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Aula 4 Estrutura das demonstrações part. I

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Aula 4 – Estrutura das 
Demonstrações Financeiras (Parte I) 
Publicações das DF’s 
Prof. Dr. Alexsandre Lira Cavalcante 
1 
Objetivo da Aula: Apresentar as principais 
partes de uma publicação das demonstrações 
financeiras das empresas de capital aberto e 
algumas regras básicas de escrituração. 
 
2 
1. Introdução 
• A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento 
do que representa cada conta. 
• Existe uma infinidade de contas decorrentes de inumeráveis 
operações realizadas por empresas das mais diferentes 
atividades. 
• O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita 
a busca das informações. 
• Através de uma abordagem resumida, apresenta-se o que 
revelam as demonstrações financeiras e cada uma das 
principais contas que nela aparecem quando publicadas. 
 
3 
2. Partes de uma Publicação 
• As quatro principais partes de uma publicação são: 
1. Relatório da Diretoria 
2. Notas Explicativas 
3. Parecer dos Auditores 
4. Demonstrações Financeiras 
 
4 
 
1ª Parte: Relatório da Diretoria 
5 
3. Relatório da Diretoria 
• Através desse relatório, a Diretoria da empresa presta 
informações aos acionistas sobre diversos aspectos do 
desempenho da empresa relativas as estratégia de vendas, 
compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, 
política financeira, recursos humanos, resultados alcançados, 
planos e previsões. 
• É uma forma de manter os acionistas e terceiros a par do que 
se realiza na empresa. 
• Esse relatório é uma peça que se relata livremente aquilo que 
julga importante. 
6 
 
2ª Parte: Notas Explicativas 
7 
4. Notas Explicativas 
• As Notas Explicativas visam fornecer as informações 
necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou 
seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores 
relativos aos resultados do exercício, ou para menção de 
fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial. 
• As Notas Explicativas poderão estar relacionadas a qualquer 
Demonstração Financeira, como Balanço Patrimonial (BP), 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA, ou Fluxo de Caixa 
(DFC). 
 
 
8 
4. Notas Explicativas 
• A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações 
Financeiras também está prevista em Lei. 
 
• Observe o que diz o § 4º do Art. 176 da Lei 6.404/76: 
 
• “As demonstrações serão complementadas por notas 
explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações 
contábeis necessários para esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício.” 
9 
4. Notas Explicativas 
O § 5º do art. 176 da Lei das S/A traz uma lista de informações que devem 
estar presentes nas Notas Explicativas às DF’s: (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
 
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas 
para negócios e eventos significativos; 
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias 
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma 
apresentação adequada; e 
10 
4. Notas Explicativas 
IV – indicar: 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, 
dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para 
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos 
do ativo; 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e 
outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
h) os ajustes de exercícios anteriores; e 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir 
a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 
 
 
11 
4. Notas Explicativas 
• Por fim, a Lei das S/A estabeleceu os casos que deverão ser 
mencionados em Notas Explicativas como vista 
anteriormente; no entanto, essa menção representa o 
conceito básico a ser seguido pelas empresas, podendo haver 
situações em que sejam necessárias Notas Explicativas 
adicionais, além das já previstas pela Lei das S/A. 
12 
 
3ª Parte: Parecer dos Auditores 
13 
5. Parecer dos Auditores 
• É obrigatório apenas para as companhias abertas, ou seja, aquelas 
que têm papéis negociáveis – ações ou debêntures – colocados junto 
ao público. 
• Os auditores independentes são contadores que, sem manter 
vínculo empregatício, são contratados para emitir opinião sobre a 
correção e veracidade das demonstrações financeiras. 
• Verificam controles internos da empresa, conferem lançamentos e 
conciliações contábeis e checam os saldos com os bancos, clientes e 
fornecedores, tudo por amostragem. 
• Em função disso, a opinião dos auditores tem satisfatória 
probabilidade de estar correta e pequena probabilidade de falhar. 
 
14 
 
4ª Parte: Demonstrações 
Financeiras 
15 
6. Demonstrações Financeiras 
Observe o que diz o Caput do Art. 176. da Lei 6.404/76: 
 
“Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação 
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
 
1. balanço patrimonial (BP); 
 
2. demonstração do resultado do exercício (DRE); 
 
3. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA), podendo ser substituído 
pela demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL); 
 
4. demonstração dos fluxos de caixa (DFC); 
 
5. demonstração do valor adicionado (DVA), se companhia aberta (Incluído pela Lei nº 11.638/07) 
 
6. notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis. 
16 
7. NPC 27 
• Segundo o IBRACON, o objetivo da Norma e Procedimento de 
Contabilidade – NPC 27 é determinar a base de apresentação 
de demonstrações contábeis de uso geral, a fim de assegurar 
comparação tanto com as próprias demonstrações contábeis 
de períodos anteriores quanto com as demonstrações 
contábeis de outras entidades. 
 
17 
8. Alcance da NPC 27 
• Esta NPC deve ser utilizada na elaboração de todas as 
demonstrações contábeis de uso geral e apresentadas de 
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
• Se as demonstrações contábeis forem preparadas para uma 
finalidade específica, esse fato deverá ser claramente 
divulgado em nota explicativa. 
 
