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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
	
		1.
		Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é:
		
	
	
	
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura.
	
	 
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil.
	
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus.
	
	
	eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Qual a função da catequese jesuítica no Brasil?
		
	
	
	
	
	Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da Metrópole.
	
	
	Adaptar os indígenas à escravidão.
	
	 
	Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa.
	
	
	Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela africana.
	
	 
	Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica.
	
	
	
		3.
		Sobre a catequese podemos afirmar que:
		
	
	
	
	
	os jesuítas vieram para o Brasil quando foi implantado o sistema de Capitanias Hereditárias para catequisar os índios;
	
	 
	os jesuítas vieram para o Brasil em 1549, quando foi instituído o Governo Geral, para catequisar os índios;
	
	
	os jesuítas vieram para o Brasil em 1808 com a corte portuguesa para catequisar os índios;
	
	
	os jesuítas vieram para o Brasil em 1549, quando os franceses invadiram a Bahia, para catequisar os índios.
	
	
	os jesuítas vieram para o Brasil com a esquadra de Cabral para celebrar a primeira missa no Brasil;
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o:
		
	
	
	
	
	Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de resistência de populações dominadas.
	
	
	processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o trabalho do historiador atual.
	
	
	"alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de preconceitos.
	
	
	percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e transitam entre diversas culturas do passado.
	
	 
	natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
		
	
	
	
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
	
	Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	 
	ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
		
	
	
	
	
	Guajarás e Tikunas.
	
	
	Juruna e Tapuias.
	
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	
	Tapuias e Tikunas.
	
	 
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
		
	
	
	
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
	 
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	 
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
	
	Eram seminômades.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
		
	
	
	
	 
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	 
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura;
AULA 02
		1.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
		
	
	
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	 
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
		
	
	
	
	
	à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
	
	 
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
	
	ao constante empenho do papado na defesa dosíndios contra os colonos.
	
	
	à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
	
	
	ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.
	
	
	
		3.
		Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa:
		
	
	
	
	 
	Proibiu a escravização dos gentios
	
	
	Criou a proibição de escravização de escravos negros
	
	
	Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades
	
	
	Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas
	
	
	Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
		
	
	
	
	 
	um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos;
	
	
	que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena.
	
	 
	que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes,
	
	
	um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro;
	
	
	que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português;
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
		
	
	
	
	 
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Qual fator fez dos Guaranis uma cobiçada fonte de mão de obra pelos paulistas, espanhóis e jesuítas?
		
	
	
	
	
	Pelo seu conhecimento na produção de armamentos.
	
	
	Pelo fato dos guaranis exercerem tradicionalmente atividades mineradoras, havia a esperança de que tais índios levassem até suas minas de ouro.
	
	 
	Por seu conhecimento e prática de formas de agricultura sedentária.
	
	
	Pelo seu conhecimento das ervas medicinais da região, garantindo a longevidade de seus aliados.
	
	
	Por seu vasto conhecimento na lavoura açucareira.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta.
		
	
	
	
	 
	Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da empresa mercantil na América Portuguesa.
	
	
	Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho do negro africano.
	
	
	O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa.
	
	
	Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho indígena.
	
	
	A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
		
	
	
	
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
	 
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
AULA 03
	
		1.
		Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	 
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		COM EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a.
		
	
	
	
	 
	A publicação do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco, em 1883, constituiu-se em significativo libelo anti-escravista ao afirmar que o escravo e o senhor eram dois tipos contrários e, no fundo, os mesmos.
	
	
	Surgido em terras de um abolicionista, o quilombo do Jabaquara constituiu-se em exemplo da complexa negociação social e política que distinguiu a resistência escrava nos anos finais da escravidão.
	
	
	Foi durante o período da ocupação holandesa no atual Nordeste que o quilombo dos Palmares consolidou sua posição de "Estado negro" encravado na colônia escravista.
	
	
	Ocorrida em Salvador no ano de 1835, a revolta dos malês somava-se às revoltas escravas de 1814 e 1816 na Bahia, embora a elas não se comparasse em amplitude.
	
	
	Ao reivindicarem o direito de "brincar, folgar e cantar", por ocasião do levante no Engenho Santana de Ilhéus, em 1789, os escravos demonstravam que também lutavam por uma vida espiritual autônoma.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
		
	
	
	
	 
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitoscasos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos.
	
	
	Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista.
	
	
	Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios.
	
	 
	Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX.
	
	
	Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Diferente da Espanha, Portugal não encontrou prata e ouro asssim que chegou ao Brasil, tornando necessário a escolha de um produto, o açucar, que viabilizasse o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. Partindo desta afrimação assinale a resposta que melhor a ampare.
		
	
	
	
	 
	A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	A escravidão indígena não tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	Somente a junção das escravidões indígena e africana tornnaram possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	Após a descoberta do ouro na região das Minas Gerais houve recursos econômicos suficientes para aumentar o número de escravos africanos na colônia, somente então a lavoura açucareira atingiu uma produção significativa e constituiu-se no mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	Somente a escravidão africana tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
		
	
	
	
	
	Apenas III e V
	
	
	Apenas IV e V
	
	
	Apenas I, II e III
	
	 
	Apenas I, III e V
	
	
	Apenas I e II
	
	
	
		7.
		Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram:
		
	
	
	
	
	Muito diferentes
	
	 
	Semelhantes
	
	
	No século XVI não há escravidão negra no Brasil
	
	
	A africana era mais branda que a dos índigenas
	
	
	A indígena era mais branda que a africana
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): 
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. 
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. 
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus.
		
	
	
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas II está correta.
	
	 
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
AULA 04
	
	
		1.
		A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
		
	
	
	
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	
	 
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
		
	
	
	
	
	Quilombos
	
	 
	Santidade
	
	
	Irmandades
	
	
	Missões
	
	
	Revoltas
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
		
	
	
	
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	 
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
		
	
	
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	
	Os missionáriostinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	 
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
		
	
	
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	
	 
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
	
	
		6.
		O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
		
	
	
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
	 
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	
	
		7.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
		
	
	
	
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	
	
	Igreja protestante
	
	
	Candomblé
	
	 
	Igreja Católica
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
		
	
	
	
	
	aderentismo.
	
	
	conversionismo.
	
	 
	sincretismo
	
	
	hibridismo
	
	
	mutualismo
AULA 05
		1.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
		
	
	
	
	
	degeneracionismo
	
	
	hibridismo
	
	
	contaminatio
	
	 
	resistência adaptativa
	
	
	assimilacionismo
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
		
	
	
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
	
	Revolução Pernambucana.
	
	 
	Revolta dos Malês.
	
	
	
		3.
		Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para resistirem à escravidão.
		
	
	
	
	
	Quilombos.
	
	
	Sincretismo religioso.
	
	
	Fugas.
	
	 
	Incapacidade de organização social
	
	
	Culinária.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
		
	
	
	
	
	Guerra de Canudos.
	
	
	Quilombo de Palmares.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	 
	Confederação dos Tamoios.
	
	
	Revolta de Vila Rica.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
		
	
	
	
	 
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	
		6.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidadede Palmares;
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
		
	
	
	
	 
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	 
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente o nome de um dos principais líderes abolicionistas.
		
	
	
	
	 
	José do Patrocínio.
	
	
	Silvio Romero.
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	
	Manoel Bonfim.
	
	
	José de Alencar.
AULA 06

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