
a) Direito subjetivo absoluto: direito de propriedade das ações do Banco;
b) Direito subjetivo relativo: direitos dos contratantes na venda do Banco;
c) Direito patrimonial: o título de propriedade da mansão;
d) Direito extrapatrimonial: direito ao próprio corpo;
e) Direito disponível: os direito patrimoniais em geral como a mansão, banco, etc.
f) Direito indisponível: direitos extrapatrimoniais em geral, como direito ao próprio corpo.
g)Direito transmissível: os disponíveis em geral, como os patrimoniais;
h) Direito intransmissível: os extrapatrimoniais
Os direitos absolutos são aqueles que se opõem de forma erga omnes (geral), irradiando efeitos em todos os campos e impondo à coletividade o dever de respeitá-los . Direitos relativos os que se opõem ou obrigam apenas os sujeitos da relação jurídica. A indisponibilidade contempla a intransmissibilidade, a inalienabilidade e a irrenunciabilidade e significa a impossibilidade de mudança do titular, nem mesmo por força da vontade própria do indivíduo.
QUESTÕES OBJETIVAS 
  
Sobre a divisão do Direito, assinale V para as corretas e F para as falsas: 
 (V ) A diferença tem origem no direito romano, como se depreende das palavras de ULPIANO: “Direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o que pertence à utilidade das pessoas”.
 (V ) Embora a divisão do direito positivo em público e privado remonte ao direito romano, até hoje não há consenso sobre seus traços diferenciadores. Vários critérios foram propostos, com base no interesse, na utilidade, no sujeito, na finalidade da norma, no ius imperium, sem que todos eles estejam imunes a críticas. 
( V ) O Direito Público regulamenta basicamente a atividade do Estado. Estabelece suas funções e a forma de organização de seus poderes e dos serviços públicos, bem como suas relações com os particulares e os demais Estados.
( V ) O Direito Privado regulamenta principalmente a situação jurídica e as relações entre particulares (pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado).
Leia as afirmativas abaixo: 
I - Pode-se dizer que o direito positivo é o conjunto de normas (leis) estabelecidas pelo poder político do Estado que se impõem e regulam a vida social de um dado povo, em um determinado lugar e em uma determinada época.
 II - Podemos dizer também que o direito positivo é a norma posta. São as leis que compõem e regulam a vida das pessoas em seu cotidiano.
 III - Uma sociedade se funda em normas jurídicas, que regulamentam as relações interindividuais das pessoas.
A seguir, aponte a resposta CORRETA:
 Todas as afirmativas estão corretas.
Todas as afirmativas estão erradas.
Todas as afirmativas estão incompletas.
Somente a afirmativa II está correta.
Somente a afirmativa II está errada.
Caso concreto 5
1. Leia atentamente a situação abaixo descrita.
"A" possui um lote em área urbana. Na época em que ele adquiriu o imóvel encontrava-se em vigência lei municipal de uso e ocupação do solo que estabelecia um determinado coeficiente de construção. Passado um ano, ele resolveu construir no lote, quando, então, teve indeferido o seu pedido de licença para edificar sob o argumento de que nova lei municipal de uso e ocupação do solo havia restringido o coeficiente de construção doterreno pela metade. No entanto, o seu vizinho ?B?, utilizando-se de planta de construção similar, iniciou a edificação no seu respectivo lote, de acordo com licença para construir outorgada pelo poder público municipal antes da vigência da nova lei municipal, muito embora não tenha se valido de todas as possibilidades construtivas vigentes na lei anterior. Sobre essa situação, analise as assertivas. 
Sobre essa situação, analise as assertivas.
I - Assiste a "A" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação de uso e ocupação do solo vigente quando ele adquiriu o terreno e que lhe ensejava utilização mais ampla, pois a legislação superveniente não pode produzir efeitos retroativos e atingir direito adquirido de edificar no lote de acordo com as condições legais existentes quando da sua aquisição.
II - Assiste a "B" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação de uso e ocupação do solo vigente quando da obtenção da licença para edificar e que lhe ensejava utilização mais ampla do lote.
III - Como ainda não houve a conclusão da obra e em respeito ao princípio da função social da propriedade urbana, "B" terá que ajustar a respectiva planta aos padrões da nova lei municipal de uso e ocupação do solo, obtendo nova licença de construção.
Estão corretas as assertivas:
a) I e III.
b) II. 
c) I.
d) II e III.
e) III.
2. Leia  as afirmativas abaixo: 
I - Eficácia da lei é a capacidade do texto normativo vigente de poder produzir efeitos jurídicos concretos no seio da sociedade. 
II - A vigência do Direito depende da opinião pública  e da obediência  às normas que disciplinam a sua elaboração.
