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Estácio de Sá – Campus São José/SC Engenharia Civil 1º Semestre / 2017 Discentes: Edimar Laurentino Maycon Gabriel Amin Gabriel Pires Experimento 4: Ondas Estacionárias São José, 29 de Maio de 2017 Objetivo Experimento realizado para que seja encontrada a velocidade de um pulso em cordas. Foram utilizadas três tipos de corda, com o comprimento pré determinado. Com um gerador de onda, ajustaremos uma corda por vez, com duas trações distintas e calcularemos o comprimento de onda para 2, 3, 4 e 5 nós. Anotando a frequência marcada para cada caso. Serão geradas tabelas de comparação. Para a velocidade será adotado a relação v = f, encontrando por média aritmética o valor da velocidade média para cada corda e tração. Através do gráfico f versus 1/ onde há a linearização da equação. Encontrando a velocidade, sendo a mesma o coeficiente angular Após a determinação do valor da velocidade média e da velocidade por linearização de equação será obtida a porcentagem de erro experimental através da equação . Introdução Teórica Considere uma corda no qual uma extremidade se encontra fixa num suporte e a outra ligada numa fonte de ondas. Se a fonte produzir ondas com freqüência constante, elas sofrerão reflexão na extremidade fixa e, então ocorrerá uma interferência da onda incidente com a refletida. Essa onda terá a forma representada na figura. A onda formada terá a forma ora da linha contínua, ora da linha tracejada, formando assim a onda estacionária. Definimos então ondas estacionárias como sendo aquela obtida pela interferência de duas ondas iguais que se propagam no mesmo meio e em sentidos contrários. Entende-se por ondas iguais aquelas que possuem mesma freqüência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda, mesma velocidade. Elementos da onda estacionária V → ventre da onda que corresponde ao ponto de crista ou vale, ou seja, ao ponto que sofre interferência construtiva. N → nó ou nodo da onda que corresponde ao ponto que sofre interferência destrutiva. A distância entre dois nós ou dois ventres consecutivos é igual à metade do comprimento de onda (λ/2). A distância entre um ventre e um nó consecutivo é igual a um quarto do comprimento de onda (λ/4). Um fuso corresponde à distância entre dois nós consecutivos, ou seja meio comprimento de onda. As ondas geradas numa corda dependem de vários fatores, como veremos. Dada a corda: O matemático inglês Brook Taylor relacionou essas grandezas, determinando assim a velocidade de propagação da onda na corda. Onde d é a densidade linear da corda, ou seja: Harmônicos Uma corda sonora pode emitir um conjunto de freqüências denominado harmônico. Esses harmônicos são números inteiros de vezes da menor freqüência que a corda pode emitir, denominada de 1° harmônico ou freqüência fundamental: 1° harmônico 2° harmônico 3° harmônico Procedimentos Experimentais Materiais Utilizados: Três cordas fabricadas em materiais distintos; Gerador de frequência(Ondas); Régua graduada; Dinamômetro; Utilizamos três tipos de cordas, sendo elas denominadas Azul, Barbante e Linha 10. Para a Corda Azul e o Barbante foram realizados experimento com o comprimento de 50 cm e com trações 0,8 N e 1 N. Para a linha 10 adotou-se um comprimento de 120 cm e trações de 0,2 N e 0,5 N. Para cada caso foram anotadas as frequências necessárias para observarmos os harmônicos de 1 a 4. Os dados foram dispostos em tabelas e em gráficos. Resultados Tabelas para disposição dos dados: L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 0,5 49 1 1 49 0,5 58 0,5 2 29 0,5 91 0,33 3 30,03 0,5 123 0,25 4 30,75 Valor médio 34,7 Tabela1 - Dados para a Corda Azul - 0,8 Newton L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 0,5 50 1 1 50 0,5 94 0,5 2 47 0,5 118 0,33 3 38,94 0,5 164 0,25 4 41 Valor médio 44,24 Tabela2 - Dados para a Corda Azul - 1 Newton L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 