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Resumo Economia

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3° PERÍODO
Resumo de Fundamentos de Economia
·	 Economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade escolhem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e os grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira possível.
·	Para satisfazer o maior número dessas necessidades, a sociedade conta com recursos ou fatores de produção como: Terra,Trabalho e Capital
·	A escassez dos recursos ou fatores de produção e as necessidades ilimitadas da sociedade geram os chamados “problemas econômicos fundamentais. Que são : "O que e quanto produzir", "Como produzir" e "Para 	quem produzir".
"O que e quanto produzir" > A sociedade terá que escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais os produtos a serem produzidos e em que quantidades.
"Como produzir" > A sociedade terá que escolher quais os recursos ou fatores de produção serão utilizados para gerar os produtos e que tecnologia utilizar.
"Para quem produzir" > A sociedade deverá decidir o mercado consumidor se pretende atingir.
 OBS: Como já foi dito, essas questões só existem porque há escassez e necessidades a serem atendidas.
·	De forma geral, os sistemas econômicos podem ser classificados em dois grandes grupos :
 "Sistema Econômico Centralizado e Planificado" > Organizado diretamente por uma agência de estado, onde todo e qualquer planejamento das condições economicas está vinculado diretamente pelas decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela. 
 "Sistema Econômico Capitalista ou de Mercado" > O funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. 
·	Consideram-se fatores de produção os meios disponíveis para se gerar os produtos que a sociedade necessita.
* Sua principal característica é a escassez, no sentido de que, na maioria das vezes, são limitados em quantidade. Esse é, sem dúvida, o cerne da questão econômica: a escassez dos fatores de produção.
*Outra característica é a versatilidade, significando que um mesmo fator de produção possui a capacidade de poder ser utilizado em vários processos produtivos. 
·	Curva de Possibilidades de Produção
*Deslocamento “para fora” > O custo de oportunidade não é o ganho relativo a uma escolha, nem ao custo da produção do que foi escolhido, mas corresponde ao que se deixou de ter ou ao sacrifício do que se deixou de produzir ao se fazer determinada escolha. Isso significa que qualquer ponto além da curva é impossível de ser alcançado. A produção máxima é alcançada quando a economia está em algum ponto da borda da curva. Esse é seu limite, o limite das possibilidades de produção. Havendo maior produtividade ou disponibilidade de fatores a curva se desloca para a direita (“para fora”).
OBS:A área delimitada pela curva é dada pela capacidade produtiva da economia, que por sua vez depende da disponibilidade de fatores produtivos. Portanto, quanto maior a disponibilidade de fatores de produção, maior a capacidade produtiva da economia.
*Deslocamento "para dentro" > Havendo menor produtividade ou disponibilidade, o deslocamento é para a esquerda (“para dentro”).
OBS: A curva expressa o dilema clássico da Economia. Não há recursos para se produzir tudo o que se deseja e é necessário fazer escolhas. Sempre para se produzir mais de um produto é necessário se produzir menos de outro, até a situação limite em que toda a capacidade produtiva da economia está voltada para a produção de apenas um produto.
·	Fluxo circular de renda e produção > No mercado de produtos as empresas vendem seus produtos às famílias que para comprá-los utilizam a renda obtida no mercado de fatores. Portanto, os dois mercados estão interligados.
*Essa vinculação dos mercados mostra que pagar baixos salários — se por um lado diminui o custo de produção das empresas — por outro diminui seu mercado consumidor, pois as famílias ficam com menos dinheiro para gastar.
·	Há um consenso em que a teoria econômica foi sistematizada, em 1776, com Adam Smith.
*Na antiguidade, a atividade econômica era tratada como parte da Filosofia, Moral e Ética. No século XVI, podemos destacar o mercantilismo, com as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação pela quantidade de metais preciosos que a nação possuía. E, no século XVII, a fisiocracia, com a ideia da sustentação da economia regida pela lei natural. 