18 
8. Alcance da NPC 27 
• Demonstrações contábeis de uso geral são aquelas 
destinadas a atender às necessidades dos usuários que não 
estejam em condições de exigir relatórios adaptados para 
atender às suas necessidades específicas de informação. 
• Demonstrações contábeis de uso geral incluem aquelas que 
são apresentadas separadamente ou dentro de um outro 
documento público, como um relatório anual ou um 
prospecto. 
• Aplica-se igualmente às demonstrações contábeis individuais 
de uma entidade componente de um grupo ou consolidadas. 
 
 
19 
8. Alcance da NPC 27 
• Esta NPC aplica-se a todos os tipos de entidades, inclusivea bancos 
e seguradoras. 
• Exigências adicionais para instituições financeiras, seguradoras e 
outras atividades regulamentadas são, ou podem ser, estabelecidas 
por órgãos reguladores ou por outros pronunciamentos específicos. 
• Esta NPC utiliza terminologia que é adequada para uma entidade 
com fins lucrativos. 
• Outras entidades, como as sem fins lucrativos ou as do setor 
público, poderão aplicar esta NPC, porém pode tornar-se necessário 
alterar a terminologia usada para determinadas rubricas nas 
demonstrações contábeis e para as próprias demonstrações 
contábeis. 
• Tais entidades podem também apresentar componentes adicionais 
às demonstrações contábeis. 
 
20 
9. Finalidade das DF’s 
• Segundo o IBRACON (NPC 27, item 7), "as demonstrações 
contábeis são uma representação monetária estruturada da 
posição patrimonial e financeira em determinada data e das 
transações realizadas por uma entidade no período findo 
nessa data. 
 
21 
10. Objetivo das DF’s 
• Também segundo o item 7 da NPC 27, o objetivo das 
demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações 
sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o 
fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma 
ampla variedade de usuários na tomada de decisões. 
• As demonstrações contábeis também mostram os resultados 
do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe 
são confiados. 
 
 
22 
10. Objetivo das DF’s 
• Para atingir esse objetivo, as demonstrações contábeis fornecem 
informações sobre os seguintes aspectos de uma entidade: 
a. ativos; 
b. passivos; 
c. patrimônio líquido; 
d. receitas, despesas, ganhos e perdas; e 
e. fluxo financeiro (fluxos de caixa ou das origens e aplicações de 
recursos). 
 
 
23 
10. Objetivo das DF’s 
• Essas informações, juntamente com outras constantes 
das notas explicativas às demonstrações contábeis, 
auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os 
fluxos financeiros futuros da entidade. 
 
 
24 
11. Comparativo 
• Observe o que diz o § 1º do Art. 176 da Lei 
6.404/76: 
 
• “As demonstrações de cada exercício serão 
publicadas com a indicação dos valores 
correspondentes das demonstrações do 
exercício anterior, para fins de comparação”. 
 
25 
12. Agrupamentos 
• Observe também o que diz o § 2º do Art. 176 da Lei 
6.404/76: 
 
• “Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão 
ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser 
agregados, desde que indicada a sua natureza e não 
ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo 
grupo de contas; mas é vedada a utilização de 
designações genéricas, como "diversas contas" ou 
"contas-correntes.” 
26 
13. Indicativo da Destinação do Lucro 
• Observe também o que diz o § 3º do Art. 176 da Lei 
6.404/76: 
 
• “As demonstrações financeiras registrarão a 
destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos 
da administração, no pressuposto de sua aprovação 
pela assembleia-geral.” 
27 
14. Companhias Fechadas 
• O § 6º do Art. 176 da Lei 6.404/76 traz o seguinte enunciado: 
 
• “A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do 
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não 
será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos 
fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007).” 
28 
 
Regras Gerais de Escrituração 
29 
15. Regras Gerais de Escrituração 
• Observe o que diz o Caput do Art. 177 da Lei 6.404/76: 
 
• “A escrituração da companhia será mantida em registros 
permanentes, com obediência aos preceitos da legislação 
comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade, 
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes 
no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o 
regime de competência.” 
30 
15. Regras Gerais de Escrituração 
• Observe também o que diz o § 1º do Art. 177 da Lei 6.404/76: 
 
• “As demonstrações financeiras do exercício em que houver 
modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos 
relevantes, deverão indicá-la em nota explicativa e ressaltar 
esses efeitos.” 
31 
15. Regras Gerais de Escrituração 
• Já o § 3º do Art. 177 da Lei 6.404/76 deixa claro que: 
 
• “As demonstrações financeiras das companhias abertas 
observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a 
auditoria por auditores independentes nela 
registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).” 
32 
15. Regras Gerais de Escrituração 
• Por fim, o § 4º do Art. 177 da Lei 6.404/76: afirma que: 
 
• “As demonstrações financeiras serão assinadas pelos 
administradores e por contabilistas legalmente habilitados.” 
33 
Referências 
• ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
• BRASIL. Lei n°. 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 20 mar. 2008. 
• BRASIL. Lei n°. 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte 
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• BRASIL. Lei n°. 11.941 de 27 de maio de 2009. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm >. Acesso em: 14 ago. 2016. 
• MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
• MATARAZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 7ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
• RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
• ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JORDAN, Bradford D. Princípios de Administração 
Financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
34 
 
 
Obrigado... 
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