0,5 22 1 1 22 0,5 42 0,5 2 21 0,5 64 0,33 3 21,12 0,5 76 0,25 4 19 Valor médio 20,78 Tabela3 - Dados para o Barbante - 0,8 Newton L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 0,5 25 1 1 25 0,5 54 0,5 2 27 0,5 80 0,33 3 26,4 0,5 94 0,25 4 23,5 Valor médio 25,5 Tabela4 - Dados para o Barbante - 1 Newton L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 1,2 22 2,4 0,41 52,8 1,2 42 1,2 0,83 50,4 1,2 62 0,8 1,25 49,6 1,2 85 0,6 1,66 51 Valor médio 50,1 Tabela5 - Dados para a Linha 10 - 0,2 Newton L (m) f (Hz) (m) 1/ V (m/s) 1,2 26 2,4 0,41 62,4 1,2 45 1,2 0,83 54 1,2 70 0,8 1,25 56 1,2 92 0,6 1,66 55,2 Valor médio 57 Tabela6 - Dados para a Linha 10 - 0,2 Newton Tabelas para formação dos gráficos f versus 1/ 1/ f 1/ . f (1/)² f² 1 49 49 1 2401 2 58 116 4 3364 3 91 273 9 8281 4 123 492 16 15129 ∑ 10 321 930 30 29175 Tabela 7 - Dados coletados para f x 1/ para Corda Azul - 0,8 Newton. 1/ f 1/ . f (1/)² f² 1 50 50 1 2500 2 94 188 4 8836 3 118 354 9 13924 4 164 656 16 26896 ∑ 10 426 1248 30 52156 Tabela 8 - Dados coletados para f x 1/ para Corda Azul - 1 Newton. 1/ f 1/ . f (1/)² f² 1 22 22 1 484 2 42 84 4 1764 3 64 192 9 4096 4 76 304 16 5776 ∑ 10 204 602 30 12120 Tabela 9 - Dados coletados para f x 1/ para Barbante - 0,8 Newton. 1/ f 1/ . f (1/)² f² 1 25 25 1 625 2 54 108 4 2916 3 80 240 9 6400 4 94 376 16 8836 ∑ 10 253 749 30 18777 Tabela 10 - Dados coletados para f x 1/ para Barbante - 1 Newton. 1/ f 1/ . f (1/)² f² 0,41 22 9,02 0,1681 484 0,83 42 34,86 0,6889 1764 1,25 62 77,5 1,5625 3844 1,66 85 141,1 2,7556 7225 ∑ 4,15 211 262,48 5,1751 13317 Tabela 11 - Dados coletados para f x 1/ para Linha 10 - 0,2 Newton. 1/ f 1/ . f (1/)² f² 0,41 26 10,66 0,1681 676 0,83 45 37,35 0,6889 2025 1,25 70 87,5 1,5625 4900 1,66 92 152,72 2,7556 8464 ∑ 4,15 233 288,23 5,1751 16065 Tabela 12 - Dados coletados para f x 1/ para Linha 10 - 0,5 Newton. Cálculos realizados para cada caso acima: Corda Azul – 0,8 Newton Comparando resultados: Portanto = 25,3 m/s Corda Azul – 1 Newton Comparando resultados: Portanto = 36,5 m/s Barbante – 0,8 Newton Comparando resultados: Portanto = 18,3 m/s Barbante - 1 Newton Comparando resultados: Portanto = 23,03 m/s Linha 10 – 0,2 Newton Comparando resultados: Portanto = 50,36 m/s Linha 10 – 0,5 Newton Comparando resultados: Portanto = 53,71 m/s Verificações de ERROS: Linha Azul – 0,8 Newton Linha Azul – 1 Newton Barbante – 0,8 Newton Barbante – 1 Newton Linha 10 – 0,2 Newton Linha 10 – 0,5 Newton Gráficos para cada caso: Gráfico1: Corda Azul – 0,8 Newton Gráfico2: Corda Azul – 1 Newton Gráfico3: Barbante – 0,8 Newton Gráfico4: Barbante – 1 NewtonGráfico5: Linha 10 – 0,2 Newton Gráfico6: Corda Azul – 0,5 Newton Discussões Notamos que tração aplicada em uma mesma corda acarreta em mudança na velocidade de pulso de sua onda. Notou-se também que a densidade do material influencia no valor desta velocidade, situação ilustrada pela fórmula . Com a linearização da equação, representada pelos gráficos mencionados acima. É possível acharmos a velocidade de pulso através do coeficiente linear da mesma. Em comparativo com o valor obtido através da fórmula v=.f, notamos que, levando em consideração o erro experimental,, foi aproximado o resultado. Conclusão Após finalização do experimentos ficou comprovado que é possível determinarmos o valor da velocidade através de um gráfico f x . Desde que seja realizado a linearização da equação. Ou seja, utilizando 1/. Verificamos que os valores experimentais apresentam um erro relativamente grande devido aos ajustes finos do aparelho gerador de onda e do erro humano. Entretanto ficou claro a relação entre as duas formas. Bibliografia INFO ESCOLA, Apresenta temas educacionais relacionados aos estudos em geral. Disponível em:< http://www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria/>. Acesso em 29 de Maio de 2017.
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