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O átomo – matéria e energia Átomo: menor quantidade de matéria capaz de existência, sozinho ou em combinação com outros átomos do mesmo ou de outro elemento. Átomo: elétrons (carga elétrica negativa), nêutrons, prótons (carga elétrica positiva) Nêutrons + prótons : núcleons (+1) (-1) Um elétron tem uma massa negligível relativamente aos prótons e nêutrons (≈1830:1) O átomo – matéria e energia Número atômico (Z): número de prótons no núcleo. É o que define um elemento. Número de massa (A): número de prótons e nêutrons. Nuclídeo: átomo caracterizado por um dado número atômico Z. O átomo – matéria e energia Isótopos: átomos com o mesmo número atômico (mesmo elemento) e diferentes números de massa (têm diferente número de nêutrons). A diferença da estrutura nuclear dos isótopos de um elemento reflete-se em certas propriedades físicas (ponto de fusão e de ebulição) e noutro plano, nas transformações nucleares. De uma forma geral, não afeta as propriedades químicas. Exemplo: H2O: p.e. 100 oC; p.f. 0 oC D2O: p.e. 101.43 oC; p.f. 3.82 oC Íons Átomos são neutros: têm igual número de prótons e elétrons Se um átomo perde ou ganha elétrons adquire uma carga positiva ou negativa, respectivamente O átomo – matéria e energia Íon: é um átomo ou grupo de átomos que tem uma carga total positiva ou negativa. Cátion – íon com uma carga positiva: quando um átomo neutro perde um ou mais elétrons. Ânion – íon com uma carga negativa: quando um átomo neutro ganha um ou mais elétrons. Na 11 prótons11 elétrons Na+ 11 prótons 10 elétrons Cl 17 prótons17 elétrons Cl- 17 prótons 18 elétrons O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Onda: pertubação vibrante pela qual a energia é transmitida. Comprimento de onda (λ - lambda): distância entre pontos idênticos em ondas sucessivas. Unidades: m, cm, nm, … Frequência (ν - nu): número de ondas que passam num ponto particular em um segundo. Unidades: Hz (Hertz): 1 Hz = 1 ciclo por segundo Amplitude (A): distância vertical desde a linha média da onda até ao máximo do pico. Período (T) : intervalo de tempo correspondente a uma vibração, ou ciclo. Unidades: s ν = 1 / T Número de onda = ν� = ν � = � λ �unidades: cm-1 Radiação eletromagnética James Maxwell em 1873 propôs que a luz visível consistia de ondas eletromagnéticas. Onda eletromagnética é constituída por um campo elétrico e outro magnético, que possuem o mesmo comprimento de onda e frequência, mas propagam-se em planos perpendiculares . Velocidade de propagação é de 3.00 x 108ms-1, no vácuo, e é conhecida como velocidade da luz (c). c = νννν x λλλλ O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Tipos de radiação eletromagnética O átomo – matéria e energia Estrutura atômica 400 a.c. – Demócrito e outros filósofos gregos: matéria constituída por átomos 1801 – Young: propriedades ondulatórias da luz 1887 - Hertz: descoberta das ondas de rádio; luz é radiação eletromagnética 1897 – Thomson: descoberta do elétron 1900 – Planck: radiação eletromagnética é quantizada (E = hν) 1905 – Einsten: luz como partícula (fotão) com energia hν 1909 – Rutherford: átomo contém um pequeno núcleo com carga positiva que está rodeado por elétrons de carga negativa 1913 – Bohr – modelo para o átomo de H: elétron move-se à volta do núcleo numa órbita com energia discreta 1924 – De Broglie – dualidade onda-partícula 1926 – Schrödinger – equação de onda 1927 – Heisenberg: princípio de incerteza de Heisenberg O átomo – matéria e energia Teoria atômica de Dalton (1803) Átomo indivísivel e sem estrutura: 1) Toda a matéria é contituída por átomos (partículas fundamentais) 2) Átomos são permanentes e indivísiveis. Não podem ser criados ou destruídos 3) Elementos diferentes têm propriedades diferentes porque os seus átomos são diferentes 4) Uma alteração química consiste em uma combinação, separação ou rearranjo de átomos 5) Os compostos são constituídos por átomos de