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CONTABILIDADE BÁSICA Estácio 2015.1 C.Cont. e ADM Primeira parte (1 aula)

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CONTEXTUALIZAÇÃO
 A Contabilidade sempre foi vista como a ciência que
estuda e controla o patrimônio das organizações,
mas seu papel vai muito além de controle patrimonial, pois
se propõe a gerar informações, que serão
imprescindíveis para a tomada de decisão ,
especialmente a partir dos indicadores financeiros e
econômicos.
 Há de se destacar a relevância da contabilidade para as
atividades governamentais, pois muito do trabalho
desempenhado pelo contador é direcionado para gerar
informação para o governo tomar suas decisões e
realizar seus planejamentos.
 Arrecadação Nacional – Contribuições do contador.
1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 1 - Introdução à Contabilidade
 1.1 - Conceito
 1.2 - Finalidade da Contabilidade
 1.3 - Usuários das Informações Contábeis
 1.4 - Técnicas Contábeis
 1.5 - Campo de Aplicação da Contabilidade
 2 - O Patrimônio das Empresas
 2.1 - Conceito
 2.2 - Representação Gráfica e Equação Patrimonial
 2.3 - Balanço Patrimonial
 2.4 ? Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido 
 2.5 - Origem e Aplicação de Recursos
2
CONTINUAÇÃO
 3 ? Princípios Fundamentais
 3.1 ? Princípios Entidade, Continuidade, Prudência, Competência, Oportunidade e 
Registro pelo Valor Original
 4 - Contas
 4.1 - Conceito e Classificação
 4.2 - Débito e Crédito
 4.3 - Plano de Contas
 5 - Registro Contábil
 5.1 - Conceito
 5.2 - Atos e Fatos Administrativos
 5.3 - Livros Contábeis
 5.4 - Escrituração segundo Método das Partidas Dobradas
 5.5 - Lançamentos
 6 - Razonete e Balancete de Verificação
 6.1 - Razonete
 6.2 - Balancete de Verificação 3
CONTINUAÇÃO
 7 - Apuração do Resultado do Exercício
 7.1 - Roteiro para Apuração do Resultado
 7.2 - Procedimentos e Contabilização
 7.3 – Depreciação linear e soma dos dígitos
 7.4 - Resultado com mercadoria
 8 - O Resultado do Exercício e sua 
Destinação
 8.1 – Demonstração do Resultado do Exercício 
 8.2 – Balanço Patrimonial após encerramento
4
AULA 1
CONTABILIDADE - CONCEITOS
 É a ciência que estuda e pratica as funções de
orientação, de controle e de registro das mutações
patrimoniais (relativas a Administração Econômica)-
Primeiro Congresso dos Contabilistas do RJ em 1924.
 A Contabilidade enquanto ciência que tem como função
administrativa apurar o resultado controlar o patrimônio
e gerar informação para a tomada de decisão. (MARION, 2009).
 Ferreira (2013) -a Contabilidade se utiliza de técnicas a partir
da teoria e princípios para que sejam postos em prática, pois
compreende o registro das operações da empresa em livros
mantidos para essa finalidade. O motivo do registro está no
fato de que a contabilidade tem como função controlar o
patrimônio de uma pessoa física ou jurídica além de gerar as
informações para o público com interesse.
 É a ciência que estuda, controla e registra o Patrimônio e as
mutações patrimoniais. (VLD)
5
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 Azienda:
 Palavra italiana
 Deriva de agenda (coisas a fazer)
 Está em desuso
 Atualmente está sendo substituída por - Entidade 
econômico administrativa.
6
OBJETO DA CONTABILIDADE
 - O objeto é sempre o PATRIMÔNIO das
entidade econômico administrativa.
 - Busca entender as mutações sofridas pelo
patrimônio, que ocorrem por meio das
variações patrimoniais.
7
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
 Permitir o estudo e o controle dos fatos
decorrentes da gestão do patrimônio das
entidades econômico-administrativas.
8
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
 Dentre as finalidades da contabilidade pode-se citar o
controle patrimonial a partir dos registros dos fatos
com intuito de gerar as informações. Com a publicação das
demonstrações financeiras será fornecida uma posição
patrimonial e financeira das entidades.
 Para o CPC, Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, que trata do tema o objetivo do relatório
contábil e propósito geral é fornecer informações
contábil-financeira acerca da entidade que reporta essa
informação e que sejam de alguma forma úteis aos
stakeholders (partes interessadas) (CPC 00) Estrutura
conceitual básica)
9
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
 acionistas / sócios
 futuros investidores
 diretores / gerentes da empresa
 fisco federal, estadual e municipal
 Credores
 É possível ser classificado em dois grupos:
 1 usuários internos; influenciam e são influenciados de forma direta como 
administradores, sócios e acionistas controladores;
 2 usuários externos: influenciam e são influenciados de forma indireta como 
acionistas ou sócios não controladores, governo, banco, fornecedores e outros;

10
CONTINUAÇÃO- USUÁRIOS
 Para que os acionistas não controladores sejam
de alguma forma protegidos pelas tomadas de
decisão dos controladores a Lei das Sociedades
por Ações Lei 6.404/76 exige as sociedades
anônimas a elaboração e publicação de certas
demonstrações contábeis.
 De acordo com CPC Estrutura Conceitual (CPC
00) as demonstrações contábeis são elaboradas e
apresentadas para usuários externos em
geral, tendo em vista as finalidades específicas
de cada usuário.
11
CONTINUAÇÃO- USUÁRIOS
 Sabe-se então que uma função importantíssima da
Contabilidade é fornecer informação útil para a
tomada de decisões econômicas e de forma específica se
destacam duas funções:
 FUNÇÃO ECONÔMICA: Apurar o resultado econômico do
período, o qual pode se apresentar na forma de lucro ou
prejuízo.
 FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: Controlar o patrimônio
da entidade, tanto sobre o aspecto estático (posição em
dado momento como a apresentada no balanço patrimonial)
como dinâmico (representa o movimento ou as mudanças
qualitativas e quantitativas dos elementos).
12
CONTINUAÇÃO- USUÁRIOS
 Para Iudícibus (2004) existem duas abordagens na contabilidade 
que ganham status de teoria: a teoria normativa e a teoria
 positiva:
teoria normativa, apoiada, preferencialmente, no método
dedutivo, faz hipóteses sobre o universo contábil e deriva
prescrições de como a Contabilidade deveria proceder para
maximizar a utilidade da informação para os variados tipos de
usuários.
 A teoria positiva foca aspectos mais restritos da fenomenologia
contábil, estabelece hipóteses e testa, muitas vezes através de
métodos quantitativos, mas nem sempre, tais hipóteses. Procura
entender o mundo contábil como ele é, porque é assim e
não como deveria ser.
13
Técnicas Contábeis
Conjunto de procedimentos utilizados para 
registrar os fatos contábeis
Escrituração É o registro em livros próprios de todos os fatos
administrativos que ocorrem no dia a dia da empresa
Demonstrações 
Financeiras
São elaboradas ao final do exercício social (período
de apuração). Representam a situação patrimonial e
financeira da empresa em dado momento - BP, DRE,
Mutações do PL- DFC.
Análise de 
Balanço 
É o estudo da situação financeira da empresa a partir
da decomposição e agrupamento dos elementos das
demonstrações. Estes dados são informações úteis
aos usuários da contabilidade, especialmente na
tomada de decisões.
Auditoria
Contábil 
Revisão dos registros contábeis, realizadas por
auditores contábeis
14
A QUINTA TÉCNICA ?
 - Consolidação do balanço: 
 Essa técnica consolida as demonstrações
contábeis e corresponde à unificação das
demonstrações contábeis da empresa
controladora e de suas controladas, e por
meio da consolidação será possível constatar a
situação econômica-financeira de todo o grupo
analisado.

15
CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
 Todas as entidade econômico-administrativas.
 Entidade econômico-administrativas:São organizações que
reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio,
titular, capital, ação administrativa e fim determinado.
 Entidades com fins econômicos: Empresas – visam lucro.
Ex empresas comercias e industriais, etc.