·	A Economia, como uma ciência específica, nasce com os economistas clássicos. Para eles, o liberalismo e o individualismo estavam associados ao bem comum: o homem, ao maximizar sua satisfação pessoal, como o mínimo de esforço, estaria contribuindo para o máximo do bem-estar social. Vamos destacar alguns pensadores da Escola Clássica:
·	Segundo Adam Smith, somos todos individualistas e procuramos, no mundo econômico, sempre o que é melhor para nós. Só que ao fazer isso, como que guiados por uma mão invisível, estamos contribuindo para o melhor da sociedade. Ou seja, imagine a costureira, ela fará a melhor costura possível; assim como o padeiro fará o melhor pão. No final das contas, a sociedade terá a melhor costura e o melhor pão, pelo melhor preço.
·	O trabalho de Adam Smith foi aperfeiçoado pelo discípulo David Ricardo. A maior contribuição de Ricardo à teoria econômica foi provavelmente a teoria das vantagens comparativas, apresentada no livro Princípios de Economia política e tributação.
·	Para Ricardo, o país deveria se especializar no produto em que tem mais vantagens comparativas. O que significa isso? Um país tem vantagem comparativa em um produto, quando o outro, com quem compete, tem alto custo de oportunidade ao fabricar produto, mesmo sendo mais eficiente na produção.
·	Podemos destacar como o principal economista da corrente neoclássica, Alfred Marshall (1842-1924).
·	Escola Keynesiana
* O destaque é para John Maynard Keynes (1883-1946), citado como o criador da Macroeconomia. ele criticava o pensamento dominante da época, a Lei de Say. Para essa “lei”, toda oferta gera sua demanda.
*Milton Friedman (1912- 2006), com o monetarismo, significou reação do pensamento neoclássico à revolução keynesiana.
*Celso Furtado (1920-2004), com o estruturalismo, foi o divisor de águas apresentando o pensamento de que o desenvolvimento econômico da América Latina dependia da sua industrialização.
·	Microeconomia > Analisa o comportamento individual das unidades econômicas.
·	Macroeconomia > Analisa o funcionamento da Economia como um todo, de um país. Realiza uma visão simplificada e abstrata da Economia.
·	 Mercado é o local onde atuam as forças de demanda e oferta em busca de um equilíbrio.
* O mercado permite a coordenação dos compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade do sistema capitalista por meio do chamado livre jogo da oferta e demanda.
·	A Microeconomia utiliza a hipótese de “tudo mais constante" > objetivo é isolar a uma determinada variável, cujo efeito se pretende investigar, supondo-se que outras variáveis permanecem constantes, ou seja, que não interfiram no fenômeno investigado.
*sabemos que a demanda (ou a procura) de um bem é afetada pelo preço e pela renda dos consumidores.Em um determinado momento, precisamos analisar o efeito do preço sobre a demanda.
*Para analisar o efeito dessa variável (preço) sobre a demanda, manteremos a renda dos consumidores constante (coeteris paribus), faremos a alteração do preço e saberemos o resultado na demanda.
·	Segundo Vasconcellos, na maioria das vezes, os fatores que afetam a quantidade procurada (demandada) do produto podem ser representados por uma função, chamada função geral da demanda, como segue:
 Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t
·	Em microeconomia, a empresa (ou firma) é o local onde fatores de produção são combinados, segundo um processo de produção escolhido, gerando os produtos, com o objetivode maximizar seus resultados em termos de produção e lucro
·	Equilíbrio de mercado corresponde à coincidência de desejos entre consumidores e produtores, evidenciando uma situação onde não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda.
* E o governo pode interferir nesse equilíbrio? Sim: 
 
>Estabelecimento de impostos - Um imposto sobre bens e serviços vai recair em um aumento de custos para a empresa. Se quiser manter a quantidade ofertada, a empresa deverá aumentar o preço do seu produto (repassando o imposto para o consumidor), ou reduzir o custo em outra área de produção. Ou então, reduzir a quantidade ofertada. 
>Política de preços mínimos na agricultura- A finalidade é garantir preço para as atividades agrícolas, pecuárias e extrativas. O governo pode comprar os produtos dos produtores (atualmente menos utilizado) ou conceder empréstimos para produtores ou cooperativas para estocar seu produto e vender em um período mais favorável.