elementos iguais ou diferentes em proporções fixas. Explica satisfatoriamente muitos aspectos do comportamento químico e a lei da conservação da massa. Tratamento clássico da estrutura atômica O átomo – matéria e energia Natureza elétrica dos átomos O conhecimento da estrutura dos átomos como entidades constituídas por subatômicas com carga elétrica, deriva essencialmente de experiências de: • Eletrólise • Radioactividade • Produção de raios-X • Técnicas espectroscópicas Átomos são entidades eletricamente neutras, contituídas por partículas de carga negativa, os elétrons, e carga positiva equivalente à carga dos elétrons. O átomo – matéria e energia O conceito “quanta” Max Plank (1900) introduziu a ideia que a matéria emite e absove energia em unidades discretas de energia, chamadas de quanta. Albert Einstein (1905) extendeu o conceito de Planck de forma a incluir a luz e sugeriu que a luz consistia de unidades discretas de partículas, a que chamou de fótons. A energia do fóton é diretamente proporcional à frequência da vibração. E = hνννν (relação de Planck-Einstein) E = energia h = constante de Plank = 6.626 X 10-34 J.s ν = frequência O átomo – matéria e energia Mecânica ondulatória e estrutura atômica A natureza ondulatória da luz permite explicar alguns fenómenos ópticos (e. g. difração). Para interpretar o efeito fotoelétrico, Einstein foi levado a postular uma natureza corpuscular da luz: dualidade onda – partícula (corpúsculo) A luz se comporta como onda ou como partícula, conforme a natureza do instrumento com o qual interatua. Efeito fotoelétrico: Quando a luz, de frequência suficientemente alta, incide sobre uma superfície de metal de baixa energia de ionização (metal alcalino, alcalino-terroso, zinco,…) este emite partículas de carga negativa (elétrons). O átomo – matéria e energia O efeito fotoelétrico pode ser explicado em termos de fótons de energia hν: As partículas do feixe de luz ao colidirem com o metal: • Um elétron é expelido se receber uma quantidade de energia mínima do fóton durante a colisão , ou seja, a frequência da radiação deve ter um valor mínimo para que os elétrons sejam ejetados. • Se a energia E0 é necessária para remover o elétron do metal e se o fóton tem energia hν, então a diferença hν-E0 será a energia cinética do elétron. O efeito fotoelétrico suporta a visão que a radiação eletromagnética consiste em fótons que se comportam como partículas. O átomo – matéria e energia Absorption Hipótese de De Broglie Louis de Broglie (1924) sugeriu que ao elétron poderia ser associado um comportamento ondulatório. Assim, uma partícula de massa m, em movimento com uma velocidade v, estaria associada uma onda de comprimento λ, tal que: λ = � �� (dualidade onda-partícula) Elétrons têm características de onda e de partícula. As propriedades de onda devem ser consideradas quando se descreve a estrutura atômica. O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Princípio da incerteza de Heisenberg É impossível saber a posição exata e o momento linear de uma partícula subatômica, num dado instante: ∆∆∆∆x ∆∆∆∆px ≥≥≥≥ h/4pipipipi ∆x = imprecisão da medição da coordenada da posição da partícula no eixo dos xx ∆px = m∆vx = imprecisão na determinação do momento linear. Mecânica quântica: descrição do comportamento das partículas subatômicas com carácter ondulatório. A formulação da mecânica quântica mais utilizada é de Schrödinger (1926). O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de J. J. Thomson (1909) Os átomos são esferas com uma distribuição uniforme de cargas elétricas positivas e negativas (eletricamente neutro): modelo “plumpudding”. As partículas de carga elétrica negativa, os elétrons, seriam dotados de mobilidade, o que lhe permitiria oscilar em torno das posições de equilíbrio. O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico Rutherford Experiência com partículas α (íons He2+, partículas com massa e carga elétrica) ao incidirem