 Entidades com fim socioeconômico: sem fins lucrativos
embora busquem superávit que será revertido a seus
integrantes.Ex assoc. de classes, clubes sociais.
 Entidades com fins sociais; Instituições criadas para
atenderem as necessidades da coletividade a que
pertencem. Ex União, Estados Municípios DF
16
CAMPO DE APLICAÇÃO
 Entidades com fins econômicos que visam lucro e
buscam aumentar seu patrimônio próprio como
comércio e indústria; Ex Empresas em geral
 Entidades com fins socioeconômicos que visam
destinar os resultados em benefício de seus
integrantes podendo citar os sindicatos e
associações; Associações, clubes etc.
 Entidades com fins sociais e que não visam
lucros, apenas resultados positivos para destinar
a um interesse coletivo como ONGS.
17
CONTINUAÇÃO
 A abordagem da contabilidade como ferramenta
estratégica é fundamental:
 Seja para os usuários internos, na contabilidade
gerencial, auxilia de diversas formas como ao formar o
preço dos produtos ou
 para o usuário externo, na contabilidade financeira, ao
analisar a situação de um cliente, fornecedor ou
concorrente, acionistas não controladores, fisco, etc..
 Uma disciplina que busca utilizar a contabilidade de forma
estratégica é a contabilidade gerencial. Tem o intuito
gerar informações para tomadas de decisões futuras, como
auxiliar na formação do preço a partir dos custos da
entidade
18
CONTINUAÇÃO
 A contabilidade propicia aos alunos e
profissionais de gestão diversas oportunidades
para se destacar no mercado de trabalho.
 Podem exercer funções de fiscalização, controle e
tomada de decisões nas empresas públicas ou
privadas.
 Nas públicas pode buscar cargos como de analista
contábil, contador, Auditor Fiscal e Técnico de
Rendas nas diversas esferas dos governos: Federal,
Estadual e Municipal.
19
CONTINUAÇÃO
 Para os bacharéis em Contabilidade são
ainda maiores as possibilidades ao exercer suas
funções como profissional liberal, auditor, perito,
consultor, etc.. sendo esta profissão uma das
mais valorizadas nos últimos anos, em função
da velocidade com que as empresas necessitam
das informações relativas aos controles de
custos, orçamentos, política de preços, etc..
20
CONTINUAÇÃO
 A utilidade da informação deve observar as características
qualitativas da mesma.
 São apenas duas as características qualitativas
fundamentais das demonstrações contábeis a
obrigatoriamente serem sempre observadas: relevância e
representação fidedigna.
 Ainda de acordo como o CPC 00:
 A Relevância diz respeito à influência de uma informação
contábil na tomada de decisões. As informações são relevantes
quando fazem a diferença nas decisões econômicas dos
usuários.
21
CONTINUAÇÃO
 A Representação Fidedigna diz respeito a três atributos:
 a informação precisa ser completa, precisa ser neutra e precisa
ser livre de erro.
 Para ser completa, precisa conter o necessário para que o
usuário compreenda o fenômeno sendo retratado.
 Para ser neutra, precisa estar desprovida de viés na seleção ou
na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou
para menos.
 Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o
processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e
aplicado livre de erros.
 No caso de estimativa, ela é considerada como tendo
representação fidedigna se, além disso, o montante for
claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as
limitações do processo forem devidamente revelados. 22
CONTINUAÇÃO
 Existem outras características que não fundamentais, são
características qualitativas de melhoria da qualidade das demonstrações
contábeis: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade, menos críticas, mas ainda assim altamente
desejáveis. O CPC 00 destaca:
 A Comparabilidade é a característica que permite a identificação e
compreensão de similaridades e diferenças entre os itens.
Comparabilidade implica também em fazer com que coisas diferentes
não pareçam iguais ou coisas iguais não pareçam diferentes.
 A Verificabilidade implica em diferentes observadores poderem
chegar a um consenso sobre o retrato de uma realidade econômica,
podendo, em certas circunstâncias, representar uma faixa de possíveis
montantes com suas respectivas probabilidades.

23
CONTINUAÇÃO
 Tempestividade significa estar a informação disponível a tempo
de influenciar o usuário em sua decisão.
 Compreensibilidade significa que a classificação, a
caracterização e a apresentação da informação são feitas
com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não
é admissível a exclusão de informação complexa e não
facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e
distorcido. Os relatórios contábil-financeiros são elaborados na
presunção de que o usuário tem conhecimento razoável de negócios
e que age diligentemente, mas isso não exclui a necessidade de
ajuda de consultor para fenômenos complexos.
 As Características qualitativas tornam as informações
além de mais úteis mais confiáveis, pois buscam informar aos
acionistas não controladores sobre a posição econômicos e
financeiras das entidades das quais fazem parte.
24
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
PATRIMÔNIO
ATIVO
BENS
DIREITOS
PASSIVO
OBRIGAÇÕES
PL
25
PATRIMÔNIO
 Conjunto de bens, direitos e obrigações
 Evidencia a situação econômico- financeira da
entidade
 TODAS as entidades possuem patrimônio (com
ou sem fins lucrativos)
 Na contabilidade, a ferramenta utilizada para
apresentá-lo é o BALANÇO PATRIMONIAL
26
PATRIMÔNIO
 Patrimônio é um conjunto de Bens Direitos e Obrigações.
 Bens – São objetos capazes de satisfazer as necessidades
humanas e suscetíveis de avaliação econômica. Do ponto
de vista contábil, bens são todos os objetos que uma empresa
possui, seja para uso, troca ou para consumo. Se classificam:
 Tangíveis – São os bens materiais que possuem corpo,
matéria. Classificam-se em: Bens móveis e Imóveis.
 Intangíveis – São os bens imateriais, ou seja, não possuem
corpo nem matéria. São os Fundos de Comércio e as Marcas
e Patentes.
 Direitos – São os valores que a empresa tem para receber
de terceiros. Terceiros são todas as pessoas que se relacionam
com a empresa como clientes, empregados, sócios, governo,
impostos etc.. Ex Dupl. a receber, alugueis a receber, aplicações
financeiras, clientes, etc
 Obrigações - Representam os valores que a empresa tem
para pagar a terceiros, tais como: fornecedores, bancos,
empregados, sócios, governo, impostos, etc..
27
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
 Classificação de Bens:
 Bens numerários que representam os recursos financeiros em
dinheiro, reconhecido como CAIXA.
Bens de Consumo que são bens não duráveis, o que quer dizer
que serão consumidos em um certo espaço de tempo. Há que se
analisar com cuidados os gastos com esses bens, pois se comprados
em grandes quantidades poderão ser lançados em estoque de
almoxarifado, mas se forem consumidos imediatamente em
pequenas quantidades poderão ser lançados direto para apuração
do resultado. São os gastos, por exemplo, com material de limpeza
e de expediente.
 Bens de Transformação, que são os utilizados na fabricação de
outros bens, ou seja seus produtos, é possível citar madeira que é
usada para construir a mesa e cadeira. São registrado em contas
chamadas de Matéria-Prima, dentro do grupo do Estoque.
28
CONTINUAÇÃO
 Bens de Venda : São os bens que já estão prontos e acabados e
que serão objeto de venda da entidade, são os, produzidos e
acabados ou adquiridos prontos de terceiros para revenda, e são
lançados em Mercadoria ou produtos acabados dentro do grupo de
Estoque.
 Bens de Renda – São os investimentos feitos pela entidade em
ativos não destinados à atividade operacional, pois apesar de não
serem comprados com o intuito de vender, são fontes de recursos
como outras receitas, como no caso de aluguel de um terreno
comprado para investimento. São registrados em um Grupo
chamado Investimentos.