>Tabelamento - Intervenção do governo na tentativa de coibir abusos de preços por parte dos ofertadores e frear um processo inflacionário. Já foi utilizado aqui no Brasil no Plano Cruzado, por exemplo.
·	 Concorrência perfeita > o mercado de concorrência perfeita é aquele onde a concorrência entre os agentes econômicos, devido ao seu grande número, é a mais significativa.A consequência lógica desse número excessivo de participantes é que cada um deles se torna incapaz de, sozinho, alterar as condições de mercado. Assim, tanto consumidores como produtores não conseguem afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço de equilíbrio.
*Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
I.	Existencia de um grande numero de compradores e vendedores,refletindo uma situação de mercado "atomizados",como se fossem átomos.
II.	Produtos Homogeneos, ou seja, não há diferemça enre os produtos ofertados pelas outras empresas. São substitutos perfeitos entre si,inviabilizando preços diferentes no mercado.
III.	Trânsparencia nomercado, os agentes possuemcompleta informação e conhecimento sobre o preço do produto.
IV.	Ausencia de barreiras quanto a entradae saida de novos concorrentes,ou seja, a livre entrada e saida de firmas do mercado.
V.	Racionalidade por parte dos agentes, ou seja, a visão da empresa que faz com que as empresas sempre maximizem seu lucro e que os consumidores maximizem a satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem.
OBSERVAÇÃO: Na situação de concorrência perfeita, como o produto é homogêneo e a empresa possui uma posição pequena, em relação ao seu mercado, a empresa não pode influenciar o preço de mercado, ou seja, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores.
·	Monopólio > O prefixo mono, como se sabe, significa a unidade. Assim, monopólio representa o caso limite de um mercado onde só existe um único produtor (ou fornecedor) de um bem ou serviço.
*Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
I.	uma empresa detem 100% da produção de um determinado mercado.
II.	Produto sem substituto próximo
III.	Elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes
·	Por que os monopólios surgem e/ou são mantidos?:
I.	Presença de patentes - Quando a empresa e a única que detém a tecnologia para produzir aquele bem. Dependendo do tempo de duração da patente no mercado em que opera, a patente pode promover a uma determinada firma uma posição monopolista.
II.	Controle de Matéria-prima básica - Quando uma empresa tem um acesso exclusivo a uma matéria-prima essencial pode levá-la a consolidação de posições de monopólio.
III.	Monopólio natural ou puro > Existem situações que promovem esse tipo de monopólio, como por exemplo, quando a empresa já está instalada no mercado operando com grandes plantas produtivas, elevadas economias de escala e custos unitários baixos. Outra situação é quando o próprio mercado exige um volume de capital elevado e acaba por criar barreias à entrada de novos concorrentes.
·	Oligopólio > É uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. O número de ofertadores é reduzido, mas essa quantidade pode ser variável. Como são poucos, as ações de uma das empresas podem afetar as demais. 
*Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
I.	Pequeno número de ofertadores;
II.	Produto pode ser homogêneo ou diferenciado;
III.	Elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes.
OBSERVAÇÃO: O Brasil possui uma legislação específica que busca coibir os abusos de poder econômico em defesa da concorrência e do consumidor.
*Por outro lado, há momentos nos quais as empresas podem optar por não competir e, sim, cooperar, visando, por exemplo, a evitar uma guerra de preços entre elas.Geralmente, quando o mercado é muito concentrado, ou seja, quando há poucas empresas no mercado, elas acabam buscando algum tipo de acordo e cooperação.
·	Concorrencia Monopolistica > É um mercado que, apesar de ter um grande número de ofertadores e consumidores, há uma heterogeneidade dos produtos.
* Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
I.	Grande número de ofertadores.
II.	O produto é diferenciado, seja por caracteristica fisica ou propaganda e prestação de serviços complementares (EX: Pós venda) Mas há substitutos perto.
III.	Não há barreiras a entrada de novos concorrentes
* A longo prazo > A tendência é um lucro normal e a curto prazo um lucro extraordinário.
A curto praso > Exatamente por ter lucros extraordinários, acabam por atrair novos concorrentes até chegar ao ponto de lucro normal.
