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Resumo JC

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Índice
– O que é a Cláusula de Reserva de Plenário?
– Onde está prevista?
– O que é Órgão Especial?
– Por que existe a Cláusula de Reserva de Plenário?
– Súmula Vinculante nº 10 do STF
– Observações finais
1) A cláusula de reserva de plenário não se aplica aos juízes de primeiro grau
2) A cláusula de reserva de plenário não se aplica às turmas recursais
3) A cláusula de reserva de plenário não se aplica ao próprio STF
– Como é cobrado em provas?
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– O que é a Cláusula de Reserva de Plenário?
É a regra que exige que uma lei somente possa ser declarada inconstitucional por um tribunal se for pela maioria absoluta dos membros de todo o tribunal ou pela maioria dos membros do órgão especial desse tribunal. 
– Onde está prevista? No art. 97 da CF:
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
 
– O que é Órgão Especial? Está no art. 93, XI, da CF:
Art. 93. XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.
 
Essa regra foi criada porque, quanto maior a quantidade de juízes, maior a dificuldade de julgar uma questão.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, tem mais de 300 desembargadores.
Imagine um processo sendo julgado pelo Plenário (reunião de todos os desembargadores) do TJSP, onde todos os membros do tribunal votam. Não terminaria nunca, né?
Então pensando nisso a CF possibilitou aos tribunais com mais de 25 membros que criassem esse órgão especial, para substituir o plenário em julgamentos mais complexos.
No STF, por exemplo, não há esse órgão, pois ele é composto de 11 Ministros apenas.
 
Aliás, antes de avançar no conteúdo, vamos entender melhor a estrutura de um tribunal, tomando como exemplo o Superior Tribunal de Justiça:
Estrutura Superior Tribunal de Justiça - STJ
O STJ é formado por 33 Ministros.
O menor órgão colegiado no STJ é a Turma, formada por 5 Ministros. Existem 6 Turmas no STJ (Primeira a Sexta Turmas).
Acima das Turmas, há três Seções, que são formadas a partir da reunião de duas Turmas. Por exemplo, a Terceira Seção é formada pelos Ministros da Quinta e da Sexta Turmas.
Acima das Seções existiria o Plenário ou Tribunal Pleno, que é a reunião de todos os Ministros do Tribunal.
Porém, por ter mais de 25 Ministros, o STJ, por meio de seu Regimento Interno, optou por criar a Corte Especial, que é o órgão especial previsto no art. 93, XI, da CF, e que substitui o Plenário em julgamentos que seriam de sua competência (declaração de inconstitucionalidade de uma lei, por exemplo).
O órgão é formado por 15 Ministros, menos da metade dos 33 Ministros, para que seja mais fácil (ou menos difícil) o julgamento de questões complexas.
Então, exemplificando a cláusula de reserva de plenário, o STJ só pode declarar inconstitucional uma lei se houver 8 votos dos membros da Corte Especial (maioria absoluta).
 
– Por que existe a Cláusula de Reserva de Plenário?
Entendido o órgão especial, vamos voltar à cláusula de reserva de plenário.
Uma lei (também serve para ato normativo do poder público), após criada, possui presunção de constitucionalidade.
Ou seja, ela é constitucional até que se declare o contrário, pois presume-se que ela foi criada de acordo com a Constituição Federal.
E essa presunção exige que seja mais difícil que uma lei seja declarada inconstitucional, para que exista maior segurança jurídica.
Então foi criada a cláusula reserva de plenário, também chamada de cláusula de “full bench” (tribunal completo), para evitar que órgãos colegiados menores (turmas, por exemplo) divirjam a respeito da constitucionalidade de uma lei.
Já pensou se, no STJ, a Primeira Turma entendesse que o artigo 2º de uma determinada lei fosse inconstitucional, enquanto a Sexta Turma julgasse que esse mesmo dispositivo estivesse em conformidade com a Constituição? Geraria insegurança, certo?
Por isso que, se uma turma entender que uma lei viola a Constituição, deve encaminhar o processo ao plenário ou ao órgão especial (que é a Corte Especial, no caso do STJ) para que a lei seja analisada.
Se tal órgão (plenário ou especial) entender ser inconstitucional a lei, todo o Tribunal passa a aplicar o entendimento, sem precisar encaminhar ao plenário novamente a questão em um novo processo que trate do assunto.
Da mesma forma que, se o tribunal pleno entender que a lei respeita o texto constitucional, os órgãos menores não podem deixar de aplicá-la.
 
A turma também pode declarar a inconstitucionalidade da lei, sem encaminhar o processo ao órgão superior do respectivo tribunal, se já houver decisão do Plenário do STF no mesmo sentido.
 
Em resumo, um órgão fracionário de tribunal (turma, seção, câmara etc) não pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo do Poder Público, devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial, salvo se já houver prévio pronunciamento de um desses órgãos ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade.
 
Mas ATENÇÃO: a turma só deve encaminhar ao órgão especial ou ao Plenário se ela julgar inconstitucional a lei. Se a turma entender que a norma é constitucional, não é necessário submeter o processo a exame superior, por causa da presunção de constitucionalidade da lei!
 