III - A validade ou não da norma jurídica repercutirá diretamente na esfera da sua eficácia.  
Agora, aponta a alternativa CORRETA: 
Estão todas corretas.
Estão todas erradas.
Somente a II está correta.
Estão corretas a I e a II.
Somente a I está errada 
Caso concreto 6
1
O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA 
Diz o art. 226, § 3° , da Constituição da República: "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 1.723 do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da exegese desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, idêntica à união estável heteroafetiva.
Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do ordenamento jurídico brasileiro. 
 r-Segundo o STF, o direito à liberdade de orientação sexual é direta emanação do princípio da dignidade da pessoa humana, inclusive no sentido de se tratar de direito à auto-estima e à busca da felicidade
§ 2° do art. 5° da Constituição, reconhecendo direitos fundamentais não expressamente enunciados no texto, emergentes do regime e dos princípios adotados pela Carta.
2
Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte.
 I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma jurídico que lhe é superior e prévio. 
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime.
 A quantidade de itens certos é igual a 
 a) 1.
 b) 2.
 c) 3.
 d) 4.
 e) 5.
3
Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como 
  a) uma ordem estatal facultativa.
 b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
 c) um veículo de transformação social.
 d) uma ordem coercitiva.
 e) uma positivação da justiça natural.
Caso concreto 7
Ao realizar em um paciente, senhor Benedito, uma cirurgia para a retirada de vesícula, o médico, doutor Relapsoaldo, esqueceu um pedaço de gaze na região abdominal. O lamentável evento causou no paciente grave processo inflamatório, do qual, segundo a perícia técnica, resultou um ano de doloroso tratamento para que todo o corpo estranho fosse retirado do organismo lesado. A cirurgia foi realizada na Casa de Saúde Distração LTDA, pelo médico citado que, é preposto da mesma (é funcionário nomeado para que represente a empresa em determinado assunto).
Diante da situação que envolve senhor Benedito e a Casa de Saúde, responda: 
a)Identifique as espécies de relações jurídicas apresentadas.
Em relação ao sujeito: concreta; complexa; autônoma (principal); de direito privado; direito civil.
Em relação ao objeto: obrigacional de fazer;
Quanto ao efeito jurídico: relativa.
b)Identifique os sujeitos da relação jurídica.
Senhor Benedito e Casa de Saúde Distração
c)Identifique o objeto da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Prestação se serviços médicos (uma cirurgia de retirada de vesícula); 
Justificativa: o objeto é o que se procura alcançar com a relação jurídica;
d)Identifique o fato jurígeno da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Contratação da cirurgia para a retirada da vesícula, ou seja, a contratação de serviços médicos. 
Justificativa: é o fato idôneo que, ao ocorrer, cria direitos e deveres aos sujeitos da relação jurídica.
e)Identifique o vínculo de atributividade da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
O vínculo inicia com a ocorrência do fato cria um direito e  perdura até que o sujeito seja ressarcido do dano ao qual foi submetido.
Justificativa: Vínculo de atributividade ou jurídico (Nexo jurídico) . É o vínculo que garante a pretensão do titular do direito, ainda que o devedor insista em não cumprir sua obrigação.
QUESTÕES OBJETIVAS 
As relações jurídicas são aquelas relações sociais que possuem uma previsão legal, mas nem todas as relações sociais são jurídicas.As relações jurídicas nos levam a determinados atos jurídicos com previsão nas normas jurídicas. Assim, são normas jurídicas e normas do trato social, respectivamente: 
a. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
b. ( ) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias. 
c. ( x ) Obrigação de pagar IPVA e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
d. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar IPVA.
Caso concreto 8
Um dia muito estranho... 
Carlos Eduardo de Assis é um jovem economista, gerente adjunto do Banco Street Corner S.A., onde trabalha há mais de três anos. Aproveitou o dia de hoje para ir ao sindicato de sua categoria profissional para sindicalizar-se e propor uma ação pleiteando horas extras trabalhadas e não recebidas em face de seu patrão e ir à imobiliária pagar o aluguel do mês que vencia naquele mesmo dia. Na hora do almoço recebeu a grata visita de suatia Laurinha que o informou haver colocado seu nome como o único herdeiro em seu testamento. No entanto, ao final do dia teve o desprazer de receber uma carta de demissão por parte de seu gerente titular. Que dia estranho foi aquele!...
A partir do caso concreto narrado, identifique no texto:
Um direito subjetivo
Um dever jurídico
Um direito potestativo 
---A seguir, conceitue direito absoluto:
Um direito subjetivo - sindicalizar-se, herdar, propor ação.
Um dever jurídico – pagar o aluguel
Um direito potestativo – o direito do patrão de admitir ou demitir.