·	Macroeconomia> está baseado na atividade econômica global, isto é, de todos os indivíduos, empresas, mercados e governo, no que se refere à compreensão dos chamados agregados econômicos, tais como o produto interno bruto, PIB per capita.
* A macroeconomia considera como questões estruturais o crescimento e o desenvolvimento econômico.
* O PIB de um país representa a produção de todas as unidades da economia , em um determinado período de tempo, a preços de mercado. Essa medida consegue, de uma forma abrangente, medir o porte da economia.
*Como é calculado o PIB? > Existem três diferentes óticas de mensuração do produto da Economia:
I.	Ótica do produto > O cálculo do PIB pela ótica do produto mede o valor agregado em cada etapa do processo de produção de bens e serviços. Assim, o PIB pela ótica do produto é calculado: Ótica do produto = Valor da Produção – Valor dos Consumos Intermediários
II.	Ótica da Renda > A medida do PIB pela ótica da renda consiste em somar todos os pagamentos efetuados como: Salário, Alugueis, Lucro, Juros. Ótica da renda = Soma das remunerações dos fatores de produção
III.	Ótica da despesa > Em contas nacionais, toda produção de bens e serviços é destinada ou para gasto corrente (consumo) ou gasto em formação de capital (investimento). Ótica da despesa = Soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital.
·	 PIB per capita, ou seja, dividindo o PIB anual do país pela população residente no mesmo período de tempo.
*De qualquer forma, a taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida importante para qualificar o crescimento do PIB ao longo do tempo.
·	RNB> O PIB de um país considera toda a produção em um território, independente da origem do recurso, e a RNB considera a remuneração à produção apenas aos residentes.
·	Como se mede o desemprego? > A medida da taxa de desemprego, ou taxa de desocupação, é a proporção das pessoas que não estavam ocupadas (mas que procuraram emprego nos últimos 30 dias em relação à data da entrevista) em relação ao total da força de trabalho. Taxa de desocupação (%) = (pessoas desocupadas/pessoas na força de trabalho) *100
·	Questões de curto prazo (conjunturais) >São questões conjunturais de uma economia o emprego e a inflação.
·	Questões de longo prazo (estruturais) >São questões estruturais de uma economia o crescimento e o desenvolvimentoeconômico.
·	Instrumentos de Politica Macroeconomica > As ferramentas de política econômica que o governo dispõe para conduzir a economia a atingir as metas de curto e longo prazo, são chamadas instrumentos de política macroeconômica.
I.	Políticas Fiscais > São instrumentos que o governo dispõe para arrecadar tributos e controlar suas despesas (política tributária e política de gastos públicos).
II.	Política Monetária > É a atuação do governo na quantidade de moeda, títulos de dívida pública e taxa básica de juros (SELIC).
III.	Política cambial e comercial > A política cambial é a atuação do governo no mercado cambial. Vamos estudar sobre os regimes cambiais existentes e o atual modelo brasileiro. A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior.
IV.	Política de Rendas > Refere-se à intervenção do governo na formação de rendas, ou seja, aluguéis e salários, podendo também tratar do controle e congelamento de preços.
·	Sistema de trocas diretas, conhecido por escambo, de mercadorias por mercadorias, mercadorias por serviços ou serviços por serviços.
*Dificuldades para um razoável funcionamento dessa economia de escambo:
- Permanente coincidência de interesses
- Dificuldade de se estabelecer as relações ou preços de troca
·	Tipos de moeda:
I.	Moeda mercadoria - Geralmente escolhia-se uma mercadoria que fosse relativamente escassa e não facilmente perecível. EX: SAL,PELE,FUMO
II.	Moeda Metálica - Pela sua relativa escassez, mas, também, pela sua durabilidade e fácil divisibilidade. Muito embora o ferro, o cobre e o bronze tenham sido bastante utilizados, houve uma predominância do uso dos metais preciosos, notadamente a prata e o ouro. 
III.	Moeda Papel - As casas de custódia passaram a emitir certificados cujo valor global em circulação excedia o valor total dos metais preciosos ali depositados. 
