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Élio Waichert SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA SISTÊMICA Elio Waichert SISTEMA RESPIRATÓRIO: FUNÇÃO PRIMÁRIA Colocar o ar ambiente em contato com o sangue, visando: • Retirada do CO2 • Troca, transporte e entrega de O2 para os tecidos, permitindo respiração celular aeróbia SISTEMA RESPIRATÓRIO: FUNÇÃO PRIMÁRIA PULMÃO TROCAS GASOSAS BARREIRA ALVÉOLO - CAPILAR Ventilação Respiração OUTRAS FUNÇÕES DOS PULMÕES Participam do equilíbrio térmico: • ↑ Ventilação Alveolar => ↑ perda de calor e água. Auxiliam na manutenção do pH plasmático dentro da faixa fisiológica: • Regulam a eliminação de ácido carbônico sob a forma de CO2 Circulação Pulmonar FILTRA eventuais êmbolos trazidos pela circulação venosa: • EVITA a obstrução da rede vascular arterial de outros órgãos vitais ao organismo. ENDOTÉLIO da circulação pulmonar produzem, metabolizam ou modificam substâncias vasoativas: surfactante, enzima conversora de angiotensina, etc. Os pulmões defendem o organismo de agentes agressores e participam da fonação. Organização Morfofuncional do Sistema Respiratório SISTEMA RESPIRATÓRIO: ÁREA DE TROCA GASOSA 300 – 500 milhões de alvéolos ZONA DE TRANSPORTE GASOSO: • Formada pelas vias aéreas superiores (fossas nasais, faringe e laringe) e árvore traqueobrônquica => encarregadas de acondicionar e conduzir o ar até a intimidade dos pulmões. ZONA DE TRANSIÇÃO: • Começam a ocorrer trocas gasosas, porém a níveis não-significativos. ZONA RESPIRATÓRIA: • Onde efetivamente se realizam as trocas gasosas. ZONA DE TRANSPORTE • VIAS ÁEREAS SUPERIORES: • AR INSPIRADO → no trajeto pelas vias aéreas superiores (contato turbulento com a mucosa úmida) → é FILTRADO, UMIDIFICADO e AQUECIDO até entrar em equilíbrio com a To corporal. • Também são filtradas as partículas de maior tamanho em suspensão no ar. • ATUAM, portanto, acondicionando o ar, protegendo do ressecamento, do desequilíbrio térmico e da agressão por partículas poluentes de grande tamanho. • ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA ou Zona de Transporte Aéreo: • A cada bifurcação do sistema de condução: • Há geração de turbulência, e consequente impactação de partículas; • Diminuição da velocidade do ar conduzido. • As partículas removidas do ar → caem sobre a camada de muco → removidas em direção à glote pelos batimentos ciliares das células que compõem o epitélio desta região. Superfície da mucosa respiratória: célula caliciforme (c) Superfície da mucosa respiratória: célula caliciforme MUCO MUCO ZONA DE TRANSIÇÃO E RESPIRATÓRIA CAVIDADE NASAL – SEPTO NASAL CAVIDADE NASAL:CORNETOS & MEATOS SEIOS PARANASAIS FARINGE LARINGE LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS PULMÕES FACE ANTERIOR TRAQUÉIA - Lobo Superior - Cissura Interlobar Oblíqua - Lobo Inferior - Base Lobo Inferior - Cissura Interlobar - Oblíqua Lobo Médio- - Vértice Esquerda do Pulmão Vértice Direito do Pulmão - Lobo Superior - Cissura Interlobar Horizontal PULMÃO DIREITO Base PULMÃO ESQUERDO Face Interna Brônquios Face Interna do Pulmão FACE ANTERIOR TRAQUÉIA PULMÃO DIREITO PULMÃO ESQUERDO Cissura Interlobar Horizontal Cissura Interlobar - Oblíqua - Cissura Interlobar Oblíqua -Cissura Interlobar Oblíqua Impressões Costais PULMÃO ESQUERDO PULMÃO DIREITO Lobo Superior Borda Anterior Lobo Médio Lobo Superior Lobo Inferior Cissuras Interlobares Borda Anterior Impressões Costais Lobo Inferior MECANISMOS DE DEFESA Esteira Mucociliar RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA Musculatura diafragmática gera pressão negativa Respiração Espontânea Musculatura diafragmática gera pressão negativa Pressão se transfere para espaço pleural e daí para os alvéolos Respiração Espontânea Musculatura diafragmática gera pressão negativa Pressão se transfere para espaço pleural e daí para os alvéolos Diferença de pressão gera fluxo Respiração Espontânea Musculatura diafragmática gera pressão negativa Pressão se transfere para espaço pleural e daí para os alvéolos Diferença de pressão gera fluxo Quando o diafragma relaxa pressão alveolar fica positiva Respiração Espontânea Musculatura diafragmática gera pressão negativa Pressão se transfere para espaço pleural e daí para os alvéolos Diferença de pressão gera fluxo Quando o diafragma relaxa pressão alveolar fica positiva Saída passiva de ar COMPLACÊNCIA Mensura a distensibilidade do pulmão Relaciona a mudança no volume de um sistema fechado com a mudança na pressão que o distende COMPLACÊNCIA: DOENÇAS • Fibrose pulmonar: tecido fibroso reduz a distensibilidade pulmonar dificultando a troca gasosa. • Derrame pleural: acúmulo de líquido no espaço pleural limita a expansão pulmonar. FIBROSE PULMONAR DERRAME PLEURAL À DIREITA SISTEMA RESPIRATÓRIO: COMPARTIMENTOS Dividido em dois compartimentos: PULMÕES + PAREDE TORÁCICA. Movimentos da parede torácica ALÇA DE BALDE: as costelas tornam-se + oblíquas, permitindo serem tracionadas p/ cima e p/ frente. BRAÇO DE BOMBA: costelas superiores deslizam sobre o eixo de rotação c/ a vértebra em um movimento p/ cima e p/ baixo do corpo do esterno. McArdle,2001 PLEURA E CAVIDADE PLEURAL CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS 1- O espaço pleural é virtual. 2- A pleura tem dois folhetos: Folheto parietal: reveste a face interna da parede torácica; no hilo pulmonar, reflete-se sobre si mesmo (pleura mediastínica), continuando-se como.... Folheto visceral, que recobre o pulmão e se insinua através das cisuras. DINÂMICA PLEURAL 1- Os dois folhetos pleurais deslizam um sobre o outro. 2- A pressão resultante na cavidade pleural é negativa, pois: A pressão atmosférica, agindo da árvore brônquica até os bronquíolos periféricos obriga o pulmão a se manter em contato forçado com a face interna da parede torácica LEMBREM-SE: a tendência natural dos pulmões é se retrair! Colabamento ATELECTASIA REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA DINÂMICA PLEURAL
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