 Bens de uso, que são destinados á atividade operacional da
entidade por meio do seu uso. Exemplos de bens de uso são
veículos( usados na entrega de mercadoria), Móveis e utensílios (
usados na atividade operacional), máquinas (usadas na produção)
e outros. 29
EQUAÇÃO PATRIMONIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) =
ATIVO (A) – PASSIVO (P) 
A – P = PL
Premissas
A >= 0
P >= 0
PL ><= 0
30
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
SUPERAVITÁRIA, POSITIVA OU FAVORÁVEL
A > P (PL > 0)
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
31
PATRIMÔNIO
SITUAÇÃO NORMAL
 Caixa 1000
 Banco c/ mov. 9000
 Dupl. Receber 10.000
 Imóveis 100.000
 Veículos 70.000
 Mov. Utens. 20.000 
 Maq. e equip. 200.000
 Total 410.000
 Fornecedores 100.000
 Empr. Banc. 150.000
 Imp. Recolher 20.000
 Total PC 220.000
 Empr. LP 80.000
 Total PNC 80.000
 Capital 100.000
 Reservas 10.000
 Total do PL 110.000
 T. PASSIVO 410.000
ATIVO PASSIVO
32
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
Deficitária, Negativa ou Desfavorável
A < P (PL < 0)
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
33
PATRIMÔNIO A DESCOBERTO
 Caixa 1000
 Banco c/ mov. 9000
 Dupl. Receber 10.000
 Imóveis 100.000
 Veículos 70.000
 Mov. Utens. 20.000 
 Maq. e equip. 200.000
 Total ativo 410.000
 Total do PL negativo 390.000
800.000
 Fornecedores 100.000
 Empr. Banc. 350.000
 Imp. Recolher 120.000
 Total PC 570.000
 Empr. LP 180.000
 Total PNC 180.000
 TOTAL
 PASSIVO 800.000
ATIVO+ PL PASIVO
34
PL ou Capital Social X 
Dispêndio
• PL negativo ou baixo
–Empresa pode estar com endividamento
alto, em relação ao seu patrimônio.
–O endividamento gera o pagamento do
juros (despesas), que tendem a
diminuir o lucro.
35
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA OU EQUILIBRADA
A = P (PL = 0)
ATIVO PASSIVO
36
ATIVO = PASSIVO
 Caixa 1000
 Banco c/ mov. 9000
 Dupl. Receber 210.000
 Imóveis 200.000
 Veículos 70.000
 Mov. Utens. 20.000 
 Maq. e equip. 290.000
 Total ativo 800.000
 Fornecedores 100.000
 Empr. Banc. 350.000
 Imp. Recolher 20.000
 Total PC 570.000
 Empr. LP 180.000
 Total PNC 180.000
 TOTAL
 PASSIVO 800.000
37
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
SITUAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ATIVOS
P = - PL (A = 0)
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
PASSIVO
38
SITUAÇÃO SEM ATIVOS
 PL 800.000  Fornecedores 100.000
 Empr. Banc. 350.000
 Imp. Recolher 20.000
 Total PC 570.000
 Empr. LP 180.000
 Total PNC 180.000
 TOTAL
 PASSIVO 800.000
PL PASSIVO
39
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
SITUAÇÃO DE PROPRIEDADE TOTAL DE ATIVOS
A = PL (P = 0)
ATIVO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
40
PATRIMÔNIO- SEM DÍVIDAS
 Caixa 1000
 Banco c/ mov. 9000
 Dupl. Receber 210.000
 Imóveis 200.000
 Veículos 70.000
 Mov. Utens. 20.000 
 Maq. e equip. 290.000
 Total ativo 800.000
 Capital 600.000,00
 Reservas 200.000,00
 800.000,00
ATIVO PL
41
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS
 1) A – P = PL Superavitária, Positiva ou 
Favorável A > P (PL > 0);
 2) Situação de Passivo a descoberto: 
A+PL=P
 3) Situação Líquida Nula ou equilibrada A = 
P (PL = 0); 
 4) Situação de inexistência de ativos P = PL 
(A = 0);
 5) Situação de PROPRIEDADE TOTAL de 
ativos
A = PL (P = 0) 
42
CAPITAL
CONCEITOS
 Para Iudícibus (2010),existem quatro conceitos de capital:
 O primeiro é o capital nominal que representa o investimento inicial realizado pelos 
sócios de uma entidade. Esse investimento inicial é registrado em uma conta 
denominada de Capital ou Capital Social.
 O Capital Nominal corresponde ao Patrimônio Líquido inicial, e só sofrerá 
alterações quando:
 a) os sócios/proprietários realizarem novos investimentos (aumento de capital) ou 
desinvestimentos (redução de capital);
 b) geração de lucros (aumentando o Patrimônio Líquido) ou prejuízos 
(diminuindo o Patrimônio Líquido). 
 No segundo conceito existe o capital próprio (CP) que corresponde ao Capital 
Próprio da entidade, portanto corresponde ao Patrimônio Líquido, abrangendo o 
Capital Inicial e suas variações. (Reservas)
 No terceiro conceito de capital de Iudícibus (2010) existe o Capital de Terceiros 
(CT) que corresponde ao Capital de Terceiros utilizados para financiar as atividades 
da empresa. Portanto, o Capital de Terceiros corresponde ao Passivo da entidade. 
 O quarto conceito é o Capital Total à Disposição que corresponde aos valores 
disponíveis para a empresa, portanto, refere-se à soma do Capital Próprio mais o 
Capital de Terceiros.

43
PATRIMÔNIO
 APLICAÇÕES DE 
RECURSOS
 PARTE POSITIVA
 CONTAS COM 
SALDO DEVEDOR
 ORIGEM DOS 
RECURSOS.
 PARTE NEGATIVA
 CONTAS COM 
SALDO CREDOR
ATIVO PASSIVO
44
ATIVO
 Segundo o PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL nº 00
 Ativo é o conjunto de recursos aplicados resultado de eventos
passados do qual se espera que gere benefícios econômicos
futuros para a entidade. De forma mais simples, é o conjunto de
bens e direitos. Ou seja, todos os valores positivos que a entidade
possui para a partir de sua movimentação ou uso gerar benefícios
econômicos esperados, o Lucro. Quando se pergunta onde estão
aplicados os recursos da entidade deve-se responder que no
ATIVO.
 Para o Ativo as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
 Ativo Circulante
 Ativo Não Circulante
 Ativo Realizável a Longo Prazo,
 Investimentos, Imobilizado e Intangível;
45
PASSIVO E PL
 Ainda segundo o PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL nº 00
 O Passivo é representado pelas obrigações presentes
resultado de eventos passados do qual se esperam
benefícios futuros após a liquidação dos mesmos.
Precisamos fazer uma reflexão sobre como pagar obrigação pode
vir a gerar benefícios econômicos.
 Se não pagar os fornecedores, bancos, governo, empregados não
serão obtidos os recursos ou serviços necessários para venda de
produtos e serviços e consequentemente sem gerar beneficio
esperado que é o lucro.
 Para o Passivo as contas serão classificadas nos grupos:
 Passivo Circulante
 Passivo Não-Circulante
 Patrimônio Líquido. Para o Patrimônio líquido, doravante
chamando de PL, suas contas representam o capital próprio da
empresa. Capital Social e Reservas.

46
CONTINUAÇÃO
 Alguns grupos e contas do Patrimônio Líquido são:
 CapitalSocial 
 Reserva de Capital 
 Reserva de lucros 
 Ações em Tesouraria 
 Lucros Acumulados ( se não for SA)- Lei 11.941/2009
 Prejuízos acumulados
 Ajustes de Avaliação Patrimonial
 É sempre bom lembrar que a Equação Fundamental do patrimônio é A = 
P + SL
 O BP, Balanço Patrimonial, evidencia a situação estática do patrimônio, situação 
esse que muda a cada fato administrativo de natureza quantitativa e quantitativa 
Ou seja, a situação estática ( em repouso) do patrimônio é evidenciado no BP e a 
situação dinâmica é evidenciado na Demonstração de Resultado do Exercício, 
DRE. 
 Na DRE são evidenciadas as contas que alteram a situação líquida do patrimônio por 
essa razão as chamamos de contas de resultado, pois alteram o resultado e 
modificam o capital próprio da entidade. 47
COMPARATIVO DAS CONTAS
CONTAS 
PATRIMONIAIS
CONTAS DE RESULTADO
Situação estática Situação dinâmica
Balanço 
patrimonial
Demonstração do resultado 
do exercício
48
ORIGENS E APLICAÇÕES DE 
RECURSOS
 O Passivo patrimonial representa de onde provieram esses
recursos, enquanto o Ativo patrimonial representa onde a
empresa os aplicou?
