Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCESSO PENAL I Professora Ana Paula Branco Machado Couto PROGRAMA . AÇÃO PENAL; . QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES. AÇÃO PENAL É possível dividir as ações penais em: (a) ações penais de iniciativa pública, que abrangem a ação pública incondicionada, a ação pública condicionada à representação da vítima e a ação pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça; (b) ações penais de iniciativa privada, que abrangem a ação exclusivamente privada, a ação privada subsidiária da pública e a ação privada personalíssima. Princípios aplicáveis às ações de iniciativa pública (a) princípio da obrigatoriedade: (c) princípio da divisibilidade: (b) princípio da indisponibilidade: art. 42 do CPP. AÇÃO PENAL Princípios aplicáveis às ações de iniciativa privada (a) princípio da oportunidade: A renúncia ao direito de queixa é um ato voluntário da vítima, a qual, antes de oferecer a queixa-crime, se manifesta no sentido de que não pretende oferecê-la. A renúncia independe da aceitação do indiciado. A renúncia acarreta a extinção da punibilidade, de acordo com o art. 107, V, do CP. AÇÃO PENAL (b) princípio da disponibilidade: Existem dois mecanismos através dos quais a vítima (querelante) pode evitar a prolação da sentença de mérito. O primeiro mecanismo é o chamado perdão do ofendido, ou seja, perdão da vítima (querelante). Trata-se de ato voluntário através do qual, após oferecer a queixa, a vítima (querelante) perdoa o acusado (querelado). Em se tratando de ato bilateral, o perdão só produz efeito jurídico quando o acusado (querelado) concorda cabendo ao juiz declarar extinta a punibilidade, art. 107, V, do CP. O segundo mecanismo é a chamada perempção, que ocorre nas hipóteses do art. 60 do CPP. A perempção independe da aceitação do acusado (querelado). AÇÃO PENAL (c) princípio da indivisibilidade: O art. 48 do CPP prevê a indivisibilidade da ação penal privada, dispondo que “a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos”. AÇÃO PENAL Espécies de ação penal: (a) ação penal pública incondicionada: (b) ação penal pública condicionada à representação da vítima: (c) ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça: (d) ação penal exclusivamente privada: (e) ação penal privada subsidiária da pública: art. 5º,LIX, CR e 29, CPP (f) ação penal privada personalíssima: art. 236, CP. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES 1.Questões prejudiciais: arts. 92 a 94 do CPP. 2- Exceções As exceções podem ser dilatórias, ou seja, atrasam o julgamento do conflito (suspeição e incompetência) e podem ser peremptórias, ou seja, impedem o julgamento do conflito (litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada). (a) exceção de suspeição: art. 254 do CPP prevê as hipóteses de suspeição; (b) exceção de incompetência; A competência pode ser absoluta e relativa. No primeiro caso, o desrespeito à norma que fixa a competência gera uma nulidade absoluta que, por sua própria natureza, não preclui. No segundo caso, o seu desrespeito gera uma nulidade relativa que, por sua própria natureza, preclui. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES (c) exceção de litispendência; (d) exceção de ilegitimidade de parte; (e) exceção de coisa julgada; 3. Incidente de falsidade: arts. 145 a 148 do CPP 4. Incidente de insanidade mental: arts. 149 a 154 do CPP Ana Paula Branco Machado Couto http://lattes.cnpq.br/9825180140117685
Compartilhar