IV.	Papel Moeda -recibo ou certificado de valor correspondente. Esse certificado recebeu a denominação de moeda papel e era generalizadamente aceito nas transações. Sua característica principal era possuir lastro integral (100%) em ouro, isto é, a qualquer momento o possuidor do certificado poderia ir à casa de custódia emissora e reconvertê-lo em ouro ou prata.
**Pouco a pouco o papel moeda passou a ter uso generalizado como meio de pagamento nas transações pelo simples fato de que sua aceitação era geral, não se questionando sobre a possibilidade de convertê-lo ou não em ouro.
** Num processo evolutivo normal, e com o intuito de evitar riscos de emissões exageradas, o passo seguinte foi a proibição de emissão de papel moeda pelos bancos privados (antigas casas de custódia), limitando-se o direito de sua emissão a uma instituição oficial que, pouco a pouco, se transformou nos atuais bancos centrais de cada país.
O esquema a seguir retrata como se desenvolveu o sistema de trocas e a devolução da moeda:
·	Temos, hoje, as seguintes espécies ou formas de moeda:
I.	Moeda Manual > Vem a ser aquela emitida pela Casa da Moeda, representada pelas cédulas e moedas metálicas em circulação.
II.	Moeda Escriturária ou bancaria > Representada pelos depósitos à vista nos bancos comerciais.
·	Funções da moeda:
I.	Instrumento de troca > Tendo aceitação generalizada como meio de pagamento nas transações.
II.	Padrão de referência de valor > possibilita que todos os fatores de produção e os produtos (bens e serviços) possam ter seus valores expressos em unidades monetárias.
III.	Reserva de valor > no sentido de que o indivíduo pode manter sua riqueza (ou parte dela) sob a forma de moeda, por um período de tempo, sabendo que, amanhã ou depois, esse ativo será aceito em qualquer transação por ter liquidez absoluta.
·	Inflação > É definida como sendo um aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços, em outras palavras, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. 
**Caracteristicas da inflação:
I.	É geral, sobem os preços de todos os bens, serviços etc. na mesma proporção, uns mais, outros menos, mas todos sobem.
II.	É durável, o movimento de elevação dos preços não é um ponto no tempo, não é feito de avanços e recuos estáticos, mas persistente (e às vezes, demorado).
III.	 Progressiva ou acumulativa. A inflação alimenta-se a si mesmo e pode aos poucos, aumentar a sua velocidade de alta (ou até mesmo de baixa).
** Tipos básicos de inflação:
I.	Inflação de demanda > é o tipo de inflação causada por um excesso de procura, dada a oferta disponível de bens e serviços na economia. EX: Aumento da renda disponível das pessoas; Expansão dos gastos públicos
II.	Inflação de custos > Mesmo sem a presença de um excesso de demanda sobre a oferta: a demanda pode permanecer inalterada, isto é, não é excessiva em relação à oferta, e, não obstante, aparece a inflação, porque os custos (despesas com a produção) sobem, melhor dizendo, há a chamada inflação de custos (ou de oferta). EX: Desvalorização cambial, Taxas de juros.
III.	Está associada aos mecanismos de indexação da economia, melhor dizendo, a chamada inflação inercial. Ela é desenvolvida por meio da garantia que se tem de reajustar preços, a partir da constatação da existência de inflação, onde a inflação de hoje passa a ser o piso para a inflação de amanhã, mesmo não se tendo pressões de demanda e de custos, onde a inflação pode não ceder.
OBSERVAÇÃO : A principal consequência de um processo inflacionário são as disparidades de preços, porque os preços dos produtos variam com taxas diferentes. Portanto, com a inflação, os preços relativos mudam: os preços de alguns insumos aumentam mais do que o de outros, as empresas tendem a variar a intensidade com que são usados.
*PRINCIPAIS CORRENTES ECONÔMICAS SOBRE O TEMA "INFLAÇÃO":
·	A política monetária > é a maneira pela qual o governo atua, de uma maneira geral, sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros.
* Moeda na Politica monetária> Muitas coisas são usadas como dinheiro, inclusive o cartão de crédito. Mas o conceito de moeda que é usado na Política Monetária é o M1.