 A Contabilidade identifica todos os fatos administrativos que
resultem em origens e aplicações de recursos, e os registros são
feitos com destaque para onde o recurso foi aplicado e de onde o
recurso foi originado, sendo assim:
 TOTAL DAS ORIGENS = TOTAL DAS APLICAÇÕES
 A empresa administra seu ATIVO para que este gere
benefícios futuros, independente de este ter forma física
(tangíveis) ou não (intangíveis), como é o caso das marcas e
patentes e dos fundos de comércio.
 O PASSIVO representa obrigações com terceiros no período
atual decorrentes de eventos passados e que demandam o
consumo de ativos para sua liquidação. 49
CONTINUAÇÃO
 O Passivo se configura como origem de recursos e são os recursos
totais à disposição da empresa, que têm origens em duas fontes,
os recursos de terceiros em que a empresa utiliza para as suas
atividades e recursos próprios que são recursos provenientes do
capital próprio dos sócios.
 Recursos de Terceiros – São as obrigações, ou seja, recursos
de terceiros que a empresa utiliza para o giro normal.
 Débitos de funcionamento– (débito no sentido de dívida)
Obrigações que surgem em decorrência da gestão normal
da empresa. Ex Fornecedores, obrigações fiscais, obrigações
trabalhistas e outras.
 Débitos de financiamento: Recursos obtidos sob a forma
de empréstimos.
 Recursos Próprios:
 De proprietários ou Sócios- Capital Social
 Do Giro Normal – lucros e Reservas
50
CONTINUAÇÃO
 No Ativo estão as Aplicações de Recursos, e
no campo esquerdo do balanço são
evidenciados onde a empresa aplicou seus
recursos (Bens e Direitos). Como exemplo,
podemos citar os valores em caixa e bancos, os
saldos de estoques, os imóveis etc.
 Créditos de funcionamento - Cx, bancos, estoques etc
 Créditos de financiamento - Empréstimos a sócios,
empresas coligadas.
 Outras informações importantes- Apostila pg. 21-
item 2.10.3.
 Fazer testes de fixação 51
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
 A contabilidade, para registrar as suas operações, adota o MÉTODO DAS
PARTIDAS DOBRADAS.
 O Método das Partidas Dobradas foi exposto, oficialmente, por Luca
Pacioli em 1494, em sua obra Suma de Aritmética, Geometria, Proporção e
Proporcionalidade. Sabemos que não foi Pacioli o inventor do método,
coube ao mesmo mostrar em um livro impresso pela imprensa de
Gutemberg o método que os comerciantes italianos utilizavam naquela
época para registro e controle de suas atividades comerciais.
 Não se quer, de forma alguma, tirar os méritos de Pacioli, mas
questões históricas são e sempre serão alvo de pesquisas e de discussão da
comunidade científica que cada ciência se insere.
 O princípio básico do Método das Partidas Dobradas é subdividir bens,
direitos e obrigações em CONTAS, que possam registrar os valores de
cada item que compõem o patrimônio. Assim, este ficará em perfeito
equilíbrio, pois o método registrará as movimentações ocorridas num
determinado período sejam elas saídas de recursos, entradas de novos
bens ou pagamentos efetuados. ( a débito e a crédito – ver lamina
seguinte)
52
CONTINUAÇÃO
 Ainda sobre as PARTIDAS DOBRADAS, pode-se dizer
que é um método em que ocorre o registro contábil e
implica que um débito em uma ou mais contas deve
corresponder um crédito equivalente, em uma ou
mais contas, de forma que a soma dos valores
debitados seja sempre igual a soma dos valores
creditados, ou seja:
 Não existe DÉBITO sem CRÉDITO é a igualdade entre as
origens de recursos e as aplicações de recursos,
complementada pelo fato de que o Ativo é grupo para o qual são
lançadas primeiramente as aplicações de recursos, assim
como o Passivo é grupo de onde surgem, primeiro, as origens
de recursos, dá sustentação à equação fundamental do
patrimônio, assim expressa: Ativo é igual a Passivo Exigível
mais o Patrimônio Liquido. 53
CONTINUAÇÃO
 É importante ressaltar que o artigo 178 da Lei
6.404/76 Lei das S.A. considera o Patrimônio
Liquido como parte integrante do Passivo. Por
isso, é comum encontrar na literatura a equação
assim representada: Ativo é igual a Passivo.
Passivo aqui entendido como sendo o conjunto de
obrigações com terceiros e proprietários.
 A forma acima representada é baseada na
doutrina contábil, a qual reconhece o Passivo
como Capital de Terceiros, assim entendido
como aquelas obrigações com prazo determinado
para pagamento.
54
CONTINUAÇÃO
 Os componentes patrimoniais podem ser vistos sobre outros
aspectos, lembre:
 Não existe APLICAÇÃO DE RECURSOS sem a
ORIGEM DE RECURSOS.
 O débito e o crédito fazem parte de uma convenção
bastante utilizada pela Contabilidade e que estão presente
no razonete, pois o débito é representado o lado esquerdo
de todos os razonetes, bem como o lado direito simboliza o
crédito em todos os razonetes.
 Sendo assim, ao realizar um lançamento do lado
esquerdo da conta, a empresa estará fazendo um
lançamento a débito ou simplesmente debitando a
conta. Ao efetuar um lançamento do lado direito do
razonete, a entidade estará fazendo um lançamento
a crédito, ou seja, creditando.
55
RAZONETES
 Representação gráfica simplificada da conta
Nome da Conta 
DÉBITOS CRÉDITOS
Saldo 
Devedor
Saldo
Credor
56
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
 Preexistem às Normas Bras. de Contabilidade
 Não se referem aos registros ou às
demonstrações, mas sim ao Patrimônio
 As Normas se baseiam nos Princípios
 Resoluções CFC 750/93 e 774/94, alterados pela
Res. CFC nº 1.282/2010
 Utilização obrigatória conforme artigo 177 da Lei
das S.A.
 Aplicam-se a TODOS os atos e fatos de qualquer
patrimônio
57
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
(RESOLUÇÕES CFC 750/93 E 774/94) E RES. 1282/10
 Entidade
 Continuidade
 Oportunidade
 Registro pelo Valor Original
 Competência
 Prudência
58
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o
Patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa,
um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência,
nesta acepção, o Patrimônio não se confunde
com aqueles dos seus sócios ou proprietários,
no caso de sociedade ou instituição.
59
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
 O Princípio da Continuidade pressupõe que a
Entidade continuará em operação no futuro e,portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta
esta circunstância. (art. 3º da Res. CFC 1282/10,
que deu nova redação ao art. 5º da Res. CFC nº
750/93.)
 Sua observância é importante para a aferição da
capacidade de geração futura de resultados da
empresa
60
POSSÍVEIS CAUSAS DA 
MODIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO
Conjuntura econômica
Política governamental
Problemas internos da entidade
Obsolescência tecnológica
Falta de capital / falta de liquidez
 Incapacidade administrativa
Caso fortuito
61
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir
informações íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na
divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de
sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação. (art. 3º da Res. CFC
1282/10, que deu nova redação ao art. 6º da Res. CFC nº 750/93.)
O registro deve ser efetuado
 Imediatamente (tempestividade)
 Pelo valor correto e total (integridade)
 Mesmo que haja somente razoável certeza de sua 
ocorrência
62
PRINCÍPIO DO REGISTRO
PELO VALOR ORIGINAL
 O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os
componentes do patrimônio devem ser inicialmente
registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional. (art. 3º da Res. CFC 1282/10,
que deu nova redação ao art. 7º da Res. CFC nº 750/93.)
 As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus
distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:
 I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a
serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os
passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram
recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos
valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários
para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
63
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO
VALOR ORIGINAL
 II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
decorrentes dos seguintes fatores:
 a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis.
Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período
das demonstrações contábeis;
 b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes
de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os
passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes
obrigações no curso normal das operações da Entidade;
 C) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo
futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso
normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário
para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
64
CONTINUAÇÃO
 d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação
sem favorecimentos; e
 e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da
moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o
ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
 São resultantes da adoção da atualização monetária:
 I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não
representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
 II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das
transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda
nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
 III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão
somente o ajustamento dos valores originais para determinada data,
mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a
variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”
65
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
 O Princípio da Competência determina que
os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que
se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento.
 O Princípio da Competência pressupõe a
simultaneidade da confrontação de receitas e
de despesas correlatas. (art. 3º da Res. CFC
1282/10, que deu nova redação ao art. 9º da
Res. CFC nº 750/93.)
66
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
 O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor
valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do
PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
 O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo
grau de precaução no exercício dos julgamentos
necessários às estimativas em certas condições de
incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao
processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais.” (redação dada pelo art. 3º
da Res. CFC 1282/10, que deu nova redação ao art. 10º
da Res. CFC nº 750/93.)
67
CONTAS
 Nome técnico utilizado para identificar
componentes patrimoniais ou de Resultado. As
contas patrimoniais são representadas pelos bens
direitos e obrigações ou: Ativo, Passivo e Pl. As
que representam o resultado são as contas que
representam receita e despesa.
 Elemento de registro que tem por finalidade
reunir fatos contábeis da mesma natureza.
 Nas contas serão lançadas as aplicações e origens
de recursos, e os valores a débito e a crédito.
68
TEORIAS DAS CONTAS

1- TEORIA PERSONALÍSTICA
 (a) Contas do Proprietário (situação líquida, receitas e despesas),
 (b) contas dos agentes consignatários ( bens, no ativo) e
 (c) contas dos correspondentes ( direito, (ativo) ou obrigações ( passivo
exigível)).

2- TEORIA MATERIALÍSTICA
 ( a) contas integrais ( ativo e passivo exigível) e
 (b) contas diferenciais ( situação líquida, receitas e despesas);

3- TEORIA PATRIMONIALÍSTICA
 ( a) contas patrimoniais ( ATIVO, PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA) e as
(b) contas de resultado (RECEITAS E DESPESAS)
69
CONTINUAÇÃO
 As Contas são classificadas como patrimoniais e de resultado a 
partir da Teoria Patrimonialistas que é adotada no Brasil:
Lembrando que as Contas Patrimoniais são as contas do Ativo, 
representativas dos bens e dos direitos da entidade, e do Passivo 
representativas das obrigações e do Patrimônio Líquido da 
entidade; 
Os componentes patrimoniais podem ser vistos sobre dois 
aspectos, o qualitativo e o quantitativo:
 Sob a perspectiva do aspecto qualitativo os componentes do 
patrimônio são divididos de acordo com a sua respectiva 
natureza e representados através de contas como: Numerários 
(caixa); Mercadorias, Clientes, etc
Sob o aspecto quantitativo são evidenciados o montante, a 
quantidade monetária de cada um dos elementos 
patrimoniaisnos seguintes termos: Numerários (caixa) R$ 
200,00; Mercadorias R$ 600,00, Clientes R$ 800,00, etc. 70
TIPOS DE CONTAS
CONTAS PATRIMONIAIS
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido 
CONTAS DE RESULTADO
Receitas e Despesas
71
CONTINUAÇÃO
 As Contas De Resultado são as contas que
representam as receitas e as despesas
da entidade.
 As contas de receitas, custos e despesas são
consideradas contas temporárias pois seus
saldos são apurados a cada exercícios, a isso se
chama encerrar ou zerar a conta e seu saldo
deve ser lançado em uma conta denominada
como conta de resultado ou apuração do
resultado do exercício ARE (DRE).
Após apura-se o saldo do ARE e este é
transferido para o patrimônio líquido. 72
CONTAS
ATIVO PASSIVO
Bens e
Direitos
Obrigações
PL
Capital, Lucros
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
PATRIMONIAIS
CONTAS DE 
RESULTADO -DRE
-Despesas Receitas
Resultado 
Do Exercício
73
74
Participações Societárias R$ 3.000,00
Adiantamento a diretores R$ 500,00
Bancos conta movimento R$ 2.000,00
Caixa R$ 500,00
Despesas com pesquisa R$ 2.500,00
Duplicatas a pagar R$ 300,00
Duplicatas a receber R$ 3.000,00
Empréstimos e financiamentos obtidos R$ 10.000,00
Fornecedores R$ 5.000,00
Imóveis R$ 6.000,00
Mercadorias em estoque R$ 3.000,00
Máquinas e equipamentos R$ 1.700,00
Aplicações em Poupança R$ 1.000,00
Receitas antecipadas R$ 6.500,00
Seguros a vencer R$ 800,00
Títulos a pagar R$ 2.000,00
Veículos R$ 1.000,00
Capital Social R$ 1.200,00
Com base nas contas acima relacionar as contas de natureza devedoras e seus respectivos valores a esquerda e 
as contas de natureza credoras e seus respectivos valores a direita
.
FUNÇÃO DAS CONTAS (PG. 31)
 A função é a missão da conta, a razão de sua existência, para que
ela serve. As contas exercem um importante papel no processo contábil e
ao usá-las a contabilidade atinge sua principal finalidade que é
suprir os usuários de informações acerca do patrimônio e de suas
variações.
 Cada conta tem uma função que é controlar as variações
ocorridas no patrimônio, mediante registro dos atos e fatos da
administração econômica dos componentes do patrimônio e a formação dos
resultados realizados em cada período de tempo.
 As contas de resultado provocam variações patrimoniais porque as
receitas geram lucros que aumentam o Patrimônio Líquido e as
despesas geram prejuízos que diminuem o PL. As despesas e as
receitas provocam variações para mais ou para menos no PL
produzem modificações no patrimônio da empresa.
 As contas funcionam por movimentos de débitos e de créditos e
para entender o mecanismo do débito e crédito das contas é preciso,
primeiramente, conhecer a natureza de cada conta.
75
CONTINUAÇÃO
 Existem grupos de natureza devedora e grupos de
natureza credora.
 As contas do Ativo (bens e direitos) e as contas de Custos e
Despesas são de natureza devedora e para que as
contas aumentem seus valores devem ser feitos
débitos e a diminuição ocorrerá com créditos
 As contas do Passivo, Patrimônio Líquido e Receita são de
natureza credora, o que quer dizer que para
aumentar o saldo é necessário lançar valores a
crédito e para diminuir lançar valores a débito.
76
CONTINUAÇÃO
Existem ainda as contas redutoras. São chamadas assim por reduzir
o saldo do grupo que pertencem, e acabam por retificar os saldos. Se
as contas redutoras estiverem no Ativo terão saldo credor e se
estiverem no Passivo ou PL terão natureza devedora.
 Elementos que compõem o lançamento contábil .
O Título, que corresponde ao nome da conta.
 O Local e Data em que observa a oportunidade e tempestividade com
a marcação do tempo do fato (dia, mês e ano).
O Histórico em que se narra o fato ocorrido.
O Débito em que se apresenta a conta o débito da conta por receber o
recurso.
O Crédito em que se reporta o estado haver da conta
O Saldo representa a diferença entre o débito e o crédito e que pode ser
devedor ( quando débito maior que crédito) ou credor( quando débito
menor que crédito). Há ainda o saldo nulo em que o débito igual a
crédito.
77
PASSOS DO CICLO CONTÁBIL
 1º Passo Escrituração
 2º Passo Levantamento do Balancete de Verificação
 3º Passo Ajustes (ao final do período) 
 4º Passo Segundo Balancete de Verificação
 5º Passo Apuração de Resultados
 6º Passo Contabilização do Lucro
 7º Passo Distribuição do Lucro
 8º Passo Estruturação das Demonstrações Contábeis 
(obrigatórias)
 9º Passo Estruturação das Demonstrações Contábeis Não 
Obrigatórias, como por exemplo, o Balanço Social.
78
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DAS CONTAS
 Outra classificação da conta ocorre quanto à variação na 
natureza do saldo, as contas podem ser:
 a) Estáveis : são as contas cujo saldo só pode ser devedor 
devedor ou credor, sem variação;
 b) Instáveis : são as contas cujo saldo ora pode ser devedor, 
ora, credor. É o caso por exemplo das contas: Resultado do 
Exercícios ou Mercadorias quando contas mistas., C/C ICMS 
por exemplo.
