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Responsabilidade Civil discursivas

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Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e muito escura, já de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou um disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de agir para evitar o ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de descuidada. Diante desse quadro, responda sobre a opção que apresenta a situação jurídica de Carlos.
R- Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro. Perfeita situação de exclusão da ilicitude do crime por força do estado de necessidade.
Maria se submeteu à operação plástica para embelezamento. Cirurgia que serviria para a retirada de sinal que deu origem a uma cicatriz maior do que o do próprio sinal. Laudo pericial atesta que o tempo de repouso determinado pelo médico, bem como a prescrição de medicamento eram insuficientes para a adequada recuperação da paciente. Considerando provados os fatos descritos, como advogado (a) de Maria responda quais seriam seus argumentos em ação de responsabilidade civil, especialmente no tocante ao nexo de causalidade.
R- A conduta de Maria foi capaz de causar o “auto-dano”. Pois ao não acatar a prescrição médica contribuiu, ainda que culposamente, pela ocorrência do próprio dano. Ademais, tal conduta foi demonstrada através de prova pericial. Fato este que tipificou a excludente de responsabilidade culpa exclusiva da vítima. Nos termos o art. 945 da Lei 10.406 de 2002, 
O menor Jandrey (17 anos) vivia com o seu pai Adilson Alécio Pilger, estando sob sua companhia autoridade. O menor saiu com o veículo Monza S/L, aparentemente sem autorização do pai, que não estava em casa. Em um determinado ponto da rua em que trafegava, colocou o carro em ponto morto, o que levou ao desligamento do motor e, com isso, a perda de controle do veículo, o que resultou no atropelamento de duas menores, sendo uma delas Juliana, que veio a falecer em decorrência do acidente. A mãe de Jandrey estava separada do pai do menor e residia em outra cidade desde muito antes do evento. Considerando os fatos como verdadeiros, aborde o tema sob a ótica da responsabilidade civil.
R- O pai é o responsável, pois se enquadra no do art. 932, I CC. Já a mãe não é responde pelo filho, que exige a efetiva autoridade sobre o filho, o que ela não tinha. No mais, foi apurado que o menor foi o responsável único pelo acidente, já que dirigiu o carro sem autorização do pai.
Orlanda Vidal Pereira é uma paciente que foi acometida de uma neoplasia maligna (câncer) e está realizando o seu tratamento na clínica NEO (Núcleo de Estudos Oncológicos S/C Ltda.). Durante o tratamento, no dia em que se realizaria uma sessão de quimioterapia, lhe foi entregue pela Ré uma lista com outras clínicas credenciadas para a continuidade do tratamento. Considerando o fato como advogado da Sra. Orlanda, quais seriam seus argumentos jurídicos de fato e de direito em uma petição inicial?
R- Ementa: Recurso especial. Civil. Plano de saúde. Responsabilidade civil. Descredenciamento de clínica médica. Comunicação prévia ao consumidor. Ausência. Violação do dever de informação. Prejuízo ao usuário. Suspensão repentina de tratamento quimioterápico. Situação traumática e aflitiva. Dano moral. Configuração.
Um consumidor utiliza o SAC de um banco e solicita ao atendente uma cópia da gravação do seu contato. O atendente informa que não tem condições técnicas de fazê-lo. Considerando a conduta do atendente qual seria a justificativa e fundamentação que dão amparo ao pedido do consumidor?
R- Existe obrigação do SAC bancário de fornecer a cópia da gravação solicitada. Pois se subordina ao Decreto 6.523/2008 – Regula o SAC. E mais, nos termos do SARB 003/2008, a cópia da gravação deverá fornecer o prazo de até 10 dias.
Um usuário de telefonia móvel adquiriu uma estação móvel com preço abaixo do que é praticado no mercado, tudo com base na resolução 477 da ANATEL. Consta neste mesmo contrato uma cláusula de fidelidade de 12 meses entre a operadora e o consumidor. Ocorre que existe uma cláusula de renovação automática desta fidelidade com ou sem um novo aparelho ou vantagem pecuniária. Aborde o tema sob a ótica das normas de proteção e defesa do consumidor acerca da validade da cláusula de fidelidade e da renovação automática.
R- A cláusula de fidelidade por 12 meses é válida. Entretanto, a cláusula de renovação automática desta fidelização é nula de pleno direito por ser abusiva, conforme resolução 477 art 2º e 40 e art. 51 do CDC.
Francisco dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, quando Bernardo totalmente alcoolizado, atravessor a rua, sem observar as condições de tráfego. Francisco não teve condições de frear ou desviar-se dele, atingindo-o e causando-lhe graves ferimentos. Estão presentes os requisitos caracterizadores da responsabilidade civil no ato praticado por Francisco? 
R- Não estão presentes os requisitos pois houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não configurada a responsabilidade civil

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