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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ
MARCIANO VERDINHO DAS ANTENAS LONGAS, brasileiro, estado civil, engenheiro, identidade nº:--------, expedida pelo: -----, inscrito no cpf: -----------, endereço eletrônico, residente e domiciliado à rua ----------, nº: -------, Rio De Janeiro/RJ. Por meio de seu advogado (endereço profissional completo). Vem a este juízo propor:
 
 AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMINADA COM DANOS MORAIS
 
Pelo procedimento especial, em face da empresa “G” S. A. sediada em São Paulo/SP. Pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
 I - DOS FATOS: 
O autor efetuou a compra de um ar condicionado fabricado pela empresa ré em questão, produto que foi corretamente entregue e em tempo combinado. Porém lodo após sua instalação passou a apresentar problemas, desarmando e não refrigerando o ambiente. O autor procurou a ré no dia 25/01/17 para que a mesma prestasse a assistência técnica devida, o que no referido momento ocorreu. Foi feita a troca do termostato do produto. Mas pouco tempo após o problema persistiu, o autor procurou a ré por diversas vezes afim de solucionar o seu problema amigavelmente. 
Ocorreu que transcorrido o prazo de 30 dias e sem nenhuma solução o réu fez o pedido de substituição do produto ciente de seu direito como consumidor. Pedido que foi negado pela ré usando-se de que enviaria um novo técnico a casa do autor para que o problema fosse solucionado. Também foi afirmado pela ré que só poderia ser realizada a assistência técnica após 15 dias devido à grande quantidade de demandas no período do verão. Tendo em vista que depois de todo esse prazo ter passado e o eletrodoméstico continuava inútil para uso e sem nenhuma solução aplicada em tempo hábil, a ré queria que o autor ficasse mais 15 dias sem pode utilizar o seu produto por descaso em solucionar o impasse da melhor meneira possível para o autor. É importante salientar que no tempo atual que vivemos que a cada vez mais as temperaturas vem subido no verão, pode-se considerar medida urgente a troca do eletrodoméstico, além disso o autor comprou tendo em vista toda essa situação, que em nenhum momento foi valorizado pela ré.
I I - DOS FUNDAMENTOS:
A – Art. 18 Segundo o artigo 18 do CDC, os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não, respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade apresentados por eles que os tornem impróprios ou inadequados para consumo ou uso a que se destinam ou que diminuam o seu valor. O que no caso em questão ocorreu; o vicio apresentado pelo eletrodoméstico desde seu primeiro contato impossibilitava-o uso visto que o mesmo não respondia a sua finalidade. É livre ao consumidor exigir a substituição das partes viciadas, que após detectado o problema foi o que aconteceu com o eletrodoméstico.
B - §1.° Inciso I: Passado-se os 30 dias e o vicio não sendo sanado, poderá o consumidor exigir à sua escolha: A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso. No caso em tela o autor fez ao réu o pedido de substituição do produto, o que por ela foi negado. 
C - §4:Não sendo possível a substituição do bem, poderá ser feita a substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos I e I I I do §1.°.
D -
Para expor e requerer o que segue:
I – PRELIMINARMENTE:
A) DA LITISPENDENCIA
Em conformidade com o artigo 337 V1 do CPC, a litispendência deverá ser alegada como preliminar de contestação, antes de discutir o mérito propriamente dito.
Por meio da análise dos autos, verificou-se a existência de litispendência com relação às duas ações propostas por Marcela, sendo uma distribuída na 1ª Vara Cível de Uberlândia e outra distribuída na 2ª vara cível da mesma comarca. As ações propostas pela apelada possuem as mesmas partes, causa de pedir e pedido. Assim, a presente ação torna-se idêntica àquela proposta anteriormente perante a 2ª Vara Cível. A legislação vigente dispõe, no art. 337, VI e § 3º, do Código de Processo Civil, que “verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada”, ainda “Uma ação idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido” e por fim “Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso [...]”. Portanto deve ser o processo em questão sentenciado sem resolução de mérito, conforme previsto no art. 485,, inciso V, do CPC
II- DA SINTESE DA INICIAL:
A apelada, ao parar diante de faixa de pedestre, na cidade de Uberlandia/MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo apelante e, em razão do
acidente, teve sua mão direita amputada. Por esse motivo, propôs, contra o apelante, ação de conhecimento pelo procedimento comum, pleiteando indenização, no valor de R$ 15.000,00, pelos danos materiais suportados, referentes a despesas hospitalares e gastos com remédios, e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00, pela amputação sofrida. O processo foi distribuído para o juízo da 1ª Vara Cível de Uberlandia/MG. O apelante informou que a apelada propusera, havia um ano, ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlandia/ MG e que o referido processo aguardava apresentação de réplica da autora. O apelante gostaria que a apelada fosse condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 10.000,00, sob a alegação de que ela teria parado o veículo, indevidamente, diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, assim como tem duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar .Em sede de contestação, o réu arguiu, como preliminar, a existência de litispendência e, no mérito, pediu a condenação da autora a pagar indenização pelos prejuízos que suportara devido ao acidente. Outrossim, pediu a produção de prova testemunhal.
III- DO MÉRITO:
A) Acaso não sejam acolhidas as preliminares, adentrar-se-á o mérito da questão.
De acordo com os fatos narrados na inicial e nas peças de defesa, o albarroamento ocorrera diante de faixa de pedestres. Esse fato é incontroverso.
Todavia, omitiu-se na exordial que a parada do veículo da apelada fora despropositada, visto que não havia no local um pedestre sequer para atravessar a rua. Tal atitude, por ser inesperada, feriu o princípio da confiança, regente dos comportamentos comunitários, baseados na crença e confiança de que a outra pessoa cumprirá as regras, neste caso, a saber: parar diante da faixa de segurança apenas quando presente um pedestre. Daí, resta configurada a excludente de responsabilidade civil por culpa exclusiva da vítima (art. 927 do CC).
Igualmente, em se negando a tese ventilada, ao menos pode-se admitir a culpa concorrente da vítima, argumento que terá repercussão na minoração considerável do pleito indenizatório (art. 945 do CC).
VI – DOS PEDIDOS:
A) Acolhimento de litispendência
B) Improcedência do pedido autoral
C) Procedência do pedido de reconvenção
D) Condenação da autora em 10 mil reais por danos matérias
E) Condenação aos ônus sucumbências
V- DAS PROVAS:
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do código de processo civil, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO
OAB

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