M1 = papel-moeda em poder da sociedade + depósitos em conta corrente bancária
·	Demanda por Moeda > É a quantidade de moeda (M1) que a coletividade deseja deter em um determinado momento
·	Oferta de Moeda > Quantidade de moeda disponível para a sociedade em um determinado momento; o Banco Central é o órgão do governo encarregado por controlar a oferta de moeda.
·	O Banco Central controla a oferta de moedas (M1) por meio de instrumentos monetários.Que são quatro:
I.	Emissão de Papel Moeda
II.	Percentual de depósito compulsório
III.	Linhas de Redesconto > Repasse de verba do Banco Central aos bancos comerciais (Empréstimos de Liquidez e Linhas especiais de Crédito.)
IV.	Operações de Mercado Aberto > Compra e venda de títulos de dívidas públicas.
·	 Dívida pública interna > É gerada quando o governo vende títulos ao público, para captar dinheiro rápido, e oferecendo, em troca, um rendimento deste dinheiro em certo prazo. Os bancos comerciais são compradores habituais. A dívida surge de uma necessidade de gasto do Estado, que não quer financiá-la diretamente por um aumento de tributos. Além disso, a dívida é um dos instrumentos de política monetária.
** Taxas de Juros SELIC( Sistema especial de liquidação e custódia ) > A oferta de moeda permite que o Banco Central determine a taxa de juros, que resulta da relação entre oferta e demanda de moeda. Supondo constante a demanda por moeda, a sua oferta passa a ser a maneira de influenciar a taxa de juros.
 
** COPOM > Quem decide qual será o melhor nível desta taxa é o COPOM (Comitê de Política Monetária). A cada 45 dias, o COPOM se reúne para decidir qual será a meta desejada. Nessa decisão, são consideradas as metas de inflação para o ano e o nível de atividade da economia, entre outros.
·	Tipos de Política Monetária: A política fiscal pode ser contracionista (= recessiva) ou expansionista. Diz-se contracionista quando reduz a demanda agregada, e expansionista,quando expande a demanda agregada.
** Política fiscal contracionista: ocorre se o governo corta gastos com o setor privado, ou aumenta os impostos.
**política fiscal expansionista ocorre se o governo aumenta seus gastos com o setor privado, ou reduz os impostos.
·	Efeitos da Política Fiscal sobre a Inflação :
I.	 Política fiscal expansionista > aquece a demanda agregada. Desta forma, as vendas aumentam, criando um ambiente mais propício à elevação de preços.Por isto, uma política fiscal expansionista pode contribuir para o aumento da inflação, mesmo que a economia não esteja próxima ao nível de pleno emprego. Já se a economia estiver operando próxima do nível máximo, com certeza haverá inflação, neste caso, inflação de demanda.
II.	Quando o governo tem como meta estabilizar os preços, costuma aplicar Política fiscal contracionista. A lógica é a seguinte: esta política reduz a demanda agregada, logo reduz o investimento produtivo e o emprego. O consumo cai, o que dificulta aumentos de preços. Um empresário pode manter seus preços altos, mas não os aumenta, se as vendas estão caindo.
Resultados do Governo:
** Para manter o equilíbrio fiscal, o governo pode se endividar junto à sociedade e também emitir moeda. Mas para que sua dívida não provoque pressão inflacionária, o governo não deve mais emitir dinheiro, seu endividamento deve ser financiado através da emissão de títulos da dívida publica. Os títulos são comprados por investidores institucionais, bancos etc. 
São e 3 as formas de calcular o saldo entre receitas e gastos do Governo, em reais:
I.	Resultado Primário > Receitas menos gastos, sem incluir, nesta conta, pagamento de juros e correção monetária pelo governo, ou seja, a dívida pública. Normalmente, o governo brasileiro tem buscado superávit primário.
II.	Resultado Operacional > Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública. Neste conceito, o resultado mais comum é de déficit.
III.	Resultado Nominal > Receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública, mais a correção monetária ou cambial (alguns títulos têm rendimento correspondente à variação do câmbio). Este é o conceito mais completo; normalmente é um déficit. O financiamento do déficit nominal se dá através da colocação de mais títulos públicos no mercado, elevando, dessa maneira, a dívida pública.