 Outra classificação é quanto à necessidade e desdobramento 
ou divisão, as contas podem ser:
 a) Sintéticas: são as contas não divididas em subcontas;
 b) Analíticas: são as contas divididas em subcontas, como 
Banco conta movimento, que é desdobrada em contas que 
representam as instituições financeiras. 79
CONTINUAÇÃO
 Para cada bem ou agrupamentos de bens, direitos, obrigações ou
situação líquida, há uma conta específica. Da mesma forma, as
modificações do patrimônio líquido, positivas ou negativas,
provocadas pelas atividades da empresa são representadas por
contas de resultado (despesas e receitas).
 Na linguagem contábil, uma partida simples consiste no
registro a débito ou a crédito de uma conta. Dizem-se partidas
dobradas quando o mesmo valor é debitado em uma ou
mais contas, ou seja, existe uma partida a débito e uma
contrapartida, por igual valor.
 O importante é lembrar que uma conta pode ser constituída
por diversas partidas, a débito e a crédito e se o total lançado
a débito é superior ao total lançado a crédito, diz-se que
ele tem saldo devedor e se o total lançado a crédito for
superior ao total lançado a crédito, o saldo é credor.
80
PLANO DE CONTAS
 Convenções Contábeis
DÉBITO: Lado esquerdo do razonete; todos os lançamentos que
são feitos no lado esquerdo de uma conta.
CRÉDITO: Lado direito do razonete; todos os lançamentos (
registros) que são feitos no lado direito de uma conta
 OBS: A DIFERENÇA ENTRE O TOTAL DE DÉBITOS E O
TOTAL DE CRÉDITOS FEITOS EM UMA CONTA, EM
DETERMINADO PERÍODO, É DENOMINADO SALDO. SE O
VALOR DOS DÉBITOS FOR SUPERIOR AO VALOR DOS
CRÉDITOS, A CONTA TERÁ UM SALDO DEVEDOR. SE
ACONTECER O CONTRÁRIO, A CONTA TERÁ UM SALDO
CREDOR.
 É importante destacar que ao realizarmos débito nas contas não
significa dizer que existe uma situação desfavorável ou que os
créditos significam que sinalizam uma situação favorável.
81
CONTINUAÇÃO
82
CONTAS DO ATIVO: Os elementos que compõem o Ativo figuram no lado esquerdo do Balanço.
Em coerência, as contas de Ativo ( Bens e Direitos) devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado
esquerdo
CONTAS DE PASSIVO: Como as contas de Passivo aparecem no lado direito do Balanço, deve acontecer
com elas o inverso do que acontece com as do Ativo.
CONTINUAÇÃO
 A essência do método, universalmente aceito, é que o registro de
qualquer operação implica que a um débito numa ou mais
contas deve corresponder um crédito equivalente em uma ou
mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja
sempre igual àsoma dos valores creditados.
 Não há débitos sem créditos correspondentes.
 IMPORTANTE!
 Todo aumento de Ativo (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se.
 Toda diminuição de Ativo (lança-se no lado direito do razonete): credita-se.
 Todo aumento de Passivo e PL (lança-se no lado direito do razonete): 
credita-se.
 Toda diminuição de Passivo e PL (lança-se no lado esquerdo do razonete): 
debita-se.
83
Saldos das Contas 
Credor Débitos < Créditos
Devedor Débitos > Créditos
Nulo Débitos = Créditos
84
Funcionamento das Contas 
DÉBITO Aplicações de 
recursos da empresa
Contas de natureza 
devedora 
Lado esquerdo
CRÉDITO Origens dos recursos 
que estão sendo 
aplicados 
Conas de natureza 
credora
Lado direito
85
ELEMENTOS DAS CONTAS
 Registros individuais no Livro Razão, contendo:
NOME (Título): CÓDIGO:
DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
86
Resumo do 
Funcionamento das Contas
CONTAS
PARA
AUMENTAR
PARA
DIMINUIR
SALDO
ATIVO DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
PASSIVO CREDITAR DEBITAR CREDOR
PATRIMÔNIO LÍQUIDO CREDITAR DEBITAR CREDOR
DESPESAS DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
RECEITAS CREDITAR DEBITAR CREDOR
RETIFICADORA DE ATIVO CREDITAR DEBITAR CREDOR
RETIFICADORA DE 
PASSIVO
DEBITAR CREDITAR DEVEDOR
87
SOBRE O PLANO DE CONTAS
 Como foi mencionado em aulas anteriores existem as contas patrimoniais e as de 
resultado
 Sobre as contas patrimoniais
 1.ATIVO
 No ativo encontram-se todas as contas que representam os bens e os direitos,
devidamente classificados em três grupos:
 1.0.ATIVO CIRCULANTE
 No grupo do ativo circulante estão dispostas as contas que representam os bens e os
direitos que serão realizados até o final do exercício seguinte e tem o
propósito de ser negociado. Correspondem aos recursos aplicados na entidade
segundo o ciclo operacional da mesma.
 1.1.ATIVO NÃO CIRCULANTE
 No grupo do ativo não circulante constam as contas que representam os bens de 
permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da 
sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa 
finalidade. 
O Ativo Não Circulante se divide em:
 1.1.1.REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 Representam as contas cujo direitos ocorrem após o término do exercício seguinte.
88
CONTINUAÇÃO
 1.1.2.IMOBILIZADO
 No ativo imobilizado se encontram classificadas todas as contas que
representam os bens e direitos que garantem a atividade operacional da
entidade.
 São elas: Móveis e utensílios, prédio, veículo e outros. 
 Nesse grupo se encontra a conta depreciação que tem natureza credora
pois retifica o saldo.
 1.1.3.INVESTIMENTO
 Aquisição de bens que não se destinam a atividade operacional como obras
de arte, terrenos para aluguel e participações permanentes em outras
entidades, além de outras.
 1.1.4.INTANGÍVEL
 Os ativos intangíveis compreendem os bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
fundo de comércio adquirido.
89
CONTINUAÇÃO
 2. PASSIVO
 No passivo se encontram as contas que representam as obrigações e o
Patrimônio Liquido.
 2.0. PASSIVO CIRCULANTE
 No passivo circulante se encontram classificadas as contas que
representam as obrigações da empresa que deverão ser liquidadas
até o final do exercício seguinte. São os Capitais de Terceiros.
 2.1. PASSIVO NÃO CIRCULANTE
 No passivo não circulante são escrituradas as obrigações da entidade,
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-
circulante, que serão liquidadas após o final do exercício seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do
exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
 A divisão do Passivo Não Circulante será realizada da seguinte maneira:
 2.1.1. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
 No passivo exigível a longo prazo se encontram classificadas as contas que 
representam as obrigações da empresa que têm vencimento após o 
término do exercício seguinte. 
90
CONTINUAÇÃO
 OBS - RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
 O Resultado de Exercícios Futuros é apresentado no Balanço Patrimonial fazendo
parte do passivo não circulante, sendo composto das receitas já recebidas pela
empresa, deduzidas dos custos e despesas correspondentes incorridos ou a incorrer,
que efetivamente serão reconhecidas em períodos futuros por estarem associadas a
algum evento futuro ou à fluência do tempo e sobre as quais não haja qualquer tipo de
obrigação de devolução por parte da empresa (conforme lei 11.638/07). Estes
resultados de exercícios futuros faziam parte do BP como um grupo. Alteração pela
Lei 11.941/09 o colocou no PNC
 2.2- PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 O Patrimônio Líquido é formado pelas contas 
 a) Capital Social 
 b) Reservas de Capital
 c) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 d) Reservas de Lucros 
 e) Ações em Tesouraria 
 f) Prejuízos Acumulados. 91
CONTINUAÇÃO
 2.2.1. CAPITAL SOCIAL
 O capital social representa os valores dos acionistas após subscreverem e
a integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou
bens e direitos.
