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CRIMES AMBIENTAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO AMBIENTAL
BEATRIZ CHAVES FARIAS
ABNER DA SILVA TAVARES
ACIDENTES AMBIENTAIS PREVISTOS NA LEI Nº 9.605/1998: LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
RIO DE JANEIRO, 2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO AMBIENTAL
BEATRIZ CHAVES FARIAS
ABNER DA SILVA TAVARES
ACIDENTES AMBIENTAIS PREVISTOS NA LEI Nº 9.605/1998: LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
Trabalho apresentado ao curso Tecnológio em Gestão Ambiental como requisito necessário para a obtenção da primeira nota de avaliação da disciplina de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Profª. Márcia Almeida
RIO DE JANEIRO, 2017
INTRODUÇÃO
É sabido que grande problema mundial, da atualidade, diz respeito aos crimes praticados contra o meio ambiente, que se tornam cada dia mais freqüentes, e mais danosos e impactantes ao meio ambiente como um todo, e, conseqüentemente, a toda coletividade, que é atitular do bem ambiental.
No Brasil, esse panorama ensejou a edição da Lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998, o chamado Código Penal Ambiental, que sistematizou as leis extravagantes que existiam, sem, contudo, no que seria a melhor técnica, revogá-las expressamente, para apenas revogar disposições em contrário.
Tal diploma, apesar de em alguns pontos se revelar omisso, revela grande relevância para o direito ambiental brasileiro, na medida em que prevê diversas hipóteses criminosas, com aplicação de penas restritivas de direito, ou de prestação de serviços à comunidade, ou de multa, dependendo do potencial ofensivo do crime praticado.
De acordo com a Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabendo ao Poder Público, dentre outras medidas, proteger a fauna e a flora, vedando-se as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade (art. 225, VII).
Assim, coube à Lei 9.605/98 dispor sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
A lei de crimes ambientais tem como finalidade principal a reparação do dano ambiental. Por esta razão é que a maioria dos dispositivos da sua parte geral está relacionada com esta questão de reparação do dano ambiental.
Petrobras é denunciada por crime ambiental em refinaria de Caxias
Ministério Público denunciou após fiscalização de rios e Baía de guanabara. Derramamento de óleo causaria danos ambientais e à saúde humana. 
Do G1 RJ
O Ministério Público Federal (MPF) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, denunciou a Petrobras e dois funcionários da empresa por crime ambiental envolvendo derramamento de óleo da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e consequente contaminação do Rio Iguacu, da Baía de Guanabara e dos manguezais que os cercam. A informação foi divulgada em nota pelo MPF nesta segunda-feira (24). Procurada pelo G1, até 18h desta segunda a Petrobras não havia se pronunciado sobre o caso.
Segundo a nota, a poluição foi causada pelo depósito irregular de efluentes contendo óleos, graxas, fósforo, fenóis, sólidos sedimentáveis e nitrogênio amoniacal acima dos limites permitidos — o que gera danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora. Além da poluição gerada, os denunciados ainda dificultaram a ação fiscalizadora dos órgãos ambientais.
O MPF alegou que a Petrobras também se beneficiou do crime ambiental praticado por seus funcionários Antônio César de Aragão Paiva e Carla Muniz Gamboa, que, na qualidade de gerente setorial de águas e efluentes e gerente setorial de meio ambiente da Reduc, respectivamente, se omitiram quando podiam e deviam agir para evitar os danos ambientais.
A Reduc, refinaria pertencente à Petrobras, se encontra, de um lado, às margens do Rio Iguaçu, bem no ponto em que este deságua na Baía de Guanabara e, de outro, à beira da própria baía, cercada de manguezal por mais da metade de sua extensão.
Em 9 de junho de 2011, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) autuou a Petrobras por poluir o Rio Iguaçu e o manguezal com derramamento de óleo. O relatório de vistoria do Inea foi claro ao constatar a degradação ambiental decorrente do vazamento e a contaminação do mangue por óleo.
Para o procurador da República Renato Machado, autor da denúncia, não há que se questionar que um vazamento de óleo afeta todo o ecossistema da Baía de Guanabara e do manguezal, causando mortandade de animais e destruição significativa da flora. No caso da Baía, em função da atividade pesqueira artesanal que ainda é praticada no local, qualquer lançamento de óleos acima dos níveis permitidos também pode causar danos à saúde humana.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/09/petrobras-e-denunciada-por-crime-ambiental-em-refinaria-de-caxias.html
Das punições
Segundo Lei Nº 9.605/1998: Lei de Crimes Ambientais
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível
Remédios dentro do prazo de validade são descartados em cidade da RMC
   
Medicamentos foram jogados perto de uma chácara que pertence ao pai do secretário de saúde do município Colaboração/Jornal Expresso
 