– Súmula Vinculante nº 10 do STF
Como dito, a lei tem presunção de constitucionalidade.
E a lei, quando vigente, deve ser obrigatoriamente aplicada, salvo se um órgão jurisdicional (juiz ou tribunal) entender ser inconstitucional e afastar sua aplicação naquele caso.
Porém, alguns órgãos inferiores em tribunais (turmas), não querendo submeter suas decisões ao plenário ou ao órgão especial, passaram a não declarar expressamente a inconstitucionalidade da lei, apesar de deixar de aplicá-la com base em fundamento constitucional.
 
Por exemplo, uma pessoa entrava na justiça requerendo um direito previsto no art. 3º da Lei X.
A turma não concedia o direito, ou seja, deixava de aplicar o referido artigo, com fundamento na segurança jurídica, que é um princípio constitucional, mas não declarava expressamente a inconstitucionalidade da lei, para não ter que encaminhar o processo ao plenário (ou ao órgão especial).
 
Atento a isso, o STF editou a Súmula Vinculante* nº 10:
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
 
Ou seja, ainda que não declare expressamente a inconstitucionalidade da lei, o órgão fracionário (turma) deve encaminhar o processo ao plenário ou órgão especial, caso deixe de aplicar a norma por algum fundamento constitucional, pois isso seria uma violação à cláusula de “full bench”.
 
– Observações finais
Há mais três questões que podem ser cobradas em provas:
1) A cláusula de reserva de plenário não se aplica aos juízes de primeiro grau
Como dito, a cláusula é para dificultar a declaração de inconstitucionalidade por um tribunal.
Já um juiz pode, sozinho, declarar a inconstitucionalidade de uma lei sem que seja necessário encaminhar o processo a qualquer órgão superior.
 
2) A cláusula de reserva de plenário não se aplica às turmas recursais
O STF entende que uma turma recursal (segundo grau dos juizados especiais) pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei sem que se submeta ao plenário ou órgão especial do respectivo tribunal.
 
3) A cláusula de reserva de plenário nãose aplica ao próprio STF
Esse assunto é polêmico e há divergência sobre o tema, mas o Supremo Tribunal Federal já decidiu, nos ED no RE 361.829/RJ, que uma Turma do STF pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei sem que seja necessário encaminhar ao Plenário.
O art. 97 da CF não abre qualquer exceção, dando a entender que se aplica a todos os tribunais, inclusive ao STF.
Porém, é algo que pode cair, porque há decisão do Supremo.
 
– Como é cobrado em provas?
A maioria das questões sobre cláusula de reserva de plenário cobra as redações do art. 97 da CF e da Súmula Vinculante nº 10/STF.
1. (Itaipu Binacional – NC-UFPR – 2015) Sobre a cláusula de reserva de plenário aplicável para a garantia da supremacia da Constituição, é correto afirmar:
X a) Trata-se da observância do voto da maioria absoluta dos Tribunais ou dos membros do respectivo órgão especial, para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público.
b) Trata-se da observância do quórum mínimo de 3/5 dos votos, em dois turnos, nas duas casas do Congresso Nacional para a aprovação de Proposta de Emenda à Constituição.
c) Trata-se do quórum mínimo da maioria absoluta para a instalação de sessões ordinárias em cada uma das casas do Congresso Nacional.
d) A cláusula de reserva de plenário é de observância obrigatória para a declaração tanto da inconstitucionalidade quanto da constitucionalidade pelos Tribunais.
e) Como manifestação da supremacia da Constituição, ela não se aplica no Controle Difuso e Concreto, porque é lícito a qualquer juiz a declaração incidental de inconstitucionalidade no Brasil.
 A. *Obs.: D está incorreta porque a cláusula só deve ser observada na declaração deinconstitucionalidade. Se a turma considerar a lei constitucional, não precisa encaminhar o processo ao plenário ou ao órgão especial. 
2. (MP-SP – Promotor de Justiça – 2013) Assinale a alternativa CORRETA.
A expressão “cláusula de reserva de plenário” refere-se à disposição constitucional no sentido de que
a) compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente, nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.
b) compete ao Supremo Tribunal Federal aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário.
X c) compete, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial, aos tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
d) compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.
e) compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.
 
3. (MEC – CESPE – 2015) Julgue o item que se segue, relativos ao Poder Judiciário e às funções essenciais à justiça.
A cláusula de reserva de plenário determina que somente pelo voto da maioria absoluta dos membros do tribunal ou do respectivo órgão especial pode ser declarada a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público.
Correta. 
4. (TRF 3ª Região – Juiz Federal – 2016 – Adaptada) A cláusula constitucional de reserva de plenário não impede que os órgãos fracionários dos Tribunais, ou os seus membros quando decidem monocraticamente, rejeitem a arguição de invalidade dos atos normativos.
Correta. Como já dito, a cláusula só serve para declaração de inconstitucionalidade. No caso da questão, se o órgão fracionário está rejeitando a arguição de invalidade, ele a está considerando válida (ou constitucional), o que dispensa o envio ao plenário ou órgão especial.
 