É aquele que qualquer pessoa pode ser obrigada a observar como o direito de propriedade, o direito à saúde, o direito à vida, que se impõe erga omnes. Será o direito subjetivo absoluto quando o sujeito passivo da relação jurídica for indeterminado (membros de uma coletividade).
QUESTÃO OBJETIVA 
1- O Direito subjetivo pode ser considerado como:
(a) O poder reservado aos magistrados de exigir de outrem determinado comportamento.
(b) Um conceito originário do “socialismo jurídico”.
(c) Um poder conferido pela norma jurídica para a ação de um sujeito e de exigir de outrem determinado comportamento..
(d) Um interesse individual objetivo e determinado pela moral de exigir de outrem determinado comportamento..
(e) Uma ficção jurídica.
2 - São exemplos de direitos subjetivos, EXCETO:
(a) O direito de você gozar as férias.
(b) O direito de se propor uma ação.
(c) O direito de alguém manifestar o seu pensamento.
(d) O direito que protege a relação de consumo.
(e) O direito de se contrair núpcias
Caso concreto9
Aconteceu nas férias 
 
Finalmente de férias. Ana Maria colocou o biquíni de bolinha amarelinha e seguiu Marcelo direto para a praia. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que no final da praia num canto aprazível, cercado de palmeiras e jangadas que saiam e chegavam cheinhas de peixes, havia uma praia de naturismo. Isso mesmo. Tudo mundo nu em pêlo. Ana Maria desviou o olhar, meio sem graça. Mas, não pode evitar o constrangimento quando Marcelo gritou para que tirasse o biquíni e o acompanhasse até o local onde todos se divertiam a valer completamente pelados, pois era costume
Imediatamente Ana Maria lembrou-se do disposto no art. 233 do Código Penal:
 “Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa”.
E agora, o que fazer? Ana Maria está diante de uma grande dúvida. 
Várias questões surgiram em sua mente. 
São elas:
A prática de naturismo pode ser entendida como costume jurídico?
O naturismo não pode ser entendido como costume, por não reunir os dois elementos essenciais, quais sejam: objetivo – prática reiterada da conduta e subjetivo – convicção da obrigatoriedade. Assim, o naturismo pode até ser entendido como um costume social dependendo da moral social, mas não jurídico.
 
Em que espécie de costume se enquadra o naturismo?
Costume contra legem, uma vez que sua prática viola preceito do artigo 233 do Código Penal. Sua admissibilidade dá-se em razão do reconhecimento de pessoas com estilos de vida diferentes, que também precisam ser tutelados, desde que tais comportamentos não violem a ordem pública, daí a delimitação de um espaço para que tal prática seja realizada.
O artigo 233 do Código Penal foi revogado pelo costume? E por alguma decisão do STJ?
 Não. Os costumes contra legem não podem revogar lei. Uma lei somente pode ser revogada por outra lei, conforme preceitua o artigo 2° da LICC. Pela decisão do STJ também não, pois decisão judicial não revoga lei, somente as declaratórias de inconstitucionalidade.
Pode o costume revogar a lei?
 Levando em consideração o fato do nosso direito apresentar uma origem romano-germânica, caracterizando o sistema legalista, temos que nosso o primado é da lei. Neste sentido a LICC, no seu art. 2º, estabelece que uma lei só pode ser revogada por outra.
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais e fontes formais.
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito.
III - As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica.
IV - Os costumes são fontes do direito.
Assinale: 
(a) todas as proposições estão corretas
(b) apenas quatro proposições estão corretas
 (c) apenas três proposições estão corretas
 (d) apenas duas proposições estão corretas.
(e) apensas uma proposição está correta
Caso concreto 10
CASO CONCRETO
Cena comum no dia a dia estressado de qualquer grande cidade brasileira: 
João Honorato de Souza, profissão motoboy, ia conduzindo sua moto entre os carros na Avenida Litorânea quando de repente é abalroado por uma van de transporte de pequenas cargas, da empresa Transportes Leves Ltda. No acidente feriram-se João Honorato e o ajudante do motorista da van.
 Qual não foi a surpresa de João Honorato ao receber, uma semana depois, uma citação para defender-se de uma ação de responsabilidade civil que o ajudante de motorista da van havia interposto junto à Vara Civil da Comarca loca, alegando que o motorista da van estava fugindo de um assalto.. 
Em sua defesa, João Honorato alegou que fora culpa exclusiva do motorista da van, que invadiu a contramão de direção. 
Indo a julgamento, a sentença julgou improcedente o pedido, com base na Súmula n° do Supremo Tribunal Federal, que diz: “A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro, não elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil. 
a) O que vem a ser uma Súmula?