·	Dívida Bruta e Dívida Líquida:
I.	 A “dívida bruta” engloba todo tipo de débito do Estado brasileiro; (Títulos públicos vendidos ao “mercado”;Empréstimos bancários;Empréstimos feitos por organismos internacionais;Débitos estaduais e municipais assumidos pelo governo federal)
II.	Na “dívida líquida”, desconta-se tudo o que o país já tem em caixa tanto em reais depositados aqui, como em dólares mantidos no exterior — ou vai receber no futuro. Inclusive aquilo que vai receber do mesmo “mercado” de quem o Brasil é devedor
·	Política Comercial > A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior. As tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência.
·	Política Cambial > Política Cambial é a determinação da taxa de câmbio do país.
I.	Taxa de câmbio >É o preço do dólar no país; mede quantas unidades da moeda nacional são necessárias para comprar U$1.
II.	Taxa de câmbio valorizada ou valorização cambial > Significa que para comprar U$1 é preciso menos moeda nacional. Ou seja, serão necessários menos reais (R$) para comprar o mesmo dólar (U$).
III.	A Política Cambial inclui a escolha, pelo Governo, da forma como é determinada a taxa de câmbio oficial — se é fixada pelo governo ou livremente pelo mercado.
REGIMES COMBIAIS
·	Regime de Câmbio Fixo > O Governo se compromete (oficialmente) com uma determinada taxa fixada. Isto significa dizer comprar e vender dólar a um valor por ele pré-estabelecido, por exemplo, pode estipular que U$1 = R$1,00.
*Vantagens - O preço do dólar não varia, portanto, não encarece os importados; não impacta sobre a inflação.
*Desvantagens - O governo precisa gastar as reservas internacionais para manter a taxa. E se a taxa for valorizada (baixa), a balança comercial fica deficitária.
·	Regime de Câmbio Flutuante (Flexível) > o mercado determina a taxa de câmbio, ou seja, ela depende da demanda e da oferta de dólar no mercado.
*Oferta de Dólar > É a entrada de dólar no país. (EX: Exportações, Empréstimo do FMI,Vendades de títulos do Brasil no Exterior,Entrada de capitais financeiros, atraídos por nossos juros altos; Envio de lucros de empresas brasileiras atuando no exterior.)
*Demanda de Dólar > É a Demanda por dólar. ( EX: Importações — o importador compra dólar para pagar suas compras;Pagamento da divida externa;Envio de remessa de lucro de multinacionais atuando aqui, para o país de origem;Saída de capitais financeiros.)
*Flutuação Suja > Quando considera necessário, o Banco Central pode adotar medidas visando influenciar o comportamento do mercado de câmbio.
 - Vantagens: O Governo não é obrigado a gastar as reservas internacionais para controlar a taxa de câmbio (mas pode fazê-lo eventualmente). A balança comercial tende ao superávit, como será visto adiante.
 - Desvantagem : Toda vez que a taxa de câmbio sobe, encarece o custo de importar. Isto pode impactar sobre a inflação, caso um produto, aqui produzido, use componentes importados
OBSERVAÇÃO:
→ O exportador fica estimulado quando a taxa cambial está desvalorizada porque a receita em reais vai ser maior.
→ O importador fica estimulado quando a taxa cambial está valorizada, porque o gasto em reais vai ser menor.
·	Efeitos da Taxa de Câmbio sobre a Inflação no país.
I.	Se a taxa de câmbio aumentar, ou seja, o real desvalorizar, pode ocorrer uma inflação de custos. Isto porque a importação fica mais cara.
II.	Se o empresário brasileiro, que compra o importado, decidir repassar o custo maior ao preço da mercadoria final, realmente ocorrerá inflação.
III.	Se a taxa de câmbio reduzir, ou seja, o real valorizar, haverá uma queda nos preços dos produtos importados e uma menor pressão inflacionária.
·	Política Comercial > São medidas para influenciar as exportações e as importações, sem que seja necessário mexer na taxa de câmbio.
*para obter resultados desejados, em relação à balança comercial, os governos tradicionalmente adotam políticas para incentivar as exportações e reduzir as importações, independentemente das variações que venham a ocorrer na taxa de câmbio.