5. (OAB – FGV – 2016) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional.
A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto.
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional.
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo.
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa.
X d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. D. Súmula Vinculante nº 10/STF.
6. (TCE-AP – FCC – 2010) Estabelece a súmula vinculante no 10 do Supremo Tribunal Federal que viola cláusula constitucional “a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”. O enunciado em questão decorre da previsão constitucional segundo a qual
a) os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e de mero expediente, sem caráter decisório.
b) compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição, de modo que não estão os demais órgãos do Judiciário autorizados a pronunciar-se sobre a constitucionalidade de leis e atos normativos.
X c) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
d) compete ao Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a alteração da organização e da divisão judiciárias.
e) nos tribunais com número superior a 25 (vinte e cinco) julgadores poderá ser constituído órgão especial para o exercício de atribuições delegadas da competência do tribunal pleno.
 
7. (SEGER-ES – CESPE – 2013 – Adaptada) A cláusula de reserva de plenário não se aplica aos tribunais de justiça.
Incorreta. A cláusula se aplica a todos os tribunais (exceto ao STF, de acordo com o julgado mencionado acima, mas não é pacífico).
8. (TJPR – PUC-PR – Juiz – 2014) Relativamente à Cláusula de Reserva de Plenário, julgue os itens a seguir:
I. Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
II. Toda demanda que suscite questão constitucional deve ser apreciada, originalmente, pelo Supremo Tribunal Federal, que, somente pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros poderá declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
III. Compete ao Supremo Tribunal Federal, privativamente, tanto em suas ações originárias, quanto no exercício de sua competência recursal, declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo voto da maioria de seus ministros.
IV. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunaisdeclarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
X a) Somente a I e a IV estão corretas.
b) Somente a I está correta.
c) Somente a III está correta.
d) Somente a III e a IV estão corretas.
 A./ II e III estão erradas porque qualquer tribunal pode analisar a constitucionalidade de leis, não só o STF.
9. (TJDFT – Juiz – 2012 – Adaptada) Segundo o Supremo Tribunal Federal viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência no todo ou em parte.
Correto, pois deve declarar expressamente a inconstitucionalidade para que o Pleno ou Orgão Especial julgue se realmente é inconstitucional. 
10. (PGE-AC – FMP-RS – 2012) A teor do disposto no art. 97 da CRFB/88, pode-se dizer que a cláusula de reserva de plenário está fundada na presunção de constitucionalidade das leis e, assim, a decisão de órgão fracionário de tribunal que afasta a incidência de lei ou ato normativo:
a) viola a referida cláusula, acaso declare expressamente a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.
b) não viola a cláusula de reserva de plenário.
X c) viola a cláusula de reserva de plenário, mesmo que não declare expressamente a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.
d) esta cláusula não admite que monocraticamente se rejeite a arguição de invalidade dos atos normativos.
 C. Súmula Vinculante nº 10/STF.
11. (OAB – FGV – 2012) João ingressa com ação individual buscando a repetição de indébito tributário, tendo como causa de pedir a inconstitucionalidade da Lei Federal “X”, que criou o tributo.
Sobre a demanda, assinale a afirmativa correta.
a) João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade da Lei Federal “X”, atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da Constituição.
b) Caso a questão seja levada ao Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, e este declarar a inconstitucionalidade da Lei Federal “X” pela maioria absoluta dos seus membros, a decisão terá eficácia contra todos e efeitos vinculantes.
X c) O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já houver prévio pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade.
d) O juiz de primeiro grau não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
 
12. (MPDFT – Promotor de Justiça – 2011 – Adaptada) A regra da reserva do plenário para declaração de inconstitucionalidade de lei não se aplica às Turmas Recursais de Juizado Especial
Correta
Classificação do controle de constitucionalidade:
 Quanto à modalidade:
A – Quanto ao numero de órgãos: o controle pode ser difuso, concentrado ou misto (híbrido).
O controle difuso (norte-americano) ocorre quando o controle é exercido por diversos órgãos.
O controle concentrado (austríaco) ocorre quando o controle é exercido por um único órgão. É exercido pelo STF ou pelo TJ (se o parâmetro for a constituição do estado)
O controle misto ocorre quando os 2 tipos de controle são exercidos. É a regra no Brasil.
B – Quanto ao modo de exercício: O controle pode ser incidental ou principal.
O controle incidental é suscitado na causa de pedir, onde a questão constitucional deve ser declarada na fundamentação da decisão, não fazendo assim coisa julgada material.
O requerente precisa passar pela inconstitucionalidade pra ter acesso ao seu direito (Ex: passar na OAB sem exame). Nesse caso, não se pede a inconstitucionalidade no pedido, mas sim fundamenta-se o seu direito com base na inconstitucionalidade.
No controle principal, a questão constitucional é suscitada no pedido, devendo ser declarada no dispositivo da decisão, fazendo assim coisa julgada material.
Aqui, move-se a ação pra declarar a inconstitucionalidade. Esse é o próprio pedido.

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