 Súmulas são enunciados normativos que resumem as teses consagradas em reiteradas decisões dos tribunais superiores - STF e STJ. (Miguel Reale, p. 175).
b) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, citada na sentença, pode ser considerada fonte formal do direito? Como assim?
A maioria da doutrina considera a jurisprudência como fonte formal do direito já que ela é o processo ou atividade jurisdicional do Estado no exercício de aplicar o direito, que se expressa através dela. A obra dos tribunais havendo uma série de julgados que guarda entre si certa continuidade e coerência converte-se em fonte formal do direito, de alcance geral, pois suas decisões se incorporam na vida jurídica, sendo consideradas pelas pessoas e passando a integrar o direito vigente sob a denominação de jurisprudência. (Maria Helena Diniz, p. 293).
Desta forma, pode-se entender a jurisprudência do STF como fonte formal do Direito, uma vez que é uma das formas de expressão daquele.
c) Em que medida se pode dizer que a jurisprudência passa a ser fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
A jurisprudência tem a função de orientar, informar, possuindo autoridade científica; os juízes de instâncias inferiores não têm o dever de acompanhar a interpretação hermenêutica dos tribunais superiores. A interpretação do direito há de ser um procedimento intelectual do próprio julgador.
Hoje, no entanto, vige a Emenda Constitucional n° 45 de 08 de dezembro de 2004, que alterou o artigo 102 da CRFB ao inserir em seu parágrafo segundo que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e da administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
QUESTÃO OBJETIVA 
1 Leia as afirmações abaixo: 
I - Por analogia estende-se a umcaso não previsto aquilo que o legislador previu para um caso semelhante, em igualdade de razões, preenchendo uma lacuna na lei.
II - Na interpretação extensiva supõe-se que a norma existe, sendo passível de aplicação ao caso concreto, desde que sua abrangência seja estendida além do que usualmente se faz. 
III - Quando se afirma a existência de uma lacuna legal e se nega a aplicação de norma por analogia ao caso concreto, o operador jurídico ainda pode utilizar os princípios gerais de direito para a solução do conflito.
a) todas as proposições estão corretas
 b) somente as proposições I e II estão corretas
 c) somente as proposições II e III estão corretas
 d) somente a proposição I está correta.
 e) somente a proposição II está correta.
2- Correlacione as fontes do Direito abaixo apontadas e as afirmativas a elas referentes: 
I - Doutrina II - Jurisprudência III – Costume IV - Lei
 X - Influencia fortemente o Direito por traduzir reiteração de decisões contenciosas.
Y - Tem tido utilização crescente nos demais ramos do direito, sendo importante para o Direito em razão da deficiência da legislação.
Z - Distingue as regras que convêm a cada um dos sub-ramos do saber jurídico e influi tanto na elaboração da Lei quanto nas decisões contenciosas ou não contenciosas.
A relação correta é: 
 a) I - X; II - Z; III - Y
 b) I - Y; II - X; IV - Z
 c) I - Y; III - Z; IV - X
 d) I - Z; II - X; III - Y
 e) II - Z; III - Y; IV - X 
casoconcreto 11
1 - Com frequência o termo hermenêutica jurídica é usado como sinônimo de interpretação da norma jurídica. MIGUEL REALE, por exemplo, fala em "hermenêutica ou interpretação do Direito", em suas Lições Preliminares de Direito. CARLOS MAXIMILIANO, por sua vez, distingue "hermenêutica" e "interpretação"; aquela seria a teoria científica da arte de interpretar; esta seria a aplicação da hermenêutica; em suma, a hermenêutica seria teórica e a interpretação seria de cunho prático, aplicando os ensinamentos da hermenêutica. Outros autores dão ao vocábulo um sentido mais amplo, que abrange a interpretação, a aplicação e a integração do Direito.  Com base nessas informações, conclui-se que: 
A) Não há necessidade de interpretação quando a norma é "clara, ou seja, "in claris cessat interpretatio" (dispensa-se a interpretação quanto o texto é claro).
(B) Um dos elementos que encerra o conceito de interpretação da norma é fixar o seu alcance: significa delimitar o seu campo de incidência; é conhecer sobre que fatos sociais e em que circunstâncias a norma jurídica tem aplicação.
(C) Quando se fala em interpretação da norma está-se referindo tão somente às leis, na medida em que somente as leis são utilizadas como fundamentos das decisões judiciais que precisam dessa interpretação jurídica.
(D) O trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação nem sempre é necessária, a não ser que sejam obscuras ou pouco claras as palavras da lei ou de qualquer outra norma jurídica.
(E) A hermenêutica jurídica leva em conta o estado de espírito do intérprete da norma que pode influir nesta interpretação, razão pela qual a hermenêutica não pode ser considerada uma ciência.

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