*No Brasil, tais medidas incluem a concessão de financiamentos subsidiados através dos bancos oficiais e de incentivos fiscais.
* O país pode querer barrar as importações (protecionismo) ou incentivá-las (abertura comercial).
·	Balanço de Pagamentos > É o registro mensal das transações entre residentes e não residentes do país. Contabiliza não só transações do governo, mas principalmente das empresas e cidadãos. As contas são feitas em dólares.
·	Crescimento Econômico > É a evolução quantitativa da produção de bens e serviços de uma determinada economia dividida pelo número de indivíduos que formam a população do país, a chamada renda (ou produto) per capita.
*O ponto importante a destacar é que pode haver crescimento econômico sem, necessariamente, ocorrer o desenvolvimento econômico. Nesse caso, o crescimento estaria acontecendo, mas sem promover mudanças nos processos de produção e na distribuição da renda que levassem a uma maior inclusão social e redução das desigualdades de renda e riqueza.
·	Desenvolvimento econômico > O desenvolvimento econômico vai além de um aumento na quantidade de bens e serviços produzidos, em temos absolutos ou per capita, em um determinado período. Portanto, na análise do desenvolvimento econômico, incluem-se as mudanças de caráter quantitativo e qualitativo.
*Para analisar o desenvolvimento de um país é necessário obter não só indicadores de crescimento econômico, como a taxa de crescimento do PIB e do PIB per capita, mas por outros indicadores quereflitam mudanças na qualidade de vida da população de uma economia, os principais indicadores sociais atualmente são o índice de Gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH).
I.	GINI > É o instrumento comumente utilizado para medir o grau de concentração de renda de um país. Por meio dele, é possível comparar os diferentes graus de concentração de renda entre países. índice de Gini mostra a diferença entre a renda dos mais pobres e dos mais ricos de um mesmo país, e varia em uma escala de zero a 1. 
 ** valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor 1 está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda riqueza. Dessa forma, quanto mais próximo de zero menor será a concentração de renda e desigualdade.E quanto mais próximo da unidade, maior será a concentração de renda, mostrando que tal nação tem uma desigualdade de renda muito elevada. 
II.	O IDH > Avaliar bem-estar de uma população, ou o seu grau de desenvolvimento social. 
**É um índice que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido o país é considerado, ele é a média aritmética de três indicadores:
Um indicador de renda (produto interno bruto per capita);
Um indicador que procura captar a saúde da população (longevidade: a expectativa de vida da população ao nascer) 
Um indicador que retrata as condições educacionais no país (uma média ponderada da taxa de alfabetização dos adulto e da matrícula nos ensinos fundamental, médio e superior).
·	Políticas públicas para promover o desenvolvimento
Estimulam o aumento do produto por trabalho, que traz efeitos positivos sobre a renda e a contínua melhoria do padrão de vida da sociedade:
I.	O incentivo à acumulação de capital produtivo>Nada mais é do que estimular o investimento na formação de capital fixo
II.	Incentivos da Educação e do Direito de Propriedade > São fundamentais políticas públicas que elevem o nível de educação da população. Quanto ao Direito de propriedade, é importante que o governo promova a eliminação dos obstáculos ao bom funcionamento do mercado, como garantir os direitos de propriedade de todos os residentes e não residentes no país
III.	Incentivos ao Livre Comércio > Contribui para a melhoria da qualidade e aumenta a quantidade de produto nacional, gerando mais emprego e renda para seus habitantes, bem como o comércio internacional pode melhorar o bem-estar dos cidadãos de um país
IV.	Incentivos a Pesquisa e Desenvolvimento > O avanço do conhecimento técnico ao longo do tempo pode ser considerado a principal razão para a evolução da qualidade de vida. Assim, o governo poderá adotar políticas que estimulem o desenvolvimento tecnológico, não só criando incentivos para que a iniciativa privada incremente as pesquisas, como também estimulando o desenvolvimento tecnológico por meio das instituições públicas.
*As decisões tomadas pelas maiores economias têm forte influência sobre os países menos desenvolvidos. A condução do sistema político e econômico mundial, arranjados nos subsistemas de comércio, de pagamentos, entre outros, exerce forte influência sobre as economias locais.

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