sobre uma folha de ouro: • A grande maioria das partículas α atravessa a folha de ouro sem deflexão ou com uma deflexão muito pequena; • Um número muito pequeno de partículas α (1 : 100 000) sofria uma deflexão, geralmente superior a 90o. http://chemmovies.unl.edu/ChemAnime/RUTHERFD/RUTHERFD.html O átomo – matéria e energia +Ze r v m -e Modelos atômicos Modelo atômico Rutherford � Distribuição de cargas positivas e negativas não era uniforme; � Toda a carga positiva e praticamente toda a massa estariam concentradas num volume muito pequeno (diâmetro de ≈ 10-13 cm, a que chamou de núcleo. Os elétrons circulariam à volta deste núcleo a uma grande distância , sendo o diâmetro da órbita de ≈ 10-8 cm. � Os elétrons de carga negativa circulavam em orbitas circulares em torno do núcleo (carga positiva) e eram atraídos por uma força eletrostática. O modelo atômico de Rutherford não é compatível com algumas teorias aceites na época bem com alguns dados experimentais: - O elétron iria descrever uma orbita em espiral acabando por cair no núcleo! - Os espectros ópticos dos átomos hidrogenóides são espectros de riscas, ou seja, estes átomos emitem radiações bem definidas, quando excitados, e em número limitado. Segundo este modelo, obter-se-ia um espectro contínuo. O átomo – matéria e energia Espectro de emissão do átomo de hidrogénio Quando uma corrente elétrica passa num tudo contendo hidrogênio gasoso a baixa pressão, forma-se uma luz azul clara. Ao passar esta luz por um prisma, 4 riscas coloridas são observadas num fundo preto. Foram descobertas mais 4 séries, no espectro de emissão do hidrogênio, nas regiões do ultravioleta e infravermelho. O átomo – matéria e energia As frequências das linhas resultantes das transições ni→ nf (ni > nf ), obdecem à seguinte equação: ν = R ( � � � - � � ) R = constante de Ryberg = 3.29 x 1015 Hz. nf = 1→ Série de Lyman nf= 2→ Série de Balmer nf = 3→ Série de Brackett nf = 4→ Série de Paschen nf = 5→ Série de PfundA observação de linhas espectrais sugere que o elétron pode ter apenas determinadas energias. O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de Bohr � Mecânica e eletromagnetismo clássico não descrevem adequadamente o átomo. � Niels Bohr em 1913 apresenta um novo modelo semi-quântico que explica o espectro de riscas e que implica a quantificação dos níveis de energia. � Núcleo tem uma carga +Ze (igual a Rutherford) � Átomo hidrogenóide: o único elétron move-se descrevendo uma órbita (igual a Rutherford) � Os elétrons só podem deslocar-se em órbitas que satisfaçam a seguinte condição: ||||�|||| = m v r = n � � l = momento angular h = constante de Planck = 6.626 x 10-34 J s n = 1, 2, 3, …. : número quântico principal n O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de Bohr � As órbitas são estacionárias; isto é, embora o elétron esteja em movimento periódico e acelarado, ele não radia energia (ou seja, os átomos podem ser estáveis). � Quando um elétron passa de uma órbita estacionária para outra, o átomo radia ou absorve energia, que é igual à diferença de energia entre as duas órbitas: E = hνννν ν= frequência do fóton h = constante de Planck ν = � ��� � ou ∆∆∆∆E = ||||Ei -Ef|||| � A emissão ou absorção de energia é feita descontinuamente, dada a quantificação das órbitas. � Permite explicar o espectro óptico do átomo de hidrogênio! O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de Bohr n = 1 : nível K n = 2 : nível L n = 3 : nível M n = 4 : nível N 1 eV = 1,6022 x 10-19 J a0 = distância mais provável entre o próton e o elétron no átomo de H, no seu estado fundamental. O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de Bohr-Sommerfeld (1916) � Modelo de Bohr não permitia explicar os espectros ópticos de espécies com mais de um elétron. � Em aparelhos de alta resolução, algumas riscas consistem numa série de riscas muito próximas. Outras riscas se desdobram em várias componentes, quando a emissão se dá em presença