 2.2.2.RESERVAS DE CAPITAL
 A reserva de capital abrange as seguintes contas sintéticas:
 a) Reserva de Ágio na Emissão de Ações; 
 b) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
 c) Reserva de Bônus de subscrição
 2.2.3.RESERVAS DE LUCROS
 As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, 
retidos com finalidade específica.
 2.2.4. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
 Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que
foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera
de absorção futura (quando prejuízos). 92
CONTINUAÇÃO
 2.2.5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO
 No caso em que o valor do Patrimônio Líquido é negativo é também denominado de
"Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros
é superior ao dos ativos.
 CONTAS DE RESULTADOS
 Estas contas se representadas pelas Receitas e Despesas. Aparecem durante o
exercício, encerrando-se no final do mesmo.
 RECEITA
 Receita provoca acréscimo de patrimônio Líquido e, simultaneamente, acréscimo de 
ativo.
 CUSTO
 Custo é o preço pelo qual se obtém um bem ou serviço.
 Nas empresas, os dispêndios são comumente chamados despesas, não obstante haja, 
doutrinariamente, distinção entre os termos custo e despesa.
 DESPESAS
 Despesa representa os sacrifícios que a entidade se vê obrigada a despender para 
obtenção da receita. 93
CONTINUAÇÃO
 As contas são apresentadas em níveis:
 Nível 1: Ativo; Passivo e Patrimônio Líquido; e Receitas, Custos e 
Despesas (Contas de Resultado).
 Nível 2: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. Passivo Circulante, 
Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. Receitas de Venda, Outras 
Receitas Operacionais, Custos e Despesas Operacionais.
 Nível 3: Contas sintéticas que representam o somatório das contas 
analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como, por exemplo, 
Caixa e Equivalentes de Caixa.
 Nível 4: Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como, 
por exemplo, Bancos Conta Movimento.
 Exemplo de plano de contas com quatro níveis conforme acima:
 Nível 1 Ativo
 Nível 2 Ativo Circulante
 Nível 3 Caixa e Equivalentes de Caixa
 Nível 4 Bancos Conta Movimento
94
PLANO DE CONTAS
EXEMPLO
 1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-)Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros
 2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a 
Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
 2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
95
CONTINUAÇÃO
 1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
 1.2.4 INTANGÍVEL
 1.2.4.01 Marcas
 1.2.4.02 Softwares
 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
 2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de 
Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício 
Atual
96
CONTINUAÇÃO
 3 CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais 
Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais
3.2 Custo das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias 
Vendidas
3.3 Custo dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais
 4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados
4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de 
Investimentos
 4.2.1.02 Receitas de Alienação do 
Imobilizado

97
CONTINUAÇÃO
 3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis
3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não 
Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de 
Investimentos
 3.5.1.02 Custos de Alienação do 
Imobilizado
 .
98
REGISTRO CONTÁBIL
 O registro do fato contábil é todo fato que origina um lançamento contábil
deve estar suportado em documentação hábil e idônea.
 O patrimônio das empresas está em constate movimento, em função dos
acontecimentos que ocorrem diariamente. Esses acontecimentos podem
ser divididos em dois grupos:
 Algumas contas e suas classificações:
99
CONTINUAÇÃO
 CAIXA. 
 Código 1.1.1.001
 Ativo; Circulante;
 Disponibilidades.
 Função: Abrigar os numerários em tesouraria.
(dinheiro no caixa da empresa)
 Natureza: Devedora.
 Debitada: Recebimento de duplicatas; Vendas
à vista em dinheiro; saques bancários; etc.
 Creditada: Em todos os desembolsos em
dinheiro - pagamentos de: títulos, despesas,
etc.
100
CONTINUAÇÃO
 BANCOS. 
 Código 1.1.1.002
 Ativo; Circulante;
 Disponibilidades.
 Função: Abrigar toda a movimentação
bancária da empresa. (banco conta movimento)
Natureza: Devedora.
 Debitada: Pelos valores depositados em banco
e pela aquisição de empréstimos.
 Creditada: Pelos pagamentos em cheques ou
diminuições na conta corrente. 101
CONTINUAÇÃO
 CLIENTES NACIONAIS.
 Código 1.1.2.002
 Ativo; Circulante; Direitos.
 Função: Abrigar os valores a receber
provenientes de vendas a prazo.
 Natureza: Devedora.
 Debitada: No ato da venda a prazo para
recebimento até exercício social seguinte.
 Creditada: Pelo recebimento da duplicata;
quando o cliente resgata a duplicata.
102
CONTINUAÇÃO
 ESTOQUE MERC. REVENDA.
 Código 1.1.3.001
 Ativo;
 Circulante;
 Estoques.
 Função: Abrigar os valores das mercadorias
destinadas a venda.
 Natureza: Devedora.
 Debitada: Nas compras de mercadorias.
 Creditada: Nas vendas de mercadorias; nas
percas por avarias ou sinistros. 103
CONTINUAÇÃO
 SEGUROS A APROPRIAR.
 Código 1.1.4.001
 Ativo Circulante;
 Desp. Exerc. Seg.
 Função: Abrigar os valores relativos a seguros
pagos com competência futura.
 Natureza: Devedora.
 Debitada: No ato da contratação e pagamento
do seguro.
 Creditada: Mensalmente pela apropriação
mensal de parcela proporcional ao n° meses. 104
CONTINUAÇÃO
 VEÍCULOS.
 Código 1.3.2.005
 Ativo Permanente;
 Imobilizado.
 Função: Abrigar os valores de aquisição dos
veículos de uso na empresa.
 Natureza: Devedora.
 Debitada: Na compra do veículo ou em
reavaliações do mesmo.
 Creditada: Na venda de veículos ou baixa por
desuso, avaria ou sinistro. 105
CONTINUAÇÃO
 DEPRECIAÇÃO ACUM. VEÍCULOS.
 Código 1.3.2.006
 Ativo Perm.;
 Imobilizado
 Função: Retificar o valor dos veículos pelas
perdas de valor pelo uso ou obsolescência.
Natureza: Credora.
 Debitada: Na baixa do bem pela venda, desuso,
avaria, sinistro, etc.
 Creditada: quando do registro da depreciação
que esta sendo acumulada, ou seja, registra o
desgaste do veiculo no tempo.
106
ATOS ADMINISTRATIVOS
 São aqueles que ocorrem na empresa e que não
provocam alterações no Patrimônio.
 Ex:
 Admissão de empregados;
 Assinatura de contrato de compra e venda e de seguros;
 Fiança em favor de terceiros;
 Avais de títulos
Por não provocarem alterações no patrimônio os atos
administrativos em regra não são contabilizados,
entretanto alguns deles considerados relevantes e
cujos efeitos possam se traduzir em modificações no
Patrimônio da entidade (modificações futuras)
poderão ser contabilizados através das contas de
compensação.
Ex: Avais concedidos, fianças de aluguéis.
Remessa de títulos para cobrança bancária.
107
FATOS ADMINISTRATIVOS
 São aqueles que provocam modificações no
Patrimônio, sendo, portanto, objeto de
contabilização por meio de contas de patrimoniais
e de resultados. Estas alterações podendo ou não
alterar o patrimônio líquido.