Diversos medicamentos dentro do prazo de validade foram descartados em um matagal na zona rural de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. Os remédios - que seriam da rede pública de saúde - teriam sido jogados no último fim de semana perto de uma chácara que pertence ao pai do vice-prefeito e secretário de saúde do município, Anderson dos Santos Lara. No entanto, os produtos só foram localizados nesta quarta-feira (27). Até o momento, não se sabe como os medicamentos foram parar naquele local.
O Ministério Público do Paraná foi informado a respeito da situação e já acionou a Polícia Ambiental do estado para recolher o material descartado. A solicitação foi feita pelo promotor de justiça Rafael de Sampaio Cavichioli, que também abriu uma investigação para apurar o caso. 
A Polícia Ambiental do Paraná analisou o local no fim da tarde desta quinta-feira (28) e verificou que entre os produtos há remédios para osteoporose, mal de Alzheimer e pressão alta. “Nós colhemos amostras para enviar ao Ministério Público e a Vigilância Sanitária do município ficou responsável pela limpeza do local”, afirmou o capitão Álvaro Gruntowski.
Até quatro anos de reclusão
Os responsáveis pelo descarte podem ser punidos com até quatro anos de prisão.
De acordo com ele, o descarte inadequado de medicamentos é um crime descrito no artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais, e os responsáveis pela ação podem ser punidos com até quatro anos de prisão, além do pagamento de multa.
“Remédios possuem uma regulamentação para seu descarte, assim como ocorre com o lixo hospitalar. Se forem deixados a céu aberto, por exemplo,podem ser tóxicos e prejudicar a saúde de humanos e animais. Não sabemos quais substâncias estão ali, então é necessário cuidado”, explicou.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o  Nas mesmas penas incorre quem:   (Redação dada pela Lei nº 12.305, de 2010)
I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;         (Incluído pela Lei nº 12.305, de 2010)
II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.        (Incluído pela Lei nº 12.305, de 2010)
§ 2º Se o produto ou a substância for nuclear ou radioativa, a pena é aumentada de um sexto a um terço.
§ 3º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Denuncie
Além disso, o capitão solicita que a população denuncie imediatamente qualquer situação de crime ambiental e ainda tente fotografar e anotar a placa do veículo utilizado pelos suspeitos para auxiliar nas investigações. Denúncias podem ser realizadas pelo telefone 181.
http://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/remedios-dentro-do-prazo-de-validade-sao-descartados-em-cidade-da-rmc-5uogj99msrd1xek3efk3dz6o9
CRIME AMBIENTAL: MPF denuncia Shell e ANP por poluição em São Paulo
O procurador da República Sérgio Suiama denunciou a Shell e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) por crime ambiental. A denúncia se refere ao episódio de contaminação do ar, constatado em maio de 2002, no bairro de Vila Carioca, em São Paulo, onde a Shell mantém uma base de armazenamento de combustíveis. É a primeira vez que a companhia é denunciada por crime ambiental no Brasil.
Para o procurador, a Shell é culpada pela contaminação causada ao bairro e a ANP também, uma vez que concorreu para o crime, já que dois contratados da agência omitiram informações importantes em relatórios sobre a base da Vila Carioca, em 26 de outubro de 2000, no qual atestaram que a base era regular, ignorando a informação de que o local não tinha alvará de funcionamento da prefeitura desde 1985 e que havia moradias contíguas ao armazém de combustíveis, o que também é irregular.
Os dois inspetores contratados pela ANP junto ao escritório BBL (Bureau Brasileiro Ltda), para fazer o relatório _Antônio Fernandes da Silva e José Márcio de Souza _ também foram denunciados, por falsidade ideológica. Na opinião do procurador, mesmo constatando as irregularidades, em outro relatório, produzido em 2002, a ANP omitiu-se na correta fiscalização das atividades da base da Vila Carioca, “o que contribuiu para que a Shell produzisse o resultado ambiental danoso”.
Os moradores da região vinham reclamando de odores de combustíveis na base da Shell há meses. O forte cheiro de combustíveis, em níveis acima dos tolerados pelos seres humanos, causavam enjôo, tontura e dor de cabeça. A Cetesb, em 28 de maio de 2002, constatou a emissão de “substâncias odoríferas na atmosfera em quantidades perceptíveis fora dos limites da área de propriedade da fonte emissora”.
A Shell foi autuada e foi exigido o controle da emissão de poluentes, mas a empresa não atendeu a exigência do órgão estadual, que autuou novamente a companhia, após um novo relatório com pesquisa de qualidade ambiental, realizado em 21 de junho de 2002. No relatório, 67% dos moradores da região entrevistados reclamava dos odores de gás, gasolina ou óleo.
A base da Shell na Vila Carioca funcionava desde a década de 40 e, ao longo do tempo, segundo dados da Cetesb que constam da denúncia, contaminou águas subterrâneas e o solo ao aterrar compostos tóxicos, como a borra oleosa e resíduos de pesticidas.
AJUSTAMENTO
Na cota da denúncia, o MPF propõe a suspensão do processo caso a Shell aceite os pontos de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), previamente estabelecido pela Vigilância Sanitária Estadual e a Cetesb, que a petrolífera se recusa a assinar até o momento.
Entre vários pontos, o TAC estabelece que a Shell providencie a reparação total do dano, tanto ambiental, como à saúde da população da Vila Carioca, eliminando a poluição do solo e dos lençóis freáticos e a emissão de gases, por meio de reparos em seus tanques de armazenamento de combustíveis, além de realização de exames preventivos nos moradores da região e pagamento dos tratamentos de saúde necessários.
Procuradoria da República no Estado de São Paulo
Assessoria de Comunicação - Marcelo Oliveira 11-3269-5068
Fonte: http://www.mpf.mp.br/sp/migracao/sala-de-imprensa-unidadeprsp/noticias_prsp/noticia-186
DAS PUNIÇÕES
Segundo Lei Nº 9.605/1998: Lei de Crimes Ambientais
Art. 54
§ 2º Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

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