de um campo magnético forte: Efeito de Zeeman. � Além de circulares, as órbitas poderiam ser elípticas (só algumas permitidas): m v r = � � (l + 1)1/2 l = 0, 1, 2, …. (n-1) : número quântico secundário, azimutal, angular ou orbital O átomo – matéria e energia Modelos atômicos Modelo atômico de Bohr-Sommerfeld (1916) � Para explicar o efeito de Zeeman, foi sugerido que o momento angular poderia ter várias orientações quantificadas pela introdução do número quântico magnético (ml): ml = l, (l-1), (l-2),…, 0, -1, -2, - (l-1), -l � Permite interpretar com sucesso o espectro óptico dos átomos hidrogenóides, mas continua a não permitir interpretar alguns aspectos do espectro dos átomos polieletrônicos. O átomo – matéria e energia Para além dos números quânticos, n, l e ml que definem uma orbital atômica, existem também números quânticos associados aos elétrons. Numa representação figurativa, o eléctron pode ser considerado em rotação em volta de um eixo em seu torno, possuindo deste modo um momento angular de spin em adição ao momento angular orbital. � Número quântico de spin, s Representa a magnitude do momento angular de spin do elétron e tem o valor de 1/2. � Número quântico magnético de spin, ms Determina a direção do momento angular de spin do elétron e tem os valores +1/2 ou -1/2. Quando 2 elétrons ocupam a mesma orbital, um possui ms +1/2 e o outro -1/2. O átomo – matéria e energia Equação de Schrödinger A equaçao de ondas proposta por Schrödinger para descrever o comportamento, independente do tempo, das partículas subatômicas movendo-se num espaço a 3 dimensões é dada por: � ψ �� + � ψ �� + � ψ �� + �pi � � � − � ψ = 0 ou H ψ = E ψ ψ(x,y,z) = função de onda que descreve o comportamento do elétron E = energia total V = energia potencial m = massa h = constante de Planck H = operador hamiltoniano As soluções da equação de Schrödinger são as funções próprias (ψ(x,y,z)) e cada solução corresponde um valor de energia total (E) (valor próprio). O átomo – matéria e energia ψψψψ2(x,y,z): densidade de probabilidade: mede a probabilidade de encontrar o elétron no ponto (x,y,z) Da resolução da equação de Schrödinger surgem os números quânticos, n, l e ml. Cada função de onda (solução da equação de Schrödinger) pode ser designada por orbital atômica e é caracterizada por uma série de valores para os números quânticos, n, l e ml, ou seja ψψψψn,l,ml. O número quântico de spin, s, e o número quântico magnético de spin, ms, são introduzidos de forma artificial, aparecendo naturalmente na formulação de Dirac. Um elétron num átomo é definido por um conjunto de 4 números quânticos: n, l, ml e ms O átomo – matéria e energia A localização de um elétron num átomo é descrita por uma função de onda, orbital atômica, que é caracterizada pelos números quânticos n, l e ml. l = 0 1 2 3 4 … orbitais s p d f g … O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia ψ(r,φ,θ) = Rn,l(r)Yl,ml(φ,θ) Rn,l(r): função de onda radial Yl,ml(φ,θ): função de onda angular p+ e- Equação de Schrödinger em coordenadas esféricas O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Representação tridimensional da densidade de probabilidadedo elétron (75%) das orbitais 1s, 2s e 3s. O átomo – matéria e energia Representação gráfica as orbitais • Método da nuvem eletrónica Suponhamos que poderíamos determinar em cada momento a posição do elétron e assinalar essa posição por pontos. Ao fim de um certo tempo teríamos uma “nuvem”, sendo a densidade de pontos maior nas zonas onde o elétron tem maior probabilidade de ser encontrado. • Superfícies de isoprobabilidade É a forma mais correta, quantitativamente, de representar a função de onda. Nesta representação, indicam-se superfícies de igual probabilidade de encontar o elétron ( igual valor de ψ2). O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Energia das orbitais atômicas E = - � �� ����� � �! " � = - R � �� Só depende do número quântico n! R = constante de