 Tipos:
 Permutativos, qualitativos ou compensativos:
representam permutas (trocas) entre elementos do
Ativo, passivos ou entre ambos simultaneamente,
sem provocar variações no Patrimônio Líquido;
 Modificativos ou quantitativos – provocam
variações (modificações) no Patrimônio Líquido;
 Mistos: Envolvem ao mesmo tempo um fato
permutativo e uma fato modificativo. 108
SITUAÇÃO INICIAL
 Caixa 10.000
 Banco c/ mov. 90.000
 Dupl. A Receber 100.000
 Est. Merc. 120.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 430.000
 Fornecedores 60.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 30.000
 Imp. A recolher 50.000
 PL 180.000
 Total Passivo 430.000
ATIVO PASSIVO
109
PERMUTAÇÃO ENTRE ELEMENTOS DO ATIVO
EX: DEPÓSITO BANCÁRIO DE 5.000,00
 Caixa 5.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 100.000
 Est. Merc. 120.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 430.000
 Fornecedores 60.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 30.000
 Imp. A recolher 50.000
 PL 180.000
 Total Passivo 430.000
Ativo Passivo
110
PERMUTAÇÃO ENTRE ELEMENTOS PASSIVO
NÃO APROPRIAÇÃO EM SAL. A PAGAR DO IRF
R$ 5.000,00 Caixa 5.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 100.000
 Est. Merc. 120.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 430.000
 Fornecedores 60.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 180.000
 Total Passivo 430.000
Ativo Passivo
111
PERMUTAÇÃO ENTRE CONTAS DO ATIVO E PASSIVO
PAGAMENTO EM DINHEIRO FORNECEDOR – 2.000,00
DIMINUIÇÃO
 Caixa 3.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 100.000
 Est. Merc. 120.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 428.000
 Fornecedores 58.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 180.000
 Total Passivo 428.000
ATIVO PASSIVO
112
PERMUTAÇÃO ENTRE CONTAS DO ATIVO E PASSIVO
COMPRA MERCADORIAS A PRAZO – 20.000,00
AUMENTO
 Caixa 3.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 100.000
 Est. Merc. 140.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 448.000
 Fornecedores 78.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 180.000
 Total Passivo 448.000
ATIVO PASSIVO
113
FATO MISTO AUMENTATIVO
EX: REC. DUPLICATA 20.000 C/ JUROS 1000
 Caixa 24.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 80.000
 Est. Merc. 140.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 449.000
 Fornecedores 78.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. a pagar 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 181.000
 Total Passivo 449.000
ATIVO PASSIVO
114
FATO MODIFICATIVO- AUMENTATIVO
PAGAMENTO EM DINHEIRO DO ALUGUEL- 10.000
 Caixa 14.000
 Banco c/ mov. 95.000
 Dupl. A Receber 80.000
 Est. Merc. 140.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 439.000
 Fornecedores 78.000
 Empr. Bancários 110.000
 Sal. A Pg 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 171.000
 Total Passivo 439.000
ATIVO PASSIVO
115
FATO MISTO DIMINUTIVO
EX: PAG. PARTE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO 30.000 C/ 
JUROS 5.000 COM CHEQUE
 Caixa 14.000
 Banco c/ mov. 60.000
 Dupl. A Receber 80.000
 Est. Merc. 140.000
 Imóveis 70.000
 Veículos 40.000 
Total ATIVO 404.000
 Fornecedores 78.000
 Empr. Bancários 80.000
 Sal. a pagar 25.000
 Imp. A recolher 55.000
 PL 166.000
 Total Passivo 404.000
ATIVO PASSIVO
116
LIVROS EMPRESARIAIS OU COMERCIAIS
 Podem ser divididos em:
 1- Obrigatórios e facultativos;
 2- Comuns e especiais;
 3- Principais e auxiliares;
 4- Cronológicos e sistemáticos.
 LIVROS OBRIGATÓRIOS: são aqueles exigidos por lei, como o Diário, 
obrigatório segundo o Código Civil.
 LIVROS FACULTATIVOS: são os que, por não serem exigidos por lei, 
podem ser adotados ou não, a critério da empresa.
 LIVROS COMUNS : são os exigidos das empresas em geral, independente 
de seu tipo societário ou atividade.
 LIVROS ESPECIAIS: são os exigidos exclusivamente de determinadas 
sociedades, em razão de sua forma jurídica ou de suas atividades. É o caso 
dos livros exigidos pela Lei 6.404/76. ( exclusivos das S.A). Ex: .registro de 
ações nominativas, atas de assembleias Gerais, dentre outros.
117
CONTINUAÇÃO
 LIVROS PRINCIPAIS: são os que registram todos os fatos, como é 
o caso dos livros Diário e Razão.
 LIVROS AUXILIARES: são os que se destinam ao controle de um 
determinado componente patrimonial, como os livros Caixa e 
Conta Correntes.
 LIVROS CRONOLÓGICOS: são os que obedecem à rigorosa 
ordem de dia, mês e ano em sua escrituração, sem que haja a 
preocupação de se organizar as informações registradas, como é o 
caso do livro Diário.
LIVROS SISTEMÁTICOS: são aqueles que levam em 
consideração, essencialmente, a organização das informações 
registradas de modo mais útil ao contabilista, como o livro Razão.
118
LIVRO RAZÃO
 RAZÃO : é um livro atualmente obrigatório para
os contribuintes tributados pelo Lucro Real,
conforme a legislação do IR, mas facultativo sob a
ótica da legislação empresarial.
 É um livro principal e sistemático.
 Em virtude de sua eficiência, é indispensável em
qualquer tipo de empresa.
 Consiste no agrupamento de valores em contas
da mesma natureza e de forma racional, ou seja,
em contas individualizadas.
119
CONTINUAÇÃO
120
O LIVRO DIÁRIO
 DIÁRIO: é um livro no qual são registrados todas as
operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica e com a
observância de certas regras.
 Por exigência do Código Civil, o Diário é livro obrigatório para os
empresários e sociedades empresárias em geral. Também a legislação do
IR exige que o contribuinte sujeito ao lucro real escriture esse livro.
 O livro Diário é obrigatório, comum, principal e cronológico.
 PARTIDAS DE DIÁRIO é o registro de uma operação no Livro DIÁRIO.
O método universalmente usado em todos os sistemas contábeis é o
método das partidas dobradas. Formalidades Extrínsecas (apresentação
ou aparência) e Intrínsecas (à escrituração propriamente)
121
CONTINUAÇÃO
 REQUISITOS DE UMA PARTIDA DE DIÁRIO:
 1) Data da operação
 2) Conta a ser debitada
 3) Conta a ser creditada
 4) Histórico da operação, com a menção das 
características principais dos documentos 
comprobatórios da operação.
 5) Valor da operação, em moeda.
122
FORMULAS DE LANÇAMENTO
 1.a. Fórmula
 São Paulo, 5 de julho 20x9
 Estoques de Mercadorias
 a Caixa
 compra a vista de Comercial Xerem ltda conf s/ 
Nota fiscal 777888 ....R$10.400
 OBS: As partidas dobradas que contêm uma 
única conta a débito e uma única conta a crédito
são chamadas de Partidas de 1.a. Fórmula.

123
CONTINUAÇÃO
 2.a. Fórmula
 Rio de Janeiro, 7 de setembro de julho 20x9
 Estoques de Mercadorias
 a Diversos
 a Caixa
 compra a vista de F. Macedo Ltda conf s/ Nota fiscal 3456 .R$ 3.400
 a Fornecedor
 Idem, a prazo de J Cavalcanti S.A conf s/ Nota fiscal 73....R$ 2.500...R$ 
5.900 
 No lançamento do dia 7, a conta Estoques de Mercadorias foi debitada 
pelo total de R$ 5.900 e as contas Caixa e Fornecedores são as creditas, 
respectivamente, $ 3.400 e $ 2.500.
 OBS: Partidas de 2.a fórmula são as compostas de uma conta a 
débito e duas ou mais contas a crédito
124
CONTINUAÇÃO
 3.a. Fórmula
 São Paulo, 20 de julho 20x9
 Diversos
 a Caixa
 Moveis e Utensílios
 pago a móveis Indústrias S.A ref a NF 3478..................R$ 8.000
 Veículos
 Idem, à Soc. Comercial de automóveis Ltda NF 4565....R$ 12.000
 Terrenos
 Idem, a Joaquim conf. Escritura lavrada no 3.a. tabelião R$ 62.000.R$ 
82.000
 A conta caixa é creditada pelo total de R$ 82.000 e as contas móveis e 
utensílios, veículos e Terrenos são debitadas, respectivamente, por $ 8.000, 
$ 12.000 e $ 62.000.
 OBS: Partidas de 3.a Fórmula são as compostas de duas ou mais 
contas a débito e uma só conta a crédito.
125
CONTINUAÇÃO
 4.a. Fórmula

 OBS: PARTIDAS DE 4.a FÓRMULA SÃO AS 
COMPOSTAS DE DUAS OU MAIS CONTAS 
A DÉBITOS E DE DUAS OU MAIS CONTAS 
A CRÉDITO.
126

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