Ryberg = 2.18 x 10-18 J No átomo de hidrogênio e espécies hidrogenóides, a energia da orbital 2s é igual à da orbital 2p (diz-se que são degeneradas)! Nota: Tudo o que acabamos de ver sobre a descrição do comportamento do elétron por meio da equação de Schrödinger é válido apenas para átomos hidrogenóides, para os quais a equação é resolvida exatamente. Como descrever o comportamento dos elétrons em átomos polieletrônicos? Consideremos o átomo de He ( 2 prótons e 2 elétrons (1 e 2)) V = � �#! " (- ��� $ � - ��� $ � + �� $ �� ) O átomo – matéria e energia ( � ψ �� � + � ψ �� � + � ψ �� � ) + ( � ψ �� + � ψ �� + � ψ �� ) + �pi � � � − � �#! " (− ��� $ � − ��� $ � + �� $ �� ) ψ = 0 O termo de repulsão intereletrônica � �#! " �� $ �� torna a resolução exata da equação de Schrödinger impossível! O átomo – matéria e energia Método aproximado de Slater: As orbitais atômicas de átomos polieletrônicos: • São orbitais como as do átomo de hidrogênio (hydrogen like orbitals), sendo mais contraídas devido ao aumento da carga nuclear • Nas expressões de ψ e E, a carga nuclear, Z, deve ser substituída pela carga nuclear efetiva, Zef, e o número quântico n deve ser constituído por valores correspondentes de n* de acordo com: n = 1 2 3 4 5 n*= 1 2 3 3.7 4.0 Zef = Z – S (S é o efeito de blindagem) • A energia das orbitais dos átomos polieletrônico depende não só de n, mas também de l. Para cada número quântico principal, a ordem de energia é : s <<<< p <<<< d <<<< f O átomo – matéria e energia Efeito de blindagem Consideremos 1 elétron num átomo polieletrônico: Entre esse elétron e o núcleo exisitirá densidade eletrônica de outros elétrons do átomo, que através da repulsão intereletrônica, blinda parcialmente a carga nuclear que se vai exercer sobre aquel elétron, isto é, o elétron vai “sentir” a carga Zef em vez da carga Z. Regras de Slater 1) Escrever a configuração electrônica agrupando os elétrons da seguinte forma: (1s) (2s 2p) (3s 3p) (3d) (4s 4p) (4d) (4f) (5s 5p)… 2) OS eléctrons em grupos à direita do grupo em que se encontra o elétron sobre o qual se exerce o efeito de blindagem que estamos a calcular, não contribuem para o efeito de blindagem. 3) Todos os elétrons do grupo do elétron em causa contribuem com um fator de 0.35. Se o elétron pertencer ao grupo 1s, o outro elétron contribui com 0.30. 4) Se o elétron em causa pertence a um grupo (ns np), todos os elétrons n-1 contribuem com 0.85 e todos os elétrons com número quântico principal n-2 ou inferior contribuem com 1.00. 5) Se o elétron está numa orbital d ou f, todos os elétrons dos grupos à esquerda contribuem com 1.00. O átomo – matéria e energia O átomo – matéria e energia Num átomo polieletrônico, os elétrons distribuir-se-ão de forma a minimizar as repulsões intereletrônicas. A configuração eletrônica adoptada por um átomo é a que dá a energia mínima (estado fundamental) resultante da combinação da energia das orbitais ocupadas e a energia da repulsão intereletrônica. Principios para o preenchimento das orbitais de átomos polieletrônicos: • Príncipio da energia mínima. No estado fundamental, os elétrons ocuparão as orbitais de mais baixa energia. Peenchimentos das orbitais: configuração eletrônica O átomo – matéria e energia • Princípio da construção ou de aufbau No preenchimento de orbitais, ao passar de um elemento para o seguinte (número atômico superior em uma unidade) basta adicionar um próton ao núcleo e um elétron à configuração eletrônica anterior. • Princípio de exclusão de Pauli No mesmo átomo não podem existir dois, ou mais, elétrons com os valores dos quatro números quânticos iguais. • Regra de Hund Elétrons com o mesmo valor de n e l ocuparão orbitais com diferentes valores de ml mantendo os spins paralelos; quando todas essas orbitais estiverem semi-preenchidas inicia-se o processo de acoplamento de spins, de acordo com o principio de exclusão de Pauli.
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